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Gestão De Qualidade

Gestão de Qualidade na produção.

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    December 2018
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Entradas Materiais Informações Clientes Serviços PROCESSO Saídas Produtos, Bens, Serviços, Materiais processados, Informações Gestão de Qualidade A Gestão da Qualidade é um conjunto de práticas e ferramentas, apoiada em políticas e normas internacionalmente estabelecidas com o propósito de assegurar a qualidade de produtos, processos e serviços. A história da Qualidade atravessa as fases de pré e pós-industrialização sempre buscando objetivos de atingir melhores níveis de excelência, em meio a dificuldades de mercado, produtividade e competitividade. Surge primeiro a inspeção, com objetivo simplório de separar produtos bons e ruins, em seguida o controle de qualidade passa a incluir o processo produtivo na avaliação dos produtos, mas ainda não garante produtos livres de falhas, pois as ferramentas avaliam o fim do processo. A garantia da qualidade passa então a atuar preventivamente, com inspetores ao longo da cadeia produtiva, surge o conceito mais amplo de Qualidade Total que inclui as pessoas no combate aos erros e defeitos em ações globais de atuação. Atualmente um conjunto de técnicas e ferramentas foi agregado aos sistemas da qualidade tornando-os complexos e robustos, no sentido de envolver todas as pessoas e áreas das empresas para o alcance dos resultados almejados. Neste sentido, torna-se indispensável um estudo cuidadoso dos processos produtivos, pois eles representam o esqueleto central de análise das ferramentas de padronização e normalização. As normas ISO constituem-se num conjunto de normas que apresentam diretrizes e modelos para a garantia da qualidade. Elas estabelecem elementos ou critérios que visam estruturar os processos de maneira que os mesmos possam ser minuciosamente documentados. O objetivo deste material é fornecer conceitos básicos, teorias amplamente difundidas a respeito da Gestão da Qualidade, a evolução dos conceitos de autores e pensadores renomados. As 5 Abordagens da Qualidade (Garvin) 1– Transcendente Segundo este enfoque qualidade seria sinônimo de beleza, atratividade e excelência nata. Ex: relógio suíço. 2– Baseada no produto Esta abordagem vê a qualidade como uma variável precisa e mensurável e também na diversidade de algumas características adicionais que agregam valor ao produto. Ex.: quantidade de recheio. Qualidade é a adequação ao uso. (JURAN, 1974) 3 – Baseada na produção Se o produto está dentro das normas e especificações do projeto do produto/serviço na sua fase de produção, o produto tem qualidade. Ex. produto sob encomenda. Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações. (CROSBY, 1979) 4 – Baseada no consumidor É o reflexo das preferências do consumidor, se ele estiver satisfeito então o produto tem qualidade. Ex. Novo sabor de Coca-cola Zero. "Qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos. (Edwards, 1968) 5 – Baseada no valor Desempenho ou conformidade a um preço aceitável. Ex.: Iphone. Erros da Qualidade Ainda assim algumas empresas, quando pensam em estabelecer seus nichos e estratégias de qualidade incorrem em erros como: Falta de pesquisa de mercado; Concorrência com o líder de mercado na mesma dimensão; Confiança na medida errada da qualidade; Subestimação da avaliação feita pelo consumidor. Os 4 estágios da Qualidade 1- Inspeção Antes da industrialização: Qualidade é somente inspecionada. A inspeção não afeta a confiabilidade na Qualidade da Produção. Objetivo: Separar produtos bons dos ruins. A produção era sob encomenda; Cliente conhece o produtor; Artesão era dono do conhecimento; Qualidade era sinônimo de beleza artística. 2 - Controle de Qualidade Depois da industrialização: Estruturação ocorre nas décadas de 30 e 40. Objetivo: Produzir a Qualidade de acordo com as especificações. Produção em série; Cliente não tem contato com o produtor; Produção, especialização dos operários; Qualidade = preocupação das empresas em vender um produto que corresponda às especificações. 3- Garantia de Qualidade 2ª Guerra Mundial: Exército americano necessitava da garantia da qualidade dos produtos comprados através de especificações contratuais. Objetivo: Manter a Qualidade estável na empresa e procurar melhorá-la. O exército mantinha inspetores nos fornecedores; Atividades planejadas e implementadas num sistema da qualidade e necessários para obter a confiança do cliente em relação à qualidade da empresa" (ISO 8402). 4- Gestão da Qualidade Total Década 60,70,80: Modo de gestão de uma empresa que define a política da Qualidade, os objetivos e as responsabilidades e sua implementação. Objetivo: Satisfação do Cliente A Qualidade é responsabilidade de todos; Total Quality Management; Surgem autores americanos Feigenbaum, Deming e Japoneses, como Ishikawa. Evolução dos Conceitos A evolução dos conceitos obedece a abrangência do produto à empresa como todo. Parte do produto unicamente e atinge toda a empresa, todas as pessoas. Conceito de processos Processo = uma transformação que agrega valor. São atividades coordenadas que envolvem recursos materiais, humanos, tecnológicos e de informação. Enfoque por processos = forma estruturada de visualização do trabalho. O Analista de Processos: Preocupa-se com como fazer; Criação, implantação e melhoria do processo que vai suportar o negócio; Busca o desenvolvimento de atividades que agregam valor ao produto ou serviço produzido. Processos Macro e Micro Os processos podem ser vistos de 2 ângulos: Macro = Avaliação Global do Produto Qualidade de Projeto de Produto = relação produto-mercado Decisões Análise do produto em termos da qualidade a partir da estruturação de seu projeto; Grau de acerto das decisões tomadas sobre o produto ser lançado. Qualidade de Conformação = relação projeto-produto Realimentação Avaliação de variações das especificações de qualidade de um mesmo produto; Capacidade em viabilizar do projeto. Micro = Avaliação da Produção (característicos) Por Atributos = avaliação qualitativa Ex.: cor, sabor, aroma Por variáveis = avaliação quantitativa Ex.: é um número, escala contínua GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Diagrama de Pareto O gráfico de Pareto é um diagrama que apresenta os itens e a classe na ordem dos números de ocorrências, apresentando a soma total acumulada. Permite-nos visualizar diversos elementos de um problema auxiliando na determinação da sua prioridade, é representado por barras dispostas em ordem decrescente, com a causa principal vista do lado esquerdo do diagrama, e as causas menores são mostradas em ordem decrescente ao lado direito. Cada barra representa uma causa exibindo a relevante causa com a contribuição de cada uma em relação à total. É uma das ferramentas mais eficientes para encontrar problemas. Este diagrama de Pareto descreve as causas que ocorrem na natureza e comportamento humano, podendo assim ser uma poderosa ferramenta para focalizar esforços pessoais em problemas e tem maior potencial de retorno, J.M. Juran aplicou o método como forma de classificar os problemas da qualidade em poucos vitais e muitos triviais, e denominou-o de Análise de Pareto, demonstrou que a maior parte dos defeitos, falhas, reclamações e seus custos provêm de um número pequeno de causas, se essas causas forem identificadas e corrigidas torna-se possível à eliminação de quase todas as perdas. É uma questão de prioridade. O princípio de Pareto é conhecido pela proporção 80/20. È comum que 80% dos problemas resultem de cerca de apenas 20% das causas potenciais . Dito de outra forma, 20% dos nossos problemas causam 80% das dores de cabeça. Quando Usar Para identificar os problemas. Achar as causas que atuam em um defeito. Descobrir problemas e causas; problema (erro, falhas, gastos, retrabalhos, etc.) e causas (operador, equipamento, matéria-prima, etc.). Melhor visualização da ação. Priorizar a ação. Confirmar os resultados de melhoria. Verificar a situação antes e depois do problema, devido às mudanças efetuadas no processo. Detalhar as causas maiores em partes específicas, eliminando a causa. Estratificar a ação. Identificar os itens que são responsáveis pelos maiores impactos. Definir as melhorias de um projeto, tais como: principais fontes de custo e causas que afetam um processo na escolha do projeto, em função de número de não conformidade, e outros. VANTAGENS A análise de Pareto permite a visualização dos diversos elementos de um problema, ajudando a classificá-los e priorizá-los. Permite a rápida visualização dos 80% mais representativos; Facilita o direcionamento de esforços; Pode ser usado indefinidamente, possibilitando a introdução de um processo de melhoria contínua na Organização; A consciência pelo Princípio de Pareto permite ao gerente conseguir ótimos resultados com poucas ações. DESVANTAGENS Existe uma tendência em se deixar os 20% triviais em segundo plano. Isso gera a possibilidade de Qualidade 80% e não 100%; Não é uma ferramenta de fácil aplicação: Você pode pensar que sabe, mas na hora de fazer pode mudar de opinião. Nem sempre a causa que provoca não-conformidade, mas cujo custo de reparo seja pequeno, será aquela a ser priorizada. É o caso dos trinta rasgos nos assento X uma trinca no avião. É preciso levar em conta o custo em um gráfico específico e por isso, ele não é completo. Senso de Disciplina Ter Senso de Disciplina significa desenvolver o hábito de observar e seguir normas, regras, procedimentos. Este hábito é o resultado do exercício da força mental, moral e física. Poderia ainda ser traduzido como desenvolver o querer de fato, ter vontade de, se predispor a. Não se trata puro e simplesmente de uma obediência cega, submissa como pode parecer, é importante que seu desenvolvimento seja resultante do exercício da disciplina inteligente que é a demonstração de respeito a si próprio e aos outros. Ter Senso de Disciplina significa ainda desenvolver o autocontrole (contar sempre até dez), ter paciência, ser persistente na busca de seus sonhos, anseios e aspirações, e respeitar o espaço e as vontades alheias. Não basta tão somente aplicar a ferramenta, pois ela é uma prática que deve ser incorporada sistematicamente na nossa cultura, sob o risco de reincidirmos mesmos erros. BIBLIOGRAFIA CUNHA, JOÃO CARLOS. Modelos de Gestão da Qualidade I. MATTOS, RONALDO. Dissertação: ANÁLISE CRÍTICA DE UMA METODOLOGIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. CAMPOS, VICENTE FALCONI. Controle da Qualidade Total (No Estilo Japonês). Edição: Atualizada - DG Editors, 1990, 1992 e 1999. Necessidade do Cliente por um Produto Sistema da Qualidade Controle da Qualidade Garantia da Qualidade Satisfação do Cliente Conformidade do Produto Confiança na conformidade Necessidade do Cliente por um Produto Sistema da Qualidade Controle da Qualidade Garantia da Qualidade Satisfação do Cliente Conformidade do Produto Confiança na conformidade Entradas Materiais Informações Clientes Serviços PROCESSO Saídas Produtos, Bens, Serviços, Materiais processados, Informações