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Gerenciamento Obras - Godoi Part1 - Aplica??o De Lean Na Casa 1.0

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For Evaluation Only. Copyright (c) by VeryPDF.com Inc Edited by VeryPDF PDF Editor Version 2.2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Especialização em Engenharia de Produção para Construção Civil APLICAÇÃO DA LEAN CONSTRUCTION PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DA CASA 1.0® Luiz Eduardo Lollato Junqueira ORIENTADOR: Antonio Sérgio Itri Conte São Paulo 2006 FICHA CATALOGRÁFICA JUNQUEIRA, L.E.J et al. Aplicação da Lean Construction para Redução dos Custos de Produção da Casa 1.0®; Luiz Eduardo Lollato Junqueira et al. São Paulo, 2006. 146p. Dissertação (Especialização) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Produção. Orientador: Antonio Sérgio Itri Conte. 1. Lean Construction 2. Planejamento e Controle da Produção 3. Habitação Popular 4. Casa 1.0 5. Mentalidade Enxuta I. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia de Produção II. Título RESUMO Durante muitos anos, a indústria da construção tem desenvolvido suas atividades com base em um modelo de gerenciamento da produção, com ênfase às atividades de conversão, as quais representam atividades de processamento ou modificação da forma ou substância de um material. Esse modelo negligencia as demais atividades envolvidas na realização de um serviço, tais como inspeção, transporte e espera. Esforços estão sendo realizados, nos últimos anos, no sentido da modernização do setor e introdução de um modelo de produção, que considera as atividades de conversão e fluxo, denominada filosofia de produção enxuta. Essas iniciativas são baseadas em pesquisas desenvolvidas pela comunidade acadêmica, programas institucionais envolvendo entidades setoriais e governamentais e iniciativas individuais, por parte de algumas empresas de construção. Esta dissertação propõe introduzir os princípios fundamentais da construção enxuta no planejamento de produção de habitações populares, especificamente no modelo de habitação desenvolvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), patenteada no Brasil como CASA 1.0®, com o intuito de reduzir o custo da mão de obra desta unidade habitacional, proporcionando assim maior acessibilidade a este produto pela população de baixa renda (Classes C, D, e E) que representa quase 80% das 15 milhões de unidades habitacionais deficitárias no Brasil. Para este trabalho foi desenvolvido um estudo de custos abordando diversas realidades de implantação desta unidade habitacional, tanto em relação ao intervalo de tempo que uma unidade leva para ser feita (ciclo de produção) quanto para quantidades diferentes de implantação (repetição). Inicialmente foi analisado minuciosamente cada serviço da Casa 1.0® e discutiram-se as produtividades e proporções de profissionais e ajudantes necessárias para executá-las. Posteriormente fez-se junção de diversas atividades em pacotes de trabalho e também o desenho de processo para ciclos de 5, 7 e 10 dias em realidades de 1, 10 e 100 implantações buscando sempre reduzir a variabilidade nos processos de produção criando um fluxo contínuo de serviços. Com todos os processos de produção desenhados fez-se o cálculo dos custos totais de mão de obra para cada realidade de implantação e também uma comparação com os custos disponíveis em literatura e também adotados pela ABCP. Palavras-chaves: Construção Enxuta, Gerenciamento da Produção, Habitação Popular, Melhorias no Processo Construtivo, Redução de Custos. ABSTRACT For many decades, the construction industry has been developed based on a production management model which emphasizes conversion activities, i.e. the processing or modification in the shape or substance of the materials. This model clearly neglects all the flow activities involved in the production process, such as inspection, transport, and delay time. Over the last few years, however, general efforts have been made aiming at the modernization of the construction industry and the implementation of a production model that considers both conversion and flow. This new approach, which has been usually called Lean Production or Lean Construction , is the result of a great deal of academic research work with governmental, industrial as well as individual construction companies cooperation. In this context, the main objective of the present work is to introduce the lean construction basic principles in the planning of popular dwelling, specifically the dwelling model developed by the Brazilian Portland Cement Association (ABCP), patented in Brazil as CASA 1.0®, with the intention of reducing the labor costs per residence unit, thus providing a marked increase in the accessibility of the low income population to this product. Classes C, D, and E account for 80% of the Brazilian 15-million house units deficit. For this work a costs study was developed following various approaches of implementation of this building, both in relation to the time taken to build one unit (production cycle) and to the different amounts of units built (repetition). Initially each service of the house was minutely analyzed and the number of professionals and assistants necessary to execute them and their productivity were estimated. Afterwards the diverse activities were joined in work packages and the process was drawn for 5-, 7- and 10-day cycles for 1, 10 and 100 implementations aiming at reducing the variability in the production processes and at creating a continuous flow of services. With all the drawn production processes in hand the total labor costs for each reality of implementation were calculated and also compared to the costs available in literature and those adopted by the ABCP. Keywords: Lean Construction; Production Management; Popular Dwelling, Improvements; Cost Reduction SUMÁRIO 1. Introdução.............................................................................................................. 01 1.1 - Relevância do Tema.................................................................................. 01 1.2 - Escopo do Trabalho.................................................................................. 04 1.3 - Objetivos.................................................................................................... 05 1.3.1. Objetivos Gerais............................................................................. 05 1.3.2. Objetivos Específicos..................................................................... 05 1.4 - Estrutura do Trabalho............................................................................. 05 2. Revisão Bibliográfica............................................................................................. 06 2.1 - Lean Thinking Pensamento Enxuto..................................................... 06 2.1.1. Histórico do Lean Thinking.......................................................... 06 2.1.2. Princípios do Lean Thinking......................................................... 08 2.2 - Lean Construction.................................................................................... 11 2.2.1. Histórico do Lean Construction................................................... 11 2.2.2. Aplicação dos Princípios do Lean Construction......................... 14 2.2.3. Princípios do Lean Construction.................................................. 17 2.2.4. Metodologia do Last Planner........................................................ 22 2.3 - Planejamento com Linhas de Balanço..................................................... 26 2.3.1. Linha de Balanço (Line of Balance LOB)................................. 26 2.3.2. A Técnica da Linha de Balanço.................................................... 29 2.3.3. Balanceamento das Atividades..................................................... 32 2.4 - Habitação Popular.................................................................................... 36 2.4.1. Histórico.......................................................................................... 36 2.4.2. Projeto Habitação 1.0® - ABCP.................................................... 39 2.4.2.1. Histórico................................................................................. 39 2.4.2.2. Conceituação Habitação 1.0®............................................... 41 2.4.2.3. Projetos.................................................................................. 43 2.4.2.4. Alvenaria Estrutural............................................................. 44 i 3. Lean Construction Aplicada a Casa 1.0®............................................................. ® 47 3.1 Serviços da Casa 1.0 ............................................................................... 47 3.2 Pacotes de Serviço.................................................................................... 48 3.3 Desenhos de processo e Linha de Balanço............................................. 51 3.4 Cálculo dos Custos................................................................................... 112 3.4.1. Modelo ABCP................................................................................. 112 3.4.2. Modelo TCPO................................................................................. 119 3.4.3. Modelo LEAN................................................................................. 122 3.4.4. Comparativo de custos de mão de obra....................................... 124 4. Resultados Obtidos................................................................................................ 128 5. Conclusões.............................................................................................................. 140 6. Referências Bibliográficas..................................................................................... 142 7. Sites de Interesse.................................................................................................... 146 ii 1. INTRODUÇÃO 1.1 RELEVÂNCIA DO TEMA A Indústria da Construção é extremamente importante para a economia do país, haja vista que o macrossetor produz 19,26% do PIB, no conjunto dos efeitos diretos, indiretos e induzidos, segundo indica o estudo Matriz Insumo Produto do Macrossetor da Construção (2002), da Fundação Getúlio Vargas, contratado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); mais que isto, é a responsável pela elaboração da infra-estrutura para o Brasil, ao produzir indústrias, estradas, portos e hospitais, dentre outros. Ainda é possível afirmar que, para cada 100 empregos diretos gerados na construção civil, outros 285 postos de trabalho são abertos em atividades ligadas a este macro setor, de acordo com informações do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON/SP, 2004). No que se refere à construção habitacional enfrenta-se hoje o grande desafio de minimizar o seu déficit, estimado pelo IBGE como sendo de 6,65 milhões de unidades ou de 15 milhões se considerado o déficit qualitativo, segundo estudos da Fundação João Pinheiro (FJP 2001). Os gráficos 1 e 2 apresentam a distribuição do déficit no Brasil, segundo sua origem. 1 Na última década a construção civil brasileira vem passando por um processo de mudanças e reestruturação produtiva em diversos de seus segmentos, impactando diretamente no cotidiano dos trabalhadores e do movimento sindical do setor (DIESSE, 2004). O setor também vem experimentando mudanças a partir da modificação do perfil de seus clientes. Os clientes têm exigido produtos de qualidade, preço competitivo e com prazos menores de entrega. A indústria da construção civil tem tentado se adaptar à essas novas exigências de mercado, adotando técnicas de gerenciamento e de produção já há algum tempo utilizadas por setores industriais (automobilísticos, por exemplo), com o objetivo de otimizar seus processos e produzir produtos cada vez melhores e mais baratos (KLOTER, 2000). Womack, Jones e Ross (1992), baseados no Toyota Production System (TPS) que enfatizava a produção em fluxo, tecnologias flexíveis e processos à prova de erros (OHNO; MONDEN, 1998), introduziram pela primeira vez o conceito de Lean Production, uma forma de produzir mais, com cada vez menos recursos. Mais tarde Womack e Jones (1998) criaram o termo que conhecemos hoje por Lean Thinking ou Mentalidade Enxuta, aplicando os conceitos do Lean Production para a empresa como um todo. Desde o trabalho pioneiro de Koskela (1992), diversos pesquisadores e empresas têm buscado interpretar os conceitos para o ambiente da construção civil, bem como realizar aplicações práticas (FORMOSO, 1993; BALLARD e HOWELL, 1997; HOWEL, 1999; KOSKELA, 2000; SANTOS, 2002). 2 O termo construção enxuta trata de uma nova filosofia de administração da produção que busca consolidar os conhecimentos obtidos na indústria de manufatura, aplicando-os na construção civil, observando as peculiaridades desse setor (CONTE, 1998). Diversos pesquisadores do Brasil (HEINECK, 1998; CARVALHO, 1998; FORMOSO, 1999; BERNARDES, 2003; KUREK, 2005;) e de outros países (LAUFER e TUCKER, 1987; LIRA, 1996; BALLARD e HOWELL, 1997; ALARCÓN et al, 1997; TOMMELEIN e BALLARD, 1997; KOSKELA, 2000) têm dedicado muitos de seus trabalhos ao desenvolvimento de um referencial teórico que contribua para a formulação de modelos de planejamento e controle do processo construtivo e introdução dos princípios da Construção Enxuta nos canteiros de obra, tratando-se de um desafio, principalmente, porque esse processo representa a construção de uma teoria para o gerenciamento da construção. Nesse sentido, Hirota (2000), defende que os conceitos e princípios da Nova Filosofia de Produção na Construção precisam ser colocados em prática para que, através do estudo empírico, a teoria possa ser consolidada. Para tanto, torna-se necessário disseminar seu conteúdo, para possibilitar sua aplicação. Esta pesquisa aborda a aplicação da Lean Construction na implantação de uma ou várias unidade de habitação popular térrea, mais especificamente a utilização da ferramenta de Linha de Balanço (Line of Balance LOB) e da metodologia Last PlannerTM, possibilitando o estudo detalhado do fluxo da construção dessas habitações com o objetivo de otimizar seu tempo de execução e custo, de acordo com o número de habitações a serem executadas. Para tanto foi escolhido o projeto de habitação de interesse social desenvolvido pela ABCP Associação Brasileira de Cimento Portland. ® O projeto CASA 1.0 da ABCP nasceu da necessidade de suprir a carência de moradias do país, utilizando o cimento como principal insumo, possibilitando construções baratas para atender à faixa mais carente da população. O projeto não contemplou, porém, um estudo detalhado do processo construtivo, apenas um custo de mão-de-obra médio e preços dos materiais utilizados para executar a Casa 1.0®. Neste trabalho preocupa-se, portanto, discorrer sobre a Aplicação da Lean Construction para Redução dos Custos de Produção da Casa 1.0®, considerando que a habitação de interesse social não só representa parcela significativa do negócio da Indústria da Construção, mas uma ameaça ao bem estar social se não for alterada a forma como ele é constituído atualmente. 3 Em todo o planeta, aproximadamente 1 bilhão de pessoas vivem hoje em barracos sem água potável e saneamento nos subúrbios das grandes cidades - desse total, cerca de 200 milhões tornaram-se favelados há menos de dez anos. Em 2030, serão 2 bilhões de pessoas vivendo em bolsões de pobreza (Época SP 16/11/2004 Favela Globalizada) que demandam moradia barata que atenda as suas necessidades básicas e garantam as condições mínimas de habitabilidade.. 1.2 ESCOPO DO TRABALHO Esta dissertação foi desenvolvida pelos alunos da 9º turma do Curso de Especialização em Engenharia de Produção do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e apresentada para obtenção do título de especialista em engenharia de produção. O escopo, bem como a seqüência de pesquisas e estudos realizados são as seguintes: Revisão bibliográfica sobre Lean Thinking Pensamento Enxuto; Revisão bibliográfica sobre Lean Construction, Linha de Balanço e Metodologia Last PlannerTM; Revisão bibliográfica sobre Habitação Popular; Aprofundar o conhecimento sobre o projeto CASA 1.0® da ABCP; Desenvolver o plano de ataque (desenho de processos) para uma implantação da unidade habitacional Casa 1.0®; Desenvolver o plano de ataque (desenho de processos) para diversas implantações da unidade habitacional Casa 1.0®; Fazer a linha de balanço para os casos de múltiplas implantações; Cálculo dos custos fixos e custos variáveis em relação a mão de obra para cada caso abordado; Colocar todos os resultados obtidos em linguagem gráfica; Análise comparativa dos custos totais de mão de obra para implantação da unidade habitacional; Conclusões. 4 1.3 OBJETIVOS 1.3.1. Objetivos Gerais O objetivo geral deste trabalho é analisar a aplicabilidade das ferramentas da Lean Construction, Linha de Balanço e os princípios da metodologia Last PlannerTM, no planejamento de produção da implantação da unidade habitacional Casa 1.0® da ABCP, com intenção de reduzir o desperdício de valor ao longo do processo construtivo, estabelecendo um novo paradigma de custos para melhorar a acessibilidade do público de baixa renda a esta habitação, seja ela implantada em uma unidade ou várias unidades. 1.3.2. Objetivos Específicos Reduzir a variabilidade dos processos produtivos garantindo fluxo e estabelecendo uma relação de produção puxada; Otimizar a mão-de-obra a ser utilizada nas construções, de acordo com a quantidade de casas a serem construídas; Reduzir os custos totais na construção, com enfoque na mão-de-obra e processo construtivo empregado; Aponta futuras necessidades de pesquisas e desenvolvimento dentro do escopo do trabalho. 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO A estruturação do trabalho será conforme descrito abaixo: - Justificativa do assunto escolhido, escopo do trabalho e seus objetivos gerais e específicos. - Revisão bibliográfica sobre os conceitos do Lean Thinking e sua aplicação na cadeia da construção civil. Revisão bibliográfica sobre Habitação Popular e o conceito da CASA 1.0®; - Aplicação dos conceitos da Lean Thinking (adaptados à construção Lean Construction) no projeto CASA 1.0® da ABCP; - Apresentação dos resultados obtidos da aplicação dos conceitos para a execução das casas com foco na redução dos custos de produção; - Conclusão, analisando-se os resultados obtidos e identificando os possíveis gargalos da aplicação dos conceitos no projeto. 5 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 LEAN THINKING Pesamento Enxuto 2.1.1. Histórico do Lean Thinking Womack, Ross e Jones (1992) descrevem a evolução histórica da indústria desde o artesanato até o Lean Thinking. No artesanato, o produtor dispunha de mão-de-obra altamente qualificada, resultando em produtos individualizados, ferramentas simples e flexíveis. A produção era requisitada sob encomenda e seus custos não diminuíam com o aumento do volume encomendado, não existindo um padrão de qualidade. Na seqüência surge o Taylorismo, propondo a separação entre pensar e fazer (projetar / produzir), ou seja, uma rigorosa departamentalização por processo, tentando-se padronizar o trabalho e seus custos com foco na pontualidade das etapas do processo para aumentar sua produtividade. Após a Primeira Guerra Mundial, Alfred Sloan (General Motors) e Henry Ford conduziram a produção industrial automobilística artesanal para a produção em massa. Com o término da segunda guerra mundial os japoneses decidem criar sua indústria automobilística baseados nos conceitos da Ford. No entanto havia a necessidade de se adaptarem às condições do seu mercado, bem menor e com pouco capital, onde não se conhecia a demanda e os clientes exigiam qualidade no produto. Nasce então a Toyota. A partir da necessidade de produzir pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, Taichi Ohno e colaboradores desenvolveram um trabalho onde foi feita uma adaptação dos conceitos Ford. Essa nova concepção dos sistemas de produção passa a ser denominada Lean Production (Produção Enxuta), tendo então a sua origem na indústria japonesa, mais precisamente na Toyota Motor Company. Na prática, foi consolidado o Sistema Toyota de produção ou Estoque Zero (Hirota e Formoso 2000, apud Coriat, 1994). De acordo com MONDEN (1998) a proposta básica para o Toyota Production System (TPS) é aumentar os lucros, reduzindo o custo de produção, por meio da eliminação dos desperdícios como os excessos de estoques e da força de trabalho (atividades desnecessárias). Para obter a redução de custos a produção deve ser capaz de se adaptar prontamente às mudanças de demanda. O conceito da situação ideal para o 6 JIT (Just in time) é: produzir os itens necessários, na quantidade necessária e no tempo necessário. SIMÃO (2004) coloca que na Toyota o sistema de kanban foi desenvolvido para controlar o JIT. O nivelamento, tanto de volume quanto de mix de produtos é necessário para a implementação do kanban. O nivelamento propicia também redução no lead time de produção. Ele pode ser obtido reduzindo o tamanho dos lotes de produção até a unidade e utilizando-se de correias transportadoras ajustadas conforme o takt time. O nivelamento também é favorecido pela troca rápida de ferramentas e por trabalhadores multi-especializados. O sistema se completa através de um modo estruturado de solução de problemas. MONDEN (1998) define o TPS (Toyota Production System) efetivamente como um sistema e seus vários elementos (kanban, nivelamento, troca rápida, prática padrão, atividades de melhoria, etc) como subsistemas que o sustentam. Baseado neste Sistema Toyota de Produção, surge uma nova filosofia de negócios denominada Mentalidade Enxuta (Lean Thinking). Essa filosofia detalha as atividades básicas envolvidas no negócio identificando o que é desperdício e o que é valor, a partir da ótica dos clientes e usuários. O Lean Thinking pode ser entendido como a generalização do Sistema Toyota de Produção (Picchi, 2003 apud Womack e Jones, 1998). São cinco os princípios do Lean Thinking segundo Womack e Jones (1998): valor, fluxo de valor, fluxo contínuo, produção puxada e perfeição. Esses princípios são considerados os mais amplos e bastante aplicados em diversos setores industriais (Picchi, 2003). Womack e Jones (1998) definem o pensamento enxuto da seguinte maneira: A mentalidade enxuta é uma forma de especificar valor, alinhar a criação de valor na melhor seqüência das ações, realizar essas atividades sem interrupção toda vez que alguém as solicita e realizá-las de forma cada vez mais eficaz. Em suma, o pensamento é enxuto porque é uma forma de fazer cada vez mais com cada vez menos, e ao mesmo tempo, aproximar-se cada vez mais de oferecer aos clientes exatamente o que eles desejam. O objetivo de todo sistema baseado no Lean Thinking é de eliminar todo o desperdício (ou muda, em japonês), ou seja, toda a atividade que absorve recursos, mas não cria valor na ótica do cliente, que pode ser excesso de produção, movimento, transporte, estoque, espera, atividades desnecessárias e defeitos. 7 2.1.2. Princípios do Lean Thinking Womack e Jones (1998) estabeleceram cinco princípios para a fundamentação dos princípios do Lean Thinking. São eles: VALOR Valor, a partir da filosofia Lean, é o preço que o cliente esta disposto a pagar pelo produto. O foco principal do pensamento enxuto é a identificação do valor do produto que será produzido para o consumo de clientes específicos. Na maioria das vezes as empresas desenvolvem produtos específicos para clientes específicos, esperando que estes aceitem seus produtos e mantenham a empresa. Entretanto, existe uma dificuldade dos executivos, responsáveis pela criação e desenvolvimento, de enxergar o produto: da sua concepção ao lançamento; do pedido à compra do cliente. Resumindo, nem sempre as necessidades imediatas dos acionistas e executivos das empresas são as mesmas necessidades das realidades cotidianas de especificação do cliente do produto. Algumas empresas japonesas têm se preocupado com o valor do produto que é criado. Empresas como a Toyota, pioneira no pensamento enxuto, iniciam seu processo de definição de valor perguntando como projetar e fabricar o seu produto domesticamente, com o intuito de satisfazer as expectativas sociais dos empregos duradouros e relacionamentos estáveis com os fornecedores. Os clientes procuram produtos que atendam às suas expectativas regionais, e que sejam fabricados exatamente conforme o pedido e se possível entregues imediatamente. Os clientes não definem o valor do produto desejado em termos de onde ele foi projetado ou produzido. O pensamento enxuto, portanto, deve começar com uma tentativa consciente de definir precisamente valor em termos de produtos específicos com capacidades específicas oferecidas a preços específicos através do diálogo com clientes específicos. Para conseguir estes resultados, é preciso deixar de lado os ativos existentes na empresa e a tecnologia já empregada e repensar a produção com base em linhas de produto com equipes de produtos fortes e dedicadas. Mas para essa mudança é necessário: uma redefinição dos papéis dos especialistas técnicos da empresa e uma nova análise dos valores dos clientes finais. 8 FLUXO DE VALOR Fluxo de valor ou Cadeia de Valor é o conjunto de todas as ações específicas necessárias para se levar um produto específico a passar pelas três tarefas gerenciais críticas em qualquer negócio: a tarefa de solução de problemas, a tarefa de gerenciamento da informação e a tarefa da transformação física. Durante essa identificação da Cadeia de Valor, existem pontos que podem ser observados ao longo de sua extensão: Etapas que agregam valor ao produto que esta sendo projetado e produzido; Etapas que não agregam valor ao produto (ex: inspeções); Etapas adicionais que devem ser eliminadas com urgência (desperdícios). Muitos desperdícios passam desapercebidos porque não existe uma consciência de se verificar as etapas e analisá-las de forma crítica para apurar sua real necessidade. Além de observar as etapas envolvidas dentro da empresa, Womack e Jones (2004) propõem que o fluxo de valor seja analisado como um todo, ou seja, deve ser expandida para todos os agentes de uma cadeia conforme demonstram os estudos (LAMBERT e COOPER, 2000). FLUXO - Ritmo Depois de identificado com exatidão o Fluxo de Valor dos produtos da empresa, ou seja, mapeado de forma que tenha sido possível identificar as etapas que não agregam valor, a próxima etapa é fazer com que fluam as etapas selecionadas, criando um fluxo. Normalmente as empresas trabalham com lotes grandes, sendo que um lote somente é encaminhado para a próxima etapa depois de ser acumulado em grandes estoques. Entretanto, este tipo de produção não garante um fluxo contínuo, portanto não garante uma grande eficiência. A produção departamentalizada, em lotes, causa inúmeros desperdícios, porque as tarefas quase sempre podem ser realizadas de forma muito mais eficiente e precisa quando se trabalha continuamente no produto da matériaprima à mercadoria acabada. Ohno e seus colaboradores concluíram que o verdadeiro desafio era criar o fluxo contínuo na produção de pequenos lotes quando eram necessárias dezenas de cópias de um produto e obtiveram resultado quando aprenderam a trocar rapidamente ferramentas de um produto para outro e dimensionando corretamente máquinas, para que etapas de produção de diversos tipos de produto pudessem ser realizadas imediatamente 9 adjacentes umas das outras, enquanto o objeto em produção era mantido em fluxo contínuo. Para Rother e Harris (2002), o pensamento enxuto ensina ao contrário do que é intuitivo, que a produção em fluxo contínuo do produto é mais eficiente do que a produção em lotes. Entretanto para que exista esta reestruturação nas linhas de montagem, é necessário repensar as empresas, funções e carreiras convencionais, para o desenvolvimento de uma estratégia enxuta. PRODUÇÃO PUXADA - Push Após a introdução do fluxo contínuo nota-se que o tempo de concepção do produto ao lançamento cai drasticamente, produtos que demoravam anos para serem fabricados agora são executados em meses, e pedidos que levavam dias para serem organizados, agora podem ser respondidos em horas. Além disso, os sistemas enxutos podem fabricar qualquer produto em produção atualmente, em qualquer combinação, de modo a acomodar imediatamente as mudanças da demanda. Outro conceito do pensamento enxuto é permitir que o cliente puxe o produto da empresa, ou seja, quando necessário, ao invés de empurrar os produtos (resultando em estoques indesejados), espera-se que o cliente faça o pedido. As demandas dos clientes se tornam mais estáveis quando eles sabem que podem obter prontamente o produto desejado. PERFEIÇÃO Melhoria Contínua A empresa que consegue aplicar os quatro conceitos: identificação do Valor, identificação da Cadeia de Valor do Produto, Fluxo de Valor e Produção Puxada, começaram a identificar que os processos envolvidos em sua produção terão uma redução de tempo, esforço, custo e erros. O processo deverá ser contínuo para aproximar o produto acabado do desejo do seu cliente final. A intenção do pensamento enxuto é que haja uma interação entre os princípios, de forma a reduzir drasticamente os desperdícios dentro do processo produtivo. A interação dos princípios deve ser incentivada sempre, resultando na garantia da melhoria contínua dentro dos processos da empresa. 10 2.2 LEAN CONSTRUCTION 2.2.1. Histórico da Lean Construction Após o amadurecimento e implantação dos conceitos da produção enxuta pela indústria seriada, ela finalmente começa ser alvo de interesse dos gerentes da construção civil, dando origem ao que podemos chamar de construção enxuta. Porém a aplicação desta filosofia no setor construtivo deve ser objeto de experiências e pesquisas visando adequá-la as particularidades existentes que, em geral, são fatores dificultadores à implantação de novas ferramentas técnicas e gerenciais. A construção civil é caracterizada por altos indicadores de desperdício, produtos com baixa qualidade, grande ocorrência de patologias construtivas, processos ineficientes e ineficazes e, por isso mesmo, mostra-se como um campo promissor aos resultados que podem ser obtidos através da aplicação dos conceitos da construção enxuta. A adaptação dos conceitos do contexto da indústria automobilística japonesa para a construção civil ocidental é um dos problemas enfrentados para a construção da teoria sobre essa nova abordagem. Outro grande problema está relacionado à postura conservadora, a falta de visão estratégica e sistêmica e a predominância da visão de curto prazo, que são características da grande parte dos profissionais de engenharia civil (Hirota e Formoso, 2000). A Nova Filosofia de Produção na Construção Civil (ou Lean Contruction) surge em contraponto à filosofia tradicional. Tem como um de seus marcos iniciais a publicação, por Lauri Koskela, na Universidade de Stanford, U.S.A., em 1992, de um relatório técnico intitulado Application of the New Production Philosophy to Construction. Neste relatório Koskela lança as bases dessa nova filosofia adaptada à construção civil (KOSKELA, 1992). A nova filosofia de produção passa a ser uma teoria sobre o gerenciamento da construção. Apesar da complexidade do tema, as inovações dessa filosofia podem ser resumidas em três pontos principais (KOSKELA, 1992; SHINGO, 1996; SOUZA, 1997): 1) Abandono do conceito de processo, como transformação de inputs em outputs, passando a designar um fluxo de materiais e informações; 2) Análise do processo de produção através de um sistema de dois eixos ortogonais: um representando o fluxo de materiais e outro, o fluxo de operários; 11 3) Consideração do valor agregado sob o ponto de vista dos clientes internos e externos, tendo como conseqüência a reformulação do conceito de perdas, que passa a incluir, também, as atividades que não agregam valor ao produto, como transporte, estoque, espera, inspeção e retrabalho. Para Koskela (1992), a aplicação dos conceitos da Nova Filosofia de Produção para a Construção exige uma mudança do paradigma gerencial, da ênfase nas atividades de conversão, centralizando a atenção na produtividade, para a abordagem sistêmica do processo. No entanto, para que isso aconteça é preciso desenvolver habilidades gerenciais em relação à visão sistêmica e aprendizado coletivo (Koskela, 1992). Para o autor, a aplicação desses conceitos e princípios envolve entre outros, mudanças de atitudes e na gestão do processo de produção de modo geral. O modelo de processo da Construção Enxuta assume que um processo consiste em um fluxo de materiais, desde a matéria prima até o produto final, sendo o mesmo constituído por atividades de transporte, espera, processamento e inserção. Para os casos de transporte, espera e inserção, todas essas atividades são consideradas atividades que não agregam valor ao produto final, sendo assim denominadas atividades de fluxo (FORMOSO 2002). Esse tipo de atividade aparece de forma implícita nos orçamentos convencionais e nos planos de obra e por essa razão faz com que a sua percepção seja dificultada, prejudicando assim a gestão da produção. Os processos na Construção Enxuta também são caracterizados pela geração de valor, onde esse conceito está diretamente relacionado ao nível de satisfação do cliente. Dessa forma, para que um processo gere valor, as atividades de processamento deverão transformar as matérias primas ou componentes nos produtos requeridos pelos clientes internos e externos (FORMOSO 2002). A construção da teoria com base na Produção Enxuta encontra dois tipos de problemas: a adaptação de conceitos do contexto da indústria automobilística japonesa, para a construção civil ocidental; a postura conservadora predominante dos profissionais. A postura conservadora, a falta de visão estratégica e sistêmica e a predominância da visão de curto prazo são algumas das características observadas em gerentes de construção, e relatadas em literatura (SOMMERVILLE e SULAIMAN, 1997 apud HITOTA, 2000). Esta nova filosofia de produção, embora pouco utilizada pela indústria da construção, apresenta-se como uma solução adequada para os problemas do setor. Isso se deve à sua característica de baixa utilização de tecnologias de hardware e software, 12 em termos de máquinas, robôs, sistemas computacionais de gestão ou de automação, que são substituídas por soluções tecnológicas mais simples, baseadas no envolvimento da mão-de-obra (HEINECK e MACHADO, 2001). Segundo esses autores existe uma outra tendência na manufatura, cujo impacto parece ser bem mais positivo que as soluções sugeridas para resolver os problemas da construção, baseadas em tecnologias de informação e automação. Essa tendência não se baseia na implementação de novas tecnologias, mas na aplicação de teorias e princípios básicos de gestão relacionados à melhoria dos processos de produção. A necessidade de discutir, amadurecer, consolidar e difundir esta nova abordagem para a construção civil levou vários autores, a partir do trabalho de Koskela (1992), a oferecer contribuições no sentido de melhorar e definir essa nova filosofia de produção na construção civil. Para Ballard e Howell (1996) a Lean Construcion possui pelo menos dois focos que a distinguem do gerenciamento tradicional da construção. Um foco é sobre perdas e sua redução, o tempo e dinheiro perdidos, quando materiais e informação são imperfeitos e ineficientes. O outro é no gerenciamento dos fluxos e, para isso, coloca em evidência o sistema de gerenciamento de processos, juntamente com o processo de produção. Koskela (1996) propõe uma comparação entre a produção convencional e a Produção Enxuta, conforme apresentado no Quadro 1: Para Koskela (1996), seguindo uma tendência da manufatura, a nova tarefa é reconceituar construção como fluxo. O ponto de partida é a manufatura no modo de pensar. A sugestão do autor é que o fluxo de informação e o fluxo de material, bem como o fluxo de trabalho do projeto e construção, sejam identificados e medidos em termos de suas perdas internas (atividades que não agregam valor) duração e valor de 13 saída. Para melhorar estes fluxos é um pré-requisito que um novo método gerencial, voltado para a melhoria dos fluxos, seja desenvolvido e aplicado. Na Lean Construction, um dos pontos centrais ou palavra de ordem é FLUXO. Segundo Hirota (2000), uma das dificuldades no processo de comunicação da nova filosofia de produção para a construção é a adaptação dos termos usualmente empregados na cultura predominante, na gestão do processo de produção, que passaram a ser fundamentais na nova filosofia, porém com significados diferentes, tais como fluxo, perdas, processo, operação, transparência ou eficácia. A palavra fluxo, por exemplo, pode passar uma idéia positiva, na prática atual da construção, na medida em que a ênfase na produtividade e na conversão faz com que a conduta do gerente seja de evitar ao máximo as horas paradas. A movimentação no canteiro e a existência de estoques de materiais são indicativos de que o processo está em desenvolvimento. Na produção enxuta, entretanto, fluxo é uma palavra vinculada a um problema: a existência de atividades de inspeção, espera e transporte, que devem ser eliminadas ou reduzidas ao mínimo porque não agregam valor ao produto. O desafio que se apresenta para pesquisadores e profissionais da construção, no momento, é o de adaptar os conceitos e princípios da produção enxuta, para aplicação na indústria da construção, buscando, desta forma, um melhor desempenho em seu processo de produção (HEINECK et al., 2004). No próximo item são apresentados exemplos de aplicação dos princípios fundamentais da Construção Enxuta. 2.2.2. Aplicação dos princípios da Lean Construction Santos (1999) apud Bernardes (2003) constata que a aplicação de algumas ferramentas lean, em canteiro de obras, apresenta-se de maneira isolada e fragmentada, mas argumenta que estas iniciativas são passos importantes na disseminação do uso de técnicas da Construção Enxuta em canteiros de obra, porém a implementação destes conceitos, de maneira integrada, aumenta o escopo de ação trazendo resultados mais relevantes. Os resultados obtidos são, entretanto, muito limitados se comparados a resultados que podem ser obtidos com aplicações que partam de uma visão sistêmica, como relatados em diversos setores (WOMACK e JONES, 1998; LIKER, 1997). 14 Para Picchi (2004), as aplicações observadas até o momento da Mentalidade Enxuta, no fluxo de obra, também focam principalmente na aplicação isolada de ferramentas. Estas aplicações demonstram que as ferramentas lean podem ser aplicadas em canteiros de obras, apesar das características específicas da construção. Esta forma de aplicação leva a resultados limitados e ocorre, também, em setores manufatureiros mais próximos do ambiente onde o conceito lean foi desenvolvido. O grande desafio, tanto para pesquisas futuras, quanto para empresas e profissionais que busquem a aplicação prática do Lean Thinking no setor de construção, é a busca de metodologias que traduzam formas de implementação dos princípios para o ambiente da construção, sendo a aplicação específica de ferramentas uma decorrência. Rother e Shook (1999) apud PICCHI, (2004) enfatizam que a aplicação do Lean Thinking em um ambiente produtivo deve iniciar por uma análise do fluxo de valor porta a porta. Isto inclui todo o fluxo de informação e materiais, da matéria-prima ao produto acabado, dentro dos limites da unidade estudada, o que, no caso da construção, equivaleria a uma obra. Isso possibilita que todas as melhorias e aplicação de ferramentas fiquem subordinadas a uma visão sistêmica, cujo objetivo é melhorar o fluxo como um todo, e não melhorias pontuais. No Quadro 2 apresentam-se as sugestões de Picchi (2004) para aplicação dos conceitos de lean thinking ao fluxo de obra, de maneira mais ampla e integrada. Essas sugestões tomam como base as recomendações e experiências de implementação, acumuladas em diversos setores industriais, registradas na literatura ou acompanhadas pelo autor. Princípio Exemplos de Ferramentas já Sugestões de Ferramentas mais aplicadas amplas Identificação do que é valor para o Iniciativas de racionalização construtiva em geral visando Valor redução de custos sem partir de uma identificação sistemática do que é valor para o cliente. cliente; Revisão sistemática dos processos construtivos visando aumentar o valor oferecido para o cliente, reduzindo desperdícios e melhorando ou oferecendo novas características desejadas. 15 Mapeamento do fluxo de valor, considerando Fluxo de Valor Aplicação de mapeamento de informações e materiais; Desenho de um estudo futuro do processos. fluxo de valor identificando melhorias necessárias e ferramentas decorrentes. Aplicação de ferramentas específicas, tais como controles Criação de fluxo entre as atividades, visuais e poka-yoke, em aspectos revendo a estrutura e a divisão de de segurança; trabalhos entre equipes e entre TM Uso do Last-Planner Fluxo para operadores de forma a minimizar melhorar a estabilização dos interrupção fluxos de trabalho; atividades; Uso do Work Structuring para Adoção de trabalho padronizado, identificação e diminuição dos definindo seqüência, ritmo e estoque. e espera entre as desperdícios nos processos. Aplicação de Just-in-time entre Produção Puxada serviços ou fornecimento de materiais específicos Utilização extensiva de formas de comunicação direta para puxar no momento que sejam necessários, serviços, componentes e manuais. Adoção de processos que possibilitem a rápida exposição dos Uso de sistemas de qualidade com Perfeição foco prioritário em padronização de aspectos do processo que afetam o produto. problemas; Estabelecimento na base da hierarquia funcional, procedimentos sistêmicos de melhoria e aprendizados contínuos, acionados que ocorra sempre qualquer variação no trabalho padronizado. Fonte: Picchi 2004 Quadro 2 Sugestão de aplicação dos princípios da produção enxuta 16 2.2.3. Princípios da Lean Construction Koskela (1992) apresenta um conjunto de princípios para a gestão de processos e diversos autores (ISATTO et al., 2000; BERNARDES, 2003, POZZOBON et al., 2004) apresentam exemplos de aplicação destes princípios e os benefícios proporcionados, no sistema de produção, através de modificações tecnológicas simples. São onze os princípios discutidos a seguir: 1) Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor Para Koskela (1992), as atividades podem ser definidas como: a) atividades que agregam valor ou atividades de transformação/conversão de material ou informação, na direção do que é requerido pelo consumidor; b) atividades que não agregam valor (desperdício); atividades que consomem tempo, recursos e espaço, sem agregar valor. Este é um dos princípios fundamentais da Construção Enxuta, segundo o qual a eficiência dos processos pode ser melhorada e as suas perdas reduzidas, não só através da melhoria da eficiência das atividades de conversão e de fluxo, mas também pela eliminação de algumas atividades de fluxo (ISATTO et al., 2000). Isso significa reduzir as atividades que consomem tempo, recurso ou espaço, mas não contribuem para atender aos requisitos dos clientes (KOSKELA, 1992). A utilização do processo de planejamento e controle da produção facilita a implementação desse princípio da Lean Construction, à medida que busca reduzir as atividades de movimentação, inspeção e espera, bem como aquelas que consomem tempo, mas não agregam valor ao cliente final (BERNARDES, 2003). 2) Aumentar o valor do produto através da consideração das necessidades do cliente Segundo Koskela (1992), o valor não é uma qualidade inerente ao processo de conversão, mas é gerado como conseqüência do atendimento aos requisitos do cliente. O cliente pode ser o consumidor final ou a próxima atividade no processo de produção. A aproximação prática a este princípio passa por sistematizar a projeção para os fluxos, onde o cliente é definido para cada estágio e suas necessidades analisadas. Para Isatto et al. (2000), este princípio pode ser atendido, ao longo do processo de projeto, com a disponibilização de dados relativos aos requisitos e preferências dos clientes finais, através de pesquisas de mercado e avaliações pós-ocupação de edificações. 17 3) Reduzir a variabilidade A padronização de procedimentos é, normalmente, o melhor caminho para conseguir reduzir variabilidade, tanto na conversão quanto no fluxo do processo de produção (SHINGO, 1996). Para Bernardes (2003) existem várias razões para se reduzir a variabilidade no processo produtivo. Inicialmente, do ponto de vista do cliente, um produto uniforme é mais bem aceito. No que tange aos prazos de produção, a variabilidade tende a aumentar o tempo de ciclo, bem como o percentual de atividades que não agregam valor. Segundo Isatto et al. (2000), existem diversos tipos de variabilidade, relacionados com o processo de produção, como por exemplo, a variação dimensional dos materiais entregues, a variabilidade existente na própria execução de um determinado processo e a variabilidade da demanda, que está relacionada aos desejos e às necessidades dos clientes de um processo. Os mesmos autores sugerem a aplicação deste princípio, através de procedimentos padronizados de execução de processos, reduzindo o surgimento de problemas e eliminando incidências de retrabalho. O processo de planejamento e controle da produção facilita a implantação desse princípio, na medida em que se busca a proteção da produção, através da consideração sistemática de tarefas passíveis de serem executadas, e da identificação das reais causas dos problemas, o que permitirá uma tomada de decisão mais condizente com a realidade da obra (BERNARDES, 2003). 4) Reduzir o tempo do ciclo de produção O fluxo de produção pode ser caracterizado pelo tempo do ciclo de produção, que é o tempo necessário para que uma peça particular percorra o fluxo. Esse processo pode ser implementado pelo processo de planejamento e controle da produção, na medida em que se consegue reduzir a parcela das atividades que não agregam valor ao processo produtivo, através das decisões nos diferentes níveis de planejamento (BERNARDES, 2003). Isatto et al. (2000) apresentam algumas vantagens da redução do tempo de ciclo. Com a entrega mais rápida ao cliente, a gestão dos processos torna-se mais fácil, o efeito aprendizagem tende a aumentar, a estimativa das futuras demandas é mais precisa e o sistema de produção torna-se menos vulnerável às mudanças de demanda. Heineck e Machado (2002) apud Pozzobon et al. (2004) sugerem vantagens no uso da linha de balanço em relação às demais técnicas, em decorrência de sua eficiência 18 em responder às perguntas básicas do planejamento, referentes a quando fazer, o que fazer, quanto fazer, onde fazer e com que recursos fazer. Para Bernardes (2003), um planejamento de médio prazo (tático) aliado ao ritmo das equipes de produção, é um instrumento potencial para que o fluxo seja analisado na busca da sincronização. No nível de curto prazo (operacional), as ações destinadas à proteção, para a produção possibilitam a continuidade das operações no canteiro, diminuindo a variabilidade e seu conseqüente tempo de ciclo. 5) Simplificar através da redução do número de passos ou partes A simplificação pode ser entendida como a redução do número de componentes de um produto ou a redução do número de partes ou estágios num fluxo de materiais ou informações (BERNARDES, 2003). Através da simplificação podem-se eliminar atividades que não agregam valor ao processo de produção, pois quanto maior o número de componentes ou de passos num processo, maior tende a ser o número de atividades que não agregam valor (ISATTO et al., 2000). Os mesmos autores apresentam formas de atingir a simplificação, como a utilização de elementos pré-fabricados, o uso de equipes polivalentes e o planejamento eficaz do processo de produção, buscando eliminar interdependências e agregar pequenas tarefas em atividades maiores. Bernardes (2003) apresenta a implementação destes princípios, através do planejamento e controle da produção, na medida em que se consegue estabelecer, durante a etapa de preparação do processo de planejamento e desenvolvimento da produção, zonas de trabalho similares. Isso pode garantir certa repetitividade ao processo facilitando a identificação de possíveis simplificações. 6) Aumentar a flexibilidade na execução do produto À primeira vista isto parece contraditório com a simplificação. Na realidade podem ser complementares. O projeto de produtos ou componentes modulares pode ser combinado com redução do tempo dos ciclos e maior transparência (KOSKELA, 1992). Segundo Isatto et al. (2000), o aumento de flexibilidade de saída está também vinculado ao conceito de processo, como gerador de valor, e refere-se à possibilidade de alterar as características dos produtos entregues aos clientes, sem aumentar substancialmente os custos dos mesmos. A aplicação desse princípio pode ocorrer na redução do tamanho dos lotes, no uso de mão-de-obra polivalente, na customização do 19 produto, no tempo mais tarde possível, e na utilização de processos construtivos, que permitam a flexibilidade do produto sem grande ônus para a produção, ou seja, a flexibilidade permitida e planejada (ISATTO et al., 2000). 7) Aumentar a transparência do processo Pode-se diminuir a possibilidade de ocorrência de erros na produção proporcionando maior transparência aos processos produtivos. Isso ocorre porque à medida que o princípio é utilizado podem-se identificar problemas mais facilmente, no ambiente produtivo, durante a execução dos serviços (KOSKELA, 1992). Para este autor, a identificação desses problemas é facilitada, normalmente, pela disposição de meios físicos, dispositivos e indicadores, que podem contribuir para uma melhor disponibilização da informação nos postos de trabalho. Pouca transparência no processo incrementa propensão ao erro e diminui a motivação para melhorias. Isatto et al. (2000) citam algumas formas de aumentar a transparência no processo como: a remoção de obstáculos visuais, tais como divisórias e tapumes; utilização de dispositivos visuais, tais como cartazes, sinalização e demarcação de áreas; emprego de indicadores de desempenho, que tornam visíveis atributos do processo e a aplicação de programas de melhorias da organização e limpeza do canteiro como o 5S. Esse princípio pode ser implementado através do processo de planejamento e controle da produção, na medida em que se disponibilizam informações, de acordo com a necessidade de seus usuários no ambiente produtivo (BERNARDES, 2003). 8) Focar o controle no processo global O controle de todo o processo possibilita a identificação e a correção de possíveis desvios que venham a interferir no prazo de entrega da obra (BERNARDES, 2003). Para Isatto et al. (2000), um grande risco dos esforços de melhorar um subprocesso é sub-otimizar essa atividade específica, dentro de um processo, com um impacto reduzido (ou até negativo) de desempenho global. De acordo com os autores, esse princípio pode ser aplicado na medida em que haja mudança de postura, por parte dos envolvidos na produção, no que tange à preocupação sistêmica dos problemas. Nesse caso, a integração entre os diferentes níveis de planejamento (longo, médio e curto prazo) pode facilitar a implantação desse princípio (BERNARDES, 2003). 20 9) Introduzir melhoria contínua no processo Segundo Koskela (2002), os esforços para a redução do desperdício e do aumento do valor do produto devem ocorrer de maneira contínua na empresa. O princípio de melhoria contínua pode ser alcançado na medida em que os demais vão sendo cumpridos. Iniciativas de apoio e dignificação da mão-de-obra são importantes. Pode-se estacar a utilização da caixa de sugestões, a premiação pelo cumprimento de tarefas e metas, o estabelecimento dos planos de carreira, a adoção das medalhas por distinção, entre outros (POZZOBON et al., 2004). Para Isatto et al. (2000), o trabalho em equipe e a gestão participativa constituem os requisitos essenciais para a introdução de melhoria contínua no processo. Esse princípio pode ser implementado através do processo de planejamento e controle da produção na medida em que são analisadas as decisões tomadas, para a correção de desvios oriundos da coleta de dados do plano de curto prazo (BERNARDES, 2003). 10) Manter um equilíbrio entre melhorias nos fluxos e nas conversões Para Koskela (1992), no processo de produção há diferenças de potencial de melhoria em conversões e fluxos. Em geral, quanto maior a complexidade do processo de produção, maior é o impacto das melhorias e quanto maiores os desperdícios inerentes ao processo de produção, mais proveitosos os benefícios nas melhoras do fluxo, em comparação com as melhorias na conversão. O mesmo autor ainda complementa que a questão central é que melhorias no fluxo e na conversão estão intimamente interligadas: a) melhores fluxos requerem menor capacidade de conversão e, portanto, menores investimentos em equipamentos; b) fluxos mais controlados facilitam à implementação de novas tecnologias na conversão; c) novas tecnologias na conversão podem acarretar menor variabilidade e, assim, benefícios no fluxo. Nesse contexto é necessário que exista um equilíbrio entre ambas. Isatto et al. (2000) sugerem, para a aplicação deste princípio, uma consciência por parte da gerência de produção de que é necessário atuar em ambas as frentes. Primeiramente, eliminar perdas nas atividades de transporte, inspeção e estoque de um determinado processo e, apenas posteriormente, avaliar a possibilidade de introduzir uma inovação tecnológica. 21 Para Bernardes (2003), esse princípio deve ser observado durante a etapa de projeto, bem como ao longo da formulação da estratégia de ataque à obra. 11) Referenciais de ponta (benchmarking) Consistem em um processo de aprendizado, a partir das práticas adotadas em outras empresas, tipicamente consideradas líderes, num determinado segmento ou aspectos específicos (ISATTO et al., 2000). Os mesmos autores reúnem em linhas gerais, para a aplicação deste princípio: conhecer os processos próprios da empresa; identificar boas práticas em outras empresas similares; entender os princípios por trás dessas boas práticas e adaptar as boas práticas encontradas à realidade da empresa. 2.2.4 Metodologia do Last PlannerTM O planejamento de curto prazo é o nível no qual são tomadas as últimas decisões a respeito do fluxo de trabalho, tal como pequenos ajustes no seqüenciamento das equipes, em função do cumprimento de tarefas antecedentes e da disponibilidade de recursos, tanto de mão-de-obra quanto de materiais e equipamentos. Desta forma, procura-se eliminar ou reduzir a influência de imprevistos que dificultam a execução completa das tarefas (BALLARD e HOWELL, 1997). Bernardes (2003), ao citar alguns destes autores, ressalta que a aplicação conjunta do plano de curto prazo, com o lookahead, faz parte de um conjunto de ferramentas que facilitam a implementação do sistema de controle da produção Last PlannerTM, e define esse sistema como uma filosofia que busca melhorar o desempenho do processo de planejamento e controle da produção (PCP) através de medidas que protejam a produção contra os efeitos da incerteza. Procura-se chegar a um consenso sobre a emissão de ordens de produção de qualidade, consideradas assim aquelas que obedecerem aos seguintes aspectos exigíveis para a operação (BALLARD, 2000): a) Boa definição de uma operação, de forma que se possam estabelecer parâmetros de medição e de controle da qualidade; b) Seqüência adequada no processo construtivo; 22 c) Tamanho compatível com o período de planejamento, com a política de pagamento e com a questão motivacional (se a tarefa é muito grande, o operário desmotiva-se por não conseguir enxergar o seu término, tampouco associar o seu empenho com a quantidade de trabalho e a remuneração combinada); d) Possibilidade efetiva de ser executada, em função da disponibilidade de todos os recursos necessários à sua execução. Nos últimos anos alguns importantes avanços no planejamento e controle da produção (PCP), em empresas de construção, têm sido apresentados pela bibliografia da área, principalmente através da aplicação do método Last PlannerTM de controle de produção. Segundo Ballard (2000), através desse método consegue-se criar uma janela de confiabilidade para o sistema de produção que facilita a aprendizagem e contribui para estabilizar o sistema de produção. Esse método foi proposto inicialmente por Ballard e Howell (1996) nos EUA, tendo sido ampliado e refinado em inúmeros estudos de caso. Apesar do seu sucesso, existe a necessidade de mais estudos que permitam o seu desenvolvimento de forma integrada a outros sistemas de controle da empresa. Assim, pode-se melhorar a compreensão dos requisitos necessários para a sua implementação bem sucedida e, conseqüentemente, para o aperfeiçoamento do método (BULHÕES et al., 2003). Neste sentido, o NORIE/UFRGS propôs um modelo para o planejamento e controle da produção, em empresas de pequeno porte, que contém os principais elementos do método Last PlannerTM (FORMOSO et al., 1999). Os elementos principais do Last PlannerTM são o plano operacional, elaborado de acordo com a sistemática da Shielding Production (produção protegida) (BALLARD e HOWELL, 1997) e o Lookahead Planning (olhar a produção à frente) (BALLARD, 1997). Bernardes (2001) apresenta uma proposta de planejamento e controle da produção, também baseado no método Last PlannerTM. Esse é dividido em três níveis de planejamento, com diferentes horizontes de tempo: o planejamento de curto prazo, tratado como operacional; o planejamento de médio prazo, tratado como tático e o planejamento de longo prazo, tratado como estratégico. Com esta divisão em níveis, o planejamento traz uma melhor definição das atividades, proporcionando melhor visão ao gerente e envolvidos, já que a capacidade humana de conservar informações é reduzida (BERNARDES, 2001). Este modelo proposto tem como principais finalidades: a) Fazer do PCP um processo gerencial, apresentando transparência no processo; 23 b) Reduzir incertezas no processo de produção; c) Formalizar o planejamento para consultas e introdução de melhorias de produção ou na tomada de decisões; d) Melhorar o gerenciamento; e) Facilitar o controle. A hierarquização do planejamento se refere à maneira como as metas de produção são vinculadas aos horizontes de longo, médio e curto prazo. Neste caso, o detalhamento das metas fixadas nos diferentes níveis de planos deve ser maior, na medida em que se aproxima a data de execução da atividade (LAUFER e TUCKER, 1988 apud BERNARDES, 2003), podendo ser colocado como uma forma de se reduzir o impacto da incerteza existente no ambiente produtivo. A utilização dessa prática possibilita a minimização do retrabalho no processo de preparação dos planos, visto que, para horizontes muito grandes, planos excessivamente detalhados estão mais sujeitos a erros e atualizações do que planos menos detalhados (LAUFER e TUCKER, 1987 apud BERNARDES, 2003). O próprio estabelecimento de planos hierarquizados auxilia no controle, visto que, através da hierarquização, cada nível gerencial pode se concentrar no desenvolvimento de tarefas que possibilitem o cumprimento das metas fixadas. Auada Jr, Scola & Conte relataram os seguintes resultados obtidos com a utilização do Last PlannerTM na execução da obra de uma loja do grupo McDonalds durante um período de três meses: redução do tempo de conclusão da obra; redução do nível de retrabalho; melhor alocação de recursos aos postos de trabalho; melhoria geral da organização do canteiro e redução de aproximadamente 25% no número de horas de trabalho da equipe de gerenciamento do canteiro nas semanas próximas à conclusão da obra. Conte (1998) apresentou os seguintes avanços obtidos em uma obra com duração prevista de dezoito meses: conclusão na data programada, mesmo frente a diversas alterações de projeto por interferências do cliente; redução de 42% do custo de mão-de-obra em relação ao planejado; eliminação de problemas de interrupção na execução de serviços devido a falta de materiais ou de equipamentos; melhoria no desempenho nas atividades de compras de materiais e contratação de serviços e melhoria do fluxo de desembolso financeiro para a obra Conte conclui que as diretrizes para o planejamento sustentando e do controle semanal do trabalho deve seguir a técnica do Last Planner TM. A análise de restrições 24 envolvidas nos planos de médio-prazo deve ser bastante detalhada de modo a gerar antecipações a eventuais barreiras que se interponham ao ritmo natural do projeto. Para este autor, geralmente existem dois tipos distintos de restrições, dependendo do momento em que o pacote de trabalho é analisado: - restrições de compras e de contratações, caracterizadas por aspectos referentes ao produto e/ou serviço, projeto, especificações técnicas, compra e/ou contratação de matérias-primas, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas e especificações de serviços. Estes aspectos são geralmente analisados antes do início da execução dos pacotes de trabalhos; - restrições de alocação e disponibilização, caracterizadas pela otimização da logística interna dos serviços de canteiro com o objetivo de garantir que cada ciclo de planejamento possa efetivamente ser executado. Devem ocorrer após o início dos respectivos serviços e da análise de restrições ligadas a materiais, equipamentos, ferramentas e mão-de-obra. A abordagem de projetar processos produtivos assemelha-se à lógica da inclusão das antecipações no planejamento da produção no sentido de levantar possíveis barreiras à execução dos serviços e transformá-las em ações gerenciais desempenhadas antecipadamente. Para antecipações especiais torna-se essencial o projeto do processo. No caso de antecipações regulares, o projeto do processo restringe-se à adaptação de listas de restrições e listas de verificações previamente documentadas através do aprendizado obtido em experiências anteriores ou ações envolvendo atualizações do projeto em busca de melhoria contínua. 25 2.3 PLANEJAMENTO COM LINHAS DE BALANÇO 2.3.1. Linha de balanço (LOB Line of Balance) No planejamento de longo prazo, o horizonte dos planos abrange todo o período de construção e tem como objetivo a definição dos ritmos das atividades, que constituem as grandes etapas construtivas do empreendimento como, por exemplo, a estrutura, a alvenaria e as instalações hidrossanitárias (MENDES JR e HEINECK, 1998). Em função do fluxo de recursos financeiros, desenvolvidos no estudo de viabilidade e da estimativa de custo, são dadas instruções para a coordenação destas atividades (TOMMELEIN e BALLARD, 1997). Outra importante decisão, relacionada a esse nível de planejamento, trata da definição da estratégia de ataque à obra. Através deste estudo é estabelecido o seqüenciamento das atividades, eliminando-se possíveis interferências entre equipes propiciando a melhoria dos fluxos de materiais e mão-de-obra dentro do canteiro. A elaboração dos planos é realizada a partir do uso de técnicas de programação, como a Linha de Balanço, no qual são especificadas informações a respeito do início e fim das atividades, bem como a duração máxima necessária para a execução do empreendimento (TOMMELEIN e BALLARD, 1997; MENDES JR. E HEINECK, 1998). A técnica da Linha de Balanço (Line of Balance - LOB) para programação de tarefas foi criada pela Goodyear nos anos 40. Suas primeiras aplicações foram na indústria de manufaturados para programar o fluxo de produção. O Método da LOB é um dos métodos mais conhecidos entre os pesquisadores para a programação de projetos lineares. Seu uso na construção civil se difundiu mais na Europa em obras com serviços bastante repetitivos, como estradas e pontes. Recentemente vários pesquisadores vêm procurando diversas formas de difundir o uso da Linha de Balanço nos EUA e outros países, em conjuntos habitacionais e edifícios altos, estudando os seus conceitos juntamente com outras técnicas matemáticas ou computacionais, como simulação, e sistemas baseado no conhecimento. A técnica da Linha de Balanço se resume ao conceito de que as tarefas são repetidas inúmeras vezes ao longo de uma unidade de repetição. Por exemplo, o serviço de revestimento de paredes é realizado inúmeras vezes ao longo de todas as unidades de um conjunto habitacional ou pavimentos de um edifício. O ritmo de conclusão da tarefa 26 nas diversas unidades dependerá de quantas equipes sejam alocadas. A técnica é de aplicação bastante simples principalmente por que pode ser feita graficamente, se assumirmos a linearidade do desenvolvimento da tarefa, podendo ser visualizada num gráfico espaço x tempo, indicando a unidade e quando a tarefa é executada nesta unidade. Cada linha do gráfico corresponderá a uma tarefa, conforme pode ser visto no figura abaixo. Figura 1 - O Método da Linha de Balanço (LOB - Line of Balance Method) A Linha de Balanço é uma técnica de planejamento e controle que considera o caráter repetitivo das atividades de uma edificação. Por meio da Linha de Balanço o engenheiro da obra passará a ter uma visão mais simples da execução das atividades servindo como ferramenta de apoio na melhoria da produtividade e qualidade nos canteiros. E poderá dispor de uma técnica eminentemente gráfica (visual) que será um valioso aliado nas suas comunicações em obra. A LOB é derivada do gráfico de barras (Gantt), onde ao invés de colocarmos as atividades ou fases da obra no eixo vertical, colocamos, por exemplo, os pavimentos ou as repetições do mesmo serviço. Assim cada barra continua representando uma atividade ou fase da obra, obtendo-se um conjunto de curvas de produção mostradas num plano cartesiano com unidades de repetição (cômodos, apartamentos, pavimentos, fachadas, etc.) e durações (semanas) definindo-se ritmos de trabalho (iguais ou diferentes) que promovam linhas balanceadas, inclinadas, representando o seu ritmo de avanço. 27 Dessa forma a Linha de Balanço pode indicar o sequênciamento da atividade pelas diversas unidades de repetição da obra (pavimentos, apartamentos, casas unifamiliares, quilômetros de estrada, metros de canalização, etc.). O balanceamento das linhas pode ser obtido através de: eliminação de conflitos entre equipes pela mudança da precedência de uma atividade ou pela mudança de ritmo (número de operários executando a tarefa basicamente é o que indica o ritmo); eliminação dos gargalos na obra - tarefas que são executadas com ritmo lento atrapalhando as demais; definição de estratégias de execução que permitam o espalhamento das atividades pela obra diminuindo o tempo de ocupação ou de entrega de uma unidade, entre outras decisões gerenciais que a Linha de Balanço pode apoiar de uma forma mais efetiva do que outras técnicas de planejamento e controle. Através da adoção do conceito da Linha de Balanço as atividades seguirão ritmos de produção definidos. Nesta situação diz-se que a produção está balanceada. Este balanceamento permite definir quantas unidades (cômodos, apartamentos ou pavimentos) estarão concluídas num determinado tempo, permitindo: estudo de reaproveitamento de equipes, melhor programação das equipes, evitar interrupções do trabalho de uma equipe melhorando sua produtividade, minimização dos estoques e produtos em processo, melhores possibilidades de implantação do trabalho em grupo (células de produção), pacotização do trabalho com melhor definição de tarefas, e uma gerência facilitada - visual, entre os benefícios mais importantes. Resumindo, a Linha de Balanço permite atender às necessidades de programação de uma obra tradicional, a melhoria da produtividade na forma clássica (taylorista repetição e volume de trabalho) ou o apoio à gestão moderna da produtividade e qualidade. A sua estratégia de produção, atendendo aos objetivos da empresa, é que irá determinar quais os benefícios mais importantes e qual a ênfase a ser dada na aplicação da Linha de Balanço. Todos os principais componentes necessários à programação de obra são identificados na Linha de Balanço: - O quê (qual atividade, qual pacote de trabalho) deve ser feito; - Quem deve fazer (qual ou quais equipes); - Onde fazer (qual cômodo, apartamento, pavimento ou fachada); - Quando fazer (qual semana). 28 2.3.2. A Técnica de linha de Balanço A Linha de Balanço conceitual para um processo, apresentada na Figura 1, nada mais é que um diagrama quantidade x tempo (i.e., uma curva de produção) para todo o processo. Num determinado instante de tempo T haverá uma quantidade Q de unidades concluídas. A técnica LOB enfatiza a conclusão requerida de unidades completas (pavimentos, seções, casas, etc.) e está baseada num conhecimento de como muitos processos de um certo tipo devem ser concluídos num certo momento para atender a conclusão programada das unidades. O número de unidades de produção concluído num certo instante será referido como a quantidade de produção. Esses processos devem ser balanceados num certo ritmo que garanta a conclusão em seqüência das unidades, caracterizando a fila de balanceamento requerida. Essa fila é determinada a partir do ritmo de fornecimento dos materiais, componentes e processos concluídos que são necessários para a produção de unidades completas. Como esses ritmos são assumidos como sendo lineares, então uma relação linear existe entre a quantidade de Linha de Balanço e o tempo (LUMSDEN, 1968). Figura 2 - Linha de Balanço conceitual para um processo O ritmo de produção para um processo pode ser determinado de sua inclinação, como indicado na Figura 2 e expresso em termos de unidades por unidade de tempo (casas por mês), ou inversamente em unidades de tempo por unidade de produção (semanas por pavimento). 29 Figura 3- Linha de Balanço conceitual para dois processos Linhas de Balanço típicas para dois processos consecutivos estão mostradas Figura 3. Como definido acima, as curvas de produção para os processos A e B estão traçadas em termos de números de unidades (postos de trabalho) em função do tempo. As unidades no diagrama representam o número acumulado de unidades de produção (número de pavimentos, casas, etc.) completados num certo tempo. A distância horizontal entre curvas de produção de dois processos consecutivos numa determinada unidade representa um tempo de abertura (time buffer) ou defasagem naquela unidade. A distância vertical entre curvas de produção de dois processos consecutivos num determinado instante representa uma espera (stage buffer) naquele instante, isto é, número de unidades na fila entre processos, aguardando o início das tarefas. Um dos grandes benefícios da técnica de Linha de Balanço é que ela fornece ritmos de produção e informações de duração em forma gráfica de fácil interpretação. O Gráfico da Linha de Balanço para uma construção repetitiva pode ser facilmente construída e então mostrar rapidamente o que está errado no andamento do projeto, e detectar possíveis gargalos futuros. O Gráfico de Linhas de Balanço pode ser facilmente comparado com o conhecido Diagrama de Barras ou Gráfico de Gantt como está mostrado na Figura 4 e 5. 30 Figura 4 - Comparação dos gráficos LOB x Diagrama de Barra ou Gráfico Gantt Figura 5 Informações do Diagrama da Linha de Balanço Apresentando o Gráfico de Linhas de balanço numa escala menor, como na Figura 5, pode-se representar a duração da atividade em cada unidade repetitiva, onde agora cada barra ou célula indica a execução da atividade numa determinada unidade de repetição. Na parte interna de cada barra pode ser indicada a equipe que executará a tarefa. Esta representação mais detalhada responde a algumas das principais questões da programação de um projeto: 31 - Quem? A equipe indicada na célula - O quê? A atividade representada pela Linha de Balanço - Quando? O instante de tempo T no eixo horizontal do diagrama - Onde? A unidade Q no eixo vertical do diagrama 2.3.3. Balanceamento das Atividades O objetivo do balanceamento é executar todas as atividades continuamente sem interferências. A simulação das curvas de produção de todo o sistema de processos de um projeto acarretará em interferências de algumas atividades em outras. Dessa forma uma análise dessas interferências e de todo o conjunto de processos - ou de um subconjunto desses - se faz necessária. Tome-se, por exemplo, as linhas de balanço das atividades mostradas na Figura 6a. Se todas essas atividades pudessem ser executadas sem levar em conta as interferências entre si esse Gráfico de Linha de Balanço estaria correto, resultando na duração T1 para o projeto. Porém se considerarmos que as atividades não podem ter interferências, isto é, suas curvas de produção não podem se cruzar, e que devem ser executadas seqüencialmente (A-B-C-D) em cada unidade repetiviva, a execução real dessas atividades resultaria num gráfico como o da Figura 6b com uma duração para o projeto T2 maior que T1 . Nesse gráfico as linhas de atividades com ritmo mais lento são interrompidas, e a atividade retomada num instante de tempo mais adiante. Pode-se observar na Figura 6 (b) que a atividade B é o gargalo do sistema, fazendo com que as atividades C e D sejam retardadas, criando aberturas (tempo ocioso) após a sua execução. Figuras 6a e 6b Gráficos de Linhas de Balanço 32 Uma fila de escoteiros em caminhada morro acima é uma boa analogia para descrever o impacto que curvas com baixos ritmos de produção (gargalos) causa no sistema de produção com um todo (GOLDRATT, 1993). Nessa fila um escoteiro tem que se guiar pelo que vai a sua frente e não pode ultrapassá-lo. Se os primeiros escoteiros seguirem num ritmo normal ou mais acelerado poderão realizar a subida num prazo curto. Mas se no meio da fila algum escoteiro não puder acompanhar o ritmo do seu companheiro à frente ele irá se distanciar, criando uma abertura no percurso. Ele irá segurar os que vêm atrás de si, pois todos os que vêm atrás forçosamente terão que seguir o ritmo deste escoteiro mais lento. A baixa performance deste escoteiro irá afetar todo o grupo. Se o objetivo é fazer com que todo o grupo caminhe próximo uns dos outros, pode-se diminuir o ritmo dos que vão mais à frente, aproximando-o do escoteiro mais lento, ou ainda colocá-lo como primeiro da fila. Mas se o objetivo é fazer com que o grupo chegue o quanto antes ao topo do morro, a única solução é ver as causas que estão fazendo este escoteiro caminhar lentamente. Pode ser que sua mochila tenha excesso de carga, que pode ser redistribuída entre os demais, melhorando seu desempenho. Essas duas soluções podem ser comparadas na metodologia da Linha de Balanço com a programação paralela e programação natural, não paralela, também chamada de programação de recursos. Na programação paralela todas as atividades têm ritmos de produção muitos próximos, com tempos de abertura nas unidades repetitivas reduzidos e aparentemente com menores perdas com recursos (equipamentos e pessoal). No entanto, para algumas atividades haverá uma espera entre a conclusão em uma unidade e o início na unidade seguinte, aguardando a conclusão da atividade anterior. Para o exemplo da Figura 6, a solução com programação paralela podem incluir as mostradas na Figura 7. Na solução (a) o ritmo da atividade B foi acelerado, ficando próximo ao da atividade A, e na solução (b) o ritmo das outras atividades foi reduzido para próximo ao da atividade B. A decisão sobre a melhor solução a se adotar, usualmente, não leva em conta apenas a duração total das atividades, mas também a disponibilidade de recursos. 33 Figura 7 - Balanceamento das atividades com a programação paralela. Já para uma programação não paralela mantém-se os ritmos de cada atividade, alterando-se o início das atividades que vêm logo após uma atividade gargalo, como na solução da Figura 7 (a). Com isto, a duração total das atividades será aumentada e será modificada a distribuição das equipes ao longo da execução da obra. Outras soluções podem ser necessárias, visando diminuir a duração total das atividades e melhorar a distribuição das equipes na obra evitando-se picos ou períodos sem tarefas para uma determinada equipe executar. Estas soluções podem incluir: modificar o ritmo das atividades gargalo para diminuir os tempos de abertura provocados por estas atividades; ou criar interrupções em atividades com ritmos muito acelerados permitindo que outras atividades possam ser iniciadas antes, como mostra a Figura 7 (b). Figura 8 - Programação não balanceada (a) com tempo de espera (buffer) (b) com interrupção da execução. 34 Observando-se as Figuras 7 e 8 pode-se concluir que: O tempo médio de execução de uma unidade repetitiva na programação paralela é o menor possível e praticamente constante, não variando com o ritmo de produção adotado, nem com o número de unidades do projeto. No exemplo das Figuras 7 o tempo de execução de uma unidade é medido da atividade A até a atividade D; Na programação não paralela o tempo de execução médio de uma unidade repetitiva é bem maior, e varia com o ritmo de produção das atividades e com o número de unidades. Na Figura 8 (a), por exemplo, se o ritmo da atividade B for reduzido o tempo de execução médio das unidades irá se reduzir; Na programação paralela o período de utilização das equipes é mais uniforme, seguindo a forma trapezoidal, como mostra a Figura 9 (a). Na programação não paralela, a distribuição é mais irregular, como mostra a Figura 9 (b); Figura 9a e 9b Programação paralela e não paralela Os desvios da programação são mais significativos na programação paralela, pois na programação não paralela as aberturas (buffers) entre as atividades permitem correções de ritmo de produção sem interferências com as atividades sucessoras. Na figura 8 (a), por exemplo, a atividade A tem uma folga no seu término em relação à atividade B que permitiria atrasos ou interrupções na sua execução. Já a atividade B tem alguma folga até aproximadamente a metade das unidades, mas se tiver atraso na conclusão das últimas unidades, então irá provocar interferência com a atividade C. A programação paralela pode ser aplicada em projetos com um grande número de repetições, tais como conjuntos habitacionais, onde um único ritmo de produção pode ser aplicado para a maioria das atividades. Na construção de edifícios as atividades podem ser parcialmente balanceadas, isto é, aplicada a grupos de atividades. No processo convencional de execução de edifícios - estrutura de concreto armado, 35 fechamento em alvenaria, e execução dos revestimentos descendo a fachada - a programação de toda a obra é uma programação não balanceada, e a programação paralela pode ser facilmente utilizada para algumas das fases de construção. Por outro lado, com a redução dos prazos de execução e conseqüente mudança nos processos construtivos, com maior padronização e montagem prévia de partes do projeto, haverá uma tendência à programação paralela. LUMSDEN (1968) apresenta diversos exemplos comparativos de programação paralela e programação não paralela, apresentando a forma de cálculo das necessidades de recursos (pessoal) e o acompanhamento da execução. Outros exemplos também são apresentados por MADERS (1987). MAZIERO (1990) apresenta um estudo detalhado de várias configurações da rede lógica de seqüência das atividades para quatro estudos de casos utilizando a programação paralela. A autora compara as diversas programações em termos de recursos improdutivos, o tempo de espera de cada equipe na programação. Neste trabalho constatou-se que a programação não paralela está mais próxima da realidade de execução de edifícios de uma ou duas torres com até 25 pavimentos. Entre as características da construção de edifícios tem-se que o número de repetições não é grande, a maior parte das atividades são executadas por uma única equipe (ritmo natural), a composição desta equipe não varia muito ao longo da sua permanência na obra, as equipes realizam vários serviços na obra, seqüencialmente ou em paralelo. Concluindo, o balanceamento das atividades na programação procura modular a execução sugerindo a especialização na execução das tarefas e, assim organizadas, induzem a diversos benefícios: mais rapidez na execução de uma atividade, mais clareza nas tarefas que se executam, maior garantia na conclusão (terminalidade). Tais benefícios são observados em várias obras. No entanto, não são obtidos sistematicamente, como pode ser conseguido com a aplicação do balanceamento na programação. 2.4 HABITAÇÃO POPULAR 2.4.1. Histórico Ainda pouco conhecido do mundo empresarial, o público consumidor da base da pirâmide econômica, vem despertando nas maiores corporações mundiais possibilidades de crescimento quando percebido como um mercado de muitos trilhões de dólares, onde boa parte destes compõe a significativa economia informal dos países em 36 desenvolvimento, estimada em 40% a 60% de suas atividades econômicas (O pote de ouro na base da pirâmide C. K. Prahalad e Stuart L. Hart). No Brasil, esse mercado consome 372 bilhões de reais por ano, superior ao montante da classe A e B se consideradas isoladamente (Revista Exame - 1º de outubro 2003) e é essa mesma população que compõe 98% do déficit habitacional e ao mesmo tempo de 77% dos lares urbanos e também de 42% de todo o consumo do país. Na disputa por esse mercado a Indústria da Construção Civil possui um dos bens mais importantes para atender as necessidades básicas do ser humano: a moradia. Mas a sua viabilidade para o cliente de baixa renda prescinde de condicionantes que podem ser sintetizados num processo de quatro passos sugerido por C. K. Prahalad e Stuart L. Hart: 1) Criação de poder aquisitivo por meio de produtos específicos e crédito; 2) Inovação; 3) Melhora do acesso; 4) Adaptação de soluções locais. O que se observa é que o problema habitacional que se concentra na baixa renda constitui-se em um dos principais problemas urbanos afetos principalmente para as comunidades de baixa renda. E este problema é de difícil solução tendo em vista as principais causas do problema habitacional: Insuficiente renda da população para enfrentar os gastos com habitação; Processo de urbanização, elevando os custos do solo urbano. Essas causas estão relacionadas com um conjunto de fatores que dificultam ainda mais o acesso das famílias de baixa renda a uma habitação adequada como, por exemplo, a falta de terrenos adequados tanto física como financeiramente, a crise econômica e social com desemprego e diminuição da renda, o custo e qualidade dos materiais de construção e políticas públicas voltadas para a habitação social inexistentes ou pouco explícita. Os principais problemas encontrados nas áreas com população de baixa renda são a não regularização da posse da terra, abastecimento de água precário ou inexistente, ausência de rede de esgoto e drenagem, sistema precário e muitas vezes clandestino de rede elétrica, acessos deficientes para locomoção de pessoas, cargas, e ao sistema de transportes coletivos, carência de coleta de lixo, habitações precárias, rede 37 escolar e rede de serviços de saúde, aquém das necessidades dos residentes, inexistência de creches para crianças cujos pais trabalham, ausência de programas geradores de emprego e renda, e de cursos de profissionalização da mão-de-obra, falta de áreas comuns, destinadas às manifestações culturais e atividades de esporte e lazer, indigência de equipamentos e atividades para recreação e ocupação de menores, escasso sistema de abastecimento de alimentos e outros bens de consumo, com preços elevados, inexistência de segurança pública, e de acesso à justiça, iluminação pública deficiente, precário serviço telefônico coletivo, quando existente. Essa situação pode ser confrontada com a definição de habitação adequada dada pelo Habitat, Agência das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos. Conforme o Habitat, habitação adequada é aquela que se constitui com os seguintes critérios: Estrutura Física: Uma habitação adequada deve oferecer proteção contra os elementos; não deve ser úmida ou inabitável e deve ser culturalmente aceitável. Situação do Terreno: Uma habitação deve garantir a segurança física de seus ocupantes; deve ser um lugar seguro para viver, criar os filhos e deve promover a saúde. Infra-estrutura e Serviços: Uma habitação adequada deve contar com certos serviços essenciais voltados para a saúde, o conforto e a nutrição; estes incluem um abastecimento de água seguro e em quantidade suficiente, serviços de eliminação de dejetos domésticos e humanos, serviços de lavanderia, cocção e armazenamento de alimentos, e calefação, quando necessário; devem incluir também certos serviços públicos como serviços de emergência e auxílio (ex: bombeiros e ambulâncias). Acessibilidade: Uma habitação adequada deve ser acessível a um custo tal que não dificulte ou impossibilite o enfrentamento de outras necessidades básicas a pessoas de todos os setores da sociedade. Localização: Uma habitação adequada deve estar em um local que permita o acesso ao emprego, serviços de saúde, escolas e outros serviços sociais, tanto nas cidades como nas zonas rurais. Segurança Legal: Uma habitação adequada deve possuir segurança de posse; este critério é aplicável aos direitos de propriedade, à intimidade, etc., no caso das pessoas ocuparem a sua própria casa, e aos direitos de posse para aqueles que alugam espaços para viver, por exemplo, os direitos legais dos inquilinos e dos proprietários; a segurança legal, ou garantia de posse deve também ser aplicável aos que ocupam as habitações em forma precária, evitando o despejo forçado por parte dos proprietários. 38 O que se observa é que as cidades têm crescido e com elas tem crescido uma população com muita dificuldade em conseguir uma habitação adequada. Dado das Nações Unidas aponta que mais de 1 bilhão de pessoas moram em habitações inadequadas que não atendem aos requisitos mínimos de habitabilidade, representando aproximadamente 22% dos 4,5 bilhões da população mundial. No que diz respeito aos serviços urbanos, cerca de 1 bilhão de habitantes dos países em desenvolvimento não tem acesso à água tratada e 1,7 bilhão não dispõem de sistemas adequados de esgotamento sanitário. No Brasil as estimativas de falta de moradia são imprecisas, pois, além das dificuldades técnicas e conceituais em se estabelecer uma quantificação mais precisa, existem interesses diversos envolvendo estas estatísticas; muitas vezes a magnificação dos números justifica a alocação de recursos financeiros públicos e eventualmente a impotência perante números muito elevados. O desafio que se coloca é a necessidade de se construir um grande número de unidades habitacionais, de baixo custo e de boa qualidade, em um curto espaço de tempo e que sejam atendidos adequadamente por serviços urbanos. Esta colocação é simples, mas de grande dificuldade para ser resolvida, haja vista as causas da questão habitacional apontadas anteriormente. 2.4.2. Projeto HABITAÇÃO 1.0® - ABCP 2.4.2.1. Histórico A ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland, braço tecnológico da indústria brasileira de cimento, em parceria com a ONG paulista Água e Cidade e com o apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) desenvolveu o projeto Habitação 1.0®, que prevê a construção de casas de cerca de 42 m2 em alvenaria estrutural de blocos de concreto, casas essas que devem estar inseridas em espaços urbanos com sistema de coleta e tratamento de esgoto, galerias multiuso, coleta de lixo seletiva e pavimentos intertravados, configurando assim o que se chama de "Bairro Saudável". A Habitação 1.0® é mais que um projeto de moradia popular trata-se, sim, de um conceito de habitação, pois contempla uma proposta de qualidade de vida para a população: Bairro saudável, população saudável . 39 Esse conceito é fruto de um profundo trabalho de planejamento e pesquisa na área habitacional brasileira, cujos programas enfrentam dificuldades em todas as etapas: sistema construtivo a ser adotado, mão-de-obra qualificada, implantação, pós-ocupação e sustentabilidade. O Bairro Saudável contém, dentro de suas premissas, o aprimoramento de outro conceito, o da Casa 1.0®, lançado pela parceria Governo, Iniciativa Privada e Trabalhadores em junho de 2001, durante o 4º Construbusiness (4º Seminário da Indústria Brasileira da Construção), evento realizado um mês depois de constituído o primeiro fórum das cadeias produtivas. A casa própria é um sonho de todo brasileiro, é o primeiro grande passo para o resgate de sua cidadania. Porém, a realidade atual é de um déficit superior a 6 milhões de habitações, segundo dados de 2001 da Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais. Ajudar esse brasileiro a ser mais cidadão é o grande desafio da Habitação 1.0®. Para atingir esse objetivo, o projeto Habitação 1.0® oferece informações e subsídios fundamentais relativos a fontes de recursos, projetos de infra-estrutura e implantação de saneamento básico, soluções concretas e tecnologicamente avançadas de sistemas construtivos e potencial de mobilização, organização, conhecimento e logística para a auto-sustentação do bairro. Cada modelo de casa desenvolvido tem um custo médio que atende às exigências de várias linhas de crédito voltadas à habitação de interesse social. O maior beneficiário dessa proposta de casa popular é a população de baixa renda, que precisa de apoio, tanto do poder público quanto da sociedade civil, para alcançar melhores padrões de vida. Dentre as vantagens da adoção dos conceitos da Habitação 1.0® proposta pela ABCP estão: Construção de casas em alvenaria estrutural de blocos de concreto / concreto celular, sem desperdício de material e mão-de-obra, com grande aproveitamento de espaços internos; Pavimentação de ruas com blocos intertravados, ótima solução técnica e econômica; Utilização de sistemas de coleta e tratamento de esgoto; Coleta de lixo seletiva; Economia de energia com a eliminação das fontes de grande consumo e a instalação de central de aquecimento a gás; Envolvimento da comunidade local, educando-a para a gestão da água. 40 A indústria brasileira do cimento quer participar ativamente do projeto social do país, oferecendo alternativas duráveis, de qualidade, economicamente viável para a baixa renda e que trabalhem o conceito de habitação com sustentabilidade. Quer também sair do lugar-comum das construções de interesse social, agregando harmonia e beleza aos projetos. A Habitação 1.0® apresenta um conceito diferente de moradia popular que se vê em grandes metrópoles. Não é suficiente apenas fazer casas repetidas, sem identidade, que acabam se transformando em depósito de gente. A indústria entende que a população precisa de uma moradia digna, que além de paredes, teto, tenha esgoto tratado, água limpa, pavimentação, energia elétrica, área de lazer. A casa sozinha não resolve todo o problema social. É preciso que ela esteja em um bairro, com toda a infra-estrutura e serviços. 2.4.2.2. Conceituação Habitação 1.0® A projeto Habitação 1.0® consolida o conceito do "habitat humano", que integra harmonicamente a unidade habitacional (Casa 1.0®), sua infra-estrutura e os equipamentos e serviços urbanos, como creche, quadras esportivas, etc. em um Bairro Saudável . Para garantir à população melhor qualidade de vida, a proposta prevê unidade habitacional otimizada, infra-estrutura apropriada, conservação ambiental, resgate da cidadania e viabilidade econômica. Os Bairros Saudáveis e Sustentáveis são implantações em áreas organizadas, com infra-estrutura adequada, onde moradias auto-sustentáveis são implantadas. Dentro do conceito de sustentabilidade, a moradia unidade habitacional, é concebida levando- se em consideração a melhoria da qualidade de vida do usuário, a qualidade intrínseca da unidade , bem como o impacto ambiental gerado por esta unidade a ser implantada. Além disso, esse conceito deve contemplar a viabilidade sócio-econômica, garantindo sempre a qualidade das tecnologias a serem empregadas. O conceito de Moradia saudável está relacionado à condição do local de aplicação dessa unidade habitacional, o qual deverá conter o sistema de infra-estrutura (utilidades como água, esgoto, gás, energia) adequado a garantia da qualidade de vida dos seres humanos nela presentes. 41 Entende-se por um sistema de infra-estrutura adequado sistemas que contemplem questões como o meio ambiente, saúde pública, qualidade de vida, energia consumida, dentre outros conceitos posteriormente apresentados. Para a viabilização deste projeto, ressalta-se a importância de análise de processos construtivos, a produtividade dos mesmos, vida útil, possibilidade de utilização de recursos locais, além de contemplar e capacitar mão de obra local durante sua implantação. Um projeto de implementação de um Bairro Saudável (conceito criado a partir do projeto Habitação 1.0®) coloca em foco o desenvolvimento de uma unidade habitacional para suprir as necessidades básicas da população e prover as necessidades mínimas de habitabilidade para o ser humano. Para esse desafio foi necessário um esforço conjunto da indústria para desenvolver dentro da idéia do Bairro Saudável a unidade habitacional Casa 1.0® que tem sua exeqüibilidade garantida dentro ou fora de um ambiente de Bairro, podendo ser também implantada apenas para suprir a necessidade de uma família. O termo Casa 1.0 busca uma analogia com o sucesso que os carros populares atingiram na última década. Conceitos como produção em série, padronização de processos construtivos, utilização de materiais testados e aprovados passam a ser primordiais no alcance do objetivo de redução do déficit habitacional brasileiro. Esse conceito 1.0 , porém, precisa extrapolar a interpretação dada ao automóvel, uma vez que a aquisição de uma moradia para a maioria da população é a conquista de uma vida. Daí necessidades de adaptação, personalização e ampliação ganham uma outra dimensão e devem ser atendidas. As premissas de industrialização da construção não devem implicar em unidades habitacionais mal resolvidas, limitadas, frágeis e insalubres. Assim sendo, busca-se projetos otimizados, porém inteligentes, baseados nas seguintes premissas: Reduzir custos de construção através de projetos racionalizados e do uso de materiais e tecnologias de comprovadamente eficazes. Compatibilizar os projetos arquitetônicos, estruturais, de instalações entre si e com as tecnologias e materiais empregados. Projetar ambientes visando o conforto do usuário, bem ventilados e iluminados e adequados para receber móveis com dimensões comerciais. Possibilitar ampliações e modificações pelo usuário, sem comprometer as premissas atingidas no projeto original. 42 Utilizar materiais e tecnologias locais e acessíveis. Os projetos desenvolvidos e mostrados a seguir procuram atender estas premissas. 2.4.2.3. Projetos Dentro do projeto da Casa 1.0® buscou-se intensamente algumas premissas para atender as necessidades básicas do projeto. Dentro destas premissas podemos destacar: Baixo custo Exemplo aplicado a Casa 1.0®: Parede hidráulica, perímetro reduzido de paredes, alvenaria racionalizada com mínimas perdas, fundação direta e processos construtivos compatíveis com a realidade tecnológica do país. Lay-out Inteligente Exemplo aplicado a Casa 1.0®: Mínima área de circulação, separação das áreas íntima, social e serviços, área mínima habitável em cada ambiente. Ampliável Exemplo aplicado a Casa 1.0®: Projeto já concebido pensando em ampliação da unidade. Ambientes mínimos: Exemplo aplicado a Casa 1.0®: Dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviços externa. A seguir apresenta-se a planta proposta para a construção da Casa 1.0®: Figura 10 - Planta Baixa e Planta de Arquitetura Humanizada 43 7.04 5.76 1 .0 5 .5 0 .1 4 6 .9 6 6 .6 9 .1 4 .5 0 .14.50 .5 0 .50 .14 3.52 3.52 Figura 11 Fachada e Telhado Todos os projetos da Casa 1.0® bem como o memorial descritivo completo da implantação da casa está em anexo ao trabalho. Explicações detalhadas sobre o Bairro Saudável se podem ser encontradas no site da ABCP 2.4.2.4. Alvenaria Estrutural A Alvenaria Estrutural Racionalizada utilizando blocos vazados de concreto é um sistema construtivo onde a parede, construída a partir de uma família de blocos modulados, além de desempenhar a função de vedação constitui também o elemento estrutural, suportando as ações verticais e horizontais. A racionalização permite que seja extraído o máximo das qualidades do sistema, proporcionando maior eficácia e economia. Dentro do sistema de alvenaria estrutural, as vantagens são significativas: Redução de armaduras Redução de fôrmas Eliminação das etapas de moldagem dos pilares e vigas Montagem da alvenaria Redução de desperdícios e retrabalhos. Com um conjunto completo de normas de materiais e processo construtivo, a alvenaria estrutural com blocos de concreto proporciona um resultado final confiável e de alto desempenho. 44 NBR 6136 (1994) Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural; NBR 7184 (1992) Determinação da resistência à compressão; NBR 12117 (1992) Retração por secagem; NBR 12118 (1992) Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida; NBR 10837 (1989) Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; NBR 8798 (1985) Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; e NBR 8215 (1983) Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural Preparo e ensaio à compressão. Figura 12 Normas brasileiras sobre alvenaria estrutural com blocos de concreto O desempenho do sistema está diretamente relacionado à qualidade do componente. Há no mercado uma grande variedade de produtos que não atendem os critérios estabelecidos pelas normas brasileiras, por isso é imprescindível que se tenha consciência da busca contínua pelo bloco de qualidade. Para se saber que tipo de bloco deve ser utilizado ou qual fabricante escolher para atender a demanda de fornecimento do empreendimento, é possível obter uma lista no site da Associação Brasileira de Cimento Portland (www.abcp.org.br). Para consolidar a aplicação com qualidade da alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, considerando a importância do componente bloco no processo construtivo, a ABCP lançou o Programa do Selo de Qualidade. O selo tem o objetivo de qualificar os blocos de concreto de acordo com as Normas Brasileiras. As vantagens oferecidas pelos produtos qualificados pelo selo são refletidas no sistema construtivo e na qualidade final das edificações. Os produtos apresentam: Dimensões regulares; Boa aparência; Grande durabilidade; Resistência adequada a sua aplicação. 45 Figura 13 Selo de Qualidade ABCP Projetar alvenarias moduladas com blocos vazados de concreto lembra a montagem de um jogo de peças de encaixes. Modular é amarrar um elemento ao outro com juntas alternadas e amarrar as alvenarias, encaixando os elementos em fiadas alternadas. Uma das etapas importantes do projeto é definir a família de blocos a ser utilizada no empreendimento em questão e a largura dos blocos. Mais usualmente utilizamos duas famílias de blocos: a família 29 e a família 39. A família 29 é composta de três elementos básicos: o bloco B29 (14x19x29 cm), o bloco B14 (14x19x19 cm) e o bloco B44 (44x19x14 cm). A família 39 é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (14x19x39) o bloco B19 (14x19x19 cm) e o bloco B54 (14x19x54 cm). Um elemento complementar, o B34 (14x19x34) auxilia no fechamento da modulação. Caso apresente 19cm de largura, a família 39 restringe-se ao B39 (19x19x39cm) e ao B19 (19x19x19cm). O projeto é a ordem de serviço para a execução da alvenaria, ou melhor, para a montagem da alvenaria. Daí a importância de que seja elaborado um conjunto de detalhes compatibilizados também com a técnica construtiva. As soluções adotadas sempre são avaliadas, minimizando a variabilidade de componentes e incorporando facilidades, soluções simples para serem executadas na obra. O Projeto de execução da alvenaria, organizado em plantas baixas e das elevações de paredes, reúne um conjunto de informações contendo: detalhes arquitetônicos, estruturais, de instalações elétricas e hidrossanitárias, que serão executados simultaneamente ao serviço de alvenaria. Tais informações, compatibilizadas com a técnica construtiva, são levadas aos canteiros de obras através de programas de qualificação profissional, incorporando novos parâmetros técnicos e procedimentos fundamentais ao processo de mudança da Indústria da Construção Civil. Todo o processo executivo contendo detalhes de execução de obras em alvenaria estrutural se encontra no site da ABCP. Os projetos de paginação de todas as paredes da unidade habitacional e demais projetos se encontram em anexo a este trabalho. 46 3. LEAN CONTRUCTION APLICADA A CASA 1.0® 3.1 SERVIÇOS DA CASA 1.0® Após minucioso estudo dos projetos da Casa 1.0®, iniciou-se a fase de discussão e adoção de produtividades padrões para os serviços correspondentes a construção desta habitação. Todas as fases da obra foram abordadas e foram todos os cuidados para que a mão de obra disponível no mercado, quando treinada adequadamente, seria suficiente para realização das tarefas nos prazos e na qualidade desejada. A seguir é apresentada uma tabela com as produtividades padrão, a tecnologia adotada para cada serviço e com as proporções entre profissionais e ajudantes em cada tarefa, logicamente dentro das condições de mão de obra já citadas e também. Casa - Tipo Convencional Serviço Tecnologia HH Relação OFIC/AJUD A Acerto do terreno Acerto Manual 2.00 0/1 B Montagem do gabarito Montagem Tradicional 2.00 1/1 C Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Abertura Manual 1.00 0/1 D Fechar valeta - Água e Esgoto Fechamento Manual 1.00 0/1 E Executar caixa esgoto primária Convencional 2.00 1/0 F Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Material entregue separado 1.00 1/0 G Montar e Posicionar Tubulação - Água Material entregue separado 1.00 1/0 H Montagem e alinhar forma do radier Forma metálica 1.00 1/0 I Espalhamento de bica corrida (reg.) Espalhamento manual 1.00 0/1 J Isolamento do radier com solo Lona plástica preta 0.50 0/1 K Armação Tela soldada Q61 com espaçadores 1.00 1/1 L Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc Manual / Madeira 1.50 1/1 M Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) Usinado convencional, vibrado e desempeno manual 3.00 1/1 N Marcação 1º fiada Método convencional 2.00 1 / 0,5 O Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo) Argamassa e grout rodado na obra (betoneira) 52.00 1 / 0,5 P Concretagem e Acabamento Laje Banheiro Pré moldada (obra) 1.00 1 / 0,5 Q Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Caixa d'água de fibra e Laje Pré 2.00 1 / 0,5 R Portas (instalar batentes, porta e guarnição) Batente metálico (chumbado arg.) com porta metálica 5.00 1/0 S Esquadrias Esquadria metálica 5.00 1/0 T Telhado - Estrutura de Madeira Estrutura para telha fibrocimento (madeiras já cortadas) 4.00 1 / 0,5 U Telhado - Telhas Telha fibrocimento 3.00 1 / 0,5 V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Método convencional 6.00 1 / 0,5 W Elétrica - Passar fiação Método convencional 5.00 1/1 X Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Método convencional 3.00 1/0 Y Elétrica - Fechamento do quadro Método convencional 1.00 1/0 Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Manual 8.00 0,5 / 1 AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Manual 8.00 0,5 / 1 AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Manual 8.00 0,5 / 1 Quadro 3 Serviços da Casa 1.0® e produtividades adotadas 47 3.2 PACOTES DE SERVIÇO Conte (2002) sustenta que um projeto de processo deve ser desenvolvido para cada pacote de trabalho incluído no planejamento. O projeto do processo determina o conteúdo do trabalho a ser executado, a seqüência diária de metas parciais, o dimensionamento da equipe de produção, os materiais, os equipamentos e ferramentas necessárias e o momento em que devem estar disponíveis nos postos de trabalho, os padrões de execução de serviço e qualidade esperados e, por fim, os aspectos relativos à segurança do trabalho. Então, as soluções adotadas podem ser estudadas e discutidas do ponto de vista do processo executivo em um documento simples, bem como a logística relativa à matéria-prima, mão-de-obra, equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços dentro do cronograma definido. A preparação deste documento deve envolver o engenheiro-residente no canteiro, o mestre-de-obras e todas as partes sub-contratadas envolvidas em cada pacote de trabalho. Em seguida, com base em um plano elaborado com a técnica da Linha de Balanço e o Projeto do Processo, torna-se possível desenvolver um novo indicador de desempenho para o projeto, representado pela previsão de datas de conclusões de serviços calculadas semanalmente. Para Conte esta abordagem provê mais tempo para as equipes de produção se adaptarem aos próximos serviços e permite a adoção de estratégias mais avançadas de negociações futuras referentes a suprimentos de materiais e de serviços, além do estudo de novas soluções técnicas. Segundo este autor, é a chave para a aplicação da Produção Puxada na construção. Na intenção de fazer os desenhos de processo de cada alternativa de implantação da Casa 1.0® (1 ou múltiplas implantações) inicialmente a casa foi dividida em quatro pacotes de serviço para a alternativa de múltiplas implantações e somente um pacote de serviço para a alternativa de uma implantação. Na alternativa de múltiplas implantações fica claro a divisão dos serviços apresentados no Quadro 3 em quatro pacotes de serviço devido a similaridade de atividades contidas em cada pacote. O Pacote 1 (Fundações) colocou-se todas as atividades desenvolvidas na casa até o fim da concretagem do radier(atividades de A até M e atividade P), pois esta equipe será a primeira equipe a entrar no canteiro e fará os serviços desde a limpeza 48 superficial do terreno até a concretagem do radier, deixando a fundação e contra-piso liberados para a alvenaria . O Pacote 2 (Alvenaria) é o pacote que contempla as atividades de marcação (atividade N) e elevação da alvenaria de paredes e do oitão (atividade O) incluindo a execução dos seis pilares de graute, a concretagem das vergas e das canaletas de respaldo. O Pacote 3 (Instalações) deverá ser executado por profissionais treinados especificamente neste projeto de habitação popular, pois os serviços são extremamente simples. O pacote todo engloba as instalações elétricas e hidráulicas além da estrutura do telhado e telhamento (atividades de Q a Y) No Pacote 4 (Pintura) foi contemplado todos os serviços referentes a pintura, fundo de selador acrílico, pintura externa e pintura interna da casa (atividades Z, AA e AB) Na alternativa de somente uma implantação o conceito adotado foi que a mesma equipe que iniciaria a casa terminaria sem adição de profissional ou ajudante durante os dias e por isso a casa toda se tornou um pacote único já que deve ser implantada somente por uma equipe. Através da divisão dos pacotes de serviço, foi possível fazer os desenhos de processo que serão apresentados no próximo item. A seguir seguem dois quadros mostrando como ficaram as divisões dos pacotes de serviço já descritas para os casos de uma implantação e para o caso de diversas implantações. 49 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES - CASA 1.0 - TIPO CONVENCIONAL Pacotes de Serviços HH de Prof. para Serviço Atividade Proporção de profissionais Pedreiro Pedreiro Ajudante 0.0 2.0 0.0 0.0 2.0 1.0 1.0 1.0 0.0 0.0 1.0 1.5 2.0 2.0 1.0 1.0 0.0 0.0 0.0 0.0 1.0 0.5 1.0 1.5 1.0 3.0 3.0 0.5 2.0 1.0 1.0 0.5 52.0 26.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 0.5 0.5 0.5 - 0.5 0.5 0.0 0.0 0.5 0.5 0.5 1.0 0.0 0.0 1.0 1.0 1.0 - 1.0 2.0 5.0 5.0 4.0 3.0 6.0 5.0 3.0 1.0 4.0 4.0 4.0 113.5 0.5 1.0 0.0 0.0 2.0 1.5 3.0 5.0 0.0 0.0 8.0 8.0 8.0 77.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 A B C D E F G H I J K L Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Fechar valeta - Água e Esgoto Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem e alinhar forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo Armação Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1 M Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.0 1.0 1 N 2.0 1.0 1 O 52.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 - P Q R S T U V W X Y Z AA AB Marcação 1º fiada Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo) Concretagem e Acabamento Laje Banheiro Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Portas (instalar batentes, porta e guarnição) Esquadrias Telhado - Estrutura de Madeira Telhado - Telhas Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Elétrica - Passar fiação Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Elétrica - Fechamento do quadro Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Total 1.0 2.0 5.0 5.0 4.0 3.0 6.0 5.0 3.0 1.0 8.0 8.0 8.0 - Ajudante 2.0 0.0 1.0 2.0 1.0 1.0 1.0 0.0 1.0 1.0 0.0 1.0 2.0 1.0 0.0 1.0 1.0 0.0 1.0 1.0 0.0 1.0 1.0 0.0 1.0 0.0 1.0 0.5 0.0 1.0 Tela soldada 1.0 Q61 com 1.0 espaçadores 1.0 1.5 1.0 1.0 Quadro 4 Pacotes de Serviço HH por casa uma implantação ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES - CASA 1.0 - TIPO CONVENCIONAL Pacotes de Serviços HH de Prof. para Serviço Atividade Proporção de profissionais Pedreiro Pedreiro Ajudante 0.0 2.0 0.0 0.0 2.0 1.0 1.0 1.0 0.0 0.0 1.0 1.5 2.0 2.0 1.0 1.0 0.0 0.0 0.0 0.0 1.0 0.5 1.0 1.5 1.0 3.0 3.0 0.5 2.0 1.0 1.0 0.5 52.0 26.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 0.5 0.5 0.5 - 0.5 0.5 0.0 0.0 0.5 0.5 0.5 1.0 0.0 0.0 1.0 1.0 1.0 - 1.0 2.0 5.0 5.0 4.0 3.0 6.0 5.0 3.0 1.0 4.0 4.0 4.0 113.5 0.5 1.0 0.0 0.0 2.0 1.5 3.0 5.0 0.0 0.0 8.0 8.0 8.0 77.0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 A B C D E F G H I J K L Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Fechar valeta - Água e Esgoto Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem e alinhar forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo Armação Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1 M Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.0 1.0 2 N 2.0 1.0 2 O 52.0 1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 - P Q R S T U V W X Y Z AA AB Marcação 1º fiada Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo) Concretagem e Acabamento Laje Banheiro Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Portas (instalar batentes, porta e guarnição) Esquadrias Telhado - Estrutura de Madeira Telhado - Telhas Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Elétrica - Passar fiação Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Elétrica - Fechamento do quadro Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Total 1.0 2.0 5.0 5.0 4.0 3.0 6.0 5.0 3.0 1.0 8.0 8.0 8.0 - Quadro 5 Pacotes de Serviço Ajudante HH por casa 2.0 0.0 1.0 2.0 1.0 1.0 1.0 0.0 1.0 1.0 0.0 1.0 2.0 1.0 0.0 1.0 1.0 0.0 1.0 1.0 0.0 1.0 1.0 0.0 1.0 0.0 1.0 0.5 0.0 1.0 Tela soldada 1.0 Q61 com 1.0 espaçadores 1.0 1.5 1.0 1.0 Múltiplas Implantações 50 3.3 DESENHOS DE PROCESSO E LINHA DE BALANÇO Com os pacotes de serviço definidos, partiu-se para o desenho enxuto destes pacotes que somados vão constituir o desenho de processos ou plano de ataque da Casa 1.0®. O ciclo normal de implantação de uma unidade habitacional segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) é de 7dias e por isso optou-se pelo desenho de processos que chegariam a ciclos de 5dias, 7dias e 10dias Para implantação de uma unidade o desenho dos processos de produção da unidade habitacional (pacote único) serão feitos contemplando as seguintes distribuições de mão de obra. 3 profissionais + 1 Ajudante: Ciclo 5 dias 2 profissionais + 1 Ajudante: Ciclo 7 dias 1 profissional + 1 Ajudante: Ciclo 10 dias Na implantação de múltiplas unidades decidiu-se desenhar os processos de cada um dos quatro pacotes de serviço para 10 casa e 100 casas. Os pacotes e as durações encontradas quando aplicada uma certa quantidade de mão de obra (ex. 2profissionais+1ajudante) foram colocados em uma tabela onde pode-se optar pelas junção de opções destes pacotes de serviço para que fosse assegurado um ciclo de 5dias, 7dias e 10dias. Na tabela a seguir, mostrada-se como foram reunidos os pacotes de serviço para garantir o máximo paralelismo possível entre as linhas de balanço conforme descrito no item 2.3. da revisão bibliográfica. Para um melhor entendimento desta tabela a seguir, foi adotado um período de trabalho de 10 horas úteis por dia (8:00 as 12:00 e 13:00 as 18:00) e a unidade de tempo adotada para construção de todos os estudos de desenhos de processo foi a Hora Útil (HU). Deste modo tem-se: 1 dia = 10 horas úteis 1 semana = 5 dias úteis 1 mês = 20 dias úteis Após a tabela de pacotes de serviço, são apresentados os desenhos dos processos de produção da Casa 1.0® para uma casa, 10 casa e 100 casas num ciclo de 5dias, 7dias e 10dias e também as linhas de balanço no caso de múltiplas implantações. 51 PACOTES DE SERVIÇO - Equipes e Duração Equipe Pacotes Oficial Diversas Implantações Ajudante Duração Ciclo de 50 HU Inicio Pacote 1 1 + 1 15 HU Pacote 1 2 + 1 10 HU Pacote 1 3 + 1 10 HU Pacote 2 1 + 1 40 HU Pacote 2 2 + 1 30 HU Pacote 2 3 + 1 20 HU Pacote 2 3 + 1 20 HU Pacote 2 4 + 1 15 HU Pacote 3 2 + 0 25 HU Pacote 3 2 + 1 15 HU Pacote 3 3 + 1 10 HU Pacote 4 1 + 0 35 HU Pacote 4 1 + 1 20 HU Pacote 4 2 + 0 15 HU Pacote 4 1 + 3 10 HU 1 Lead Fim Ciclo de 70 HU Inicio 10 1 Lead Fim 1 Implantação Ciclo de 100 HU Inicio 10 1 Fim Lead Ciclo de 50 HU Inicio 10 11 11 Fim 1 15 16 55 56 80 81 100 10 40 30 55 41 30 65 40 41 31 66 51 36 Inicio 25 31 26 Fim Ciclo de 100 HU 10 40 11 11 Inicio 1 1 11 Fim Ciclo de 70 HU 50 70 55 40 100 -5 -5 56 41 50 70 52 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Num. do Serviço A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB SERVIÇOS DO PACOTE Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Fechar valeta - Água e Esgoto Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem e alinhar forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo HH/Casa Pedr Eletr Ajud 0.00 0.00 2.00 2.00 0.00 2.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 1.00 2.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 0.50 Armação 1.00 0.00 1.00 Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.50 0.00 1.50 Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4) 3.00 0.00 3.00 Marcação 1º fiada 2.00 0.00 1.00 Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento52.00 de pilares, vergas, 0.00 respaldo) 26.00 Concretagem Laje Banheiro 1.00 0.00 0.50 Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro 2.00 0.00 1.00 Portas (instalar batentes, porta e guarnição) 5.00 0.00 0.00 Esquadrias 5.00 0.00 0.00 Telhado - Estrutura de Madeira 4.00 0.00 2.00 Telhado - Telhas 3.00 0.00 1.50 Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) 6.00 0.00 3.00 Elétrica - Passar fiação 5.00 0.00 5.00 Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) 3.00 0.00 0.00 Elétrica - Fechamento do quadro 1.00 0.00 0.00 Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) 8.00 0.00 4.00 Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) 8.00 0.00 4.00 Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) 8.00 0.00 4.00 Total 125.50 0.00 65.00 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Mão de Obra Direta P1 A/ B B H K K folga M M P LIMPEZA RECEB. ALBV N O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O Q V V T T U W W folga W S S S S P2 A/B B F-G (MONT) F-G (INST) L folga M M P LIMPEZA RECEB. ALV N O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O Q V V T T U W W folga R R R R R P3 A /B B I J L folga M M P LIMPEZA RECEB. ALV O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O V V V T T U W W folga X X X Y S S1 A /B B C D L folga M M P LIMPEZA RECEB. ALV N O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O Q V V T T U W W folga W R-S (aux) R-S (aux) R-S (aux) R-S (aux) CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Dia Hora Inicio Hora Fim 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Mão de Obra Direta P1 Z Z Z AA AA folga AA AB AB AB CHECK P2 Z Z Z AA AA folga AA AB AB AB CHECK P3 Z Z Z AA AA folga AA AB AB AB LIMPEZA S1 Z Z Z AA AA folga AA AB AB AB LIMPEZA folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Num. do Serviço A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB SERVIÇOS DO PACOTE Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Fechar valeta - Água e Esgoto Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem e alinhar forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo HH/Casa Pedr Eletr Ajud 0.00 0.00 2.00 2.00 0.00 2.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 1.00 2.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 0.50 Armação 1.00 0.00 1.00 Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.50 0.00 1.50 Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento 3.00 e desempena4) 0.00 3.00 Marcação 1º fiada 2.00 0.00 1.00 Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento52.00 de pilares, vergas, 0.00 respaldo) 26.00 Concretagem Laje Banheiro 1.00 0.00 0.50 Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro 2.00 0.00 1.00 Portas (instalar batentes, porta e guarnição) 5.00 0.00 0.00 Esquadrias 5.00 0.00 0.00 Telhado - Estrutura de Madeira 4.00 0.00 2.00 Telhado - Telhas 3.00 0.00 1.50 Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) 6.00 0.00 3.00 Elétrica - Passar fiação 5.00 0.00 5.00 Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) 3.00 0.00 0.00 Elétrica - Fechamento do quadro 1.00 0.00 0.00 Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) 8.00 0.00 4.00 Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) 8.00 0.00 4.00 Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) 8.00 0.00 4.00 Total 125.50 0.00 65.00 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Mão de Obra Direta P1 B B H I J folga L M M P RECEB. ALBV N O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O CHECK P2 B B F-G (MONT) F-G (INST) K folga L M M P RECEB. ALV N O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O LIMPEZA S1 A A C D K folga L M M P RECEB. ALV N O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O LIMPEZA CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Dia Hora Inicio Hora Fim 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Mão de Obra Direta P1 Q T T U R folga R R R R S S S S S Y folga Z Z Z Z Z AA AA AA AA AA folga AB AB AB AB LIMPEZA P2 Q T T U U folga V V V V V W W W W X folga Z Z Z Z Z AA AA AA AA AA folga AB AB AB AB LIMPEZA S1 Q T T U U folga V V V V V W W W W X folga Z Z Z Z Z AA AA AA AA AA folga AB AB AB AB CHECK folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Num. do Serviço SERVIÇOS DO PACOTE A B C D E F G H I J Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Fechar valeta - Água e Esgoto Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem e alinhar forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo K L M N O P Q R S T U Armação Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4) Marcação 1º fiada Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo) Concretagem Laje Banheiro Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Portas (instalar batentes, porta e guarnição) Esquadrias Telhado - Estrutura de Madeira Telhado - Telhas V W X Y Z AA AB Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Elétrica - Passar fiação Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Elétrica - Fechamento do quadro Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Total HH/Casa Pedr Eletr Ajud 0.00 2.00 0.00 0.00 2.00 1.00 1.00 1.00 0.00 0.00 1.00 1.50 3.00 2.00 52.00 1.00 2.00 5.00 5.00 4.00 3.00 6.00 5.00 3.00 1.00 8.00 8.00 8.00 125.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.00 2.00 1.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.50 1.00 1.50 3.00 1.00 26.00 0.50 1.00 0.00 0.00 2.00 1.50 3.00 5.00 0.00 0.00 4.00 4.00 4.00 65.00 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Mão de Obra Direta P1 A B B F-G (MONTAR) F-G (INST) folga H H J/K K/L L M M M P E folga N N O O O O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O folga folga folga folga S1 A B B C D folga I I J/K K/L L M M M P E folga N N O O O O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Dia Hora Inicio Hora Fim 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Mão de Obra Direta P1 O O O O O folga O O O O O O O O O CHECK folga Q Q T T T U U U R R folga W W W W W V V V V V folga S S S S S folga folga folga folga S1 O O O O O folga O O O O O O O O O LIMPEZA folga Q T T T T U U R R R folga W W W W W V V V X X folga X Y LIMPEZA LIMPEZA CHECK CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Casa Unitária Dia Hora Inicio Hora Fim 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Mão de Obra Direta P1 Z Z Z Z AA folga AA AA AA AB AB AB AB AB AB AB folga AB AB AB CHECK CHECK folga folga S1 Z Z Z Z Z folga Z Z Z AA AA AA AA AA AA AA folga AA AB AB LIMPEZA LIMPEZA folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 50 HU por casa LINHA DE BALANÇO BALANCEAMENTO DOS PACOTES Oficial Ajudante Ciclo Adotado (HU) Pacote 1 13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10 Pacote 2 54.0 27.0 15 4 1 16.20 11 25 Pacote 3 34.0 12.5 15 2 1 15.50 26 40 Pacote 4 24.0 12.0 15 1 2 12.00 36 50 Horas necessárias Duração total de 1 implantação HU HU Ajudante Ciclo Teorico (HU) Inicio fim Equipe adotada Oficial 5 dias Duração total de 10 implantações 18.5 dias DADOS PARA LINHA DE BALANÇO Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04 Fundação Estrutura Instalações Pintura IMPLANTAÇÕES Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Casa 1 1 10 11 25 26 40 36 50 Casa 2 11 20 26 40 41 55 51 65 Casa 3 21 30 41 55 56 70 66 80 Casa 4 31 40 56 70 71 85 81 95 Casa 5 41 50 71 85 86 100 96 110 Casa 6 51 60 86 100 101 115 111 125 Casa 7 61 70 101 115 116 130 126 140 Casa 8 71 80 116 130 131 145 141 155 Casa 9 81 90 131 145 146 160 156 170 Casa 10 91 100 146 160 161 175 171 185 LINHA DE BALANÇO 10 implantações - 1 casa a cada 5 dias (50 horas úteis) 10 9 8 7 Fundação Casa 6 Estrutura Instalações 5 Pintura 4 3 2 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 hora útil (término do pacote de trabalho) 140 150 160 170 180 190 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 70 HU por casa LINHA DE BALANÇO BALANCEAMENTO DA LINHA Oficial Ajudante Ciclo Adotado (HU) Pacote 1 13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10 Pacote 2 54.0 27.0 20 3 1 20.25 11 30 Pacote 3 34.0 12.5 20 2 0 23.25 31 50 Pacote 4 24.0 12.0 20 1 1 18.00 51 70 Horas necessárias PACOTES Duração total de 1 implantação HU HU Ajudante Ciclo Teorico (HU) Inicio fim Equipe adotada Oficial 7 dias Duração total de 10 implantações 25.0 dias DADOS PARA LINHA DE BALANÇO Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04 Fundação Estrutura Instalações Pintura IMPLANTAÇÕES Ciclo: 10 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Casa 1 1 10 11 30 31 50 51 70 Casa 2 11 20 31 50 51 70 71 90 Casa 3 21 30 51 70 71 90 91 110 Casa 4 31 40 71 90 91 110 111 130 Casa 5 41 50 91 110 111 130 131 150 Casa 6 51 60 111 130 131 150 151 170 Casa 7 61 70 131 150 151 170 171 190 Casa 8 71 80 151 170 171 190 191 210 Casa 9 81 90 171 190 191 210 211 230 Casa 10 91 100 191 210 211 230 231 250 LINHA DE BALANÇO 10 implantações - 1 casa a cada 7 dias (70 horas úteis) 10 9 8 7 Fundação Casa 6 Estrutura Instalações Pintura 5 4 3 2 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 hora útil (término do pacote de trabalho) CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 100 HU por casa LINHA DE BALANÇO BALANCEAMENTO DA LINHA Oficial Ajudante Ciclo Adotado (HU) Pacote 1 13.5 13.5 20 1 1 13.50 1 20 Pacote 2 54.0 27.0 20 3 1 20.25 21 40 Pacote 3 34.0 12.5 25 1 1 23.25 41 65 Pacote 4 24.0 12.0 35 1 0 36.00 66 100 Horas necessárias PACOTES Duração total de 1 implantação HU HU Ajudante Ciclo Teorico (HU) Inicio fim Equipe adotada Oficial 10 dias Duração total de 10 implantações 41.5 dias DADOS PARA LINHA DE BALANÇO Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04 Fundação Estrutura Instalações Pintura IMPLANTAÇÕES Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 25 dias Ciclo: 35 dias Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Casa 1 1 20 21 40 41 65 66 100 Casa 2 21 40 41 60 66 90 101 135 Casa 3 41 60 61 80 91 115 136 170 Casa 4 61 80 81 100 116 140 171 205 Casa 5 81 100 101 120 141 165 206 240 Casa 6 101 120 121 140 166 190 241 275 Casa 7 121 140 141 160 191 215 276 310 Casa 8 141 160 161 180 216 240 311 345 Casa 9 161 180 181 200 241 265 346 380 Casa 10 181 200 201 220 266 290 381 415 LINHA DE BALANÇO 10 implantações - 1 casa a cada 10 dias (100 horas úteis) 10 9 8 7 Fundação Casa 6 Estrutura Instalações 5 Pintura 4 3 2 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 hora útil (término do pacote de trabalho) CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa LINHA DE BALANÇO BALANCEAMENTO DOS PACOTES Horas necessárias Oficial Ajudante Pacote 1 13.5 Pacote 2 54.0 Pacote 3 34.0 Pacote 4 24.0 Duração total de 1 implantação 13.5 27.0 12.5 12.0 Duração total de 100 implantações Ciclo Adotado (HU) 10 15 15 15 5 dias 153.5 dias Equipe adotada Oficial Ajudante 2 4 2 1 1 1 1 2 Ciclo Teorico (HU) 9.00 16.20 15.50 12.00 HU HU Inicio fim 1 11 26 36 10 25 40 50 DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Pintura Ciclo: Hora Inic. 10 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim 1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141 151 161 171 181 191 201 211 221 231 241 251 261 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 11 26 41 56 71 86 101 116 131 146 161 176 191 206 221 236 251 266 281 296 311 326 341 356 371 386 401 25 40 55 70 85 100 115 130 145 160 175 190 205 220 235 250 265 280 295 310 325 340 355 370 385 400 415 26 41 56 71 86 101 116 131 146 161 176 191 206 221 236 251 266 281 296 311 326 341 356 371 386 401 416 40 55 70 85 100 115 130 145 160 175 190 205 220 235 250 265 280 295 310 325 340 355 370 385 400 415 430 36 51 66 81 96 111 126 141 156 171 186 201 216 231 246 261 276 291 306 321 336 351 366 381 396 411 426 50 65 80 95 110 125 140 155 170 185 200 215 230 245 260 275 290 305 320 335 350 365 380 395 410 425 440 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Pintura Ciclo: Hora Inic. 10 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim 271 281 291 301 311 321 331 341 351 361 371 381 391 401 411 421 431 441 451 461 471 481 491 501 511 521 531 541 551 561 571 581 591 601 611 621 631 641 651 661 671 681 691 701 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490 500 510 520 530 540 550 560 570 580 590 600 610 620 630 640 650 660 670 680 690 700 710 416 431 446 461 476 491 506 521 536 551 566 581 596 611 626 641 656 671 686 701 716 731 746 761 776 791 806 821 836 851 866 881 896 911 926 941 956 971 986 1001 1016 1031 1046 1061 430 445 460 475 490 505 520 535 550 565 580 595 610 625 640 655 670 685 700 715 730 745 760 775 790 805 820 835 850 865 880 895 910 925 940 955 970 985 1000 1015 1030 1045 1060 1075 431 446 461 476 491 506 521 536 551 566 581 596 611 626 641 656 671 686 701 716 731 746 761 776 791 806 821 836 851 866 881 896 911 926 941 956 971 986 1001 1016 1031 1046 1061 1076 445 460 475 490 505 520 535 550 565 580 595 610 625 640 655 670 685 700 715 730 745 760 775 790 805 820 835 850 865 880 895 910 925 940 955 970 985 1000 1015 1030 1045 1060 1075 1090 441 456 471 486 501 516 531 546 561 576 591 606 621 636 651 666 681 696 711 726 741 756 771 786 801 816 831 846 861 876 891 906 921 936 951 966 981 996 1011 1026 1041 1056 1071 1086 455 470 485 500 515 530 545 560 575 590 605 620 635 650 665 680 695 710 725 740 755 770 785 800 815 830 845 860 875 890 905 920 935 950 965 980 995 1010 1025 1040 1055 1070 1085 1100 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Pintura Ciclo: Hora Inic. 10 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 15 HU Hora Fim 711 721 731 741 751 761 771 781 791 801 811 821 831 841 851 861 871 881 891 901 911 921 931 941 951 961 971 981 991 720 730 740 750 760 770 780 790 800 810 820 830 840 850 860 870 880 890 900 910 920 930 940 950 960 970 980 990 1000 1076 1091 1106 1121 1136 1151 1166 1181 1196 1211 1226 1241 1256 1271 1286 1301 1316 1331 1346 1361 1376 1391 1406 1421 1436 1451 1466 1481 1496 1090 1105 1120 1135 1150 1165 1180 1195 1210 1225 1240 1255 1270 1285 1300 1315 1330 1345 1360 1375 1390 1405 1420 1435 1450 1465 1480 1495 1510 1091 1106 1121 1136 1151 1166 1181 1196 1211 1226 1241 1256 1271 1286 1301 1316 1331 1346 1361 1376 1391 1406 1421 1436 1451 1466 1481 1496 1511 1105 1120 1135 1150 1165 1180 1195 1210 1225 1240 1255 1270 1285 1300 1315 1330 1345 1360 1375 1390 1405 1420 1435 1450 1465 1480 1495 1510 1525 1101 1116 1131 1146 1161 1176 1191 1206 1221 1236 1251 1266 1281 1296 1311 1326 1341 1356 1371 1386 1401 1416 1431 1446 1461 1476 1491 1506 1521 1115 1130 1145 1160 1175 1190 1205 1220 1235 1250 1265 1280 1295 1310 1325 1340 1355 1370 1385 1400 1415 1430 1445 1460 1475 1490 1505 1520 1535 LINHA DE BALANÇO 100 implantações - 1 casa a cada 5 dias (50 horas úteis) 100 95 90 85 80 75 70 65 Casa 60 55 Fundação 50 Estrutura Instalações 45 Pintura 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 1500 1550 hora útil (término do pacote de trabalho) CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa LINHA DE BALANÇO BALANCEAMENTO DA LINHA Horas necessárias PACOTES Oficial Ajudante Pacote 1 13.5 Pacote 2 54.0 Pacote 3 34.0 Pacote 4 24.0 Duração total de 1 implantação 13.5 27.0 12.5 12.0 Duração total de 100 implantações Ciclo Adotado (HU) 10 20 20 20 7 dias 205.0 dias Equipe adotada Oficial Ajudante 2 3 2 1 1 1 0 1 Ciclo Teorico (HU) 9.00 20.25 23.25 18.00 HU HU Inicio fim 1 11 31 51 10 30 50 70 DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Pintura Ciclo: Hora Inic. 10 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim 1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141 151 161 171 181 191 201 211 221 231 241 251 261 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 11 31 51 71 91 111 131 151 171 191 211 231 251 271 291 311 331 351 371 391 411 431 451 471 491 511 531 30 50 70 90 110 130 150 170 190 210 230 250 270 290 310 330 350 370 390 410 430 450 470 490 510 530 550 31 51 71 91 111 131 151 171 191 211 231 251 271 291 311 331 351 371 391 411 431 451 471 491 511 531 551 50 70 90 110 130 150 170 190 210 230 250 270 290 310 330 350 370 390 410 430 450 470 490 510 530 550 570 51 71 91 111 131 151 171 191 211 231 251 271 291 311 331 351 371 391 411 431 451 471 491 511 531 551 571 70 90 110 130 150 170 190 210 230 250 270 290 310 330 350 370 390 410 430 450 470 490 510 530 550 570 590 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Acabamento Ciclo: Hora Inic. 10 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim 271 281 291 301 311 321 331 341 351 361 371 381 391 401 411 421 431 441 451 461 471 481 491 501 511 521 531 541 551 561 571 581 591 601 611 621 631 641 651 661 671 681 691 701 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490 500 510 520 530 540 550 560 570 580 590 600 610 620 630 640 650 660 670 680 690 700 710 551 571 591 611 631 651 671 691 711 731 751 771 791 811 831 851 871 891 911 931 951 971 991 1011 1031 1051 1071 1091 1111 1131 1151 1171 1191 1211 1231 1251 1271 1291 1311 1331 1351 1371 1391 1411 570 590 610 630 650 670 690 710 730 750 770 790 810 830 850 870 890 910 930 950 970 990 1010 1030 1050 1070 1090 1110 1130 1150 1170 1190 1210 1230 1250 1270 1290 1310 1330 1350 1370 1390 1410 1430 571 591 611 631 651 671 691 711 731 751 771 791 811 831 851 871 891 911 931 951 971 991 1011 1031 1051 1071 1091 1111 1131 1151 1171 1191 1211 1231 1251 1271 1291 1311 1331 1351 1371 1391 1411 1431 590 610 630 650 670 690 710 730 750 770 790 810 830 850 870 890 910 930 950 970 990 1010 1030 1050 1070 1090 1110 1130 1150 1170 1190 1210 1230 1250 1270 1290 1310 1330 1350 1370 1390 1410 1430 1450 591 611 631 651 671 691 711 731 751 771 791 811 831 851 871 891 911 931 951 971 991 1011 1031 1051 1071 1091 1111 1131 1151 1171 1191 1211 1231 1251 1271 1291 1311 1331 1351 1371 1391 1411 1431 1451 610 630 650 670 690 710 730 750 770 790 810 830 850 870 890 910 930 950 970 990 1010 1030 1050 1070 1090 1110 1130 1150 1170 1190 1210 1230 1250 1270 1290 1310 1330 1350 1370 1390 1410 1430 1450 1470 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Acabamento Ciclo: Hora Inic. 10 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim 711 721 731 741 751 761 771 781 791 801 811 821 831 841 851 861 871 881 891 901 911 921 931 941 951 961 971 981 991 720 730 740 750 760 770 780 790 800 810 820 830 840 850 860 870 880 890 900 910 920 930 940 950 960 970 980 990 1000 1431 1451 1471 1491 1511 1531 1551 1571 1591 1611 1631 1651 1671 1691 1711 1731 1751 1771 1791 1811 1831 1851 1871 1891 1911 1931 1951 1971 1991 1450 1470 1490 1510 1530 1550 1570 1590 1610 1630 1650 1670 1690 1710 1730 1750 1770 1790 1810 1830 1850 1870 1890 1910 1930 1950 1970 1990 2010 1451 1471 1491 1511 1531 1551 1571 1591 1611 1631 1651 1671 1691 1711 1731 1751 1771 1791 1811 1831 1851 1871 1891 1911 1931 1951 1971 1991 2011 1470 1490 1510 1530 1550 1570 1590 1610 1630 1650 1670 1690 1710 1730 1750 1770 1790 1810 1830 1850 1870 1890 1910 1930 1950 1970 1990 2010 2030 1471 1491 1511 1531 1551 1571 1591 1611 1631 1651 1671 1691 1711 1731 1751 1771 1791 1811 1831 1851 1871 1891 1911 1931 1951 1971 1991 2011 2031 1490 1510 1530 1550 1570 1590 1610 1630 1650 1670 1690 1710 1730 1750 1770 1790 1810 1830 1850 1870 1890 1910 1930 1950 1970 1990 2010 2030 2050 LINHA DE BALANÇO 100 implantações - 1 casa a cada 7 dias (70 horas úteis) 100 95 90 85 80 75 70 65 Casa 60 Fundação 55 Estrutura 50 Instalações 45 Pintura 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 hora útil (término do pacote de trabalho) CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa LINHA DE BALANÇO BALANCEAMENTO DA LINHA Horas necessárias PACOTES Oficial Ajudante Pacote 1 13.5 Pacote 2 54.0 Pacote 3 34.0 Pacote 4 24.0 Duração total de 1 implantação 13.5 27.0 12.5 12.0 Duração total de 100 implantações Ciclo Adotado (HU) 20 20 25 35 10 dias 356.5 dias Equipe adotada Oficial Ajudante 1 3 1 1 1 1 1 0 Ciclo Teorico (HU) 13.50 20.25 23.25 36.00 HU HU Inicio fim 1 21 41 66 20 40 65 100 DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Pintura Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 25 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 35 HU Hora Fim 1 21 41 61 81 101 121 141 161 181 201 221 241 261 281 301 321 341 361 381 401 421 441 461 481 501 521 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 21 41 61 81 101 121 141 161 181 201 221 241 261 281 301 321 341 361 381 401 421 441 461 481 501 521 541 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 41 66 91 116 141 166 191 216 241 266 291 316 341 366 391 416 441 466 491 516 541 566 591 616 641 666 691 65 90 115 140 165 190 215 240 265 290 315 340 365 390 415 440 465 490 515 540 565 590 615 640 665 690 715 66 101 136 171 206 241 276 311 346 381 416 451 486 521 556 591 626 661 696 731 766 801 836 871 906 941 976 100 135 170 205 240 275 310 345 380 415 450 485 520 555 590 625 660 695 730 765 800 835 870 905 940 975 1010 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Acabamento Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 25 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 35 HU Hora Fim 541 561 581 601 621 641 661 681 701 721 741 761 781 801 821 841 861 881 901 921 941 961 981 1001 1021 1041 1061 1081 1101 1121 1141 1161 1181 1201 1221 1241 1261 1281 1301 1321 1341 1361 1381 1401 560 580 600 620 640 660 680 700 720 740 760 780 800 820 840 860 880 900 920 940 960 980 1000 1020 1040 1060 1080 1100 1120 1140 1160 1180 1200 1220 1240 1260 1280 1300 1320 1340 1360 1380 1400 1420 561 581 601 621 641 661 681 701 721 741 761 781 801 821 841 861 881 901 921 941 961 981 1001 1021 1041 1061 1081 1101 1121 1141 1161 1181 1201 1221 1241 1261 1281 1301 1321 1341 1361 1381 1401 1421 580 600 620 640 660 680 700 720 740 760 780 800 820 840 860 880 900 920 940 960 980 1000 1020 1040 1060 1080 1100 1120 1140 1160 1180 1200 1220 1240 1260 1280 1300 1320 1340 1360 1380 1400 1420 1440 716 741 766 791 816 841 866 891 916 941 966 991 1016 1041 1066 1091 1116 1141 1166 1191 1216 1241 1266 1291 1316 1341 1366 1391 1416 1441 1466 1491 1516 1541 1566 1591 1616 1641 1666 1691 1716 1741 1766 1791 740 765 790 815 840 865 890 915 940 965 990 1015 1040 1065 1090 1115 1140 1165 1190 1215 1240 1265 1290 1315 1340 1365 1390 1415 1440 1465 1490 1515 1540 1565 1590 1615 1640 1665 1690 1715 1740 1765 1790 1815 1011 1046 1081 1116 1151 1186 1221 1256 1291 1326 1361 1396 1431 1466 1501 1536 1571 1606 1641 1676 1711 1746 1781 1816 1851 1886 1921 1956 1991 2026 2061 2096 2131 2166 2201 2236 2271 2306 2341 2376 2411 2446 2481 2516 1045 1080 1115 1150 1185 1220 1255 1290 1325 1360 1395 1430 1465 1500 1535 1570 1605 1640 1675 1710 1745 1780 1815 1850 1885 1920 1955 1990 2025 2060 2095 2130 2165 2200 2235 2270 2305 2340 2375 2410 2445 2480 2515 2550 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa DADOS PARA LINHA DE BALANÇO IMPLANTAÇÕES Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa Casa 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 Pacote Serviços 01 Fundação Pacote Serviços 02 Estrutura Pacote Serviços 03 Instalações Pacote Serviços 04 Acabamento Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 20 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 25 HU Hora Fim Ciclo: Hora Inic. 35 HU Hora Fim 1421 1441 1461 1481 1501 1521 1541 1561 1581 1601 1621 1641 1661 1681 1701 1721 1741 1761 1781 1801 1821 1841 1861 1881 1901 1921 1941 1961 1981 1440 1460 1480 1500 1520 1540 1560 1580 1600 1620 1640 1660 1680 1700 1720 1740 1760 1780 1800 1820 1840 1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 1441 1461 1481 1501 1521 1541 1561 1581 1601 1621 1641 1661 1681 1701 1721 1741 1761 1781 1801 1821 1841 1861 1881 1901 1921 1941 1961 1981 2001 1460 1480 1500 1520 1540 1560 1580 1600 1620 1640 1660 1680 1700 1720 1740 1760 1780 1800 1820 1840 1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 1816 1841 1866 1891 1916 1941 1966 1991 2016 2041 2066 2091 2116 2141 2166 2191 2216 2241 2266 2291 2316 2341 2366 2391 2416 2441 2466 2491 2516 1840 1865 1890 1915 1940 1965 1990 2015 2040 2065 2090 2115 2140 2165 2190 2215 2240 2265 2290 2315 2340 2365 2390 2415 2440 2465 2490 2515 2540 2551 2586 2621 2656 2691 2726 2761 2796 2831 2866 2901 2936 2971 3006 3041 3076 3111 3146 3181 3216 3251 3286 3321 3356 3391 3426 3461 3496 3531 2585 2620 2655 2690 2725 2760 2795 2830 2865 2900 2935 2970 3005 3040 3075 3110 3145 3180 3215 3250 3285 3320 3355 3390 3425 3460 3495 3530 3565 LINHA DE BALANÇO 100 implantações - 1 casa a cada 10 dias (100 horas úteis) 100 95 90 85 80 75 70 65 Fundação 60 Casa Estrutura 55 Instalações 50 Pintura 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000 3100 3200 3300 3400 3500 3600 hora útil (término do pacote de trabalho) CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 Num. do Serviço Fundação SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud A B C D E F G H I J Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Fechar valeta - Água e Esgoto Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem e alinhar forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo K L M N O P Q R S T U 0.00 2.00 0.00 0.00 2.00 1.00 1.00 1.00 0.00 0.00 Armação 1.00 Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.50 Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.00 2.00 1.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.50 1.00 1.50 3.00 Concretagem e Acabamento Laje Banheiro 1.00 0.00 0.50 13.50 0.00 13.50 V W X Y Z AA AB Total CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Fundação Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 10.0 HU Mão de Obra Direta P1 B B H I J folga L M M P RECEB. ALBV P2 B B F-G (MONT) F-G (INST) K folga L M M P RECEB. ALV folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga S1 A A C D K folga L M M P RECEB. ALV CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 2 Num. do Serviço Alvenaria SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U Marcação 1º fiada 2.00 0.00 1.00 Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento52.00 de pilares, vergas, 0.00 respaldo) 26.00 V W X Y Z AA AB Total 54.00 0.00 27.00 CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 2 - Alvenaria Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 Ciclo adotado: 15.0 HU Mão de Obra Direta P1 P2 P3 P4 S1 folga folga folga folga folga N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 3 Num. do Serviço Instalações SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud 2.00 5.00 5.00 4.00 3.00 6.00 5.00 3.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 2.00 1.50 3.00 5.00 0.00 0.00 34.00 0.00 12.50 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Portas (instalar batentes, porta e guarnição) Esquadrias Telhado - Estrutura de Madeira Telhado - Telhas Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Elétrica - Passar fiação Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Elétrica - Fechamento do quadro Total CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 3 - Instalações Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 15.0 HU Mão de Obra Direta P1 P2 S1 folga folga folga folga folga folga folga folga folga Q T T U R R R R R S folga S S S S Y folga Q T T U U V V V V V folga W W W W X folga folga Q T T U U V V V V V folga W W W W X folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 Num. do Serviço Pintura SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud 8.00 8.00 8.00 24.00 0.00 0.00 0.00 0.00 4.00 4.00 4.00 12.00 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Total CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 - Pintura Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 15.0 HU Mão de Obra Direta P1 S1 S2 folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga Z Z Z Z Z folga folga Z Z Z Z Z folga Z Z Z Z Z CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 - Pintura Dia Hora Inicio Hora Fim 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 15.0 HU Mão de Obra Direta P1 AA AA AA AA AA folga AB AB AB AB CHECK folga S1 AA AA AA AA AA folga AB AB AB AB LIMPEZA S2 AA AA AA AA AA folga AB AB AB AB LIMPEZA folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 Num. do Serviço Fundação SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud A B C D E F G H I J Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Fechar valeta - Água e Esgoto Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem e alinhar forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo K L M N O P Q R S T U 0.00 2.00 0.00 0.00 2.00 1.00 1.00 1.00 0.00 0.00 Armação 1.00 Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.50 Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.00 2.00 1.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.50 1.00 1.50 3.00 Concretagem e Acabamento Laje Banheiro 1.00 0.00 0.50 13.50 0.00 13.50 V W X Y Z AA AB Total CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Fundação Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 10.0 HU Mão de Obra Direta P1 B B H I J folga L M M P RECEB. ALBV P2 B B F-G (MONT) F-G (INST) K folga L M M P RECEB. ALV folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga S1 A A C D K folga L M M P RECEB. ALV CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 2 Num. do Serviço Alvenaria SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U Marcação 1º fiada 2.00 0.00 1.00 Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento52.00 de pilares, vergas, 0.00 respaldo) 26.00 V W X Y Z AA AB Total 54.00 0.00 27.00 CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 2 - Alvenaria Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 20.0 HU Mão de Obra Direta P1 P2 P3 S1 folga folga folga folga N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 3 Num. do Serviço Instalações SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Elétrica - Passar fiação Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Elétrica - Fechamento do quadro 2.00 5.00 5.00 4.00 3.00 6.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 5.00 3.00 1.00 1.00 0.00 0.00 2.00 1.50 3.00 5.00 0.00 0.00 Total 25.00 9.00 12.50 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Portas (instalar batentes, porta e guarnição) Esquadrias Telhado - Estrutura de Madeira Telhado - Telhas CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 3 - Instalações Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 20.0 HU Mão de Obra Direta P1 P2 folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga Q Q T T T folga U U U R R Q T T T T folga U U R R R folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 3 - Instalações Dia Hora Inicio Hora Fim 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 20.0 HU Mão de Obra Direta P1 W W W V V folga S S S S S P2 W W W V V folga V V V X X/Y folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 Num. do Serviço Pintura SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud 8.00 8.00 8.00 24.00 0.00 0.00 0.00 0.00 4.00 4.00 4.00 12.00 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Total CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 - Pintura Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 20.0 HU Mão de Obra Direta P1 S1 folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 - Pintura Dia Hora Inicio Hora Fim 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 20.0 HU Mão de Obra Direta P1 folga Z Z Z Z AA folga AA AA AA AB AB AB AB AB AB AB folga AB AB AB CHECK CHECK folga S1 folga folga folga folga folga folga folga folga folga Z Z Z Z Z folga Z Z Z AA AA AA AA AA AA AA folga AA AB AB LIMPEZA LIMPEZA folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 Num. do Serviço Fundação SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud A B C D E F G H I J Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Fechar valeta - Água e Esgoto Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem e alinhar forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo K L M N O P Q R S T U 0.00 2.00 0.00 0.00 2.00 1.00 1.00 1.00 0.00 0.00 Armação 1.00 Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.50 Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.00 2.00 1.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.50 1.00 1.50 3.00 Concretagem e Acabamento Laje Banheiro 1.00 0.00 0.50 13.50 0.00 13.50 V W X Y Z AA AB Total CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 1 - Fundação Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 20.0 HU Mão de Obra Direta P1 A B B F-G (MONTAR) F-G (INST) folga H H J/K K/L L M M M M M folga P P E E CHECK S1 A B B C D folga I I J/K K/L L M M M M M folga P P E E LIMPEZA folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 2 Num. do Serviço Alvenaria SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U Marcação 1º fiada 2.00 0.00 1.00 Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento52.00 de pilares, vergas, 0.00 respaldo) 26.00 V W X Y Z AA AB Total 54.00 0.00 27.00 CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 2 - Alvenaria Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 20.0 HU Mão de Obra Direta P1 P2 P3 S1 folga folga folga folga folga folga folga folga N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O N/O O O O O folga O O O O O O O O O O folga O O O O O CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 3 Num. do Serviço Instalações SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Elétrica - Passar fiação Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Elétrica - Fechamento do quadro 2.00 5.00 5.00 4.00 3.00 6.00 5.00 3.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.00 0.00 2.00 1.50 3.00 5.00 0.00 0.00 Total 34.00 0.00 12.50 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Portas (instalar batentes, porta e guarnição) Esquadrias Telhado - Estrutura de Madeira Telhado - Telhas CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 3 - Instalações Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 25.0 HU Mão de Obra Direta P1 S1 folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 3 - Instalações Dia Hora Inicio Hora Fim 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 25.0 HU Mão de Obra Direta P1 Q Q T T T folga U U U R R W W W W W folga V V V V V S S S S S folga folga folga folga folga folga folga folga S1 Q T T T T folga U U R R R W W W W W folga V V V X X X Y LIMPEZA LIMPEZA CHECK folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 Num. do Serviço Pintura SERVIÇOS DO PACOTE HH/Casa Pedr Eletr Ajud 8.00 8.00 8.00 24.00 0.00 0.00 0.00 0.00 4.00 4.00 4.00 12.00 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Total CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 - Pintura Dia Hora Inicio Hora Fim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 35.0 HU Mão de Obra Direta P1 S1 folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 - Pintura Dia Hora Inicio Hora Fim 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 35.0 HU Mão de Obra Direta P1 folga folga folga folga folga folga folga folga folga Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z folga Z Z AA AA AA folga folga folga folga folga folga CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa DESENHO DO PROCESSO PACOTE 4 - Pintura Dia Hora Inicio Hora Fim 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 Ciclo adotado: 35.0 HU Mão de Obra Direta P1 AA AA AA AA AA folga AA AA AA AA AB AB AB AB AB AB folga AB AB AB AB AB folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga folga 3.4 CÁLCULO DOS CUSTOS 3.4.1. Modelo ABCP A Associação Brasileira de Cimento Portland, tem como uma de suas premissas o desenvolvimento de mercado dos produtos a base de cimento, por este motivo participa juntamente com alguns empreendedores de projetos se implantação da unidade habitacional Casa 1.0®. Os custos apresentados a seguir foram retirados de uma implantação padrão em Brasília-DF, onde a casa foi exposta na frente do ministério das cidades para os parlamentares, servidores e a imprensa tomarem conhecimento do projeto. Figura 14 Casa 1.0 Vista Frente - Brasília-DF Figura 15 Casa 1.0 Vista Lateral - Brasília-DF A seguir são apresentados os custos totais apurados nesta implantação padrão executado pelo SENAI-SP e devidamente corrigido pelo INCC-FGV. 112 Habitação 1.0 Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Planilha Orçamentária Brasília - DF Revisão - ago/2005 INCC-FGV (acumulado) Critérios de Orçamento: Custo direto da construção: Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%). Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra. Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Preços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Área (m²) ITEM 1 ETAPAS FUNDAÇÕES ALVENARIA UN QUANT R$ 73.12% Total R$ 10,162.48 Custo/m² 240.25 Preço unit. Material 1,172.62 m² vb m² m³ h h 64.36 1.00 64.36 5.41 18.00 40.00 0.50 85.00 3.80 150.00 6.40 5.43 140.00 130.00 893.00 22.00 21.00 153.00 3.00 61.00 30.00 4.00 1.00 6.00 4.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 2.00 1.00 1.00 1.00 3.00 7.00 2.00 0.65 1.12 1.12 2.58 1.30 1.30 0.60 0.60 0.60 1.12 1.12 1.12 1.12 1.12 1.12 1.12 1.12 1.12 1.12 2.58 1.30 1.30 1.30 1.30 1.30 Blocos de concreto de vedação - 115m² Bloco de concreto 4,5mpa 14x19x19 Bloco de concreto 4,5mpa 14x34x19 Bloco de concreto 4,5mpa 14x39x19 Bloco de concreto 4,5mpa 14x54x19 Bloco de concreto 4,5mpa tipo jota 14x39x19 Bloco de concreto 4,5mpa canaleta BU 14x19x39 Bloco de concreto 4,5mpa compensador 14x39x7 Bloco de concreto 4,5mpa compensador BA 4x4x19 Bloco de concreto 4,5mpa compensador BB 9x4x19 Bloco de concreto 4,5mpa 19 c/cx 2x4" Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 2x4"do lado direito Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 2x4"do lado direito Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 2x4"do lado esquerdo Bloco de concreto 4,5mpa 39 c 2/cx 2x4"do lado direito Bloco de concreto 4,5mpa 39 c 2/cx 2x4"do lado esquerdo Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 4x4"do lado direito Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 4x4"do lado esquerdo Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 3x3"do lado direito Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 3x3"do lado esquerdo Bloco de concreto 4,5mpa 54 c/cx 2x4"do lado esquerdo Bloco de concreto 4,5mpa BU c/cx 3x3" do lado esquerdo Bloco de concreto 4,5mpa BJ c/furo p/instalação Bloco de concreto 4,5mpa Bud Bloco de concreto 4,5mpa Bue Bloco de concreto 4,5mpa Bjd 10,685.85 Material Radier c/ calçada 70cm lona plástica forma p/ radier tela eletrosoldada 3,4 150x150mm concreto fck 20 mpa oficial servente 2 42.30 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Material un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un 5.15% M.D.O R$ Total 3,928.38 91.00 145.60 1,000.16 56.76 27.30 198.90 1.80 36.60 18.00 4.48 1.12 6.72 4.48 1.12 1.12 1.12 1.12 1.12 2.24 2.58 1.30 1.30 3.90 9.10 2.60 14,614.24 M.D.O Total 26.88% R$ 3,735.98 88.32 100.00% R$ 13,898.46 328.57 M.D.O Total % 332.60 1,505.21 10.83% 115.24 217.36 32.18 85.00 244.55 810.89 115.24 217.36 0.23% 0.61% 1.76% 5.83% 0.83% 1.56% 805.00 2,925.39 21.05% 91.00 145.60 1,000.16 56.76 27.30 198.90 1.80 36.60 18.00 4.48 1.12 6.72 4.48 1.12 1.12 1.12 1.12 1.12 2.24 2.58 1.30 1.30 3.90 9.10 2.60 0.65% 1.05% 7.20% 0.41% 0.20% 1.43% 0.01% 0.26% 0.13% 0.03% 0.01% 0.05% 0.03% 0.01% 0.01% 0.01% 0.01% 0.01% 0.02% 0.02% 0.01% 0.01% 0.03% 0.07% 0.02% 32.18 85.00 244.55 810.89 2,120.39 R$ Habitação 1.0 Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Planilha Orçamentária Brasília - DF Revisão - ago/2005 INCC-FGV (acumulado) Critérios de Orçamento: Custo direto da construção: Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%). Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra. Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Preços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Área (m²) ITEM 3 ETAPAS Bloco de concreto 4,5mpa Bje Argamassa industrializada Cimento Portland Areia Média Pedrisco Aço Preço Médio Oficial Servente LAJES ESQUADRIAS EXTERNAS PORTAS INTERNAS m2 m3 kg h h VIDROS vidro liso 3mm 10,685.85 Material 73.12% Total R$ 10,162.48 Custo/m² 240.25 QUANT 2.00 2,018.20 330.05 0.56 0.79 12.87 85.00 48.00 Preço unit. 1.30 0.16 0.30 19.00 27.00 3.30 6.40 5.43 4.90 0.24 14.70 4.00 4.00 17.00 150.00 3.30 6.40 5.43 un un un un un un un h h Material 63.00 147.00 252.00 315.00 169.05 193.20 15.00 6.40 5.43 un un un un 2.00 1.00 2.00 3.00 98.00 98.00 15.00 25.00 m² 1.72 39.00 Portas internas completa sem pintura Total 3,928.38 Total 100.00% R$ 13,898.46 328.57 M.D.O Total % 544.17 260.83 2.60 322.91 99.02 10.62 21.24 42.47 544.17 260.83 0.02% 2.32% 0.71% 0.08% 0.15% 0.31% 3.92% 1.88% 47.34 215.15 1.55% 25.61 21.74 83.30 36.00 48.51 25.61 21.74 0.60% 0.26% 0.35% 0.18% 0.16% 144.64 1,580.89 11.37% 112.04 32.60 63.00 147.00 504.00 315.00 169.05 193.20 45.00 112.04 32.60 0.45% 1.06% 3.63% 2.27% 1.22% 1.39% 0.32% 0.81% 0.23% 75.00 399.00 2.87% 75.00 196.00 98.00 30.00 75.00 1.41% 0.71% 0.22% 0.54% 67.08 0.48% 67.08 0.48% 196.00 98.00 30.00 67.08 14,614.24 M.D.O 63.00 147.00 504.00 315.00 169.05 193.20 45.00 67.08 R$ 26.88% R$ 3,735.98 88.32 83.30 36.00 48.51 324.00 Vidro liso comum incolor esp. 3mm R$ 2.60 322.91 99.02 10.62 21.24 42.47 167.81 1.00 1.00 2.00 1.00 1.00 1.00 3.00 17.50 6.00 5.15% M.D.O Portas em aço com pintura e sem vidros e janelas em PVC com pintura e vidros 1,436.25 porta interna de madeira 70 x 210cm pronta (c/fer/ bat.) (quartos) porta interna de madeira 60 x 210cm pronta (c/fer/ bat.) (banheiro) Espuma para fixação M.D.O de colocação de porta pronta c/ espuma 6 R$ Laje treliça h=8 somente sobre o banheiro caixilho j3 basculante 60 x 60cm (banheiro) caixilho j4 basculante 140 x 60cm (cosinha) caixilho j2 correr 120 x 120cm (quartos) caixilho j1 correr 150 x 120cm (sala) porta p2 metálica com batente e ferragem 70 x 210cm (cozinha) porta p1 metálica com batente e ferragem 80 x 210cm (sala) Espuma para fixação oficial servente 5 UN un kg kg m3 m3 kg h h Laje em painel treliçado h=12cm concreto fck 20 mpa Aço Preço Médio Oficial Servente 4 42.30 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Material - Habitação 1.0 Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Planilha Orçamentária Brasília - DF Revisão - ago/2005 INCC-FGV (acumulado) Critérios de Orçamento: Custo direto da construção: Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%). Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra. Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Preços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Área (m²) ITEM 7 ETAPAS COBERTURA UN QUANT R$ 10,685.85 Material 73.12% Total R$ 10,162.48 Custo/m² 240.25 Preço unit. 5.15% M.D.O Material R$ Total 3,928.38 m m m kg un un m² m² 180.00 136.00 63.00 5.00 26.00 700.00 42.30 70.00 0.90 2.70 7.20 4.50 3.50 1.18 13.00 2.00 PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ METRO METRO METRO 3.00 22.00 2.00 18.00 2.00 5.00 3.00 1.00 1.00 1.00 1.00 2.00 1.00 1.00 1.00 2.00 2.00 1.00 1.00 1.00 280.00 70.00 50.00 1.20 1.20 2.30 3.04 2.54 0.57 4.37 2.68 5.97 1.00 1.00 0.74 1.81 1.81 20.00 2.50 5.46 5.46 14.45 17.52 0.20 0.45 0.92 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 3" x 3" CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 4" x 2" CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 4" x 4" TOMADA 2P + T UNIVERSAL C/ PLACA 10 A / 250 V INTERRUPTOR SIMPLES C/ PLACA 10 A / 250 V CAIXA OCTOGONAL FUNDO MÓVEL DUPLA DE PVC OU FERRO ESMALTADO CONJUNTO DE 2 INTERRUPTORES SIMPLES C/ PLACA 10 A / 250 V PULSADOR P/ CAMPAINHA C/ PLACA 2 A / 250 V CAMPAINHA 110 V TOMADA P/ TELEFONE 4P PADRÃO TELEBRÁS C/ HASTE OBTURADOR C/ HASTE PLACA 4" x 2" C/ 1 FURO P/ SAÍDA DE FIO PLACA 4" x 4" C/ 2 POSTOS REDONDOS PLACA 4" x 4" CEGA QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ P/ 06 CIRCUITOS CONECTORES NYLBLOC P/ FIO # 6 mm² DISJUNTOR MONOFÁSICO - 15 A DISJUNTOR MONOFÁSICO - 20 A DISJUNTOR MONOFÁSICO - 40 A DISJUNTOR MONOFÁSICO - 70 A FIO ANTI-CHAMA 750 V # 2,5 mm² FIO ANTI-CHAMA 750 V # 6,0 mm² FIO ANTI-CHAMA 750 V # 10 mm² 3.60 26.40 4.60 54.72 5.08 2.85 13.11 2.68 5.97 1.00 1.00 1.48 1.81 1.81 20.00 5.00 10.92 5.46 14.45 17.52 56.00 31.50 46.00 14,614.24 M.D.O Total 100.00% R$ 13,898.46 328.57 M.D.O Total % 2,612.20 18.79% 549.90 140.00 162.00 367.20 453.60 22.50 91.00 826.00 549.90 140.00 1.17% 2.64% 3.26% 0.16% 0.65% 5.94% 3.96% 1.01% 300.00 792.09 5.70% 3.60 26.40 4.60 54.72 5.08 2.85 13.11 2.68 5.97 1.00 1.00 1.48 1.81 1.81 20.00 5.00 10.92 5.46 14.45 17.52 56.00 31.50 46.00 0.03% 0.19% 0.03% 0.39% 0.04% 0.02% 0.09% 0.02% 0.04% 0.01% 0.01% 0.01% 0.01% 0.01% 0.14% 0.04% 0.08% 0.04% 0.10% 0.13% 0.40% 0.23% 0.33% 162.00 367.20 453.60 22.50 91.00 826.00 492.09 R$ 26.88% R$ 3,735.98 88.32 Telhado em duas águas (66 m²) c/ estrutura em madeira e telha de concreto tipo 1,922.30 Tégula (10,4 und/m2) 689.90 ripa 1x5cm caibro 5x6cm viga 6x16cm prego cumeeira de concreto (3 un/m - 8,3 m) telha de concreto (tipo tégula) mão de obra de montagem de estrutura mão de obra de colocação de telhas 8 42.30 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Material Habitação 1.0 Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Planilha Orçamentária Brasília - DF Revisão - ago/2005 INCC-FGV (acumulado) Critérios de Orçamento: Custo direto da construção: Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%). Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra. Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Preços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Área (m²) ITEM 9 ETAPAS FIO ANTI-CHAMA 750 V # 16 mm² TUBO CORRUGADO - 3/4" ELETRODUTO 1 ¼" CABO CCI 2 PARES SOLDA EM BARRA 50/50 PASTA P/ SOLDA ( LATA PEQ.) FITA ISOLANTE (ROLO C/ 20 m) ARAME GALVANIZADO 16 AWG Mão de obra de elétrica DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS 42.30 Material R$ 73.12% Total R$ 10,162.48 Custo/m² 240.25 QUANT 50.00 90.00 3.00 5.00 2.00 1.00 2.00 1.00 1.00 Preço unit. 1.40 0.59 4.71 0.20 1.00 2.80 4.00 8.10 300.00 PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ METRO METRO 4.00 4.00 2.00 2.00 4.00 7.00 2.00 1.00 3.00 1.00 4.00 1.00 1.00 5.00 2.00 2.00 1.00 1.00 1.00 1.00 2.00 1.00 19.00 8.00 0.15 0.44 0.31 0.82 1.38 0.42 0.80 2.79 4.71 0.15 0.36 0.18 0.16 0.16 0.36 17.20 13.80 28.13 0.68 1.34 0.27 0.78 0.95 2.18 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS JOELHO 90º SOLDÁVEL - 25 mm JOELHO 90º SOLDÁVEL - 32 mm JOELHO 45º SOLDÁVEL - 25 mm JOELHO 45º SOLDÁVEL - 32 mm JOELHO DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL C/ BUCHA DE LATÃO - 25 x ½" CURVA 90º SOLDÁVEL - 25 mm CURVA 90º SOLDÁVEL - 32 mm ADAPTADOR SOLDÁVEL C/ FLANGES LIVRES P/ CAIXA D' ÁGUA - 25 x 3/4" ADAPTADOR SOLDÁVEL C/ FLANGES LIVRES P/ CAIXA D' ÁGUA - 32 x 1" ADAPTADOR SOLD. CURTO C/ BOLSA E ROSCA - 25 x 3/4" ADAPTADOR SOLD. CURTO C/ BOLSA E ROSCA - 32 x 1" BUCHA DE REDUÇÃO SOLDÁVEL CURTA - 32 x 25 mm LUVA DE REDUÇÃO SOLDÁVEL - 25 x 3/4" LUVA SOLDÁVEL - 25 mm LUVA SOLDÁVEL - 32 mm REGISTRO DE PRESSÃO BASE - 1" REGISTRO DE PRESSÃO BASE - 3/4" TORNEIRA DE BÓIA - 3/4" TÊ DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL - 25 x ½" TÊ DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL - 32 x 25 mm TÊ 90º SOLDÁVEL - 25 mm TÊ 90º SOLDÁVEL - 32 mm TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL - 25 mm TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL - 32 mm 10,685.85 Material UN METRO METRO barra METRO BR LT RL KG vb 5.15% M.D.O Material R$ Total 3,928.38 0.60 1.76 0.62 1.64 5.52 2.94 1.60 2.79 14.13 0.15 1.44 0.18 0.16 0.80 0.72 34.40 13.80 28.13 0.68 1.34 0.54 0.78 18.05 17.44 14,614.24 M.D.O Total 26.88% R$ 3,735.98 88.32 100.00% R$ 13,898.46 328.57 M.D.O Total 70.00 53.10 14.13 1.00 2.00 2.80 8.00 8.10 491.06 R$ % 300.00 70.00 53.10 14.13 1.00 2.00 2.80 8.00 8.10 300.00 0.50% 0.38% 0.10% 0.01% 0.01% 0.02% 0.06% 0.06% 2.16% 200.00 691.06 4.97% 0.60 1.76 0.62 1.64 5.52 2.94 1.60 2.79 14.13 0.15 1.44 0.18 0.16 0.80 0.72 34.40 13.80 28.13 0.68 1.34 0.54 0.78 18.05 17.44 0.00% 0.01% 0.00% 0.01% 0.04% 0.02% 0.01% 0.02% 0.10% 0.00% 0.01% 0.00% 0.00% 0.01% 0.01% 0.25% 0.10% 0.20% 0.00% 0.01% 0.00% 0.01% 0.13% 0.13% Habitação 1.0 Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Planilha Orçamentária Brasília - DF Revisão - ago/2005 INCC-FGV (acumulado) Critérios de Orçamento: Custo direto da construção: Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%). Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra. Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Preços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Área (m²) ITEM 10 ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS LIXA DE FERRO - Nº: 100 VEDA JUNTA (BISNAGA) VEDA ROSCA - 50 m x 18 mm LÂMINA DE SERRA ADESIVO PLÁSTICO (FRASCO C/ 1 LITRO) SOLUÇÃO LIMPADORA (FRASCO C/ 1 LITRO) ESTOPA BRANCA VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ PIA AMERICANA VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ LAVATÓRIO VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ TANQUE SIFÃO REGULÁVEL P/ PIA AMERICANA SIFÃO REGULÁVEL P/ LAVATÓRIO SIFÃO REGULÁVEL P/ TANQUE JOELHO 90º C/ BOLSA P/ ANEL - 40 x 1 ½" JOELHO 90º SIMPLES - 40 mm JOELHO 90º SIMPLES - 50 mm JOELHO 45º SIMPLES - 40 mm JOELHO 45º SIMPLES - 50 mm JOELHO 45º SIMPLES - 100 mm CAIXA SIFONADA - 150 x 150 x 50 mm PROLONGAMENTO P/ CAIXA SIFONADA - 150 x 150 mm RALO SECO C/ SAÍDA PELO FUNDO - 100 x 40 mm CURVA LONGA 45º - 50 mm CURVA LONGA 45º - 100 mm CURVA CURTA 90º - 100 mm VEDAÇÃO P/ SAÍDA DE VASO SANITÁRIO TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 50mm TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 75mm TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 100mm CAIXA D'ÁGUA COM TAMPA, 750 L Mão de obra de hidraulica ACESSÓRIOS Bacia com caixa acoplada Lavatório com coluna 42.30 UN UN UN RL PÇ LT LT PCT PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ m m m UN VB Material R$ Material 73.12% Total R$ 10,162.48 Custo/m² 240.25 QUANT 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 3.00 6.00 1.00 8.00 2.00 2.00 1.00 1.00 1.00 2.00 2.00 1.00 1.00 3.00 0.50 4.00 1.00 1.00 Preço unit. 1.00 1.27 2.56 1.70 9.64 9.78 0.60 2.15 0.37 1.15 9.54 5.60 9.05 0.80 0.88 0.54 0.43 0.54 1.61 27.03 1.40 2.50 2.16 8.86 9.56 0.50 2.32 2.96 3.50 185.01 200.00 1.00 1.00 140.00 52.00 Linha popular Locasa, Incepa, Celite un un 10,685.85 Material 5.15% M.D.O R$ Total 3,928.38 140.00 52.00 14,614.24 M.D.O Total 26.88% R$ 3,735.98 88.32 100.00% R$ 13,898.46 328.57 M.D.O Total 1.00 1.27 2.56 1.70 9.64 9.78 0.60 2.15 0.37 1.15 9.54 5.60 9.05 2.40 5.28 0.54 3.44 1.08 3.22 27.03 1.40 2.50 4.32 17.72 9.56 0.50 6.96 1.48 14.00 185.01 399.00 R$ % 200.00 1.00 1.27 2.56 1.70 9.64 9.78 0.60 2.15 0.37 1.15 9.54 5.60 9.05 2.40 5.28 0.54 3.44 1.08 3.22 27.03 1.40 2.50 4.32 17.72 9.56 0.50 6.96 1.48 14.00 185.01 200.00 0.01% 0.01% 0.02% 0.01% 0.07% 0.07% 0.00% 0.02% 0.00% 0.01% 0.07% 0.04% 0.07% 0.02% 0.04% 0.00% 0.02% 0.01% 0.02% 0.19% 0.01% 0.02% 0.03% 0.13% 0.07% 0.00% 0.05% 0.01% 0.10% 1.33% 1.44% 56.00 455.00 3.27% 140.00 52.00 1.01% 0.37% Habitação 1.0 Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Planilha Orçamentária Brasília - DF Revisão - ago/2005 INCC-FGV (acumulado) Critérios de Orçamento: Custo direto da construção: Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%). Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra. Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Preços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Área (m²) ITEM ETAPAS Tanque plástico Pia em mármore sintético 1,45 x 0,60 Torneiras Acabamento de registros Mão de obra para colocação de acessórios 11 FORRO Forro madeira pínus Meia cana para forro Estrutura auxiliar M.D.O de Forro 12 PISOS Argamassa para regularização de base Argamassa Industrializada colante Piso cerâmico - BANHEIRO M.D.O de regularização de base M.D.O de assentamento de piso cerâmico 13 REVESTIMENTOS Argamassa Industrializada colante Azulejos M.D.O de assentamento de azulejo 14 PINTURA Latex acrílico - EXTERIOR Latex PVA - INTERIOR Selador de parede Rolo de lã Pincel 2" M.D.O de pintura s/ bloco M.D.O de pintura s/ esquadrias 42.30 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN Material R$ 10,685.85 Material 73.12% Total R$ 10,162.48 Custo/m² 240.25 un un un un un QUANT 1.00 1.00 3.00 3.00 4.00 Preço unit. 38.00 85.00 16.00 12.00 14.00 m2 m m2 m2 42.30 40.00 42.30 32.00 11.00 2.50 3.00 8.00 Madeira pínus Material m³ kg m² m² m² 1.33 20.00 3.00 42.30 3.00 120.00 0.35 15.00 5.00 12.00 40.00 12.23 20.00 0.35 12.00 12.00 Azulejo no banheiro com altura de 1,50m kg m² h lata lata lata unid. unid. m2 m2 1.00 2.00 1.00 3.00 3.00 190.00 160.00 120.00 60.00 10.00 5.00 1.80 7.50 Total 3,928.38 211.89 14,614.24 M.D.O Total 100.00% R$ 13,898.46 328.57 M.D.O Total % 56.00 38.00 85.00 48.00 36.00 56.00 0.27% 0.61% 0.35% 0.26% 0.40% 256.00 948.20 6.82% 256.00 465.30 100.00 126.90 256.00 3.35% 0.72% 0.91% 1.84% 247.50 459.39 3.31% 211.50 36.00 159.89 7.00 45.00 211.50 36.00 1.15% 0.05% 0.32% 1.52% 0.26% 240.00 400.79 2.88% 240.00 14.00 146.79 240.00 0.10% 1.06% 1.73% 342.00 847.00 6.09% 342.00 - 160.00 240.00 60.00 30.00 15.00 342.00 - 1.15% 1.73% 0.43% 0.22% 0.11% 2.46% 159.89 7.00 45.00 14.00 146.79 505.00 R$ 26.88% R$ 3,735.98 88.32 465.30 100.00 126.90 160.79 Latex acrílico direto sobre bloco, esmalte sintético s/ esquadrias R$ 38.00 85.00 48.00 36.00 692.20 Regularização de base e piso cerâmico em toda casa (interno) 5.15% M.D.O 160.00 240.00 60.00 30.00 15.00 3.4.2. Modelo TCPO A Editora Pini publica e atualiza com certa regularidade o TCPO (Tabela de Composições de Preços para Orçamentos), que é um apanhado de índices de produtividade medianamente alcançados pelo mercado da construção civil brasileira. O TCPO apresenta, modelos de representação de custos diretos de execução e obras que devem ser complementados pela apuração e a alocação correta dos custos indiretos de canteiro, administração, transportes e despesas financeiras, partindo-se de dados e estilo organizacional de cada empresa construtora. A determinação dos custos do processo na construção civil, segundo a TCPO 2000 (1999, p.10), é denominada por composição de preços unitários de serviços , e é constituída pela definição da especificação do serviço a ser executado, sua unidade de medida e a identificação dos componentes a serem utilizados, ou seja, insumos (materiais, mão-de-obra e equipamentos) necessários à sua execução, associados às respectivas unidades e coeficientes de consumo para executar uma quantidade unitária do serviço. A Figura 16 exemplifica como é determinado o custo-padrão para um certo processo de construção civil, sendo este um dos diversos processos compostos na planilha orçamentária de um empreendimento. Figura 16 Exemplo de composição de preços unitários para execução de alvenaria de tijolos cerâmicos (TCPO 2000, 1999, p.77) 122 A TCPO 2000 (1999, p.14) define planilha orçamentária como sendo a relação de todos os serviços com as respectivas unidades de medida e custos previstos, extraídos dos projetos executivos e demais especificações técnicas e classificados, segundo critérios que atendam às necessidades do construtor ou contratante. A determinação do valor referente às leis sociais pode variar para cada empresa e depende da região em que a mesma atua. No entanto, para parâmetros de determinação das leis sociais a revista Construção & Mercado apresenta valores referentes ao cálculo dos encargos sociais que incidem diretamente sobre as folhas de pagamento de salários. Quadro 7 - Cálculo dos Encargos Sociais A seguir é apresentado os custos de mão de obra obtido através dos índices de produtividade do TCPO para a Casa 1.0®. 123 CASA 1.0 - Tipo Convencional - 42.30 m² ORÇAMENTO - TCPO 12 PACOTE 1 - Casa Unitária Num. do Serviço A B C D E F G H I J K L M N N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB Soma SERVIÇOS DO PACOTE Acerto do terreno Montagem do gabarito Abrir valeta - Esgoto Fechar valeta - Esgoto Abrir valeta - Água Fechar valeta - Água Executar caixa esgoto primária Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Montar e Posicionar Tubulação - Água Montagem forma do radier Espalhamento de bica corrida (reg.) Isolamento do radier com solo Armação Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4) Cura do radier Marcação 1º fiada Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo) Laje do banheiro Colocação da Caixa d´água Portas (instalar batentes, porta e guarnição) Esquadrias Telhado - Estrutura de Madeira Telhado - Telhas Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Elétrica - Passar fiação Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Elétrica - Fechamento do quadro Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Qtde. Un Produtividade Oficial Ajudante Custo por hora (base sindicato) Oficial Ajudante Custo total (sem leis sociais) Oficial Ajudante Leis Sociais (126,68%) Oficial Ajudante Custo do serviço Mdo.Total 64.36 64.36 0.40 0.40 0.10 0.10 1.00 15.00 12.00 32.18 3.22 64.36 64.36 m² m² m3 m3 m3 m3 un m m m m3 m2 m2 0.0000 0.1300 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.6000 0.5200 0.1300 0.5000 0.0000 0.0000 0.0200 0.0774 0.0000 4.0000 0.4500 4.0000 0.4500 0.6000 0.5200 0.1300 0.5000 2.5000 0.0250 0.0400 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0.44 2.03 1.76 0.44 1.69 0.07 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0.22 11.36 1.28 11.36 1.28 1.70 1.48 0.37 1.42 7.10 0.07 0.11 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0.99 4.58 3.97 0.99 3.82 0.15 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0.50 25.67 2.89 25.67 2.89 3.85 3.34 0.83 3.21 16.05 0.16 0.26 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 31.97 63.91 10.27 1.16 2.57 0.29 8.43 109.65 21.93 226.18 51.67 10.33 26.36 6.44 m3 2.0000 6.0000 R$ 3.38 R$ 2.84 R$ 6.76 R$ 17.04 R$ 15.28 R$ 38.51 R$ 346.39 7.00 35.49 dias m 0.0000 0.1600 0.0000 0.1600 R$ R$ 3.38 3.38 R$ R$ 2.84 2.84 R$ R$ 0.54 R$ R$ 0.45 R$ R$ 1.22 R$ R$ 1.03 R$ R$ 79.82 96.36 m2 0.8000 0.8000 R$ 3.38 R$ 2.84 R$ 2.70 R$ 2.27 R$ 6.11 R$ 5.13 R$ 1,083.64 4.90 1.00 5.00 5.00 66.00 66.00 5.00 5.00 m2 un un un m² m² ptos ptos 1.2800 7.7000 5.1500 1.2000 1.2000 0.2700 2.5000 0.1300 1.8300 7.7000 5.1500 0.5400 1.2000 1.0800 2.5000 0.1300 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 3.38 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 2.84 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 4.33 26.03 17.41 4.06 4.06 0.91 8.45 0.44 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 5.20 21.87 14.63 1.53 3.41 3.07 7.10 0.37 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 9.78 58.82 39.34 9.17 9.17 2.06 19.10 0.99 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 11.75 49.42 33.05 3.47 7.70 6.93 16.05 0.83 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 105.46 108.24 361.97 63.16 1,113.33 593.63 175.72 9.14 20.00 ptos 0.2900 0.2900 R$ 3.38 R$ 2.84 R$ 0.98 R$ 0.82 R$ 2.22 R$ 1.86 R$ 81.53 5.00 155.81 88.14 67.67 ptos m2 m2 m2 1.0000 1.0000 R$ 3.38 0.1300 0.1200 R$ 3.38 0.4000 0.3500 R$ 3.38 0.4000 0.3500 R$ 3.38 Custo Total de Mão de Obra Custo Total de Mão de Obra por m² R$ R$ R$ R$ 2.84 2.84 2.84 2.84 R$ R$ R$ R$ 3.38 0.44 1.35 1.35 R$ R$ R$ R$ 2.84 0.34 0.99 0.99 R$ R$ R$ R$ 7.64 0.99 3.06 3.06 R$ R$ R$ R$ 6.42 0.77 2.25 2.25 R$ 70.29 R$ 274.73 R$ 467.31 R$ 358.78 R$ 5,857.86 R$ 138.48 /m² 3.4.3. Modelo LEAN De posse de todo planejamento de curto e médio prazo das unidades habitacionais a serem implantadas (desenhos de processos), foi feito uma quantificação e de horas homem de profissionais e ajudantes para que desta maneira fosse verificado o custo variável dos empreendimentos nos casos dos ciclos de 5, 7 e 10dias e 1, 10 e 100 implantações. O custo fixo de mão de obra foi calculado pelo tempo despendido dos profissionais da categoria de vigia (piso ajudante) e supervisão (piso mestre de obras). No caso de múltiplas implantações foi considerado um ajudante para auxiliar o mestre na supervisão da implantação das unidades devido a simultaneidade destas implantações. Os encargos sociais foram considerados os mesmos apresentados pela Revista Construção & Mercado e utilizados nos cálculos de custo do TCPO e também embutidos nos cálculos de custo da ABCP. Os valores de salário das categorias profissionais foram retirados do acordo coletivo datado de Agosto - 2006 pelo Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo e foram os mesmos valores adotados nas premissas de calculo de custos pela ABCP e pelo TCPO. Nas páginas a seguir são apresentados os custos variáveis, fixos e totais da Casa 1.0® que foram apurados pelo modelo da lean construction já com um comparativo percentual de eventual redução ou acréscimo de custos que este modelo trouxe. 124 1 - DADOS PARA CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS - MÃO DE OBRA Valores para Mão de Obra Encargos Sociais (TCPO 12) Ajudante R$ 2.84 /hora Horista Oficial R$ 3.38 /hora Mensalista Mestre R$ 1,700.00 /mês 126.68% 76.27% Custos M.O - Base de Comparação Área construída (1 unidade) 42.30 m² ABCP R$ 3,928.38 TCPO R$ 5,857.86 2 - CUSTO VARIÁVEL - M.O. Repetição 1 implantação 5 dias 150 horas 50 horas R$ 649.00 R$ 1,471.15 R$ Custo Var. da Unidade Hab. por m² 1,471.15 R$ 34.78 /m² 7 dias 140 horas 70 horas R$ 672.00 R$ 1,523.29 R$ 1,523.29 R$ 36.01 /m² Ciclo 10 dias Qtde Oficial Qtde Ajudante Custo Var. sem Custo Var. com encargos encargos Custo Var. da Unidade Hab. 100 horas 100 horas R$ 664.60 R$ 1,506.52 R$ 1,506.52 R$ 35.62 /m² 5 dias 1,250 horas 700 horas R$ 6,213.00 R$ 14,083.63 R$ 1,408.36 R$ 33.29 /m² 10 implantações 7 dias 1,400 horas 500 horas R$ 6,152.00 R$ 13,945.35 R$ 1,394.54 R$ 32.97 /m² R$ 10 dias 1,400 horas 650 horas R$ 6,578.00 14,911.01 R$ 1,491.10 R$ 35.25 /m² 5 dias 12,500 horas 7,000 horas R$ 62,130.00 R$ 140,836.28 R$ 1,408.36 R$ 33.29 /m² 100 implantações 7 dias 14,000 horas 5,000 horas R$ 61,520.00 R$ 139,453.54 R$ 1,394.54 R$ 32.97 /m² 14,000 horas 6,500 horas R$ 65,780.00 R$ 149,110.10 R$ 1,491.10 R$ 35.25 /m² 10 dias 3 - CUSTO FIXO - M.O. 5 dias 5 dias Custo de Vigilância (ajudante) R$ 170.40 R$ 1,620.89 Custo Fixo Unidade Hab. por m² R$ 38.32 /m² 7 dias 7 dias R$ 238.56 R$ 1,048.81 R$ 1,287.37 R$ 2,269.24 R$ 2,269.24 R$ 53.65 /m² 10 dias 10 dias R$ 340.80 R$ 1,498.30 R$ 1,839.10 R$ 3,241.77 R$ 3,241.77 R$ 76.64 /m² 5 dias 18.5 dias R$ 1,704.00 R$ 3,697.97 R$ 5,401.97 R$ 9,522.05 R$ 952.20 R$ 22.51 /m² 25 dias R$ 2,385.60 R$ 4,997.25 R$ 7,382.85 R$ 13,013.76 R$ 1,301.38 R$ 30.77 /m² 10 dias 41.5 dias R$ 3,408.00 R$ 8,295.44 R$ 11,703.44 R$ 20,629.66 R$ 2,062.97 R$ 48.77 /m² 5 dias 153.5 dias R$ 17,040.00 R$ 30,683.14 R$ 47,723.14 R$ 84,121.58 R$ 841.22 R$ 19.89 /m² 205 dias R$ 23,856.00 R$ 40,977.49 R$ 64,833.49 R$ 114,281.99 R$ 1,142.82 R$ 27.02 /m² 356.5 dias R$ 34,080.00 R$ 71,260.85 R$ 105,340.85 R$ 185,684.31 R$ 1,856.84 R$ 43.90 /m² 5 dias Custo Var. Custo Fixo por Custo Total de por m² m² M.O. por m² R$ 34.78 /m² R$ 38.32 /m² R$ 73.10 /m² Custo Total M.O por un. R$ 3,092.04 7 dias R$ 36.01 /m² R$ 53.65 /m² R$ 89.66 /m² R$ 3,792.53 10 dias R$ 35.62 /m² R$ 76.64 /m² R$ 112.25 /m² R$ 5 dias R$ 33.29 /m² R$ 22.51 /m² R$ 55.81 /m² R$ 10 implantações 7 dias R$ 32.97 /m² R$ 30.77 /m² R$ 63.73 /m² 10 dias R$ 35.25 /m² R$ 48.77 /m² R$ 5 dias R$ 33.29 /m² R$ 19.89 /m² R$ 100 implantações 7 dias R$ 32.97 /m² R$ 27.02 /m² R$ 35.25 /m² R$ 43.90 /m² Repetição 1 implantação Ciclo 10 implantações 7 dias 100 implantações 7 dias 10 dias Prazo total de implantação Custo de Custo Fixo sem Custo Fixo com Supervisão encargos encargos (mestre e ajud.) R$ 749.15 R$ 919.55 R$ 1,620.89 Custo Fixo da Unidade Hab. 4 - CUSTO TOTAL - M.O. Repetição 1 implantação Ciclo 10 dias Diferença para ABCP -21.29% Diferença para TCPO -47.22% -3.46% -35.26% 4,748.29 20.87% -18.94% 2,360.57 -39.91% -59.70% R$ 2,695.91 -31.37% -53.98% 84.02 /m² R$ 3,554.07 -9.53% -39.33% 53.18 /m² R$ 2,249.58 -42.74% -61.60% R$ 59.98 /m² R$ 2,537.36 -35.41% -56.68% R$ 79.15 /m² R$ 3,347.94 -14.78% -42.85% 3.4.4. Comparativo de Custos de Mão de Obra Com todos os custos de mão de obra calculados pelo TCPO, pela ABCP e pelos desenhos de processo da Lean Construction, pode-se fazer um comparativo entre estes custos através de tabelas e gráficos. Abaixo segue uma tabela onde resumiu-se os resultados alcançados em relação aos custos totais de mão de obra da Casa 1.0®. Ciclo Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 dias Custo Mão de Obra Lean Construction (1 implantação) R$ 3,092.04 R$ 3,792.53 R$ 4,748.29 Lean Construction (10 implantações) R$ 2,360.57 R$ 2,695.91 R$ 3,554.07 Lean Construction (100 implantações) R$ 2,249.58 R$ 2,537.36 R$ 3,347.94 ABCP R$ 3,928.38 R$ 3,928.38 R$ 3,928.38 TCPO R$ 5,857.86 R$ 5,857.86 R$ 5,857.86 Quadro 8 - Cálculo dos custos totais de mão de obra para uma unidade habitacional Com esta tabela, pode-se montar diversos gráficos comparativos em relação a estes custos de mão de obra. Segue abaixo alguns gráficos comparativos. Custo Total de Mão de Obra - Comparativo Lean Construction (1 implantação) ABCP R$ 7,000.00 TCPO R$ 6,500.00 R$ 5,857.86 R$ 5,857.86 R$ 5,857.86 R$ 6,000.00 R$ 5,500.00 R$ 4,748.29 R$ 5,000.00 R$ 3,928.38 R$ 4,500.00 C R$ 4,000.00 u s R$ 3,500.00 t o R$ 3,000.00 R$ 3,928.38 R$ 3,928.38 R$ 3,792.53 R$ 3,092.04 R$ 2,500.00 R$ 2,000.00 R$ 1,500.00 R$ 1,000.00 R$ 500.00 R$ Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo Gráfico 3 Comparativo de Custos Ciclo 10 dias Lean 1 implantação 128 Custo Total de Mão de Obra - Comparativo Lean Construction (10 implantações) ABCP R$ 7,000.00 TCPO R$ 6,500.00 R$ 5,857.86 R$ 5,857.86 R$ 5,857.86 R$ 6,000.00 R$ 5,500.00 R$ 5,000.00 R$ 3,928.38 R$ 4,500.00 C R$ 4,000.00 u s R$ 3,500.00 t o R$ 3,000.00 R$ 3,928.38 R$ 3,928.38 R$ 3,554.07 R$ 2,695.91 R$ 2,360.57 R$ 2,500.00 R$ 2,000.00 R$ 1,500.00 R$ 1,000.00 R$ 500.00 R$ Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo Gráfico 4 Comparativo de Custos Ciclo 10 dias Lean 10 implantações Custo Total de Mão de Obra - Comparativo Lean Construction (100 implantações) ABCP R$ 7,000.00 TCPO R$ 6,500.00 R$ 5,857.86 R$ 5,857.86 R$ 5,857.86 R$ 6,000.00 R$ 5,500.00 R$ 5,000.00 R$ 3,928.38 R$ 4,500.00 C R$ 4,000.00 u s R$ 3,500.00 t o R$ 3,000.00 R$ 3,928.38 R$ 3,928.38 R$ 3,347.94 R$ 2,537.36 R$ 2,249.58 R$ 2,500.00 R$ 2,000.00 R$ 1,500.00 R$ 1,000.00 R$ 500.00 R$ Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo Gráfico 5 Comparativo de Custos Ciclo 10 dias Lean 100 implantações 129 Diferença % Custos Mão de Obra - LEAN x ABCP 30.00% 20.00% 10.00% Percentual 0.00% 5 dias 6 dias 7 dias 8 dias 9 dias -10.00% -20.00% -30.00% 1 implantação 10 implantações 100 implantações -40.00% -50.00% Ciclo (dias) 10 dias Diferença % Custos Mão de Obra - LEAN x TCPO 0.00% 5 dias 6 dias 7 dias 8 dias 9 dias 10 dias -10.00% Percentual -20.00% -30.00% -40.00% -50.00% 1 implantação 10 implantações -60.00% 100 implantações -70.00% Ciclo (dias) 4. RESULTADOS OBTIDOS Os resultados obtidos com a aplicação da Lean Construction no planejamento da produção da Casa 1.0 foi organizados nos seguintes gráficos: Gráfico: Número de unidades implantadas x Custo total de Mão de Obra; Gráfico: Ciclo 05 dias Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número de unidades implantadas; Gráfico: Ciclo 07 dias Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número de unidades implantadas; Gráfico: Ciclo 10 dias Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número de unidades implantadas; Gráfico: Ciclo de Produção x Custo total de Mão de Obra; Gráfico: 01 implantação Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo de produção; Gráfico: 10 implantações Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo de produção; Gráfico: 100 implantações Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo de produção; Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por numero de unidades implantadas; Gráfico: Duração de 1 unidade habitacional por número de unidades implantadas; Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por ciclo de produção; Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por número de unidades implantadas; A seguir apresentam-se todos estes gráficos obtidos do planejamento enxuto dos processos construtivos da unidade habitacional. 128 Gráfico - UNIDADES x R$/m² (Custo Total) 150.0 145.0 140.0 135.0 130.0 Ciclo 5 dias 125.0 Ciclo 7 dias 120.0 Ciclo 10 dias 115.0 R$/m² 110.0 105.0 100.0 95.0 90.0 85.0 80.0 75.0 70.0 65.0 60.0 55.0 50.0 0 10 20 30 40 50 60 Número de Unidades Implantadas 70 80 90 100 Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 5 dias 100.0 95.0 90.0 85.0 Custo Variável 80.0 Custo Fixo 75.0 Custo Total 70.0 R$/m² 65.0 60.0 55.0 50.0 45.0 40.0 35.0 30.0 25.0 20.0 15.0 0 10 20 30 40 50 60 Número de Unidades Implantadas 70 80 90 100 Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 7 dias 105.0 100.0 95.0 90.0 Custo Variável 85.0 Custo Fixo 80.0 Custo Total 75.0 R$/m² 70.0 65.0 60.0 55.0 50.0 45.0 40.0 35.0 30.0 25.0 20.0 0 10 20 30 40 50 60 Número de Unidades Implantadas 70 80 90 100 Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 10 dias 130.0 125.0 120.0 115.0 110.0 Custo Variável 105.0 Custo Fixo 100.0 Custo Total 95.0 R$/m² 90.0 85.0 80.0 75.0 70.0 65.0 60.0 55.0 50.0 45.0 40.0 35.0 30.0 0 10 20 30 40 50 60 Número de Unidades Implantadas 70 80 90 100 Gráfico - CICLO x R$/m² (Custo Total) 130.0 125.0 120.0 115.0 110.0 1 Implantação 105.0 10 Implantações 100.0 100 Implantações R$/m² 95.0 90.0 85.0 80.0 75.0 70.0 65.0 60.0 55.0 50.0 5 6 7 8 Ciclo por casa 9 10 Gráfico - CICLO x R$/m² - 1 Implantação 130.0 125.0 120.0 115.0 110.0 105.0 Custo Variável 100.0 Custo Fixo 95.0 Custo Total R$/m² 90.0 85.0 80.0 75.0 70.0 65.0 60.0 55.0 50.0 45.0 40.0 35.0 30.0 5 6 7 8 Ciclo por casa 9 10 Gráfico - CICLO x R$/m² - 10 Implantações 100.0 95.0 90.0 85.0 80.0 Custo Variável 75.0 Custo Fixo 70.0 Custo Total R$/m² 65.0 60.0 55.0 50.0 45.0 40.0 35.0 30.0 25.0 20.0 5 6 7 8 Ciclo por casa 9 10 Gráfico - CICLO x R$/m² - 100 Implantações 100.0 95.0 90.0 85.0 R$/m² 80.0 75.0 Custo Variável 70.0 Custo Fixo 65.0 Custo Total 60.0 55.0 50.0 45.0 40.0 35.0 30.0 25.0 20.0 5 6 7 8 Ciclo por casa 9 10 Gráfico - Duração 1 UH x Unidades Implantadas 10.0 9.5 9.0 8.5 Duração Média de 1UH 8.0 7.5 Ciclo 5 dias 7.0 Ciclo 7 dias 6.5 Ciclo 10 dias 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 0 10 20 30 40 50 60 Número de Unidades Implantadas 70 80 90 100 Custo total de Mão de Obra x Ciclo 112.25 120 1 Implantação 10 Implantações 100 Implantações 110 89.66 100 84.02 90 79.15 73.10 80 63.73 70 59.98 55.81 R$/m² 60 53.18 50 40 30 20 10 0 5 dias 7 dias Ciclo 10 dias Custo total de Mão de Obra x Núnero de Implantações 112.25 120 Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias 110 Ciclo 10 dias 89.66 100 84.02 79.15 90 73.10 80 63.73 70 59.98 55.81 53.18 R$/m² 60 50 40 30 20 10 0 5 dias 7 dias Número de implnatações 10 dias 5. CONCLUSÕES A primeira conclusão é a mais direta, o menor custo total de mão de obra é o ciclo de 5 dias e 100 implantações, que foi de R$ 2.249,58 (R$ 53,18 / m2) e esta é a maneira que o grupo enxerga a implantação de um projeto habitacional de casas 1.0®. Se a unidade fosse implantada dentro desta realidade lean, a economia total para as 100 unidades comparadas com o custo proposto pela ABCP seria da ordem de R$ 167.880,00, o que equivale a um total de 13 casas (adotando-se o custo do material de R$ 10.685,85 sugerido pela ABCP e que não foi alvo de estudos deste trabalho). Analisando os gráficos de custo total de mão de obra por unidades implantadas, o que se observa é um forte movimento para baixo das curvas de custos quando se diminui o ciclo de produção, o que nos leva a deduzir que dada uma tecnologia construtiva e a área de trabalho disponível para os funcionários na casa, é necessário buscar o menor ciclo possível no limite desta tecnologia. Por outro lado o deslocamento observado entre as curvas de ciclo de 5 dias para a curva de 7 dias é muito menor do que o deslocamento da curva de 7dias para a curva de 10 dias, o que nos dá a certeza de uma menor redução proporcional se viabilizar uma ciclo inferior ao de 5dias. Nesse mesmo gráfico observa-se uma tendência à estabilidade de todas as curvas a partir de uma quantidade de implantação maior ou igual a 40 unidades. O gráfico de custo total de mão de obra por ciclo se observa é também um forte movimento para baixo das curvas de custos quando se aumenta o ciclo de produção. Pode-se entender que quanto maior o número de implantações menor o custo total da mão de obra, mais como já observado anteriormente que o deslocamento observado entre as curvas de 1 implantação para 10 implantações é muito maior do que o deslocamento relativo da curva de 10 implantações para a curva de 100 implantações. Este gráfico vem confirmar também a tendência de se implantar a casa em ciclos pequenos devido ao peso que tem o custo fixo em cima do custo variável quando se desenha um processo com uma redução drástica das atividades que não agregam valor ao cliente final (espera, transporte e inspeção). Ao final deste estudo o que fica claro é que as empresas construtoras, em sua maioria de pequeno porte, não pode viver a margem de desperdícios de valor da ordem muitas vezes de 60%, como apresentou este trabalho quando compara os custos conseguidos com as ferramentas da lean construction com processo induzido pelas 140 composições unitárias do TCPO, que se mostraram ineficientes para este tipo de construção. Os custos apresentados pela ABCP estão mais próximos à realidade da construção enxuta do que os apresentados pelo TCPO, pois os desvios verificados ficaram em média na ordem de 30% do custo total de mão de obra. Existem aspectos para suporte dos desenhos de processo que não foram abordados neste trabalho, que necessariamente impacta negativamente neste ganho de prazo conseguido no modelo lean. Estes aspectos são os seguintes: Logística de entrega de materiais (kits diários para escorar a produção); Logística interna do canteiro de obras; Esta nova maneira de enxergar a produção (lean construction) mostrou-se competente para resolver os problemas de perda de valor embutidos nas análises tradicionais do processo de produção. Através das ferramentas apresentadas durante este trabalho, pode-se, independente do projeto que esta sendo desenvolvido, alcançar reduções de custos expressivas quando comparadas com os lucros obtidos pelas construtoras no Brasil. Através deste aprimoramento feito no planejamento de produção da Casa 1.0®, proporcionado pela construção enxuta pode-se prover um maior acesso a população de baixa renda a este projeto de modo contribuir para a diminuição do déficit habitacional brasileiro. 141 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABIKO, A. K. Introdução a Gestão Habitacional. São Paulo, 1995, TT/PCC/12 AUADA JR, J., SCOLA, A. & CONTE, A.S.I.. Last Planner as a Site Operations Tool. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON LEAN CONSTRUCTION, 1998 Anais Guarujá.1998 ALVES, T.C.L. Diretrizes para a gestão dos fluxos físicos em canteiros de obras: proposta baseada em estudo de caso. Tese Mestrado UFRS, Porto Alegre, 2000. BALLARD, G. The last planner system of productions control. (Thesis) - Dept. of Civil Engineering, University of Birmingham, Birmingham, U.K., June, 2000. BALLARD, G.; HOWELL, G. Shielding production from uncertainty: first step in an improvement strategy. 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SITES DE INTERESSE ANTAC Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído http://www.antac.org.br/ ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland http://www.abcp.org.br INFOHAB - Centro de Referência em Habitação de Interesse Social http://www.infohab.org.br FJP - Fundação João Pinheiro http://www.fjp.gov.br IGLC - International Group for Lean Construction http://www.iglc.net LCI - Lean Construction Institute http://www.leanconstruction.org Lean Institute Brasil http://www.lean.org.br/ NORIE - Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS http://www.cpgec.ufrgs.br/norie 146 Anexo 1 MEMORIAL DESCRITIVO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND MEMORIAL DESCRITIVO HABITAÇÃO 1.0 CASA ISOLADA ABCP DESCRIÇÃO DO PROJETO Discriminação Área (m²) Quarto 1 8,52 Quarto 2 7,25 Sala 12,67 Cozinha 4,96 Banheiro 2,73 Circulação 1,95 Sub-total (área útil) 38,08 TOTAL (Área construída) 42,30 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS Pintura: Nas paredes internas deverá ser aplicada Tinta Látex e, nas paredes externas, Tinta Acrílica. No banheiro, deverá ser aplicada Tinta Óleo. Na parede acima do tanque, deverá ser aplicada Tinta Óleo, nas dimensões 60 x 60cm. Tinta óleo nas esquadrias metálicas e nas portas de madeira. Piso: Cimentado e nivelado em toda casa. Cobertura: Executada em estrutura de madeira de lei ou estrutura metálica utilizando aço COS-AR-COR com alta resistência à corrosão, cobertura de telhas de concreto. Teto: Laje pré-moldada no banheiro e parte da circulação. Esquadrias: Madeira Metálicas porta interna do banheiro e quartos. portas externas meio chapa / meio vidro (com báscula), janelas de correr nos quartos e sala, janelas tipo basculante no banheiro e janelas tipo basculante ou maxim-ar na cozinha. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO HABITAÇÃO 1.0 01. SERVIÇOS PRELIMINARES 02. FUNDAÇÕES 03. PAREDES DE ALVENARIA 04. FORRO 05. COBERTURA 06. PISO 07. ESQUADRIAS 08. INSTALAÇÕES 09. PINTURA CASA ISOLADA ABCP ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 01. SERVIÇOS PRELIMINARES 1.1 Limpeza do terreno 1.1.1 O terreno deverá ser livre de raízes e vegetação em geral. Deverão ser retirados todo e qualquer tipo de entulho inaproveitável para aterro. 02. FUNDAÇÕES O projeto de fundações deverá ser elaborado por profissional capacitado com base no mapa de cargas fornecido no projeto estrutural folha FUND. 01/01 e características geotécnicas do solo. Deverá ser levada em consideração a locação das instalações de infraestrutura, lembrando que as tubulações elétricas coincidirão com os furos dos blocos, e as instalações hidro-sanitárias com os locais dos shafts . 392 Obs.: Shaft é um nicho que abriga as instalações hidro-sanitárias e pluviais. 471 CAIXA SIFONADA TELEFONE 3/4" ESGOTO VASO -100mm ESGOTO LAVATÓRIO - 40mm ESGOTO TANQUE - 40mm 22 24 30 31 67 46 10 20 16 15 9 13 48 ESGOTO PIA COZINHA - 40mm RALO SIMPLES ALIMENTAÇÃO ÁGUA VEM DA RUA - 25mm 3 27 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA VEM DA RUA 256 TELEFONE 77 132 114 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 03. PAREDES DE ALVENARIA 3.1 Considerações iniciais As paredes serão executadas em alvenaria de blocos vazados de concreto, nos tamanhos indicados no Caderno de Alvenaria Estrutural. A espessura das paredes será de 14cm, que corresponde a espessura dos blocos vazados de concreto. As paredes deverão formar fiadas perfeitamente niveladas, prumadas e alinhadas, com perfeita amarração nos cantos, conforme indicado no Caderno de Alvenaria Estrutural. Com um conjunto completo de normas de materiais e processo construtivo, a alvenaria estrutural com blocos de concreto proporciona um resultado final confiável e de alto desempenho. NBR 6136 (1994) Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural; NBR 7184 (1992) Determinação da resistência à compressão; NBR 12117 (1992) Retração por secagem; NBR 12118 (1992) Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida; NBR 10837 (1989) Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; NBR 8798 (1985) Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; NBR 8215 (1983) Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural Preparo e ensaio à compressão. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 3.2 Componentes e materiais 3.2.1 Blocos Os blocos devem apresentar homogeneidade em suas características, tais como: porosidade, textura, absorção, retração e resistência à compressão. A seguir são apresentados os valores exigidos pelas normas da ABNT para absorção, retração e compressão. NBR 6136 - Especificação tolerância de + 2 para a largura e + 3 para altura e comprimento. Dimensional paredes com espessura 25mm (parede longitudinal para blocos de 19x19x39) Retração 0,065% Absorção 10% em qualquer bloco Resistência fbk 4,5MPa Bloco com qualidade Bloco sem qualidade 32mm ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Para consolidar a aplicação com qualidade da alvenaria estrutural O SELO DE QUALIDADE ABCP para blocos de concreto foi criado com o intuito de implementar a conformidade dos produtos com as Normas Brasileiras e, dessa forma, contribuir para a melhoria da qualidade dos sistemas construtivos à base de cimento. Meta Mobilizadora do PBQP-H: de blocos vazados de "Elevar para 90%, até o ano 2002, o percentual médio de conformidade com as normas técnicas dos produtos que concreto, compõem a cesta básica de materiais de construção." considerando a importância do componente BLOCO no processo construtivo, a ABCP lançou o Programa do Selo de Qualidade. O SELO tem o objetivo de qualificar os blocos de concreto de acordo com as Normas Brasileiras. Os produtores que aderirem ao SELO qualificam-se para atender, entre outros, ao PBQP-H. As vantagens oferecidas pelos produtos qualificados pelo SELO são refletidas no sistema construtivo e na qualidade final das edificações. Os produtos apresentam: Dimensões regulares; Boa aparência; Grande durabilidade; Resistência adequada a sua aplicação. Maiores informações, com relação aos participantes do programa, estão disponíveis no site www.abcp.org.br - selo de qualidade ABCP. 3.2.2 Argamassa de assentamento A argamassa de assentamento será preferencialmente industrializada, caso seja utilizada argamassa produzida na obra, a mesma deverá ser mista, cimento, cal e areia, com resistência característica à compressão igual a 4,0 MPa. 3.2.3 Graute Concreto fluido com agregado miúdo de módulo de finura em torno de quatro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Execução da alvenaria 3.3.1 Preparação do serviço Primeiramente, deve-se observar a locação das instalações, porque as tubulações elétricas coincidirão com os furos dos blocos, e as instalações hidrosanitárias com os shafts. 3.3.2 Marcação e elevação da alvenaria Após os serviços preliminares, verifica-se o esquadro e são determinados os pontos na laje que delimitarão a alvenaria. Em seguida, marca-se o alinhamento das paredes, indicando a posição em que devem ser assentados os blocos. 6 .0 4 3 .6 4 2 .6 9 0 ,0 0 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND PERÍMETRO CALÇADA 241 70 321 0.00 02 81 06 5 76 07 10 7 6 03 08 10 66 09 BSH 01 226 PROJEÇÃO LAJE 121 10 3.15 30 1 05 04 30 1 PERÍMETRO CALÇADA 18 1 01 12 17 18 11 13 14 5 15 76 PROJEÇÃO BANCADA 1 91 3 81 4.50 6.69 55 16 7.24 70 86 255 5 Planta de 1ª fiada utilizada na etapa de marcação Fixação dos escantilhões e execução da 1ª fiada. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND A elevação de alvenaria começa a partir da execução da segunda fiada. Nesta fase serão executados os vãos das esquadrias, sendo que os vãos das portas já foram locados na primeira fiada. É realizado também o embutimento dos eletrodutos, são definidos os locais para as instalações de água e esgoto (shafts) e os detalhes estruturais (armações e concretagens). Todos esses detalhes deverão estar contidos nas elevações das paredes, com soluções práticas estabelecidas na fase de projeto. BJ COM FURO DE DIÂMETRO DE 4cm BJd ELÉTRICA BUe 2 Ø 5.0 - 200 BU 1 Ø 10.0 - 665 2 Ø 5.0 - 155 ELÉTRICA 2 Ø 5.0 - 115 BJe BU BU BU BU BU BU BU BU BU BU BU BU BJ BJ BJ BJ BU BU BU BU BU BU BU BU BU 61 BU BU BU BUe PAREDE 14 61 PMP 02 12 1 2 Ø 5.0 - 155 BU BU BU BU 121 21 5 2 Ø 5.0 - 200 BU BU BU BU BU 2 51 28 PROJEÇÃO PISO ACABADO FURO NO BLOCO COM SERRACOPO COM 5cm DE DIÂMETRO / PASSAGEM MANGUEIRA GÁS PARA BUTIJÃO Planta de elevação da alvenaria A argamassa é aplicada uniformemente sobre as paredes longitudinais e transversais dos blocos. A cada fiada, são verificados o nível e o alinhamento, garantindo a precisão dimensional da parede. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND As juntas verticais são totalmente preenchidas, podendo ser trabalhadas com efeitos arquitetônicos, no caso de alvenaria de blocos aparentes, pintura direta sobre blocos, entre outros. Os condutores das instalações elétricas, ou eletrodutos , caminham na vertical dentro dos furos dos blocos. Na horizontal, eles caminham embutidos nas lajes ou nos forros. Os blocos com caixas elétricas deverão ser preparados antes da execução da alvenaria. Os pontos elétricos também podem ser montados previamente, com o uso de blocos elétricos . Os blocos com caixas elétricas poderão ser preparados no próprio canteiro de obras e assentados no local indicado nas elevações. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 3.3.3 Controle de aceitação FATOR Junta horizontal Junta vertical TOLERÂNCIA Espessura ± 3mm Nível ± 2mm/m ± 10mm no máximo Espessura ± 3mm Alinhamento vertical Vertical ± 10mm no máximo por piso ± 25mm na altura total da parede ± 10mm no máximo ±2mm/m Alinhament o ± 2mm/m Horizontal ±2mm/m ± 10mm no máximo Variação no nível Superfície superior das paredes portantes entre Elementos de piso ± 1mm/m adjacentes Variação no nível dentro da largura de cada bloco isoladamente ± 1,5mm/m ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 3.4 Vergas e Contravergas 3.4.1 Vergas e contravergas: Serão colocados 2 (dois) ferros corridos de 5.0mm em todas as alvenarias que tiverem janelas, no nível superior e inferior dos vãos, nas vergas e contravergas formadas pelos blocos tipo canaleta, conforme indicado no projeto de alvenaria. Grautear as canaletas dos vãos das janelas. 3.5 Cinta de amarração Será colocado 1 (um) ferro corrido de 10.0mm em todas as alvenarias na 13ª fiada formada pelos blocos tipo canaleta ou blocos tipo "BJ", onde se apóia a laje pré moldada, conforme projeto de alvenaria. Grautear os blocos canaleta e os blocos BJ. 04. FORRO 4.1 Laje pré-moldada A laje sobre o banheiro deverá ser executada de acordo com a especificação do caderno de alvenaria estrutural, folha 02. 05. COBERTURA 5.1 Estrutura de Madeira 5.1.1 Para construção da estrutura de madeira deverão ser observadas as prescrições da NB-11 da ABNT e as observações contidas no projeto de arquitetura. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 5.1.2 Todos os trabalhos deverão ser feitos por operários devidamente assistidos por mestre carpinteiro ou empresa responsável especializada. A execução das estruturas de madeira deverão ser feitas em madeira apropriada, de boa qualidade, isenta de defeitos, tais como: brocas, nós, trincas, fibras torcidas, cupins, traças em geral, etc. 5.2 Estrutura Metálica 5.2.1 Para construção da estrutura metálica deverão ser observadas as prescrições da norma de estruturas metálicas e as observações contidas no projeto de arquitetura. 5.2.2 Todos os trabalhos deverão ser feitos por operários devidamente preparados ou empresa especializada. A execução das estruturas metálicas deverá ser feita em aço COS AR COR 400. 5.3 Telhado 5.3.1 Telha de fibrocimento A cobertura será executada em telha de fibrocimento de primeira qualidade e que atendam as exigências da NBR 7581. Serão utilizadas, no divisor de duas águas, cumeeiras do tipo apropriado, emboçadas com argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:4. 5.3.2 Telha cerâmica A cobertura será executada em telha de barro tipo romana de primeira qualidade, que atendam as exigências da EB-21-R. Serão utilizadas, no divisor de duas águas, cumeeiras do tipo apropriado, emboçadas com argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:4. O encontro das empenas com o telhado deverá ser preenchido com alvenaria de boa qualidade. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 06. PISO 6.1 Contrapiso de concreto* Este serviço só será iniciado depois de colocadas todas as canalizações que devam passar sob o piso. O contrapiso de concreto desempenado será executado sobre o terreno compactado, com concreto de fck = 20MPa e espessura de 5cm. * Para fundação tipo radier o contrapiso é o próprio radier. 07. ESQUADRIAS 7.1 Esquadrias de madeira As folhas das portas internas poderão ser compensadas, com espessura mínima de 3,5cm e com miolo semicheio de primeira qualidade, devendo-se observar as dimensões no projeto. 7.2 Esquadrias de aço Deverão ser executadas em perfil de aço, as soldas nas emendas deverão ser esmerilhados, para que desapareçam as saliências e rebarbas de soldagem. Os furos dos rebites e parafusos devem ser escariados e limados. As ferragens tais como fechaduras, fechos, puxadores, etc., serão com acabamento em latão cromado ou zincado de boa qualidade. 7.3 Vidros ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Serão do tipo fantasia martelado com espessura de 4mm e seu assentamento deve ser feito com massa dupla, de primeira qualidade, preparada com óleo de linhaça. 08. INSTALAÇÕES 8.1 Elétrica A execução das instalações elétricas obedecerá rigorosamente o projeto, especificações e detalhes; de acordo com a NB-3 da ABNT, e normas da concessionária local. A entrada de serviço será subterrânea e optou-se pelo Sistema TN-S, devendo, portanto na alimentação unir o aterramento ao neutro, e, sob nenhuma hipótese o neutro (alimentação e carga) poderá sofrer descontinuidade. As harmônicas de 3ª ordem foram consideradas como inferior a 10%, e, caso ultrapasse deverão ser tomadas medidas corretivas. As instalações elétricas deverão ser executadas por profissional habilitado qualificado, obedecendo a NBR 5410 e as normas da concessionária local e os materiais deverão atender a todas as normas, especificações, métodos e padronizações da ABNT. Todas as tubulações deverão ser em PVC, com ponto de fusão acima de 70° C. As caixas de teto e parede deverão ser em PVC ou estampada em chapa metálica. Fios e cabos até 6,0 mm² deverão ser flexíveis e acima de 6,0 mm² cabos com isolamento 750 volts e antichama. As emendas deverão ser soldadas e isoladas com fitas de qualidade nas caixas, não admitindo emenda dentro da tubulação. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Os quadros de distribuição de luz deverão ser em chapa, embutidos na alvenaria, com capacidade para 06 circuitos e com disjuntor fixado por trilho DIN. Os disjuntores deverão ser monopolares, classe B, com fixação por trilho DIN, com capacidade de ruptura acima de 4,5 kA, satisfazendo as normas NBR IEC 60898 e NBR IEC 60947-2. As tomadas do tipo 2P + T e os interruptores serão de embutir, com espelhos e protegidas contra contatos diretos e indiretos. 8.2 Da execução dos serviços 8.2.1 Medição A caixa de medição deverá obedecer as instruções da concessionária local e outras características construtivas das mesmas. 8.2.3 Enfiação Só poderá ser feitos depois de colocados os eletrodutos e depois de estar o prédio revestido. Não serão permitidos de forma alguma, emendas no interior dos eletrodutos. Todas as emendas serão feitas de modo a garantir o contato perfeito e ótima isolação. 8.2.4 Ligação de aparelhos Os interruptores deverão desligar unicamente os condutores fase, nunca o neutro. 8.3 Da execução dos serviços O pedido de ligação definitiva de energia deverá ser feito pelo mutuário, devendo ser deixado no padrão todas as condições para que a ligação seja efetuada de imediato, inclusive a fiação do padrão ao poste mais próximo. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 8.4 Hidráulico-sanitária No projeto de instalações hidro-sanitárias, optou-se por separar o esgoto primário do secundário, e limitando sua distância até a 1ª caixa conjugada de inspeção a 3,0 metros, eliminando a necessidade de ventilação. As instalações de esgoto deverão ser executadas integralmente de acordo com as presentes determinações, com estrita observância as normas técnicas, especialmente a NR-24 da ABNT e rigorosamente as determinações do projeto executivo. As instalações de esgoto deverão permitir rápido escoamento dos despejos, sem vazamentos ou formação de depósitos, vedando a passagem de gases e de pequenos animais das tubulações para o interior das casas, garantindo a não contaminação da água de consumo. Todos os ramais deverão ser executados com declividade absolutamente uniforme em cada trecho, sem apresentar depressões que possam gerar depósitos no interior da tubulação. As caixas sifonadas serão em PVC rígido, completa, com os respectivos diâmetros indicados em projeto e nesta especificação com formato que garantam vedação perfeita e fácil remoção. As tampas deverão ser arrematadas e nas juntas de vedação deverão receber aplicação de mastique. Os tubos e conexões de esgoto sanitário deverão ser em PVC, sendo que na bitola de 40 mm soldável e nos diâmetros acima com ponta, bolsa e anel de vedação. As instalações hidráulicas deverão obedecer rigorosamente às especificações e detalhes do projeto, bem como as prescrições contidas na ABNT, e as recomendações e prescrições do Fabricante, para os diversos materiais. Os tubos e conexões das instalações hidráulicas deverão ser de PVC soldável com ponta e bolsa, sendo que a conexão de interligação com os metais ou rabichos deverão ser de PVC reforçado (conexão azul). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Deverão ser mantidas as declividades sempre no sentido da caixa d água para o ponto de utilização. Os registros e torneiras deverão ser metálicos. Aparelho sanitário será de louça branca comercial isento de trincas e falhas. Deverá ser fornecido assento de vaso em plástico de primeira qualidade. Lavatório médio de louça branca comercial , sem trincas ou defeito de fabricação, instalado conforme detalhe. Deverá ser colocados também um porta-papel com rolete e uma saboneteira de louça branca. Bacia sanitária do tipo auto-sifonada, de louça branca, sem trincas ou outros defeitos de fabricação. As torneiras para lavatório, pia da cozinha, tanque de lavar roupa e o registro de gaveta serão de metal cromado como o registro de pressão de chuveiro. Tanque de lavar roupa será de concreto pré-moldado de 0,60 x 0,75m, com válvula e sifão. Torneira bóia para o reservatório, será de PVC no diâmetro de ¾ . 09 PINTURA A superfície a ser pintada deverá estar corretamente preparada, de acordo com a melhor técnica, como segue abaixo: Perfeitamente limpa, isenta de partículas soltas, óleos, graxas, mofo ou qualquer outra sujidade. Seca, curada, livre de umidade e infiltrações. Livre de calcinação, sais solúveis, eflorescência, trincamento, descascamento ou sangramento. 9.1 Paredes internas Como selador, aplicar 1 demão de Tinta Látex diluída com 30% de água, e para o acabamento, aplicar 2 demãos de Tinta Látex diluída com 20% de água. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND 9.2 Paredes externas Como selador, aplicar uma demão de Tinta Acrílica diluída com 30% de água, e para o acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Acrílica diluída com 20% de água. 9.3 Área molhada Como selador, aplicar uma demão de Tinta Óleo diluído com 30% de aguarrás, e para o acabamento, duas demãos Tinta Óleo diluído com 10% de aguarrás. 9.4 Em madeira Preliminarmente, todas as superfícies deverão ser lixadas convenientemente. Eliminar manchas de gordura ou graxa com pano embebido com aguarrás. Como fundo, aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco para madeiras diluído com 10% de aguarrás, e para acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Óleo diluído com 10% de aguarrás. 9.5 Em esquadrias metálicas (aço galvanizado) Como fundo, aplicar uma demão de zarcão diluído com 15% de aguarrás, e para o acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Óleo diluído com 10% de aguarrás. MEMORIAL DESCRITIVO - INSTALAÇÕES O projeto é baseado em padrão de baixa renda, com possibilidades de ampliação e destina-se a execução de instalações com método construtivo de alvenaria auto-portante em bloco estrutural de concreto, levando-se em consideração número elevado de unidades a serem construídas. Evitaram-se os cortes em alvenaria, e onde não foi possível optou-se por fechamento em placas pré-moldadas. No projeto de instalações elétricas optou-se pelo Sistema TN-S, devendo, portanto na alimentação unir o aterramento ao neutro, e, sob nenhuma hipótese o neutro (alimentação e carga) poderá sofrer descontinuidade. As harmônicas de 3ª ordem foram consideradas como inferior a 10%, e, caso ultrapasse deverão ser tomadas medidas corretivas. No projeto de instalações hidro-sanitárias, optou-se por separar o esgoto primário do secundário, e limitando sua distância até a 1ª caixa conjugada de inspeção a 3,0 metros, eliminando a necessidade de ventilação. O dimensionamento da fossa séptica e do filtro anaeróbico foi baseado na NBR 7229, devendo ser consultado os órgãos competentes no local da construção. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As instalações elétricas deverão ser executadas por profissional habilitado e qualificado, obedecendo a NBR 5410 e as normas da concessionária local e os materiais deverão atender a todas as normas, especificações, métodos e padronizações da ABNT. - Todas as tubulações deverão ser em PVC, com ponto de fusão acima de 70° C. - As caixas de teto e parede deverão ser em PVC ou estampada em chapa metálica. - Fios e cabos até 6,0 mm² deverão ser flexíveis e acima de 6,0 mm² cabos com isolamento 750 volts e anti-chama. - As emendas deverão ser soldadas e isoladas com fitas de qualidade nas caixas, não admitindo emenda dentro da tubulação. - Os quadros de distribuição de luz deverão ser em chapa, embutidos na alvenaria, com capacidade para 06 circuitos e com disjuntor fixado por trilho DIN. - Os disjuntores deverão ser monopolares, classe B, com fixação por trilho DIN, com capacidade de ruptura acima de 4,5 kA, satisfazendo as normas NBR IEC 60898 e NBR IEC 60947-2. - As tomadas do tipo 2P + T e os interruptores serão de embutir, com espelhos e protegidas contra contatos diretos e indiretos. RUA JOSÉ SALDANHA, Nº: 04 - SALA: 101 - OLARIA - NOVA FRIBURGO - RJ C.G.C.(MF) 32.061.293/0001-03 CEP.: 28.620-040 - TEL/FAX: (22) 2523 4544 INSCRIÇÃO ESTADUAL: 80.890.451 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS As instalações de esgoto deverão ser executadas integralmente de acordo com as presentes determinações, com estrita observância as normas técnicas, especialmente a NR-24 da ABNT e rigorosamente as determinações do projeto executivo. - As instalações de esgoto deverão permitir rápido escoamento dos despejos, sem vazamentos ou formação de depósitos, vedando a passagem de gases e de pequenos animais das tubulações para o interior das casas, garantindo a não contaminação da água de consumo. - Todos os ramais deverão ser executados com declividade absolutamente uniforme em cada trecho, sem apresentar depressões que possam gerar depósitos no interior da tubulação. - As caixas sifonadas serão em PVC rígido, completa, com os respectivos diâmetros indicados em projeto e nesta especificação com formato que garantam vedação perfeita e fácil remoção. As tampas deverão ser arrematadas e nas juntas de vedação deverão receber aplicação de mastique. - Os tubos e conexões de esgoto sanitário deverão ser em PVC, sendo que na bitola de 40 mm soldável e nos diâmetros acima com ponta, bolsa e anel de vedação. As instalações hidráulicas deverão obedecer rigorosamente às especificações e detalhes do projeto, bem como as prescrições contidas na ABNT, e as recomendações e prescrições do Fabricante, para os diversos materiais. - Os tubos e conexões das instalações hidráulicas deverão ser de PVC soldável com ponta e bolsa, sendo que a conexão de interligação com os metais ou rabichos deverão ser de PVC reforçado ( conexão azul ). - Deverão ser mantidas as declividades sempre no sentido da caixa d água para o ponto de utilização. - Os registros e torneiras deverão ser metálicos. RUA JOSÉ SALDANHA, Nº: 04 - SALA: 101 - OLARIA - NOVA FRIBURGO - RJ C.G.C.(MF) 32.061.293/0001-03 CEP.: 28.620-040 - TEL/FAX: (22) 2523 4544 INSCRIÇÃO ESTADUAL: 80.890.451 Anexo 2 PROJETOS