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Materiais De Construção - A História Dos Materiais De Construção

Estudo de pavimentos

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EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais de Construção História dos Materiais de Construção Prof. Miguel De Negri Vidros Sólido versus Líquido Existem controvérsias quanto aos mecanismos de caracterização do vidro na transição do estado líquido para o sólido. Em meados da década de 1980 Plumb, R.C propôs que os vidros de antigas catedrais eram mais grossos na base, pois teriam escoado com o tempo[2]. Essa ideia perdura até os dias de hoje, muito embora já tenha sido provada matematicamente falsa. Edgar D. Zanotto em 1998 publicou artigo na revista American Association of Physics, com um calculo a partir da seguinte equação: τ = η / G Onde τ é o tempo de relaxação, η é viscosidade (Pa·s) e G o módulo de cisalhamento (Pa) EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros Antes que a areia incandescente se solidificasse, Zelu plasmou, com uma faca aquele líquido e com ele formou uma empola tão maravilhosa que arrancou gritos de espanto dos mercadores fenícios. O vidro estava descoberto."Esta é uma versão um tanto lendária. Mas, notícias mais verossímeis, relatam que o vidro surgiu pelo menos 4.000 anos A.C.. Julga-se entretanto que os egípcios começaram a soprar o vidro em 1.400 A. C., dedicando-se, acima de tudo, a produção de pequenos objetos artísticos e decorativos, muitas vezes eram confundidos com belas pedras preciosas. Sua decomposição é de 4000 anos. A cada 1000 kg de vidro leva-se 1300 kg de areia. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros HISTÓRIA Os povos que disputam a primazia da invenção do vidro são os egípcios e os fenícios. Segundo a Enciclopédia Trópico: "Os fenícios contam que ao voltarem à pátria, do Egito, pararam às margens do Rio Belus, e pousaram sacos que traziam às costas, que estavam cheios de natrão (carbonato de sódio natural, que eles usavam para tingir lã). Acenderam o fogo com lenha, e empregaram os pedaços mais grossos de natrão para neles apoiar os vasos onde deviam cozer animais caçados. Comeram e deitaram-se, adormeceram e deixaram o fogo aceso. Quando acordaram, em lugar das pedras de natrão encontraram blocos brilhantes e transparentes, que pareciam enormes pedras preciosas. Um deles, o sábio Zelu, chefe da caravana, percebeu que sob os blocos de natrão, a areia também desaparecera. Os fogos foram reacesos, e durante a tarde, uma esteira de liquido rubro e fumegante escorreu das cinzas. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros Em ciência dos materiais o vidro é uma substância sólida e amorfa que apresenta temperatura de transição vítrea[1]. No dia a dia o termo se refere a um material cerâmico transparente geralmente obtido com o resfriamento de uma massa líquida à base de sílica. Em sua forma pura, o vidro é um óxido metálico super esfriado transparente, de elevada dureza, essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser fabricado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o vidro geralmente é frágil, quebra-se com facilidade. O vidro comum se obtém por fusão em torno de 1.250 ºC de dióxido de silício, (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3). EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira FIM EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira Vidros Em 1999 foi publicada uma revisão do cálculo tomando como base o valor de viscosidade de equilíbrio do vidro na temperatura ambiente. O novo resultado foi de 10²³ anos [3] anos, ou seja bem mais que uns 2 nonilhões) , sendo assim impossível qualquer escoamento perceptível nos poucos milhares de anos de uma catedral. Vidro e o meio ambiente O vidro é um material que não se pode determinar o tempo de permanência no meio ambiente sem se degradar, e também não é nocivo diretamente ao meio ambiente, por isso é um dos materiais mais recicláveis que existe no consumo humano[4. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros Composição São basicamente feitos por areia, calcário, barrilha, alumina, corantes e descorantes. As matérias primas que compõem o vidro são os vitrificantes, fundentes e estabilizantes. Os vidros são compostos de anidrido sílico, anidrido bórico e anidrido fosfórico. Os fundentes possuem a finalidade de facilitar a fusão da massa silícea, e são compostos de óxido de sódio e óxido de potássio. Os estabilizantes têm a função de impedir que o vidro composto de silício e álcalis seja solúvel, e são: óxido de cálcio, óxido de magnésio e óxido de zinco. A sílica, matéria prima essencial, apresenta-se sob a forma de areia; de pedra cinzenta; e encontra-se no leito dos rios e das pedreiras. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros Depois da extração das pedras, da areia e moenda do quartzo, procede-se a lavagem a fim de eliminar-se as substâncias argilosas e orgânicas; depois o material é posto em panelões de matéria refratária, para ser fundido. A mistura vitrificável alcança o estado líquido a uma temperatura de cerca de 1.300°C e, quando fundem as substâncias não solúveis surgem à tona e são retiradas. Depois da afinação, a massa é deixada para o processo de repouso, de assentamento, até baixar a 800°C, para ser talhada. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros Principais características Reciclabilidade Transparência (permeável à luz) Dureza Não absorvência (impermeável à fluidos) Ótimo isolante elétrico Baixa condutividade térmica Recursos abundantes na natureza Durabilidade EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros Vitrocerâmica - obtido submetendo o vidro comum a temperaturas elevadas (500°C-1000°C) o que provoca a sua cristalização. Possui maior resistência. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Obsidiana: vidro formado naturalmente. Obsidiana: vidro formado naturalmente. Vidros Vidro temperado - aquecimento entre 700° e 750° através de um forno e resfriamento com choque térmico, normalmente a ar, causando aumento da resistência por compactação das camadas superficiais. O aumento da resistência mecânica chega a 87%. O vidro após o processo de têmpera não poderá ser submetido a lapidação de suas bordas, recortes e furos. Vidro laminado - composto por lâminas plásticas e de vidro. É utilizado em pára-brisas de automóveis, clarabóias e vitrines. Vidros comuns decorados ou beneficiados - São os vidros lapidados, bisotados, jateados, tonalizados, acidados, laqueados e pintados, utilizados na fabricação de tampos de mesas, prateleiras, aparadores, bases e porta-retratos. Nas espessuras de 2 mm a 25 mm (já se fabricam vidros planos de até 50 mm, para fins especiais em construção civil). EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros Vidros domésticos - tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e produtos domésticos fabricados em diversos tipos de vidro; Fibras de vidro - mantas, tecidos, fios e outros produtos para aplicações de reforço ou de isolamento; Vidros técnicos - lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV, vidros para laboratório (principalmente o vidro borossilicato), para ampolas, para garrafas térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos; EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros FABRICAÇÃO Fabricação de peças em vidro usando moldagem por sopro. A fabricação é feita no interior de um forno, onde se encontram os panelões. Quando o material está quase fundido, o operário imerge um canudo de ferro e retira-o rapidamente, após dar-lhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma bola de matéria incandescente. Agora a bola incandescente, deve ser transformada numa empola. O operário gira-a de todos os lados sobre uma placa de ferro chamada marma. A bola vai se avolumando até assumir forma desejada pelo vidreiro. Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento gradativo, e assim ficará pronta para ser usada. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Fabricação de peças em vidro usando moldagem por sopro. A fabricação é feita no interior de um forno, onde se encontram os panelões. Quando o Vidros Tipos de vidros Obsidiana: vidro formado naturalmente. Vidro para embalagens - garrafas, potes, frascos e outros vasilhames fabricados em vidro comum nas cores branca, âmbar e verde; Vidros para a construção civil - Vidro plano - vidros planos lisos, vidros cristais, vidros impressos, vidros refletivos, vidros anti-reflexo, vidros temperados, vidros laminados, vidros aramados, vidros coloridos, vidros serigrafados, vidros curvos e espelhos fabricados a partir do vidro comum; EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira TRAÇÃO – Duas solicitações diferentes de tração podem ocorrer em peças de madeira: tração paralela ou tração perpendicular às fibras da madeira. Madeira DEFEITOS DE SECAGEM São originados pela deficiência dos sistemas de secagem e armazenamento das peças. Podem ser os seguintes: EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA: COMPRESSÃO – Quando a peça é solicitada por compressão para às fibras, as forças agem paralelamente à direção do comprimento das células. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira Outro fator a ser considerado na utilização da madeira é o fato de se tratar de um material ortotrópico, ou seja, com comportamento diferentes em relação à direção de crescimento das fibras. Devido à orientação das fibras da madeira e à sua forma de crescimento as propriedades variam de acordo com três eixos perpendiculares entre si: longitudinal,radial e tangencial, como pode ser visto na figura a seguir: EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA Entre as características físicas da madeira cujo conhecimento é importante para a utilização como material de construção, destacam-se: - Umidade; - Densidade; - Retratibilidade; - Resistência ao fogo; - Durabilidade natural; - Resistência química. Madeira TEOR DE UMIDADE: A umidade da madeira é determinada pela seguinte expressão: Onde: m1 = massa úmida m2 = massa seca w = umidade (%) Na madeira a água apresenta-se de duas formas, como água livre, contida nas cavidades das células e como água impregnada, contida nas paredes das células. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC W = m1 - m2 x 100 m2 Madeira EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC A seiva elaborada desce pela parte interna da casca, o floema até as raízes. Parte desta seiva é conduzida radialmente até o centro do tronco por meio dos raios medulares. A parte central do lenho é denominada cerne, geralmente mais densa, menos permeável a líquidos e gases, mais resistente a ataques de fungos apodrecedores e de insetos e apresenta maior resistência mecânica. Em contraponto o alburno está mais sujeito ao ataque de fungos e insetos, apresentando menor resistência mecânica. Madeira EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira No corte transversal de um tronco de árvore as camadas aparecem como anéis de crescimento. Do ponto de vista macroscópico da árvore podem-se observar as seguintes características: do crescimento vertical resulta a medula, geralmente a madeira mais fraca ou defeituosa; ao conjunto dos anéis de crescimento chama-se lenho, o qual apresenta-se recoberto por um tecido especial chamado casca; entre a casca e o lenho existe uma camada extremamente delgada, aparentemente fluida, denominada câmbio, considerada a parte viva da árvore. A seiva bruta, retirada do solo, sobe pela camada periférica do lenho, o alburno, até as folhas, onde se processa a fotossíntese produzindo a seiva elaborada. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira No que diz respeito ao teor de umidade da madeira, são comuns as seguintes expressões: MADEIRA VERDE – teor de umidade acima do ponto de saturação ao ar (acima de 30%); MADEIRA SEMI SECA – inferior ao ponto de saturação e acima de 23%; MADEIRA COMERCIALMENTE SECA - entre 18% e 23%; MADEIRA SECA AO AR - entre 13% e 18%; MADEIRA DESSECADA – entre 0% e 13%; MADEIRA COMPLETAMENTE SECA – 0%. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira Madeira DENSIDADE: a norma brasileira apresenta duas definições de densidade a serem utilizadas em estruturas de madeira. A primeira delas é a "Densidade Básica" da madeira definida como a massa específica convencional obtida pelo quociente da massa seca pelo volume saturado e pode ser utilizada para fins de comparação com valores apresentados na literatura internacional. A segunda, definida como"Densidade Aparente", determinada para uma umidade padrão de referência de 12%, pode ser utilizada para a classificação da madeira e nos cálculos de estruturas. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira Outra característica importante da madeira com relação ao fogo é o fato de não apresentar distorção quando submetida a altas temperaturas, como ocorre com o aço, dificultando assim a ruína da estrutura. Madeira RESISTÊNCIA DA MADEIRA AO FOGO: Tradicionalmente a madeira é considerada um material de baixa resistência ao fogo. Isto se deve principalmente à falta de conhecimento da resistência da madeira quando solicitada ao fogo, pois, sendo bem dimensionada ela apresenta resistência ao fogo superior à de outros materiais estruturais. Uma peça de madeira exposta ao fogo torna-se um combustível para a propagação das chamas. Com o tempo uma camada mais externa da madeira se carboniza tornando-se uma mantenedora das chamas, só que esta mesma camada carbonizada que retém o calor tendendo a propagar as chamas auxilia na contenção do incêndio desprendendo-se da peça de madeira não afetada pelas chamas, evitando que toda a peça seja destruída. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira Madeira problemas de rachaduras nas peças de madeira. Por último encontra-se a retração longitudinal com valores de 0,5% de variação dimensional. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira RETRATIBILIDADE: define-se retratibilidade como sendo a redução das dimensões em uma peça da madeira pela saída da água de impregnação. Como visto anteriormente a madeira apresenta comportamentos diferentes de acordo com a direção em relação às fibras e aos anéis de crescimento. Assim, a retração ocorre em porcentagens diferentes nas direções tangencial, radial e longitudinal. Em ordem decrescente de valores, encontra-se a retração tangencial com valores de até 10% de variação dimensional, podendo causar também problemas de torção nas peças de madeira. Na seqüência, a retração radial com valores da ordem de 6% de variação dimensional, também pode causar EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vidros Desvantagens Fragilidade; Preço mais elevado; Peso relativamente grande; Menor condutibilidade térmica; Dificuldade no fechamento hermético; Dificuldade de manipulação. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Vantagens Reciclável; Higiênico; Inerte; Versátil; Impermeável. Transparente Vidros FIM EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Tintas a Óleo: Veículos; Solventes; Secantes; Pigmentos; Pigmentos reforçadores e Cargas. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC :: eletrodutos; EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC ::calhas; PVC Esses são segmentos que são responsáveis pelo consumo de mais de 60% do mercado brasileiro do PVC. No mundo o percentual se mantém similar. Versatilidade, facilidade de design, durabilidade, baixa manutenção, são algumas das características que fazem com que o PVC conquiste cada vez mais espaço em edificações e obras públicas. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC E onde está o PVC? ::Produtos médico-hospitalares ::Janelas ::Pisos e revestimentos de paredes ::Brinquedos e artigos infláveis ::Artigos escolares ::Tecidos espalmados decorativos e técnicos; ::Garrafas para água mineral PVC O ciclo de vida útil dos produtos à base de PVC é: :: De 15 a 100 anos em 64% dos produtos; :: De 2 a 15 anos em 24%; :: Até 2 anos em 12% dos produtos. Após o uso dos produtos fabricados à base de PVC, os processos de reciclagem mecânica e a energética são duas maneiras eficientes de reaproveitá-lo. Engenharia Civil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC Um dos alunos de Liebig, Victor Regnault, foi na verdade o responsável pela publicação de um artigo em 1839 relatando a observação da ocorrência de um pó branco após a exposição à luz do sol de ampolas seladas preenchidas com o MVC, pensando tratar-se de PVC. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC O desenvolvimento das resinas de PVC teve início em 1835, quando Justus von Liebig descobriu o monômero de cloreto de vinila, VCM ou ainda MVC, um gás à temperatura ambiente com ponto de ebulição igual a -13,8°C (Billmeyer 1984). Weinberg (1986) descreve que a descoberta de Liebig fez-se através da reação do dicloroetileno com hidróxido de potássio em solução alcoólica. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC ::Esquadrias, portas e janelas EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC ::Persianas e venezianas; EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC ::Galpões infláveis e estruturados EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC FIM EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC VANTAGENS baixo peso baixo custo relativo boa resistência química baixo coeficiente de atrito baixa tendência ao entupimento baixa condutibilidade elétrica baixa condutibilidade térmica facilidade para instalação e manutenção segurança, quando protegido externamente EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC  DESVANTAGENS baixa resistência à temperatura baixa resistência à pressão baixa resistência mecânica baixa estabilidade dimensional alto coeficiente de dilatação baixa resistência física aos choques e ao fogo PVC ::Forros e divisórias; EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC ::Revestimento de paredes PVC ::Redes de distribuição de água potável domiciliar e pública; ::Redes de saneamento básico domiciliar e público; EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PVC ::Pisos EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC ::Revestimento de piscinas; PVC ::Mantas de impermeabilização; EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes FIM EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes emassado fundo mate; Aplicados a pincel ou rolo manual; Nebulização a ar comprimido; Nebulização sem ar comprimido e Imersão. Suvinil/Coral/Colorin/Novacor/Coralplus e Sherwin Willians. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes reboco, deve-se lembrar que as madeiras naturais possuem um grande número de substâncias que podem interferir na secagem das tintas. Metais: após a limpeza da peça ou de um tratamento através de solventes deve-se: Aplicar fundo antióxido selador EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Poder de Cobertura: Definido como capacidade que um pigmento tem de obliterar(cobrir) o fundo. Depende do tamanho das partículas do pigmento e do índice de refração. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes COR É caracterizada pela absorção e poder de reflexão relativas das radiações luminosas. Depende do tamanho das partículas dos pigmentos. Alguns pigmentos de mesma composição podem diferir bastante em cor e tonalidade. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes CORES Tintas e Vernizes Propriedades dos Pigmentos: Cor; Poder de cobertura; Absorção de óleo e característica de escoamento; Outras propriedades. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Secantes: são catalisadores de absorção química do oxigênio e, portanto de processo de secagem. Exemplo: sabões, resinatos ou naftenatos de zinco, chumbo, cobalto, manganês e vanádio. Pigmentos: pequenas partículas insolúveis nos demais componentes da tinta e têm por finalidade principal dar cor e opacidade à película útil. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Veículos: Todos eles são óleos secativos, quando expostos ao ar formando as películas úteis. Exemplos : óleo de linhaça, de tungue, de soja, de mamona e de oiticica. Solventes: função principal deste componente é baixar a viscosidade do veículo de acordo com a necessidade do caso em particular. Exemplo: aguarrás, gasolina especial e aguarrás mineral. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Poder de cobertura: Tintas e Vernizes Emulsão: São tintas instáveis termodinamicamente e, portanto não se formam espontaneamente, sendo necessário fornecer energia para formá-las através de agitação, de homogeneizadores, ou de processo de spray. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Látex: quando uma película de tinta é aplicada, a água evapora e as partículas de resina se unem, para formarem a película útil. Plastificante: modifica a dureza e a flexibilidade da resina da maneira usual. Pode também ajudar as partículas de resina a se unirem. Pigmentos: devem ser cuidadosamente escolhidos para evitar ao máximo o efeito de coagulação na emulsão. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Selador: é uma composição líquida que visa reduzir e uniformizar a absorção inútil e excessiva da superfície. Emassado: fecham-se rechaduras e buracos que ficam na superfície e que só aparecem após a primeira demão do selador. Madeira: geralmente segue-se a mesma ordem que para paredes com EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Surfacer: composição pigmentada para corrigir irregularidades com o fim de se obter uma cobertura lisa e uniforme, apta a receber a cobertura final. Parede de reboco: devem ser limpas, secas e isentas de substâncias que possuam a curto ou longo prazo, incompatibilidade físico-química com os componentes da tinta. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE Para se assegurar uma boa cobertura final, deve-se aplicar uma película intermediária de alta aderência (selador) ao material e que produza uma boa base para o revestimento final. Primer: a primeira de uma ou duas demãos de tinta ou verniz. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes Aplicações Preferenciais: Tintas a óleo > metais e madeira; Tintas plásticas > alvenaria; Tintas para caiação > alvenaria; Vernizes > madeira e alvenaria(aparente) EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tintas e Vernizes VERNIZES São soluções de goma ou resinas, naturais ou sintéticas, em um veículo, que fornecem uma película útil transparente ou translúcida. Verniz a base de óleo: contém uma resina e óleo secativo como componentes básicos da formação da película. Verniz a base de solvente: formam a película por evaporação do solvente. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira DESDOBRO EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PARA PENSAR Toda mente é um cofre, não tente arrombá-la. Use a ferramenta correta. Exercite sua inteligência. Faça escolhas, e saiba que toda escolha têm perdas. Ao escolher, não tenha medo de falhar. Ao falhar, não tenha medo de chorar. Ao chorar, repense a sua vida, mas não desista. Dê sempre uma nova chance para si mesmo. Se a sociedade o abandona, a solidão é suportável. Mas, se você mesmo se abandona, ela é intolerável! Gerencie seu estresse, proteja sua emoção. Saiba que: EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais Cerâmicos das camadas superficiais evaporam com mais rapidez, deixando os índices de vazios para serem percolados pela água das camadas internas, proporcionando uma retração ao bloco. O efeito negativo da retração é que , como ela não é absolutamente uniforme, o bloco pode vir a se deformar. efeito do calor: com calor de 20 a 150º, a argila perde água de capilaridade e amassamento. De 150 a 600º, ela perde água absorvida e a argila vai se enrijecendo. Até aqui só houve alteração física. A partir de 600º, EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materias Cerâmicos calor. plasticidade: ao juntar água na argila ela se desagrega e fica mole demais. O ponto em que se limitam essas fases, ou seja, quando a argila não mais se desagrega, mas ainda é pegajosa, é chamado ponto de maior platicidade. É sabido que as argilas de superfície são mais plásticas que as argilas profundas, que receberam grande pressão. retração: Quando um bloco de argila úmido é submetido as condições de calor natural (sol), a água EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais Cerâmicos cerâmica vermelha e amarela. Na Inglaterra, no século XVIII, surgiu a louça branca. Daí em diante surgiram tipos especiais de fornos e a possibilidade de cerâmicas de dimensões exatas, moldagem a seco, porcelanas de alta resistência etc……… DEFINIÇÃO: dá-se o nome de cerâmica todo objeto obtido pela moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de misturas contendo argilas. PROPRIEDADES: as propriedades mais importantes da argila são a plasticidade, a retração e o efeito do EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais Cerâmicos HISTÓRIA A industria da cerâmica é uma das mais antigas do mundo, em vista da facilidade de fabricação e abundância de matéria prima – o barro. O homem primitivo que descobriu ao secar os potes de barros fabricados, com calor excessivo, tornava-os endurecidos, não podendo imaginar que ali, descobrira o aparecimento da cerâmica, tão difundida e utilizada nos tempos atuais. Aos 4.000 a.C. os assírios já obtinham a cerâmica vidrada, com baixo ponto de fusão. A grande novidade se espalhou pelo mundo asiático, onde os semitas inventaram o torno de oleiro, que permitiu melhor qualidade, rapidez e acabamento. Já no século VII os chineses fabricaram a primeira peça de porcelana, onde o resto do mundo ainda utilizava a Propriedades dos Corpos Sólidos FIM EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais Cerâmicos as camadas superficiais evaporam com mais rapidez, deixando os índices de vazios para serem percolados. As materias orgânicas são queimadas. O segundo estágio é a oxidação; os carbonetos são calcinados e se transformam em óxidos. A partir do terceiro estágio, ou seja, 950º, há a vitrificação. A sílica e as areias formam uma pequena quantidade de vidro, que aglutina outros elementos dando dureza, resistência e compactação ao conjunto: aparece aí a cerâmica propriamente dita. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Propriedades dos Corpos Sólidos PESO ESPECÍFICO, MASSA ESPECÍFICA E DENSIDADE Massa – é a quantidade de materia e é constante para o mesmo corpo, esteja onde estiver. Peso – é a força com que a massa é atraída para o centro da Terra; varia de local para local. Num mesmo local os pesos são proporcionais às massas, porque a gravidade é a mesma. Peso Específico – é a relação entre o peso de um corpo e seu volume. Não é constante.(p) Massa Específica – é a relação entre sua massa e seu volume. È constante.(m) e) Densidade – é a relação entre sua massa e a massa de mesmo volume d'água destilada a 4º C, no vácuo. Materiais Cerâmicos ALVENARIAS: É uma das técnicas utilizadas na elevação de paredes e vedação de vãos na construção civil. Atualmente existem inúmeros tipos de blocos e tijolos que podem ser utilizados. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Os tijolos de barro são bastante versáteis, pois com o mesmo material faz-se paredes com várias espessuras, ou seja, ½ tijolo, um tijolo, um tijolo e ½ , dois tijolos ..... EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais Cerâmicos O tijolo furado , popularmente conhecido como tijolo baiano, é um tijolo dos tijolos mais conhecidos entre os profissionais da construção civil. Em geral são bem mais leves que os tijolos de barro cozido e isso ocorre devido à quantidade de espaços vazios no seu interior(furos). A recomendação é para que se utilize o tijolo furado apenas em alvenaria de vedação e assentados com seus furos na horizontal. Ferro e Aço Para retirar as impurezas, o minério é lavado, partido em pedaços menores e em seguida levados para a usina siderúrgica. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço MATERIAIS FERROSOS: O ferro não é encontrado puro na natureza. Encontra-se geralmente combinado com outros elementos formando rochas as quais dá-se o nome de MINÉRIO. MINÉRIO DE FERRO – O minério de ferro é retirado do subsolo, porém muitas vezes é encontrado exposto formando verdadeiras montanhas. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais Cerâmicos FIM EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais Cerâmicos Materiais Cerâmicos Os blocos cerâmicos possuem furos na vertical que facilitam a passagem de tubulações e instalações elétricas. Existem dois modelos de blocos cerâmicos, os estruturais e os de vedação. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Materiais Cerâmicos Os blocos de concreto são elementos fabricados a partir de uma prensa hidráulica que molda o concreto em uma forma metálica. Uma das principais característica do bloco de concreto é que ele deve ser vazado, ou seja, sem fundo, gerando grande economia na argamassa de assentamento. Existem blocos de concreto estrutural e de vedação, diferenciando-se na espessura das paredes e no seu acabamento externo. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC CISALHAMENTO: é um tipo de tensão gerado por forças aplicadas em sentidos iguais ou opostos, em direções semelhantes, mas com intensidades diferentes no material analisado. Um exemplo disso é a aplicação de forças paralelas mas em sentidos opostos, típica tensão que gera o corte e ruptura. Propriedade dos Corpos Sólidos EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Propriedade dos Corpos Sólidos TORÇÃO: é a solicitação que se apresenta quando se aplica um momento sobre o eixo longitudinal de um elemento construtivo, onde uma dimensão predomina sobre as outras duas. FLEXÃO: é um esforço físico onde a deformação ocorre perpendicularmente ao eixo do corpo, paralelamente à força atuante. A linha que une o centro de gravidade da todas as seções transversais constitui-se no eixo longitudinal da peça, e o mesmo está submetido a cargas perpendiculares ao seu eixo, gerando o momento fletor. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Propriedade dos Corpos Sólidos TRAÇÃO: é a força aplicada sobre um corpo numa direção perpendicular à sua superfície de corte e num sentido tal que, possivelmente, provoque a sua ruptura. Uma peça estará sendo tracionada quando a força axial aplicada estiver atuando com o sentido dirigido para o seu exterior. A tração faz com que a peça se alongue no sentido da força e fique mais fina, com menor seção transversal, pois teoricamente, seu volume deve manter-se constante. Um exemplo simples de corpo submetido aos esforços de tração é o cabo dos elevadores, tracionados pelo peso de elevador e de seus ocupantes e pelo motor e aparatos que puxam ou mantém estáticos em determinada posição. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Especificações Técnicas Um projeto de Engenharia não consiste apenas em plantas, desenhos e cálculos. Inclui também uma parte de redação, sob a forma de memorial descritivo e de especificações técnicas. O memorial descritivo é a simples descrição e indicação dos materiais a serem empregados e dos locais da construção. É dirigido a elementos sem formação técnica , com a finalidade de compreender o projeto e sua aparência quando concluído. Já as especificações técnicas indicam minuciosamente as propriedades mínimas que os materiais devem apresentar e a técnica que será empregada na construção. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Evolução dos Materiais e moldagem dos materiais, que fossem mais maleáveis e mais resistentes, surgiu aí o concreto. Para se vencer vãos ainda maiores surgiu o concreto armado e posteriormente com o incentivo as pesquisas do aço, veio o concreto protendido. "MELHORES MATERIAIS POSSIBILITAM MELHORES RESULTADOS E MELHORES RESULTADOS DEMANDAM AINDA MELHORES MATERIAIS." A tecnologia avança com rapidez e o engenheiro precisa estar atualizado para aproveitar as técnica mais avançadas utilizando materiais de melhor padrão e menor custo. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Evolução dos Materiais Nas civilizações primitivas, o homem empregava os materiais assim como os encontrava na natureza; não os trabalhava. Não demorou muito e aprendeu a modelá-lo e adaptá-lo às suas necessidades. Na construção predominava o uso da pedra, da madeira e do barro. Em busca de maior resistência e durabilidade o uso dos materiais passou a ser mais elaborado. Durante muito tempo para os grandes vãos e cargas, se utilizava a pedra. Para melhor uso EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Quando se procede o cálculo de uma viga, a Resistência dos Materiais, a Mecânica, a Estática e disciplinas correlatas fornecem as fórmulas que permitem conhecer as tensões internas e as forças externas que ela irá suportar. Mas é o conhecimento dos materiais de construção que possibilitará ao projetista escolher aquele que poderá resistir a essas tensões. Importancia da Cadeira EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Apesar do descuido do estudante de Engenharia em relação aos materiais, pensando só e unicamente na dedicação às cadeiras mais difíceis ou que exijam maior raciocínio, as propriedades, limitações , vantagens e utilização destes materiais, deverão ser perfeitamente conhecidas. Não adianta só saber calcular uma viga; é preciso saber também dosar o concreto de modo a obter a resistência prevista. Importancia da Cadeira EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC PARA PENSAR Drama ,comédia, risos,lágrimas fazem parte da vida. Não tenha medo: quem vence sem riscos, vence sem glória. JAMAIS ABRA MÃO DE SER O AUTOR DA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA . Augusto Cury. Sejam bem vindos. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Normatização Com o objetivo de regulamentar a qualidade, a classificação, a produção e o emprego dos diversos materiais, elaboraram-se normas. A normatização contribui para eliminar muitos desentendimentos no recebimento das mercadorias, regulamentando as qualidades e até mesmo a forma de medição. No Brasil a normatização cabe à ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas, sociedade civil com intuito não-lucrativo, com sede no Rio de Janeiro, que se dedica à elaboração de normas técnicas, sua difusão e incentivo. A ABNT + Entidades particulares e oficiais são coordenadas pela ISO-International Organization for Standardization. A ABNT estabelece revisão obrigatória de cada norma de cinco em cinco anos, no máximo. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Tipos de Normas Normas – que dão as diretivas para cálculos e métodos de execução de obras e serviços, assim como as condições mínimas de segurança; Especificações – que estabelecem as prescrições para os materiais; Métodos de Ensino – que estabelecem os processos para a formação e o exame de amostras; Padronização – que estabelecem as dimensões para os materiais ou produtos; Terminologia – que regularizam a nomenclatura técnica; Simbologia - para convenções de desenhos; Classificações – para ordenar e dividir conjuntos de elementos. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Propriedades Gerais dos Corpos Dá-se o nome de propriedades de um corpo às qualidades exteriores que o caracterizam e distinguem. Um dado material é conhecido e identificado por suas propriedades e por seu comportamento perante agentes exteriores. Extensão – É a propriedade que possuem os corpos de ocupar um lugar no espaço. Impenetrabilidade – É a propriedade que indica não ser possível que dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço. Propriedade dos Corpos Sólidos A compressão ocorre quando a força axial aplicada estiver atuando com o sentido dirigido para o interior da peça. Por exemplo, uma pequena chapa de aço engastada em uma morsa, sendo gradativamente comprimida pelos dois engastes, estará recebendo forças com direções opostas, porém, apontando para o seu interior. Com isso, a peça sofre deformações. Num primeiro momento, sofre uma deformação elástica, porém, quando atinge sua tensão de escoamento, a peça passará a entrar em sua deformação plástica, ou seja: o material estará sendo deformado permanentemente, ao contrário do regime elástico, onde a organização molecular volta ao estado onde se encontrava no início. A compressão pode ser denominada como tal quando a peça estiver sendo "empurrada", ao contrário da tração, onde ela está sendo "puxada" EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Propriedade dos Corpos Sólidos COMPRESSÃO: é o resultado da aplicação de uma força de compressão a um material, resultando em uma redução em seu volume, ou, como tratado em resistência dos materiais e engenharia, uma redução de uma de suas dimensões, axial com a atuação da força, e um aumento da seção transversal a este mesmo eixo, quando a deformação da peça nesta direção é permitida, pois deve-se considerar que teoricamente, neste caso, seu volume mantenha-se constante. Um exemplo característico de objeto submetido a esforços de compressão são as colunas de prédios, que recebem, com a mesma direção de seu eixo, as cargas acima delas. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Propriedade dos Corpos Sólidos f) Desgaste – É a perda de qualidade ou de dimensões com o uso contínuo. g) Elasticidade – É a tendência que os corpos apresentam ao retornar à forma primitiva após a aplicação de um esforço. ESFORÇOS MECÂNICOS: COMPRESSÃO TRAÇÃO FLEXÃO TORÇÃO CISALHAMENTO EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Propriedade dos Corpos Sólidos Dureza – resistência que os corpos opõem ao serem riscados. Tenacidade – resistência que opõem ao choque ou percussão. NOTA: Observa-se que o vidro tem grande dureza, mas pequena tenacidade. Maleabilidade ou Plasticidade – è a capacidade que têm os corpos de se adelgaçarem até formarem lâminas sem, no entanto, se romperem. Ductibilidade – É a capacidade que têm os corpos de se reduzirem a fios sem se romperem. Durabilidade – É a capacidade que os corpos apresentam de permanecerem inalterados com o tempo. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Propriedades Gerais dos Corpos c) Inércia – É a propriedade que impede os corpos de modificarem por si mesmos, seu estado inicial de repouso ou movimento. Atração – É a propriedade de a matéria atrair a matéria, de acordo com a lei de atração das massas. Porosidade – É a propriedade que tem a matéria de não ser contínua, havendo espaço entre as massas. Divisibilidade - É a propriedade que os corpos têm de se dividirem em fragmentos cada vez menores. Indestrutibilidade – É a propriedade que a matéria tem de ser indestrutível. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira FALQUEJAMENTO EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço FERRO GUSA – Na usina, o minério é derretido num forno denominado ALTO FORNO. No alto forno, já bastante aquecido, o minério é depositado em camadas sucessivas, intercaladas com carvão coque(combustível) e calcário(fundente). Ferro e Aço Estando o alto forno carregado, por meio de Dispositivo especial, injeta se ar em seu interior. O ar ajuda a queima do carvão, que ao atingir 1200ºC derrete o minério. O ferro ao derreter-se deposita-se no fundo do alto forno. A este ferro dá-se o nome de ferro-gusa. As impurezas ou escórias por serem mais leves, flutuam sobre o ferro derretido. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Ferro e Aço Resistência a ruptura: Algumas tabelas apresentam os aços classificados pela resistência à ruptura, indicada em quilogramas por milímetro quadrado. (kg/mm²). = 60 kg/mm². Isso significa que um fio desse aço, que tenha uma secção de 1mm², rompe-se quando se aplica em seus extremos um esforço de tração de 60 kg. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço AÇO LAMINADO 1050 - 1" x 2" x 150 Interpretação: é uma barra de aço de médio teor de carbono(0,50%) laminada em forma retangular (chata) com 1"(polegada) de altura e 2"(polegadas) de largura e diâmetro e 150mm de comprimento. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÕES AÇO LAMINADO 1020 2" X 100 Interpretação: é uma barra de aço de baixa porcentagem de carbono(0,20%) com 2"(polegadas) de diâmetro e 100mm de comprimento. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Tubos: dois tipos de tubos são encontrados no comércio: Com costura – obtidos por meio de curvatura de uma chapa. Usados em tubulações de baixa pressão, eletrodutos ...... Sem costura – obtidos por perfuração a quente. Usados em tubulações de alta pressão. Fios: (arames). São encontrados em rolos podendo ser galvanizados ou comuns. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço FIM EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira TORAGEM EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira CORTE Madeira PRODUÇÃO CORTE – Deve ser realizado em épocas apropriadas; Não influência a sua resistência; Importante para a sua durabilidade. TORAGEM – A árvore abatida e desgalhada é traçada em toras de 5 a 6 metros para facilitar o transporte. FALQUEJAMENTO – As toras podem ser falquejadas ou falqueadas. Cada tora fica assim, com uma seção aproximadamente retangular pela remoção de 4 costaneiras. DESDOBRO – É a operação final na obtenção de madeira bruta. Realizada nas serrarias com serra-fitas contínuas ou com serras alternativas que podem ter lâmina horizontal, vertical ou paralelas. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira VANTAGENS NO USO DA MADEIRA A madeira é um material renovável e abundante no país. Pode ser reposto à natureza na forma de reflorestamento. É um material de fácil manuseio, definição de formas e dimensões . DESVANTAGEM NA UTILIZAÇÃO DA MADEIRA Dentre elas podem ser citadas sua susceptibilidade ao ataque de fungos e insetos, assim como também sua inflamabilidade. Madeira UTILIZAÇÃO DA MADEIRA EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Madeira DEFINIÇÃO A madeira é um material renovável e abundante no país. Pode ser reposto à natureza na forma de reflorestamento. É um material de fácil manuseio, definição de formas e dimensões . EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Chapas estanhadas – também conhecidas como folhas de Flandres ou latas. São revestidas com fina camada de estanho. São usadas principalmente na fabricação de latas de conservas devido a resistência à umidade e corrosão. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Perfilados: são vergalhões laminados em perfis especiais tais como : L(cantoneira),U,T,I(duplo T),Z. Chapas: são laminados planos, encontradas no comércio nos seguintes tipos: Chapas pretas – sem acabamento após a laminação, sendo muito utilizadas nas industrias. Chapas galvanizadas - recebem após a laminação uma fina camada de zinco. São usadas em locais sujeitos a umidade, tais como calhas e condutores. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Ferro fundido cinzento – Caracteristicas Fácil de ser fundido e moldado em peças. Fácil de ser trabalhado por ferramentas de corte. Absorve muito bem as vibrações, condição que torna ideal para corpos de máquinas. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço FERRO FUNDIDO – é uma liga de ferro-carbono que contém de 2 a 4,5% de carbono. O ferro fundido é obtido diminuindo-se a percentagem de carbono do ferro gusa. É portanto um ferro de segunda fusão. A fusão do ferro gusa, para a obtenção do ferro fundido, é feita em fornos apropriados sendo mais comum o forno "Cubilô". O ferro fundido tem na sua composição maior percentagem de ferro e pequena percentagem de carbono, manganês, silício enxofre e fósforo. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço A QUÍMICA DO FAZER EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço FERRO GUSA em lingotes prontos para transporte e industrialização. MINÉRIO DE FERRO fundido e depositado em lingoteiras. Ferro e Aço O ferro-gusa derretido é levado no cadinho e despejado em formas denominadas lingoteiras. Uma vez resfriado, o gusa é retirado da lingoteira recebendo o nome de LINGOTE DE FERRO GUSA. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Através de duas aberturas especiais, em alturas diferentes são retiradas, primeiro a escória e em seguida o ferro-gusa que é despejado em panelas chamadas CADINHOS. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço ALTO FORNO, com CADINHO acoplado. Ferro e Aço Quando quebrado sua face apresenta uma cor cinza escura, devido o carbono se encontrar combinado com o ferro, em forma de palhetas de grafite. Porcentagem de carbono variável entre 3,5 a 4,5%. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro Fundido Branco – Caracteristicas Difícil de ser fundido. Muito duro, difícil de ser usinado, só podendo ser trabalhado com ferramentas de corte especial. É usado apenas em peças que exijam muito resistentes ao desgaste. Quando quebrado, sua face apresenta-se brilhante, pois o carbono apresenta-se totalmente combinado com o ferro. Porcentagem de carbono variável entre 2 e 3%. Ferro e Aço Principais características do aço: EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Vergalhões: são barras laminadas em diversos perfis, sem tratamento posterior à laminação. Quando se necessita de barras com formas e medidas precisas recorre-se aos aços trefilados, que são barras que após laminadas passam por um processo de acabamento denominado trefilação. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Exemplo - AÇO 10 20 EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Então o aço 1020, é um aço ao carbono cuja porcentagem de carbono varia entre 0,18% a 0,23%. Formas comerciais do aço: Para os diferentes usos industriais, o aço é encontrado no comércio na forma de vergalhões, perfilados, chapas, tubos e fios. Ferro e Aço O ferro fundido cinzento, devido às suas características, têm grande aplicação na indústria. O ferro fundido branco é utilizado apenas em peças que requerem elevada dureza e resistência ao desgaste. AÇO O aço é um dos mais importantes materiais metálicos usados na industria mecânica. É usado na fabricação de peças em geral. Obtém-se o aço abaixando-se a porcentagem de carbono do ferro gusa. A porcentagem do carbono no aço varia entre 0,05 a 1,7%. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Classificação pela ABNT: A fim de facilitar as interpretações técnicas e comerciais, a ABNT, achou por bem dar números para a designação dos aços de acordo com a porcentagem de carbono. Segundo a ABNT, os dois primeiros algarismos designam a classe do aço. Os dois últimos designam a média do teor de carbono . EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Ferro e Aço Há duas classes gerais de aços: os aços ao carbono e os aços especiais ou aços – ligas. Ferro e Aço AÇO CARBONO: são os que contém além do ferro, pequena porcentagens de carbono, manganês, silício, enxofre e fósforo, tendo como os elementos mais importantes o ferro e o carbono. Ferro – é o elemento básico da liga; Carbono – depois do ferro é o elemento mais importante do aço. A quantidade de carbono define a resistência do aço. Exemplo – um aço com 0,20% é mais resistente que um aço de 0,50% de carbono. Os aços com porcentagem acima de 0,35% de carbono podem ser endurecidos por um processo de aquecimento e resfriamento rápido denominado têmpera. EngenhariaCivil Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP / ULBRA Departamento de Engenharia Civil - DEC Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 2/27/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 2/27/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 2/27/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre 2/27/2014 nº 29 Clique para editar o estilo do título mestre 2/27/2014 nº 2/27/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 2/27/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre 2/27/2014 nº Clique no ícone para adicionar uma imagem Clique para editar os estilos do texto mestre Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 2/27/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 2/27/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 2/27/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 2/27/2014 nº 27/2/2014 Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível nº