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Ensaios Não Destrutivos-rev1-200702

Ensaios não destrutivos

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    December 2018
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Inspectores de soldadura Ensaios não destrutivos Direcção de Formação Italo Fernandes Objectivos do Tema ¾ Inspecção de soldaduras ¾ Exame visual ¾ Ensaio por líquidos penetrantes ¾ Ensaio por magnetoscopia ¾ Ensaio por radiografia ¾ Ensaio por ultra-sons Ensaios Não Destrutivos – 2 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Inspector ¾ Requisitos do Inspector: 9 Treino; 9 Experiência; 9 Conhecimentos específicos; 9 Ferramentas necessárias. ¾ Tem por objectivo verificar descontinuidades superficiais ou interiores das soldaduras ¾ Deve ser efectuado continuamente ao longo de todo o processo produtivo Ensaios Não Destrutivos – 3 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Actividades de Inspecção – Antes da soldadura – Durante a soldadura – Após soldadura Ensaios Não Destrutivos – 4 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Inspecção Antes da soldadura ¾Verificação de documentos de fabrico ¾Verificação das qualificações de processos de soldadura ¾Verificação soldadores das certificações/qualificação de ¾Estabelecimento do plano de inspecção assim como dos períodos de inspecção obrigatórios ¾Estabelecimento dos critérios de aceitação ¾Estabelecimento dos procedimentos de reparação Ensaios Não Destrutivos – 5 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Inspecção Antes da soldadura •Inspecção imediatamente Antes da soldadura ¾Verificação dos Metais de Base e consumíveis de soldadura (especificações, certificados, etc.) ¾Verificação dos equipamentos de soldadura ¾Verificação do tipo e dimensões da junta, limpeza dos bordos, etc. (exame Visual) ¾Verificação da preparação para soldadura, dos pingos de montagem, das pré-deformações, etc. (exame Visual) ¾Verificação do Pré-aquecimento Ensaios Não Destrutivos – 6 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Exemplos de Inspecção Controlo das pré-deformações Ensaios Não Destrutivos – 7 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Inspecção Durante a soldadura ¾Verificação das aptidões dos soldadores ¾Verificação dos parâmetros de soldadura ¾Verificação da manutenção do pré-aquecimento ¾Verificação da temperatura inter-passes ¾Verificação da limpeza inter-passes assim como da eventual ocorrência de descontinuidades (inclusões de escória, porosidade, etc.) ¾Verificação da remoção e limpeza da raiz (caso de soldaduras com passe de confirmação – Back Weld) Ensaios Não Destrutivos – 8 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Inspecção Após Soldadura • ¾Verificação do aspecto da soldadura (exame Visual) ¾Verificação das dimensões da soldadura (exame Visual) ¾Acompanhamento e registo dos tratamentos térmicos após soldadura ¾Acompanhamento e registo de todos os Ensaios não Destrutivos (efectuados por laboratório acreditado ou por técnicos certificados nível II) ¾Preparação do relatório da Inspecção da soldadura Ensaios Não Destrutivos – 9 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Inspecção de Soldaduras • Controlo de temperaturas em: – Pré-aquecimento – Temperatura inter-passes – Tratamentos térmicos após soldadura • Meios de controlo: – Lápis térmicos – Pirómetros – Termopares Ensaios Não Destrutivos – 10 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Inspecção de Soldaduras • Lápis térmicos Ensaios Não Destrutivos – 11 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Inspecção de soldaduras • Pirómetro digital Ensaios Não Destrutivos – 12 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Exame visual ¾ É um método de observação de irregularidades tanto superficiais como de forma das soldaduras ¾ Necessita de procedimentos/normas e critérios de aceitação ¾ Necessita de luz superior a 500 lx ¾ Examina visualmente as irregularidades superficiais (visão normal ou com correcção) com lupas, boroscópios ou endoscópios ¾ Examina as irregularidades de forma 9Dimensionalmente com fita métrica, régua, paquímetro, micrómetro, bitolas ou calibres, etc. Ensaios Não Destrutivos – 13 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Exame visual • Ferramentas para controlo Ensaios Não Destrutivos – 14 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Exame visual ¾ Irregularidades superficiais da soldadura 9 9 9 9 9 Fissuras Faltas de penetração/fusão Poros superficiais Bordos queimados Etc. ¾ Irregularidades superficiais de forma 9 9 9 9 9 Ensaios Não Destrutivos – 15 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Excesso de material (sobre-espessura) Excesso de penetração Abatimentos ou escorrimentos Dimensões das soldaduras de ângulo Etc. Exame visual ¾Dimensões de soldaduras de ângulo: 9 Côncava ou convexa 9 Determinação da dimensão do cateto 9 Verificação da menor dimensão utilizando o calibre correcto Ensaios Não Destrutivos – 16 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Exame visual • ... Controlo da concavidade ou da convexidade Ensaios Não Destrutivos – 17 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Controlo da dimensão do cateto Ensaio por líquidos penetrantes • Princípio do método –Método para detecção de descontinuidades superficiais através da penetração de um líquido por capilaridade, baixa tensão superficial e grande poder molhante Ensaios Não Destrutivos – 18 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes ¾Fases da aplicação do método 9 Limpeza da superfície 9 Aplicação do penetrante 9 Remoção do excesso de penetrante 9 Aplicação do revelador/revelação 9 Observação, interpretação e avaliação 9 Limpeza final Ensaios Não Destrutivos – 19 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes Ensaios Não Destrutivos – 20 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes ¾Tipo de líquidos penetrantes 9 Visíveis (colorido) 9 Fluorescentes ƒ Luz ultravioleta ƒ Luz negra de vapor de mercúrio ƒ Luz de wood Ensaios Não Destrutivos – 21 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes Peça a ensaiar após limpeza Ensaios Não Destrutivos – 22 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Aplicação do penetrante por aspersão Ensaio por líquidos penetrantes ¾Tempo e temperatura de aplicação do penetrante 9 São parâmetros importantes, uma vez que estabelecem as condições necessário para que o penetrante preencha as descontinuidades; 9 Varia com o tipo de trabalho e com o tipo de líquido aplicável; 9 A temperatura da peça deverá ser de 10 a 50ºC; 9 Segundo a recomendação dos fabricantes, o tempo de aplicação deverá ser, no mínimo, de 5 a 20 minutos. Ensaios Não Destrutivos – 23 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes Remoção do penetrador por aspersão Ensaios Não Destrutivos – 24 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes ¾Técnica de remoção do penetrante 9Com Água 9Com Solvente 9Com Emulsifcador ƒ Lipófilos – à base de óleo e removíveis com água ƒ Hidrófilos – diluíveis em água Ensaios Não Destrutivos – 25 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes Ensaios Não Destrutivos – 26 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes Ensaios Não Destrutivos – 27 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes • Aplicação do revelador – O spray não pode estar muito perto da peça; recomenda-se uma distância de 250 a 300 mm Ensaios Não Destrutivos – 28 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes Observação, interpretação e avaliação Ensaios Não Destrutivos – 29 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes ¾Limpeza das peças após ensaio 9 A limpeza das zonas soldadas deverá ser feita após conclusão do ensaio, principalmente se a peça tiver que ser reparada por soldadura (existência de defeitos) ou se for pintada após inspecção. A ausência de limpeza poderá originar corrosão. 9 Os reveladores solúveis em água ou os aquosos de suspensão em água são removidos por imersão em água Ensaios Não Destrutivos – 30 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por líquidos penetrantes •Vantagens •Limitações – Método simples e com resultados rápidos – Aplicável metais a todos os – Método lento – Só para descontinuidades em contacto com a superfície – Sensível – Só permite analisar o lado com acesso – Portátil – Não tem registo (só relatório) – Não aplicável porosos Ensaios Não Destrutivos – 31 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) a materiais Ensaio por líquidos penetrantes •Tipo de registo –Relatório da inspecção e eventualmente complementado com um esquema e/ou com uma fotografia Ensaios Não Destrutivos – 32 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Princípio do método 9Criação de um campo magnético de fuga em descontinuidades (lineares) à superfície ou subsuperficiais, utilizando partículas ferromagnéticas que tornam a descontinuidade visível no campo de fuga Ensaios Não Destrutivos – 33 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Fases de aplicação 9 Magnetização da peça 9 Aplicação de partículas magnéticas 9 Observação e registo 9 Desmagnetização 9 Limpeza Ensaios Não Destrutivos – 34 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas Ensaios Não Destrutivos – 35 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Técnicas de magnetização 9 Directa (por passagem de corrente eléctrica) ƒ Corrente alternada ƒ Corrente alternada rectificada ƒ Corrente contínua 9 Indirecta (por indução de um campo magnético) ƒ ƒ ƒ ƒ Ensaios Não Destrutivos – 36 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Íman permanente Electroíman Bobina Fio condutor simples Ensaio por partículas magnéticas ¾Tipo de corrente 9 Corrente Alternada ƒ Detecção de descontinuidades superficiais – a “fraca penetração” dos campos induzidos (efeito de pele) leva a que seja utilizada só em descontinuidades superficiais. ƒ Forte mobilidade das partículas. 9 Corrente contínua ƒ Detecção de descontinuidades sub-superficiais – gera campos magnéticos mais profundos que a corrente alternada. ƒ Sem mobilidade das partículas. Ensaios Não Destrutivos – 37 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Tipo de corrente 9 Corrente rectificada em meia onda ƒ Bom poder de penetração podendo ser utilizada na detecção de descontinuidades sub-superficiais; ƒ Promove a mobilidade das partículas. Ensaios Não Destrutivos – 38 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas Ensaios Não Destrutivos – 39 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas Magnetização longitudinal 1. Íman permanente 2. Electroíman Ensaios Não Destrutivos – 40 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas Equipamentos fixos Ensaios Não Destrutivos – 41 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Equipamentos fixos – Magnetização circular por passagem directa da corrente através de pontas fixas • Tem um cabeçote de fixação das peças – Magnetização longitudinal por indução da bobina • Tem uma bobina de “n” espiras – Painel de comando • Tem comandos do tempo e intensidade de corrente normalmente de 500 a 4000A • Tem sistema de desmagnetização – Aplicação de partículas • Por via húmida (derrame de torneira) Ensaios Não Destrutivos – 42 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas Equipamentos móveis Ensaios Não Destrutivos – 43 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Equipamentos móveis – Magnetização circular por passagem directa da corrente através de pontas móveis • Tem pontas de cobre, de liga de estanho e chumbo ou de metal igual ao da peça. – Magnetização circular por indução de condutor simples • Tem cabos condutores flexíveis – Magnetização longitudinal por indução da bobina • Tem cabos condutores flexíveis para formar a bobina ou tem bobina rígida Ensaios Não Destrutivos – 44 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Equipamentos móveis – Painel de comando • Tem comando numa das pontas móveis e no painel regula tempos e intensidade com correntes de 500 a 4000A • Possui corrente alterna ou rectificada em meia onda • Possui sistema de desmagnetização – Aplicação de partículas • Via seca (por pulverização) • Via húmida (em suspensão no líquido) Ensaios Não Destrutivos – 45 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas Equipamentos portáteis Ensaios Não Destrutivos – 46 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Equipamentos portáteis – Magnetização longitudinal por indução de electroíman • Tem comando no punho do electroíman • Pode ter só corrente alterna ou também rectificada • Tem de ter uma força atractiva mínima de 4,5 kg em CA e de 18,3 kg em CC – Magnetização permanente longitudinal por indução de • Tem de ter uma força de atracção mínima de 18,3 kg Ensaios Não Destrutivos – 47 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Íman Ensaio por partículas magnéticas ¾Técnicas de aplicação das partículas – Contínua (aplicada durante a magnetização) – Residual (aplicada na magnetização residual) • Técnica por via húmida (veículo transportador das partículas – água ou produto derivado do petróleo com partículas coloridas ou fluorescentes) – Aplicado por derrame – Aplica do por aspersão (Spray) – Aplicada em superfícies pouco rugosas, na posição ao tecto ou na vertical • Técnica por via fluorescentes) seca (partículas coloridas – Aplicado por pulverizador de pó – Aplicado por pistola de ar – Aplicado em superfícies rugosas na posição ao baixo Ensaios Não Destrutivos – 48 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) ou Ensaio por partículas magnéticas ¾Desmagnetização e limpeza após ensaio – Desmagnetização (quando necessário) – Limpeza final •A limpeza das zonas soldadas deverá ser feita após conclusão do ensaio, principalmente se a peça tiver que ser maquinada, reparada por soldadura ou se for pintada após inspecção. A ausência de limpeza poderá originar corrosão. Ensaios Não Destrutivos – 49 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Vantagens – Rápido (mais rápido do que os PT) – Aplicável em superfícies pintadas – Portátil – Permite detectar alterações de materiais com propriedades magnéticas diferentes, assim como descontinuidades sub-superficiais ou superficiais que estejam obstruídas. Ensaios Não Destrutivos – 50 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Limitações – Somente é aplicável a materiais magnéticos – Limitado à forma e posição de descontinuidades superficiais ou sub-superficiais – Necessidade de desmagnetização das peças – Não tem registo (só relatório) Ensaios Não Destrutivos – 51 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por partículas magnéticas ¾Tipo de registo –Relatório da inspecção e eventualmente complementado com um esquema e/ou com uma fotografia Ensaios Não Destrutivos – 52 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia ¾Princípio do método –Registo da imagem de um objecto, incluindo o seu interior, pelo diferencial das radiações ionizantes, absorvidas pelas diversas espessuras Ensaios Não Destrutivos – 53 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 54 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia ¾Natureza dos Raios X e dos Raios γ – Não têm carga eléctrica nem massa (fotões); – A sua energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda; – Possuem a característica de penetrar a matéria, sendo, no entanto, absorvidos na razão exponencial da espessura dos materiais; – Impressionam películas radigráficas; – São invisíveis e impossíveis de detectar através dos sentidos Ensaios Não Destrutivos – 55 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 56 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 57 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Fontes de radiação X 1. Fonte de radiação de baixa ou média energia 1. Equipamentos de raios X de energia ≤ 400 keV 2. Fontes de radiação de alta energia 1. Gerador Van de Graaff 2. Betartão 3. Acelerador linear Ensaios Não Destrutivos – 58 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Fonte de Raios X de baixa ou média energia Ensaios Não Destrutivos – 59 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Fontes de radiação gama Cobalto 60 Período de meia vida – 5,3 anos; Aplicação – aço de forte espessura (50 a 150 mm) Irídio 192 Período de meia vida – 74 dias; Aplicação – aço de médias espessuras (10 a 100 mm) Túlio 170 Período de meia vida – 129 dias; Aplicação – aço de espessuras de 2 a 12 mm Ensaios Não Destrutivos – 60 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Características de uma radiografia Sensibilidade – Possibilidade de detectar defeitos de menor dimensão(avaliada pelo conjunto contraste e definição) Contraste – Diferença de densidades Definição – contorno da imagem (tem a ver com o grão das películas) Densidade – Maior ou menor enegrecimento da película (tem a ver com a quantidade de radiação que a impressionou) Qualidade – pretendida Ensaios Não Destrutivos – 61 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Avaliada pelo IQI Especificado para a sensibilidade Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 62 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 63 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia ¾Fases de execução de uma radiografia – Delimitação da zona de segurança – Posicionamento da fonte – Posicionamento e identificação do filme – Exposição radiográfica – Revelação do filme – Avaliação das descontinuidades Ensaios Não Destrutivos – 64 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 65 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 66 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 67 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia Ensaios Não Destrutivos – 68 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por radiografia ¾Vantagens – Registo permanente (Película) – Detecção externas de descontinuidades – Utilização em todos os materiais Ensaios Não Destrutivos – 69 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) internas e Ensaio por radiografia ¾Limitações – Necessidade de protecção contra radiações – Necessidade de acesso aos dois lados da peça – Impossibilidade de detecção de descontinuidades em função do seu tipo e da sua orientação (exemplo, folheamento/delaminações) – Resultados morosos (necessidade exposição e de revelação da película) Ensaios Não Destrutivos – 70 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) da Ensaio por radiografia ¾Tipo de registo – Película – Vídeo, disquete ou CD – Relatório da interpretação radiográfica Ensaios Não Destrutivos – 71 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons ¾Princípio do método –Medir espessuras por intermédio do tempo de percurso da vibração ultra-sónica emitida por cristais piezoeléctricos (sondas) de alta frequência (normalmente nos metais de 1 a 6 MHz), incluindo avaliação da quantidade de energia reflectida numa interface Ensaios Não Destrutivos – 72 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons Ensaios Não Destrutivos – 73 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons • As vibrações mecânicas atravessam o material a uma determinada velocidade característica de cada material; • As vibrações não se propagam no vazio. • Os tipos de ondas sonoras aplicadas na inspecção de soldaduras são: – Ondas longitudinais – Ondas Transversais Ensaios Não Destrutivos – 74 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons ¾Efeito piezoeléctrico –Característica de alguns materiais que transforma energia mecânica em energia eléctrica e vice-versa Ensaios Não Destrutivos – 75 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons Ensaios Não Destrutivos – 76 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons Ensaios Não Destrutivos – 77 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons Ensaios Não Destrutivos – 78 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons Esquema geral do ensaio por Ultra Sons (eco pulsado) 45º - Ângulo de refracção no aço Ensaios Não Destrutivos – 79 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons ¾Vantagens – – – – Ensaio que analisa todo o volume em tempo real Controla, se necessário, só por um lado Boa resolução/sensibilidade Controla facilmente fortes espessuras (normalmente até cerca de 5000 mm - 200 ”) – Detecta facilmente descontinuidades planares (exemplo, folheamento – delaminações) – Equipamento portátil Ensaios Não Destrutivos – 80 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons ¾Limitações – Necessidade de operadores com muita formação e experiência – Necessidade de acesso/contacto e preparação das superfícies – Pode ser aplicável a espessuras superiores a 6 mm (¼“), normalmente superior a 10 mm – Não aplicável a materiais porosos ou ferros fundidos cinzentos – Não tem registo (só relatório) salvo em técnicas automáticas Ensaios Não Destrutivos – 81 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02) Ensaio por Ultra Sons ¾Tipo de registo –Relatório do ensaio complementado eventualmente com um esquema e/ou com uma fotografia Ensaios Não Destrutivos – 82 / 82 IF - Rev. 1 (2007-02)