Transcript
MANEJO NUTRICIONAL DE EQUINOS
Prof. Dr. Alexandre A. de O. Gobesso
1
2
3
4
5
Características Anatômicas
6
Características Fisiológicas
7
mastigação e salivação
eructação e regurgitação
velocidade de trânsito
fermentação microbiana
Exigências Nutricionais
8
9
Categoria da criação
Exercício
Peso
Manutenção
Metabolismo Basal
10
ED (Mcal/kg) = 1,4 + 0,03 x Peso corporal (kg)
Controle da Temperatura
Garanhões
Função Reprodutiva
Temperamento
Ação Dominante
11
Éguas “solteiras”
12
Exigências de manutenção
Éguas gestantes
2/3 iniciais
Manutenção
1/3 final – suplementação - inverno 20 % mais energia 30 % mais proteína 20 % mais minerais
13
Éguas em lactação
Necessitam suplementação Maior exigência da categoria 40 % mais proteína 40 % mais energia 40 % mais minerais
14
15
Potros em lactação
Exigência - leite 8 semanas
Crescimento rápido
Creeper
16
Déficit de Energia na lactação de potros
17
Potros desmamados
18
Stress do desmame Fase crítica – ganho compensatório Crescimento rápido Necessidade de suplementação Exercício natural Início campanha
Potros acima de 2 anos
Redução de exigências
Início de trabalho de doma
Puberdade
19
Cavalos de Esporte
20
Fatores que definem exigência
Tipo exercício Intensidade Duração Força
Fibras musculares Metabolismo Aeróbico Anaeróbico
21
Exercício
Intensidade
Duração
Alta ou baixa Longa, média ou curta
Metabolismo Aerobiose Anaerobiose
22
Fibras Musculares
Tipo I
Tipo IIA
Aeróbica, utiliza glicogênio e gordura, contração rápida Média capacidade de utilização de O2 Médias, com esgotamento intermediário de glicogênio Médio teor de armazenamento de lipídeos
Tipo IIB
23
Aeróbica, utiliza principalmente gordura, contração lenta Alta capacidade de utilização de O2 - ↑ mitocôndrias Pequenas, com rápido esgotamento de glicogênio Alto teor de armazenamento de lipídeos e alta capilaridade
Glicólise anaeróbica, contração rápida, acumula ácido lático Baixa capacidade de utilização de O2 - ↑ miofibrilas Longas, mais força e lenta mobilização de glicogênio Não armazena liídeos
Distribuição do tipo das fibras musculares nas principais raças (% do total).
24
I
IIA
IIB
IIA + IIB
Quarto de Milha
9
51
40
91
PSI
10
59
27
86
Árabe
14
48
38
86
Trotador
21
52
31
84
Humano
63
34
4
38
Curta Duração - Alta Intensidade - Aerobiose
25
26
Curta Duração - Média Intensidade - Aerobiose
27
28
29
Média Duração - Alta Intensidade – Aerobiose/Anaerobiose
30
Longa Duração – Alta Intensidade - Aerobiose
31
32
Concurso Completo - “Iron Horse”
Baixa intensidade – aerobiose
Alta Intensidade – aerobiose
Alta intensidade – anaerobiose
Média Intensidade - aerobiose
33
34
35
Cavalos de Trabalho
36
lida com gado
tração
37
Semelhante a exigência de manutenção
FORMULAÇÃO DE DIETAS
38
39
Suplemento Concentrado Ração
40
Fração Energética
41
Amido:
Carboidratos solúveis:
Fontes: AVEIA, MILHO, SORGO.
Estrutura e digestibilidade
42
Reserva Energética das plantas
Estrutura molecular - glicose
Ligações alfa
Digerido Intestino Delgado
Digestibilidade > 90%
43
Excelente fonte de energia 4 Mcal/kg
Origem e processamento são importantes para a digestibilidade (≈ 90%)
Incremento de glicose no sangue podendo alterar comportamento e performance
Fluxo rápido e intermitente
44
Gordura:
Fonte: vegetal ou animal Maior fonte energética dietética
Digerida no intestino delgado
45
mais eficiente baixa produção de calor
Comportamento - efeito calmante ↓ insulina Utilizada aeróbicamente
9 Mcal/kg (2.25 x amido) Ideal para enduro e média duração/intensidade Baixo consumo
Ajuda a manter ph muscular e reduz as miosítes
Diminui efeito glicogênio
Fração Protéica
46
Farelos: soja e Trigo
Feno leguminosa:
Lisina – limitante – crescimento
Aminoácidos sintéticos:
47
Qualidade e digestibilidade:
Volumoso
48
Carboidratos Estruturais
49
Estrutura molecular – glicose (xilose) Ligações beta Digestão intestino grosso e apêndices (40-65%) Absorção de AGV (ácidos graxos voláteis)
50
Indispensáveis para o próprio funcionamento do trato digestivo (peristaltismo / mecânica) Balanço entre saúde e performance Boa fonte de energia para trabalho aeróbico Essenciais para cavalos enduro (hidratação /eletrólitos) Digestibilidade depende da maturidade, variedade, tamanho da partícula e altura de corte (35 - 65 %) 18 % da ingestão de MS.
Pastagem
40 he. – 10 éguas em ciclo completo
Genêro cynodon
Panicum
51
Coast-cross, tifton, Jiggis
Colonião, tanzânia, mombaça
Capineiras
Cana-de-açúcar Alta qualidade no inverno Alta fermentação
Napier Sazonal Cuidado impactação
Alfafa
52
Manejo exigente
Forragens Conservadas
Silagem Milho, cana, napier ou gramíneas Alternativa importante
Feno Melhor alternativa Gramínea ou leguminosa Qualidade e contaminação
53
Suplementação Mineral
54
Ad libitum – controle ingestão
NaCl – cavalos de esporte
Cuidado com bovinos
Disponibilidade – Ingestão/absorção
55
Ingestão forçada - suplementos
56
Vitaminas
57
Presentes no volumoso de boa qualidade
Exigências facilmente atingidas
Cuidado – volumoso de baixa qualidade
Doenças que prejudiquem absorção
58
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
59
60
61
Sistemas de Fornecimento
62
volumoso X concentrado
Sugestão de ingestão
63
1,5 a 3,0 % do P.V. (dependendo da categoria)
Efeito do sistema de fornecimento utilizado para dietas de eqüinos sobre a resposta plasmática de glicose. Grãos
Grãos +Verde
Verde - 2hrs
glucose (mg/dl)
140 130 120 110 100 90 80 -2
0
1
2 horas
64
4
6
8
Relação concentrado X volumoso % Concentrado 0
10
20
30
40
Manutenção Trabalho leve 2/3 gestação
100
90
80
50
60
1/3 final gestação
70
60
50
80
90
100
Crescimento Lactação Trabalho pesado
40
% Volumoso
65
70
30
20
10
0
66
Erros comuns
67
Unidade de Serviço
68
Creep Feeding ou Creeper
69
70
Forma física do concentrado
Farelado Ingestão lenta Pó
Peletizado
Rápida ingestão
Extrusado Dietas especiais Ingestão lenta
71
Processamento
Trituração
Laminação
Floculação
Extrusão
72
Efeito do processamento sobre a digestibilidade Pré-cecal de amido Tratamento
Média +/- ES (%) MILHO CEVADA 28.93+/- 25.03 -
Inteiro
AVEIA 83.5+/-9.5
Moído
-
45.6+/- 10.6
-
Partido
-
29.9+/- 19.8
-
40.0+/- 20.0
21.4+/-11.6
90.1+/- 4.9
-
Laminado Extrusado
73
85.2+/-19.8 -
ASPECTOS IMPORTANTES
Avaliação Individual de Desenvolvimento
Dieta completa
Digestibilidade da fibra
Ingredientes alternativos
74
75
Nutrição X Reprodução
Nutrição de potros
Nutrição clínica
Cavalos idosos
Após tratamento clínico/cirúrgico
CÓLICAS Causas, identificação e pronto atendimento.
76
77
Prevenção
Que alimento fornecer ?
Quanto fornecer ?
Como fornecer ?
78
79
80
Bibliografia Recomendada
81
Alimentação de Cavalos – Helmut Meyer Alimentação e Cuidados do Cavalo – Lon D. Lewis Atlas Anatomia Veterinária – O Cavalo – R. Ashdown e S. Done Criação do Cavalo e outros Equinos - A. P. Torres e W. R. Jardim Nutrição Clínica Equina – Lon D. Lewis Large Animal Clinical Nutrition – J. Naylor e S. Ralston Manejo de Haras – Raúl Buíde