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Gado De Leite - Instalações

Instalações para gado de leite.

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Gerenciamento Administrativo de Empresas Empresas Produtoras de Leite Instalações Paulo Fernando Machado Laerte Dagher Cassoli Causas físicas de desconforto: ƒ Estresse térmico/ambiental: ƒ Qualidade do ar / ventilação ƒ Temperatura / umidade ƒ Instalações inadequadas: ƒ Dimensões de baias ƒ Cama – tipo ƒ Dimensões de cochos / bebedouros ƒ Piso ƒ Obstáculos / rampas ƒ Iluminação ƒ Falta de instalações especiais para tratamentos (injeções, casco, cirurgias, vacinações, BST, ordenha, etc) Clinica do Leite – ESALQ/USP 1 Temos construido baias inadequadas por muitos anos…… Clinica do Leite – ESALQ/USP PO de avaliação de baias de free stall Cama Teste do joelho? Dimensão Cabeceira Frontal Sim Espaço para deitar? Sim Espaço Frontal para levantar? Cont.peito< 10 cm Sim Não Não Cont.inferior < Espaço 30 cm Não Trocar ou repor cama lateral para levantar ? Não Mover peitoral Abrir espaço na cabeceira ou lateral Sim Cernelha Peso (kg) Largura (cm) Compriment o Cama (cm) Compriment o Total (cm) Contenção pecoço (cm) 180 73 108 143 80 270 83 120 163 88 360 90 130 183 93 450 100 143 203 100 550 110 153 225 108 640 118 165 245 113 730 128 175 265 120 820 135 188 285 128 Frontal livre entre 90 e100 cm Movimen to longitudin al de cabeça? Não Abrir espaço frontal Sim Bate em contenção de pescoço? Meça e pese 25% das vacas maiores de cada lote Não Reposicionar cont.pescoço Clinica do Leite – ESALQ/USP 2 O que deve ser avaliado nas baias ƒ Tipo de cama ƒ Dimensões da baias ƒ Espaço adequado para levantar ƒ Altura e posicionamento da contenção de pescoço ƒ Altura da baia Clinica do Leite – ESALQ/USP As vacas preferem deitar em superfícies mais macias (Palmer, 2003) Clinica do Leite – ESALQ/USP 3 Experimento 1 Ulti-mat Foam Mat Pasture Mat Plus Sikemma Comfy Cow Gray Kraiburg Soft Bed J&D Cush Humane Mat Clinica do Leite – ESALQ/USP Experiment 2 Sikkema Comfy Cow Black Amorim Cork DeLaval Foam Berg “Simplex” Clinica do Leite – ESALQ/USP 4 Preferência das vacas por diferentes tipos de camas (Palmer, 2003) Tipo de cama % Deitando % Ocupação Foam Mat 62 %a 91 %a Ultimat 59 %ab 84 %b Pasture Mat (Old) 57 %b 85 %b Comfy Cow (Old) 52 %c 81 %b Humane Mat 51 %c 73 %c Kraiburg Soft Bed 43 %d 64 %d J&D Cush 42 %d 65 %d Clinica do Leite – ESALQ/USP Tipo de cama: Ocupação de camas Concreto Borracha Colchão dágua 23% 33% 45% 57% Espuma Colchão com borracha 65% Areia 69% Consumo de areia = 25 kg baia/d Clinica do Leite – ESALQ/USP 5 Prevalencia de laminite e indice de conforto em 30 rebanhos (8 com cama de areia e 22 com concreto, borracha ou carpete) Verao Inverno IC Areia 13,60% 16,90% 15% Superficie dura 24,20% 27,20% 25% Laminite – vacas arqueadas em pe ou se locomovendo Índice de conforto – IC – Fonte: Cook, 2002 proporção de vacas em pé nas baias em relação ao total de vacas nas baias Clinica do Leite – ESALQ/USP Contaminação de cama: 53500 3710 Papel 20,6 23 72 Areia Maravalha Areia FB AreiaAB Contagem bacteriana global (xmil) em material utilizado para cama e em areia na frente da baia (Areia FB) e atrás (Areia AB). Contagens superiores a 1 milhão aumentam o risco de novas infecções. Clinica do Leite – ESALQ/USP 6 A remoção diaria de areia detrás das baias reduz a incidência de mastite por coliformes Incidência de mastite clínica por coliformes 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Remoção semanal Remoção diária Rotina de manutenção Clinica do Leite – ESALQ/USP A maior preferência é por 15 cm de areia, mesmo que as dimensões da baia sejam inadequadas Clinica do Leite – ESALQ/USP 7 Uma das causas da preferência por areia está na redução de dor ao deitar e levantar Joelho Joelho Ponto de impacto em colchão Área de suporte em areia Clinica do Leite – ESALQ/USP Largura Comprimen to total da baia Comprimento da sargeta até a contenção de peito Clinica do Leite – ESALQ/USP 8 1,10 m Clinica do Leite – ESALQ/USP Não existem vacas médias… somente vacas grandes e pequenas Clinica do Leite – ESALQ/USP 9 Novilhas devem ser manejadas separado Clinica do Leite – ESALQ/USP A contenção de peito deve ter no máximo 10 cm acima da cama Clinica do Leite – ESALQ/USP 10 Deve-se manter as baias com o nível correto de areia Clinica do Leite – ESALQ/USP Clinica do Leite – ESALQ/USP 11 As vacas devem ser capazes de estender a perna sobre a contenção de peito ao levantar Clinica do Leite – ESALQ/USP A contenção de peito deve ter bordas arredondadas Clinica do Leite – ESALQ/USP 12 Não coloque concreto ou areia atrás da contenção de peito Clinica do Leite – ESALQ/USP Deixe espaço suficiente na frente ou do lado da baia para a vaca se levantar Clinica do Leite – ESALQ/USP 13 A barra inferior da contenção não deve ficar acima de 30 cm da cama 30 cm Clinica do Leite – ESALQ/USP Muito alto Clinica do Leite – ESALQ/USP 14 Clinica do Leite – ESALQ/USP 90 – 100 cm Clinica do Leite – ESALQ/USP 15 Clinica do Leite – ESALQ/USP Clinica do Leite – ESALQ/USP 16 Clinica do Leite – ESALQ/USP Vacas deitando diagonalmente é sinal de dimensionamento inadequado de baias Clinica do Leite – ESALQ/USP 17 Efeito da dimensão das baias sobre o comportamento ao deitar 3,00 m 1,80 m 4,50 m 1,55 m Clinica do Leite – ESALQ/USP Clinica do Leite – ESALQ/USP 18 Desenho cabeça a cabeça deve permitir levantar lateralmente ou possuir plataforma de 5,40 m Clinica do Leite – ESALQ/USP Posicione a contenção de pescoço acima ou na frente da contenção de peito Clinica do Leite – ESALQ/USP 19 “Observar polimento de contenções” Clinica do Leite – ESALQ/USP “Observar polimento de contenções” Clinica do Leite – ESALQ/USP 20 A contenção de pescoço deve estar a 1,20 a 1,25 m da cama Clinica do Leite – ESALQ/USP Movimente a contenção para frente e não para cima se o movimento de levantar for lateral Clinica do Leite – ESALQ/USP 21 A sargeta deve ter no máximo 20 cm Clinica do Leite – ESALQ/USP O dimensionamento de baias deve levar em consideração vacas subindo nas camas, deitando, levantando e saindo das baias Peso (kg) Largura (cm) Comprimento Cama (cm) Comprimento Total (cm) Contenção pescoço (cm) 180 73 108 143 80 270 83 120 163 88 360 90 130 183 93 450 100 143 203 100 550 110 153 225 108 640 118 165 245 113 730 128 175 265 120 820 135 188 285 128 Formulas para determinar as dimensões de baias de free stall ƒ Largura, polegadas = 0,018(lbs Peso)+21,9 ƒ Comprimento cama, polegadas = 0,0224(lbs Peso) + 34,2 ƒ Comprimento total, polegadas = 0,0405(lbs Peso) + 41 ƒ Altura contenção de pescoço, polegadas = 0,0136 (lbs Peso) + 26,4 Clinica do Leite – ESALQ/USP 22 Dimensões de baias de free stall. Deve-se medir 25% dos maiores animais de cada lote Relação e referência Exemplo Comprimento de baia – frente sólida Dimensões 2,0 x altura garupa 2,0 x 1,50 = 3,0 m Comprimento de baia – frente livre 1,8 x altura de garupa 1,8 x 1,50 = 2,7 m Comprimento de cama 1,2 x altura de garupa 1,2 x 1,50 = 1,8 m Altura contenção de pescoço 0,83 x altura de garupa 0,83 x 1,50 = 1,25 m Distância contenção de pescoço = comprimento de baia 1,2 x altura de garupa 1,2 x 1,50 = 1,8 m Contenção de frente 0,7 x altura de garupa 0,7 x 1,50 = 1,05 m Largura de baia – centro de contenção 2 x largura de garupa 2,0 x 0,64 = 1,28 m Espaço entre contenção e cama 0,23 m Clinica do Leite – ESALQ/USP Dimensões de baias de free stall. Contenção de pescoço A C Cama Declividade 2% 0,23 cm 0,2 m Contenção de peito < 10 cm B 5,4 m A B C Largura Vacas adultas 1,78 1,83 1,27 1,32 Primeira cria 1,73 1,78 1,22 1,22 Vacas secas 1,78 1,83 1,27 1,37 Clinica do Leite – ESALQ/USP 23 As vacas merecem baias confortáveis Clinica do Leite – ESALQ/USP Clinica do Leite – ESALQ/USP 24 Clinica do Leite – ESALQ/USP Planta baixa de free stall com 2 linhas de baias de cada lado do cocho Baias Corredor de serviço 3,0 m a 3,5m 3,5m Bebedouro Baias Corredor de alimentação vaca 3,7 m a 4,3m 1,5 m Corredor de alimentação trator 5,0 m a 5,5m Clinica do Leite – ESALQ/USP 25 Clinica do Leite – ESALQ/USP Outras medidas/instalações: Corredor: ƒ alimentação da vaca – 3,70 m a 4,30 m ƒ alimentação do trator – 5,00 m a 5,50 m (incluindo cocho) ƒ serviço – 2,50 a 3,0 m Curral de espera – 1,4 m2/cb + 25% (1h de espera) Inclinação de telhado: ƒ 4:12 ƒ abertura (lanternim) de 7,5cm para cada 3 m de largura ou 30 cm para os primeiros 6 m de largura mais 5 cm para cada 6 m de largura adicional Pé direito de telhado: ƒ 3,50 m até 12 metros de largura ƒ 4,30 m acima de 12 m de largura Estabulação livre: ƒ cama 5 a 7 m2 por cabeça c/ inclinação de 5% ƒ consumo de 13 kg de palha/cab/d Distância mínima entre instalações: ƒ 30 metros ƒ 10 vezes a altura da instalação Clinica do Leite – ESALQ/USP 26 Custo: Custo: ƒƒ Cama Camade deborracha borracha––US$ US$30 30aaUS$ US$50 50/baia /baia ƒƒ ƒƒ Construção Construçãofree freestall stall––US$ US$600 600aaUS$ US$700 700/baia /baia Centro de manejo – US$ 10.000 a US$ 15.000 Centro de manejo – US$ 10.000 a US$ 15.000/ /baia baia ƒƒ Equipamento Equipamento- -US$ US$7.000 7.000/ /baia baia Clinica do Leite – ESALQ/USP Comedouro: 0,20m ƒ Espaço – 0,40 a 1,0 m/vaca ƒ Utilizar ladrilho 1,15m a 1,30m 0,45m 0,50m 0,10m Plataforma da vaca Cocho 0,20m Clinica do Leite – ESALQ/USP 27 Clinica do Leite – ESALQ/USP Bebedouro: ƒ Número – 1 para cd 10 a 20 vacas 1,8cm 1,8cm ƒ Espaço – 0,30 m vaca 1,8cm ƒ Consumo – 95 a 140 litros 105o 75o ƒ Medidores 1,5cm ƒ Aumento de 2,5 kg de leite/dia 15,0cm 15,0cm 50 cm 85 cm 14,0cm ƒ Usar 60 cm por baia da sala de ordenha no curral de saída Clinica do Leite – ESALQ/USP 28 Clinica do Leite – ESALQ/USP Clinica do Leite – ESALQ/USP 29 Piso: ƒ Preferência da vaca é na terra – 73% do tempo ƒ Atividade cio é 3 a 15 X maior na terra ƒ Barro – cd 30 cm reduz ingestão 30% ƒ Concreto é a melhor superfície depois da terra ƒ Dureza do concreto deve ser 2,5 g/mm2 ƒ Fazer sulcos de 1,25 cm x 1,25 cm espaçados a cada 5 cm ƒ A superfície deve ser lisa ƒ Degraus de no máximo 20 cm espaçados por mais dq 1,0m Inclinacao de piso sala de ordenha curral de espera corredor de alimentacao corredores rampa maxima Toleravel 1 a 3% 1,5 a 6% 1 a 4% 1 a 4% ate 6% Otimo 1,50% 2 a 3% 1,5 a 3% 3% Clinica do Leite – ESALQ/USP Clinica do Leite – ESALQ/USP 30 Clinica do Leite – ESALQ/USP Clinica do Leite – ESALQ/USP 31 Iluminação: ƒ Aumento de 5% a 16% na produção de leite ƒ Aumento de 2 a 5 kg de leite ƒ Igual a BST ou 3 ordenhas ƒ Vacas em lactação – ƒ 16 – 18 horas de luz e 6 a 8 h de escuro ƒ Luz suficiente para ler jornal (462 Lux) ƒ Vacas secas – ƒ 6 a 8 h de luz e 16 a 18 h de escuro Clinica do Leite – ESALQ/USP Causas físicas de desconforto: ƒ Estresse térmico/ambiental: ƒ Qualidade do ar / ventilação ƒ Temperatura / umidade ƒ Instalações inadequadas: ƒ Dimensões de baias ƒ Cama – tipo ƒ Dimensões de cochos / bebedouros ƒ Piso ƒ Obstáculos / rampas ƒ Iluminação ƒ Falta de instalações especiais para tratamentos (injeções, casco, cirurgias, vacinações, BST, ordenha, etc) Clinica do Leite – ESALQ/USP 32 Agrupamento de animais com necessidades especiais Clinica do Leite – ESALQ/USP Instalações especiais (numero de animais como % das vacas em lactação) ƒ Maternidade: - 21 dias até – 3 dias do parto ƒ vacas – 6% ƒ novilhas - 3% ƒ Maternidade: - 3 dias até o parto ƒ vacas – 0,4% ƒ novilhas – 0,4% ƒ Pós parto: 0 dias até 16 dias pós parto ƒ vacas – 4% ƒ Novilhas – 2% ƒ Vacas doentes (mastite, etc) – 2% ƒ Vacas com problemas (casco, aprumos, úbere, duras) – 2 a 6% Clinica do Leite – ESALQ/USP 33 Clinica do Leite – ESALQ/USP Centro de manejo: ƒ Centro de manejo: ƒ Canzil ƒ Mesa de casco ƒ Pedelúvio ƒ Brete Clinica do Leite – ESALQ/USP 34 Brete: 1,50m Frente 0,80m Atrás 1,00m 1,20m Frente 1,20m 1,20m Atrás Clinica do Leite – ESALQ/USP Check list de avaliação de conforto de vacas em lactação. Avaliação de Conforto de Vacas em Lactação Data:................/................/.................. Fazenda:.................................................................... Pontos possíveis Pontos Obtidos % atingido 170 Procedimentos SINAIS DE CONFORTO 1. Há ocupação das camas do Free Stall em torno de 85% (verão) ou 90% (inverno). 9 2. As vacas estão limpas. 9 3. Não existe injúria nas vacas (cernelha, anca, jarrete). 9 4. Os cascos apresentam-se em boas condições (menos 5% mancando). 9 5. O comportamento das vacas de levantar e deitar na cama está normal. 9 6. A zona de fuga é menor do que 1 m. 9 7. Os animais permanecem bem distribuídos ao longo das instalações. 9 Clinica do Leite – ESALQ/USP 35 Check list de avaliação de conforto de vacas em lactação (cont.). CONDIÇÕES PARA CONFORTO 8. Os cochos estão limpos e livres de alimentos grudados no fundo. 9 9. Dimensionamento de cocho está adequado para o número de vacas (mais de 0,5 m v). 9 10. Os cochos estão dispostos em local sombreado. 9 11. A água do bebedouro está limpa. 9 12. Os bebedouros estão cheios. 3 13. Os bebedouros estão em perfeito estado, sem vazamentos. 1 14. Os bebedouros estão dispostos na sombra. 1 15. A quantidade de bebedouros está adequada (1p/cd 10 a 20 v e 0,30m v.). 9 16. A disposição dos bebedouros está adequada para o bom acesso das vacas. 1 17. As camas estão limpas e secas. 3 18. As camas estão niveladas e sem falta de areia. 3 19. As camas estão dimensionadas corretamente. 9 Clinica do Leite – ESALQ/USP Check list de avaliação de conforto de vacas em lactação (cont.). CONDIÇÕES PARA CONFORTO 20. O sol não atinge diretamente as camas das vacas. 3 21. A instalação favorece a ventilação natural. 3 3 o 22. Acionamento dos ventiladores e aspersores na temperatura de 23 C. 23. O piso é adequado (ranhuras a cada 5 cm e 1,25 por 1,25 cm) e liso. 3 24. Os pisos e áreas de trânsito dentro das instalações estão limpos após ordenha? 1 25. A área de acesso à ordenha não apresenta pedras ou obstáculos para as vacas? 9 26. Não é observada a presença de teias de aranhas nos forros. 3 27. Não existe lixo ou materiais perigosos nas instalações (arames, sacos, caixas). 1 28. Não há presença de moscas (stomox) nas vacas (menos de 5). 3 29. A presença dos trabalhadores não causam agitação nos animais. 3 30. Existe rotina de serviços de limpeza e alimentação. TOTAL 9 170 Clinica do Leite – ESALQ/USP 36 Considerações Considerações finais: finais: ƒ A utilização de práticas objetivando aumentar o conforto dos animais é fundamental para se atingir sucesso financeiro no negócio ƒ Iniciar os trabalhos no treinamento da mão de obra, implantando o programa 5S ƒ Iniciar os investimentos pelo curral de espera, de saída, e na sala de ordenha, instalando/construindo equipamentos/instalações especiais (sala de reuniões/refeições, brete, pedelúvio, mesa de casco, ventiladores, aspersores) ƒ Em seguida melhorar o conforto de vacas no pré-parto; bezerros até 2 meses e vacas em lactação ƒ Finalmente melhorar o conforto de novilhas Clinica do Leite – ESALQ/USP 37