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ética

1.Fundamentação Teórica 1.1Definição 1 1.2Definição 2 1.3Definição 3 2.Objeto da Ética 3.Histórico 3.1. Antiguidade 3.2. Idade Média 3.3. Idade moderna 4. Ética e Moral, correlações 5. Autodeterminação e Responsabilidade 6.Comportamento Ético

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ÉTICA 2006 SUMÁRIO 1.Fundamentação Teórica 1.1 Definição 1 1.2 Definição 2 1.3 Definição 3 2.Objeto da Ética 3.Histórico 3.1. Antiguidade 3.2. Idade Média 3.3. Idade moderna 4. Ética e Moral, correlações 5. Autodeterminação e Responsabilidade 6.Comportamento Ético REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA  Ética  Definições: 1.1. A ética é a doutrina ou ciência da conduta moral dos homens em sociedade. É a ciência de uma forma característica de comportamento humano. 1.2. Esta significação sublinha, em primeiro lugar, o caráter científico do assunto abordado; significando à precisão de uma abordagem científica dos problemas morais. Sendo que com esta abordagem, a ética se ocupa-se de um objeto próprio: o campo da realidade humana o qual referimo-nos a chamamos moral, que constitui-se pelo fato peculiar dos atos humanos. 1.3. A ciência, a ética parte de certo tipo de fatos propõe-se lhes descobrir os princípios gerais. Desta forma abordados os dados empíricos,essa existência de um comportamento moral eficaz, não permanece nivelado a uma simples circunscrição ou fato dos mesmos, mas os transcende em sua conceituação , hipóteses e teorias. O conhecimento científico, preocupa-se com a ética deve almejar à nacionalidade e objetividade completa e proporciona noção sistemática, metódica e, dentro do limite possível, baseia-se em comprovações. 1.3. Ética vem do grego ethos, que significa analogamente "modo de ser" ou "caráter" enquanto forma de vida também adquirida ou conquistada pelo homem. Originariamente, ethos e mos, "caráter" e ' "costume", assentam-se num modo de comportamento que não corresponde a uma disposição natural, mas que é adquirido ou conquistado por hábito. Caráter não natural da maneira de ser do homem que, na Antiguidade, lhe confere sua dimensão moral. 2.Objeto de estudo da Ética : O objeto de estudo é composto por tipo de atos humanos: Atos conscientes e voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos, determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto. Observamos, que o significado etimológico de moral e de ética não nos fornecem o significado atual dos dois termos, mas nos colocam no solo especificamente humano no qual se torna possível e se constitui o comportamento ético: o humano como o adquirido ou conquistado pelo homem sobre o que há nele de pura natureza. O comportamento moral pertence somente ao. homem na medida em que, sobre a sua própria natureza, cria esta segunda natureza, da qual faz parte a sua atividade moral. 3. Histórico 3.1. Antiguidade Na época da antiguidade, como até os nossa atualidade, o homem necessita de viver em sociedade com outros homens, os preceitos de comportamento moral têm sido imprescindível para o bem estar do grupo. Estas normas em geral provinham religiões existentes, que cheias de dogmas e preconceitos que atribuem uma dose de irracionalidade a importância moral. Até mesmo entre os chineses, que não possuíam uma religião organizada, havia muitas normas esotéricas de comportamento ético. A consideração esotérica dá início exclusivamente com os pensadores gregos: Sócrates, Platão e Aristóteles são os seus principais representantes. Sócrates dizia que a virtude é conhecimento; e o vício, é o resultado da ignorância. Desta maneira ,de acordo com Sócrates, somente a educação pode tornar o homem moralizado. Platão estabelece que a vida ética é gradativamente mais elevada pela adequação desta às idéias (eide) superiores, análogas à forma do bem. Aristóteles deu à ética bases seguras. Explanava que a terminação do homem é a felicidade temporal da vida de conformidade com a ensejo, e que a virtude é o caminho dessa felicidade, e esta dá a entender, fundamentalmente, a liberdade. 3.2. Idade Média Durante a Idade Média, os valores éticos eram ligados a religião cristã, mas em especial no Catolicismo. A Patrística e a Escolástica são as suas emissárias. Durante esse período, dá-se ostentação à revelação dos livros sagrados. O Pai, o Filho e o Espírito Santo determinam as normas de conduta. Jesus, que é filho e Deus ao mesmo tempo, torna-se o grande arauto de uma nova ética, a ética do amor ao próximo. Essa ética é conspurcada por juízos de valores dos que a representam, que distorcem a pureza do cristianismo primitivo. As exortações católicas por longos anos foram mantidas. Porém no século XVI começaram a sofrer a pressão do Protestantismo, desta forma, a reação de determinadas Igrejas a Igreja de Roma. Os protestantes, para eles a ética não é fundamentada na manifestação, mas nos valores , diferenciados e procurados de per si. A revelação da Igreja pertence à religião. 3.3. Idade moderna Para Kant a Ética é autônoma e não heterônoma, ou seja é, a lei é fundamentada pela adequação da consciência moral e não pela instância alheia ao Eu. Como observamos, Kant mostra à construção da própria moral. Não aguarda algo de fora. O homem procura aquilo que está dentro dele próprio. Diversos filósofos que seguiram Kant. Após destes, apareceram Scheller (1874-1928) , Müller, Ortega y Gasset etc., que fundamentaram-se na ética axiológica, e esta estuda a ética do ângulo dos valores. (Santos, 1965) 4. Ética e Moral, correlações Ética - do grego ethos significa comportamento; Moral - do latim mores, costumes. Embora utilizamos os dois termos para expressarmos as noções do bem e do mal, convém fazermos uma distinção: a Moral é normativa, enquanto a Ética é especulativa. A Moral, referindo-se aos costumes dos povos nas diversas épocas, é mais abrangente; A Ética, procurando a coerência entre os meios e os fins dos mencionados costumes, é mais particular. Pode-se dizer, que a Ética é o conhecimento da Moral. Ética e Moral distinguem-se, essencialmente, pela especulação da Lei. A Ética, refere-se à norma invariante; a Moral, à variante. Entretanto há uma relação entre ambas, pois a sistemática da segunda tem íntima relação com a primeira. 5. Autodeterminação e Responsabilidade A autodeterminação determina a cerne da criatura. É a capacidade de atualizar nossas virtualidades. O pensamento científico é assistencial, mas são os aspectos psicológicos, ideológicos, religiosos e filosóficos que emprestam o maior peso à nossa discussão na vida. As virtualidades podem ser ativas e passivas. Se ativas, já estão motivadas de certa forma; se inativas, os conhecimentos que estão em ato sob uma forma, mas que podem serem assumidos de outra configuração, isto é, que são especificamente diferentes do que podem ser. A ação do sentimento, está adstrita à responsabilidade pessoal, tem como utilitário o interesse público. A questão ética diz ao acatamento, ao auxílio que cada ente possa exercer na transcendência do outro. Porém, na realidade, é a criação de qualidades para que o outro realize plenamente o seu projeto de vida destinado. 6. COMPORTAMENTO ÉTICO A cogitação sobre o ethos leva-nos à exercício do amor. O verdadeiro aprendizado do amor longe está das proibições e interdições de que a moral propõe. É uma autodeterminação que invade a autonomia do anseio na procura da realização do ser. Porquanto, de maneira ordenada, liberal, promovendo a pessoa e os direitos do outro, sobretudo quando esses direitos são oprimidos. A conduta ética não consiste em realizar o bem a outrem, mas elucida em si mesmo o exercício recebido. É o aprendizado da paciência em todos os ocasiões da história, a tolerância para com as faltas alheias, a obediência aos superiores em uma hierarquia, o silêncio ante uma ofensa recebida. A Ética, a Moral e a Responsabilidade são formas de determinar a culminância do indivíduo. Em geral confundimos os meios com os fins, não conseguimos conceber claramente o fim último da experiência humana. Devido a esses fatos acabamos por cometermos um erro grosseiro de conceber a Moral como um mero e fastidioso catálogo de proibições. A terminação do homem é,na verdade a capacidade de realizações através do exercício de sua liberdade, da perfeição de seu caráter. Sugerindo, inúmeras vezes,a obediência à vontade de Deus, contrariando a própria, se assim delimitar, o dever, imposto pela sua consciência. A Ética, a Moral, os bons costumes, muitas vezes confundidos vai tolhir o nosso verdadeiro direito de expressarmos a nossa vontade, a concepção não serve apenas para refletirmos sobre a nossa necessidade de agirmos na forma dos comportamentos mais ou menos “naturais”, mas poderia ser muito sublime no que pulsa à sua teoria das virtudes. E mesmo na teoria das virtudes como um “justo meio” (tantas vezes incompreendida), nos tem muito a ensinar quando enfrentarmos uma ameaça. Lembrando apenas o exemplo da coragem, (para nem explanarmos da virtude da justiça): coragem, para Aristóteles, é um justo meio termo, adequado ao homem, entre a temeridade e a covardia. Vejamos, se a coragem é uma virtude desejável, então devemos questionar muitos comportamentos covardes, comuns em nossa coletividade atual, que busca geralmente exclusivamente o conforto, a facilidade, a segurança, o prazer e a saúde a qualquer preço. Sabemos que a tradição histórica de ordens e famílias religiosas, não somente cristãs, favorecia o heroísmo do atendimento aos mais sofredores, mesmo arriscando a saúde e a própria vida, pois não há maior amor do que dar a própria vida pelos seus irmãos, costumes secularizados inclinam-se muitas vezes apenas para o hedonismo, e privilegiam demais o medo, coisa que mesmo Aristóteles, um pagão, não deixaria de abominar. Vivemos em sociedade, mas para tudo devemos ter o nosso pensamento reflexivo de como agir frente a determinadas situações temos que tê-los, baseados na ética e moral, pois não devemos esquecer que o homem é um ser social. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro, M.E.C., 1967. FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. NOGUEIRA, J. C. Ética e Responsabilidade Pessoal. In MORAIS, R. de. Filosofia, Educação e Sociedade (Ensaios Filosóficos). Campinas, SP, Papirus, 1989. Site: www.wikipedia.com.br