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Estradas Florestais

Praticas chaves para o planejamento e gestão de estradas florestais.

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Estradas florestais Praticas chaves para o planejamento e gestão de estradas florestais Primeiro para se planejar uma estrada devemos antes pensar? Qual é o sistema de extração? Tipos de planejamentos recomendados •Planejamento estratégico- para áreas entre 2 e 3 mil hectares; •Planejamento tático – para área menores que 500 hectares; •Planejamento de manutenção – programa e cronograma •Obs: NO IFT/FFT as atividades de planejamento nos cursos são dadas dentro da área de uma unidade de trabalho, 100ha. Premissas: NA EIR a infra-estrutura deve ser considerada permanente 80% dos danos ao solo e a água, são gerados pelas obras de infra-estrutura; Esteira trabalha com 30 a 45% declividade relevo Skidder trabalha: Morro acima: 20% declividade Morro abaixo 35% declividade 5 a 10 % dos danos ao solo e a água são gerados pelas atividades de corte e arraste Etapas de uma estrada bem feita •Planejamento •Localização •Desenho ou mapeamento •construção •manutenção •Fechamento Se a estrada é permanente •Fluxo de água •Vazão da bacia; •Nível máximo de água; •Tipo de vegetação; •Área de drenagem A eficiência do planejamento da estrada deverá vir com: • • • • • Minimização dos custos; Realização de manutenção; Investimentos na estrada principal; Investimento na segurança; Treinar e capacitar equipe de construção e planejamento; Fundamental avaliar o planejamento considerando as mitigações ambientais; Adotar uma prática que tenha apoio e atenda as expectativas dos usuários envolvendo-os na aprovação do projeto da estrada Produzir um trajeto da estrada sem perigo, com uma boa relação custo benefício, favorável ao meio ambiente; Evitar áreas problemáticas Aumentar a resistências as tempestades e aumentar a vida útil da estrada Minimizar a largura da estrada. (padrões) Manter os canais naturais, e fluxo naturais das correntes de água, e manter passagens para os animais aquáticos Proteger as área sensíveis e reduzir os impactos no ecossistema Mapear o cruzamento de rios e áreas protegidas, Cruzamento da estrada com rios É melhor ter uma estrada ruim e um bom cruzamento de rios, do que ter um estrada boa e um péssimo cruzamento; Um mau cruzamento não se pode reparar. A maioria do investimento em uma estrada ruim se pode recuperar, porém em um mau cruzamento pouco se pode recuperar. Cruzamento de rios e igarapés •São pontos caros na construção de estradas. • localizar as pontes ou outras estruturas hidráulicas sempre que possível em áreas de rocha, fazendo proteções contra erosão •evitar locais profundos de aluvião que são susceptíveis a assoreamentos, e são mais custosos; •Minimizar os encontros da estrada com os rios e igarapésprincipalmente sedimentos •Qual é o fluxo do curso de água: seco ou tem fluxo constante; •Se a estrada é permanente ou temporária Quanto de terra podemos colocar sobre um bueiro: entre 0,5 e 1 metro. Minimizar o cruzamento da estrada com canais naturais de drenagem; Evitar mudanças nos padrões naturais de drenagem – Em igarapés de pouca corrente podemos utilizar passagens molhadas, em lugar de tubos ou bueiros que são mais propensos a entupir. – È importante proteger uma parte antes e depois da passagem molhada para proteger contra a escavação pela correnteza e impedir acumulo de água Minimizar distúrbios no solo e nos canais de drenagem Controlar a água superficial na estrada e estabilizar o leito de rodagem Por que? – Para se ter um leiro estável e seguro; – Para sempre que seja possível usar valas transversais para drenagem superficial, em lugar de tubos ou bueiros , que requerem mais manutenção, e podem entupir durante as fortes chuvas; – O Ideal é desviar a água da superfície da estrada quantas vezes necessárias/; Evitar áreas molhadas, instáveis e empinadas – Planejar para evitar zonas problemáticas, com altos riscos naturais, tais como deslizamentos de terras, – evitar os terrenos com declividade maiores que 60% – Evitar topes na estrada superiores a 12 a 15% de declividade, – – Evitar zonas úmidas e terrenos saturados; Minimizar os desvios; – Ideal planejar entre declividades de 20 à 30%; – Áreas planas problemas de drenagem Usar ângulos de corte/ terraplenagem adequadas –Cortes •Depende muito do tipo de solo- média 45º •1:1 ou ¾:1 –Aterros; •2:1 ou 11/2:1 ou 3:1 •Aterros ou áreas de depósitos de resíduos precisam de pelo menos uma estação chuvosa •Obs: em média depois de soltos os solos se expandem 30%- 1m3 – 1,3m3 –Valetas: •2:1 ou 1:1 Obs A: se tiver problema de tempo investir em compactação Instalar medidas de estabilização dos taludes e reduzir desbarrancamentos –Métodos de estabilização; •Remover material; •Trocar plataforma; •Modificar o talude; •Uso de vegetação; •Estruturas; •Sub-drenagens; •Muros e aterros reforçados. Proteger a qualidade da água e reduzir o acúmulo de sedimentos nos rios e igarapés; Revestir a superfície das estradas (Revestimento); • Devemos considerar o fator de compactação natural de 30%; Atenção ao distribuir piçarra, pois a altura de compactação deve ser considerada, quanto mais alto, mais necessário compactação; • Obs: Carregadeira com a concha cheia pode funcionar como um compactador, ela faz 3 vezes mais pressão no solo Controlar a erosão e proteger as áreas de solos expostos Minimizar o desmate da lateral Investimentos em drenagem e revestimentos Devemos sempre buscar uma drenagem eficiente Ter uma boa drenagem superficial das estradas, valas transversais freqüentes e pendentes que sigam o contorno do terreno, de maneira que a água se disperse com freqüência e assim amenize a sua concentração em cima da estrada • Evitar ou minimizar a construção de estradas em trechos estreitos da encosta de rios, que inevitavelmente se inundam durante as tormentas; – Se faltar revestimento, a estrada terá uma vida útil menor Abertura das laterais: – • • Dependerá do tipo de solo; Deve ser feito principalmente nas curvas por segurança; Aplicar medidas de controle de erosão; Fazer manutenção periódica e rotineira; Inspeção é fundamental Controlar o uso das estradas Fechar ou destruir as estradas quando estas não forem mais utilizadas ; Recuperar áreas de empréstimos – atentar para necessidade de licenciamento ambiental para áreas de coleta de material, de acordo com as Leis Estaduais e Federais, – ideal é preparar um plano operacional de uso da área de empréstimos, procurando trabalhar no mesmo local em diferentes fases do manejo florestal, concentrar-se no mesmo local de extração de material – Preparar um plano de recuperação para toda área de empréstimo; • Pois os custos de recuperação representam entre 2 e 5% do custo total da estrada – Se preocupar com a terra viva, os primeiros 15cm de solo que é removido para extração de material (piçarra), pois este material será muito importante durante a recuperação do local. – Revegetar a área de empréstimos após sua utilização; – Procurar, se possível, executar a recuperação simultânea aos demais trabalhos, para aproveitar a equipe envolvida;