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Engenharia Dos Materiais - 16 Aula

engenharia dos materiais

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MATERIAIS / MATERIAIS I Pedro Almeida DEM 2005 1 Tratamentos térmicos º Tratamento térmico Pedro Almeida DEM 2005 º 2 Propriedades mecânicas em funç função das fases presentes – Aquecimento e arrefecimento em condiç condições especí específicas que permite modificar as propriedades dos metais. MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Pedro Almeida DEM 2005 º MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Propriedades mecânicas em funç função das fases presentes MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos 3 Pedro Almeida DEM 2005 º Propriedades mecânicas em funç função das fases presentes º Redução do tamanho de grão º as fronteiras de grão funcionam como barreiras para o movimento das deslocaç deslocações. º Ao passar de um grão com uma certa orientaç orientação para outro com orientaç orientação diferente, as deslocaç deslocações têm que mudar de direcç direcção, o que envolve mais distorç distorções na rede cristalina. º O limite de grão é uma região desordenada, o que faz com que os planos de escorregamento sofram discontinudades. discontinudades. º Um material com grãos mais pequenos tem mais limites de grão, logo é mais resistente. 4 MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Pedro Almeida DEM 2005 º Propriedades mecânicas em funç função das fases presentes º Reduç Redução do tamanho de grão º Para muitos materiais é possí possível estabelecer uma relaç relação entre a tensão de cedência (σ médio de grão (d). (σy) e o tamanho mé σy= σ0+kyd-½ onde σ0+ky são constantes do material MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Pedro Almeida DEM 2005 º Fases que é possível arrefecimento da Austenite obter por MATERIAIS / MATERIAIS I 5 Pedro Almeida DEM 2005 6 Tratamentos térmicos º Tamanho de grão e resistência mecânica MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos 7 Pedro Almeida DEM 2005 ºPerlite º Quanto mais fina é a perlite (quanto menos espaç espaçadas são as lamelas) mais mecanicamente resistente e mais duro é o aç aço. 8 MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Pedro Almeida DEM 2005 9 º Perlite º A resistência mecânica da perlite é inversamente proporcional ao espaçamento interlamelar. º Ferrite α (arrefecimento em equilí equilíbrio) Perlite (arrefecimento em equilí equilíbrio) Perlite (arrefecimento rá rápido) º º º Formação de Perlite 10 º Mais Fe3C na liga – Aço mais resistente e duro º Menos dú dúctil e menos tenaz (menor resistência ao impacto) forte ligaç ºA ligação α-Fe3C reforç reforça a fase α, impossibilitandoimpossibilitando-a de se deformar com facilidade. º Quanto mais limites de grão, mais existem impedimentos à progressão das deslocaç deslocações. Quanto mais fina é a perlite mais limites de grão por unidade de volume existem. MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Pedro Almeida DEM 2005 º Perlite º A Cementite é mais dura e mais frágil que a ferrite 200Mpa 600Mpa 2000Mpa Pedro Almeida DEM 2005 MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos MATERIAIS / MATERIAIS I 11 Pedro Almeida DEM 2005 Tratamentos térmicos º Formação de Perlite fina ou grosseira 12 MATERIAIS / MATERIAIS I Pedro Almeida DEM 2005 Tratamentos térmicos º Formação 13 de Perlite Pedro Almeida DEM 2005 Tratamentos térmicos de Perlite Pedro Almeida DEM 2005 14 º Perlite MATERIAIS / MATERIAIS I º Formação MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos 15 MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Pedro Almeida DEM 2005 16 º Esferoidite º Mesma composição que a perlite mas com diferente microestrutura. º A estrutura perlítica é mais resistente que a da esferoidite º Existem mais limites de grão por unidade de volume (na perlite) perlite) º Mais macio e fraco dos aços, os, com uma muito alta ductilidade e tenacidade. º Existe ferrite contí contínua – as deslocaç deslocações raramente interceptam as partí partículas frá frágeis de Fe3C. MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Pedro Almeida DEM 2005 17 ferrí ferrítica de Fe3C numa Pedro Almeida DEM 2005 18 Bainite º Esferoidite º Esta microestructura desenvolvedesenvolve-se quando um aç ç o é aquecido e a mantido a uma temperatura ligeiramente inferior à temperatura eutectoide (~700° (~700°C) por um longo perí período de tempo (~24 hrs) hrs) º Esferas MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos º Bainite º Mais resistente e dura que os aços perlíticos. º Estrutura de ferrite/ ferrite/cementite mais fina º Mais limites de grão por unidade de volume Estrutura intermé intermédia entre perlite e martensite, martensite, produto de decomposiç decomposição da austenite com estrutura eutectoide NÃO LAMELAR de ferrite a e cementite. cementite. matriz Combinaç Combinação muito desejá desejável de resistência e ductilidade. MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos Pedro Almeida DEM 2005 º º Bainite Superior e inferior Placas ou agulhas Microscó Microscópicasde Fe3C na matriz ferrí ferrítica. tica. MATERIAIS / MATERIAIS I 19 Pedro Almeida DEM 2005 Tratamentos térmicos º º Quando um aço-carbono é arrefecido de forma suficientemente rá rápida (Têmpera) formaforma-se uma fase denominada MARTENSITE (Adolf Martens (1850(1850-1914) – metalurgista alemão). MARTENSITE Consiste numa soluç sólida solução sobresaturada de carbono dissolvido intersticialmente. intersticialmente. 20 MATERIAIS / MATERIAIS I Pedro Almeida DEM 2005 MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos 21 Pedro Almeida DEM 2005 Tratamentos térmicos º º º Martensite º Mais resistente, Mais dura e mais frágil º ºA dureza depende da percentagem de carbono contida. O carbono intersticial e as tensões de deformaç deformação na rede cristalina impedem o movimento de deslocaç deslocações. º A estrutura TCC (Tetragonal Tetragonal de Corpo Centrado) tem ( poucos planos de escorregamento. MATERIAIS / MATERIAIS I Pedro Almeida DEM 2005 Tratamentos térmicos º Estrutura da martensite Martensite A cé célula unitá unitária tem tensões internas muito grandes devido a uma transformaç transformação incompleta de CFC em CCC. A martensite não é tão densa como a Austenite logo quando se transforma há há um aumento do volume (no estado sólido) que provoca tensões internas. MATERIAIS / MATERIAIS I 23 Pedro Almeida DEM 2005 Tratamentos térmicos º Estrutura da martensite C< 0,6% estrutura em farripas Martensite farripas Mista Martensite em placas Temperatura de inicio de transformação Martensítica - MS Temperatura de fim de transformação Martensítica – MF MS diminui com o aumento da proporção em peso de carbono nas ligas Fe-C. 22 C> 1,0% estrutura em placas ou agulhas 24 MATERIAIS / MATERIAIS I Pedro Almeida DEM 2005 Tratamentos térmicos º Propriedades MATERIAIS / MATERIAIS I 25 mecânicas da Martensite MATERIAIS / MATERIAIS I Tratamentos térmicos º Temperaturas de inicio e fim transformação Martensítica º De forma geral a adição de elementos de liga fazem diminuir as temperaturas Ms e Mf Tratamentos térmicos º Efeito A dureza e resistência mecânica das martensites aumentam quando o teor em carbono nas mesmas aumenta A ductilidade e tenacidade diminuem com o aumento da quantidade de carbono. Pedro Almeida DEM 2005 Pedro Almeida DEM 2005 27 da % de carbono na dureza 26