Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Nbr 5735 - Cimento Portland De Alto Forno

Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento do cimento Portland de alto-forno (CP III). de classes 25, 32 e 40

   EMBED


Share

Transcript

CDU: 666.943 JUL./1991 EB-208 Cimento Portland de alto-forno ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA Especificação Registrada no INMETRO como NBR 5735 NBR 3 - Norma Brasileira Registrada Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Origem: Projeto EB-208/90 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:101.01 - Comissão de Estudo de Especificações de Cimentos EB-208 - Blast furnace slag Portland cement - Specification Esta Norma substitui a EB-208/90 Palavra-chave: Cimento Portland SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXO - Critério de conformidade 5 páginas MB-513 - Análise química de cimento Portland - Determinação de enxofre na forma de sulfeto - Método de ensaio MB-858 - Determinação do teor de escória granulada de cimento Portland de alto-forno - Método de ensaio MB-3377 - Cimento Portland e matérias-primas - Determinação de anidrido carbônico (CO2) por gasometria - Método de ensaio 1 Objetivo E sta N o rm a fixa as condições exig íveis no rece bim e nto do cim ento P ortland de alto-forno (C P III), de classes 25, 32 e 40. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: MB-1 - Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão - Método de ensaio MB-3432 - Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75µm (nº 200) - Método de ensaio MB-3433 - Cimento Portland - Determinação da água da pasta de consistência normal - Método de ensaio MB-3434 - Cimento Portland - Determinação dos tempos de pega - Método de ensaio MB-3435 - Cimento Portland - Determinação da expansibilidade de Le Chatelier - Método de ensaio MB-508 - Cimento Portland - Extração e preparação de amostras - Método de ensaio 3 Definições MB-510 - Cimento Portland - Determinação de perda ao fogo - Método de ensaio Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4. MB-511 - Cimento Portland - Determinação de resíduo insolúvel - Método de ensaio 3.1 Cimento Portland de alto-forno 3.1.1 Aglomerante hidráulico obtido pela mistura homo- MB-512 - Cimento Portland - Determinação de anidrido sulfúrico - Método de ensaio gênea de clínquer Portland e escória granulada de altoforno, moídos em conjunto ou em separado. 2 EB-208/1991 3.1.2 Durante a moagem é permitido adicionar uma ou mais formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos no teor especificado em 4.2. 3.4 Materiais carbonáticos Materiais finamente divididos constituídos em sua maior parte de carbonato de cálcio 3.1.3 O conteúdo de escória granulada de alto-forno deve estar compreendido entre 35% e 70% da massa total de aglomerante. 4 Condições gerais 4.1 Designação 3.2 Clínquer Portland Produto constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio com propriedades hidráulicas. Os cimentos Portland de alto-forno são designados pela sigla CP III. 3.3 Escória granulada de alto-forno Nota: As classes 25, 32 e 40 representam os mínimos de resistência à compressão aos 28 dias de idade, em MPa (ver 5.2). Subproduto do tratamento de minério de ferro em altoforno, obtido sob forma granulada por resfriamento brusco, constituído em sua maior parte de silicatos e aluminossilicatos de cálcio. Sua composição química deve obedecer à relação: CaO + MgO + Al2O3 >1 SiO2 4.2 Composição A composição do cimento deve estar compreendida entre os limites fixados na Tabela 1. Tabela 1 - Teores dos componentes do cimento Portland de alto-forno Componentes (% em massa) Sigla Classe de resistência Clínquer + sulfatos de cálcio Escória granulada de alto-forno Material carbonático 65-25 35-70 0-5 25 CP III 32 40 4.3 Embalagem, marcação e entrega 5 Condições específicas 4.3.1 O cimento pode ser entregue em sacos, contêiner ou a granel. 5.1 Exigências químicas 5.1.1 Os cimentos Portland de alto-forno devem atender às 4.3.2 Quando o cimento é entregue em sacos, estes de- vem ter impressos de forma bem visível, em cada extremidade, a sigla e as classes correspondentes (CP III-25, CP III-32, CP III-40), com 60 mm de altura no mínimo e, no centro, a denominação normalizada - nome e marca do fornecedor. exigências indicadas na Tabela 2. Tabela 2 - Exigências químicas Determinações químicas Limites (% da massa) Perda ao fogo (PF) - 4,5 Resíduo insolúvel (RI) - 1,5 4.3.3 Os sacos devem conter 50 kg líquidos de cimento Trióxido de enxofre (SO3) - 4,0 e devem estar íntegros na ocasião da inspeção e recebimento. Anidrido carbônico (CO2) - 3,0 4.3.4 No caso de entrega a granel ou contêiner, a docu- 5.1.2 O material carbonático utilizado como adição deve ter no mínimo 85% de CaCO3. mentação que acompanha a entrega deve conter a sigla correspondente (CP III-25, CP III-32, CP III-40), a denominação normalizada - nome e marca do fornecedor - e a massa líquida do cimento entregue. 4.4 Armazenamento em sacos Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais bem secos e bem protegidos para preservação da qualidade, e de forma que permita fácil acesso à inspeção e à identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas sobre estrados secos e não devem conter mais de dez sacos de altura. 5.1.3 Nos casos em que o cimento se destine a emprego em concreto com agregados potencialmente reativos, são necessários estudos específicos para o uso de materiais pozolânicos ou de escória de alto-forno para a inibição da reação, visando garantir a durabilidade do concreto. 5.2 Exigências físicas e mecânicas 5.2.1 O s cim entos P ortland de alto-forno m encionado em 3.1 devem atender às exigências indicadas nas Tabelas 3 e 4, sendo que as desta últim a apenas quando solicitadas. 3 EB-208/1991 Tabela 3 - Exigências físicas e mecânicas Características e propriedades Unidade Limites CP III-25 CP III-32 CP III-40 Finura (Resíduo na peneira 75µm) % - 8,0 - 8,0 - 8,0 Tempo de início de pega h ¯ 1 ¯ 1 ¯ 1 Expansibilidade a quente mm -5 -5 -5 Resistência 3 dias de idade MPa ¯ 8,0 ¯ 10,0 ¯ 12,0 à 7 dias de idade MPa ¯ 15,0 ¯ 20,0 ¯ 23,0 MPa ¯ 25,0 ¯ 32,0 ¯ 40,0 compressão (A) (A) 28 dias de idade Ver Anexo. Tabela 4 - Exigências químicas, físicas e mecânicas (facultativas) Características e propriedades Unidade Limites CP III-25 CP III-32 CP III-40 Expansibilidade a frio mm -5 -5 -5 Tempo de fim de pega h - 12 - 12 - 12 Resistência à compressão aos 91 dias de idade MPa ¯ 32 ¯ 40 ¯ 48 % ¯ 35 - 70 ¯ 35 - 70 ¯ 35 - 70 % - 1,0 - 1,0 - 1,0 Teor de escória Teor de enxofre sob a forma de sulfeto 5.2.2 Outras características podem ser exigidas, tais co- mo: calor de hidratação, inibição da expansão devida à reação álcali-agregado, resistência a meios agressivos, tempo máximo de início de pega. 5.2.3 A contribuição do teor de cloretos do cimento no teor total de cloretos do concreto solúveis em água deve ser determinada quando se comprovar que o teor total deste componente venha a comprometer a durabilidade da peça ou da estrutura de concreto. 5.2.4 Sempre que solicitado, deve ser efetuada a deter- minação do índice de consistência da argamassa normal, cujos valores-limites devem ser estabelecidos de comum acordo pelas partes interessadas. 6 Inspeção gente com o cimento, devidamente identificado, sendo um enviado ao laboratório para ensaios e outro mantido em local seco e protegido, como testemunha para eventual comprovação de resultados. 6.6 Quando a amostra não for retirada da fábrica, deve ser acompanhada de informações do fornecedor, data de recebimento e condições de armazenamento. 6.7 O prazo decorrido entre a coleta e a chegada do exemplar ao laboratório de ensaio deve ser, no m áxim o, de 10 dias. 6.8 A contar da data de amostragem, os resultados do ensaio de resistência à compressão devem ser fornecidos ao solicitante dentro dos seguintes prazos: Idade do ensaio Prazo máximo 03 dias ------------------ 13 dias 07 dias ------------------ 17 dias 6.2 O cimento a ser ensaiado pelo consumidor deve ser amostrado de acordo com a metodologia expressa na MB-508, ressalvando-se o disposto em 6.3, 6.4 e 6.5. 28 dias ------------------ 38 dias 91 dias ------------------ 101 dias 6.3 Considera-se um lote a quantidade máxima de 30 t, referente ao cimento oriundo de um mesmo fornecedor, entregue na mesma data e mantido nas mesmas condições de armazenamento. 6.9 O prazo para entrega dos demais ensaios de caracterização do produto não deve ultrapassar o fixado em 6.8 para o fornecimento dos resultados do ensaio de resistência à compressão aos 28 dias. 6.4 Cada lote deve ser representado por uma amostra composta de dois exemplares, com aproximadamente 25 kg cada um, pré-homogeneizados. 6.10 Os ensaios devem ser realizados de acordo com os seguintes métodos: 6.1 Devem ser dadas ao consumidor todas as facilidades para uma cuidadosa inspeção e amostragem do cimento a ser entregue. a) perda ao fogo - MB-510; 6.5 Cada um dos exemplares deve ser acondicionado em recipiente hermético e impermeável, de material não-rea- b) trióxido de enxofre - MB-512; 4 EB-208/1991 c) resíduo insolúvel - MB-511; d) enxofre na forma de sulfeto - MB-513; e) finura - MB-3432; f) expansibilidade - MB-3435; g) tempos de pega - MB-3434; h) resistência à compressão - MB-1; i) determinação do teor de escória - MB-858; j) anidrido carbônico - MB-3377; k) índice de consistência da argam assa norm al - M B -1; 7.2 Quando os resultados não atenderem às condições específicas constantes desta Norma, o impasse deve ser resolvido por meio da utilização do exemplar reservado para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em laboratório escolhido por consenso entre as partes. 7.3 Independentemente das exigências anteriores, não devem ser aceitos os cimentos entregues em sacos rasgados, molhados ou avariados durante o transporte. Do mesmo modo, não devem ser aceitos cimentos transportados a granel ou contêiner, quando houver sinais evidentes de contaminação. 7.4 O cimento armazenado a granel ou contêiner por mais de seis meses, ou armazenado em sacos por mais de três meses, deve ser reensaiado, podendo ser rejeitado se não satisfizer a qualquer exigência desta Norma. l) água de consistência da pasta - MB-3433; 7 Aceitação e rejeição 7.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os resultados dos ensaios atenderem às exigências desta Norma. 7.5 Sacos que apresentem variação superior a 2%, para mais ou para menos, dos 50 kg líquidos, devem ser rejeitados. Se a massa média dos sacos, em qualquer lote, obtida pela pesagem de 30 unidades tomadas ao acaso, for menor que 50 kg, todo o lote deve ser rejeitado. /ANEXO 5 EB-208/1991 ANEXO - Critérios de conformidade por ensaios efetuados pelo fornecedor, segundo o regulamento específico do órgão certificador. A-1 Classes de resistência A-1.1 Os cimentos Portland de alto-forno (CP III) são definidos, para efeito da verificação de conformidade, nas três classes apresentadas na Tabela 5 segundo a resistência à compressão obtida aos 28 dias de idade, conforme método descrito na MB-1. A-1.2 A conformidade do cimento produzido deve ser verificada regularmente, através de amostras médias diárias, A-1.3 As resistências à compressão devem ser objeto de um controle estatístico, dentro da hipótese de uma distribuição gaussiana, assegurando-se os limites indicados na Tabela 5, com 97% de probabilidade, isto é, a probabilidade do limite inferior não ser atingido é de 3%, assim como do limite superior ser superado é, também, de 3%. Tabela 5 - Classe de resistência dos cimentos Portland de alto-forno Classe de Resistência à compressão aos 28 dias de idade (MPa) resistência Limite inferior Limite superior 25 25,0 42,0 32 32,0 49,0 40 40,0 -