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Dosagem Para Concreto - 2 Slides

Dosagem para concreto

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    December 2018
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Curso Técnico em Edificações Dosagem para concreto INSTITUTO FEDERAL SÃO PAULO Campos do Jordão Prof. Dr. Walter Luiz Andrade de Oliveira Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 2 1. Introdução Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru DOSAGEM é o proporcionamento adequado e mais econômico de materiais: cimento, água, agregados, adiç adições e aditivos. Requisitos para a dosagem: • Trabalhabilidade • Condiç Condição de exposiç exposição • Resistência fisicofisico-mecânica • Custo • Permeabilidade/porosidade Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 3 Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 1. Introdução Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 4 2. Resistência especificada Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru Compressão simples → Em todos os projetos 1 - Tração por compressão diametral 2 - Tração na flexão 3 - Módulo de deformação Em projetos especiais 4 - Desgaste por abrasão 1 2 3 Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 5 3. Influência dos materiais componentes Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 3.1 Cimento O maior consumo de cimento pode acarretar: ↑ Plasticidade ↑ Coesão ↑ Calor de hidrataç hidratação ↑ Variaç Variação volumé volumétrica ↓ Segregaç Segregação ↓ Exudaç Exudação Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 6 3. Influência dos materiais componentes Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 3.2 Agregado miúdo O aumento do teor de agregado miú miúdo acarreta: ↑ Consumo de água ↑ Consumo de cimento ↑ Plasticidade 3.3 Agregado graúdo Mais arredondado e liso → maior plasticidade e menor aderência Lamelar → maior consumo de cimento, areia e água e menor resistência Melhores agregados são cú cúbicos e rugosos Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 7 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.1 Apresentação • Adaptado do mé método da ACI (American (American Concrete Institute), Institute), para agregados brasileiros • Para concretos de consistência plá plástica a fluida • Fornece uma primeira aproximaç aproximação da quantidade dos materiais devendodevendo-se realizar uma mistura experimental A dosagem criada deve ser averiguada em laborató laboratório antes de ser aplicada nas estruturas, pois, em alguns casos, o valor de resistência resistência obtido pode ser menor do que o fck fixado no projeto estrutural. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 8 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.2 Sequência de dosagem Cimento Agregados Características dos materiais Fixação da relação a/c Determinar o consumo dos materiais Apresentação do traço C : Cm : Cb : Ca Concreto Cimento Água Agregados Miú Miúdo Graú Graúdo Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 9 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.3 Características dos materiais 4.3.1 Cimento • Tipo; • Massa específica; • Resistência do cimento aos 28 dias. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 10 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.3.2 Agregados • Análise granulométrica; • Módulo de finura do agregado miúdo; • Dimensão máxima do agregado graúdo; • Massa específica; • Massa unitária compactada. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 11 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.3.4 Concreto 12 • Consistência deseja no estado fresco (slump); • Condições de exposição (agressividade ambiental); • Resistência de dosagem do concreto (fc,28). f c,28  f ck  1,65  Sd Sd é o desvio padrão da amostra, como ilustra a figura a seguir. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru Distribuiç Distribuição normal de probabilidade – Gauss Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 13 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.3.5 Condição de preparo em função do desvio padrão • Condiç Condição A → Sd = 4,0MPa (Classes C10 a C80) Materiais dosados em massa e a água de amassamento é corrigida em funç função da correç correção da umidade dos agregados. • Condiç Condição B → Sd = 5,5MPa (Classes C10 a C25) Cimento dosado em massa, agregados dosados em massa combinada com volume, a umidade do agregado miú miúdo é determinada e o volume do agregado miú miúdo é corrigido atravé através da curva de inchamento. • Condiç Condição C → Sd = 7,0MPa (Classes C10 e C15) Cimento medido em massa, agregados e água em volume, umidade dos agregados estimada. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 14 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.4 Fixação da relação a/c 4.4.1 Critérios • Durabilidade - ACI ou ABNT NBR 12655:2006 • Relaç Relação a/c e tipo de cimento • Resistência mecânica • Escolha do a/c é funç função da curva de Abrams do cimento 4.4.2 Exemplo: Exemplo: Encontrar o valor da relaç relação a/c para um concreto de resistência igual a 25MPa aos 28 dias feito com cimento CP 32. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 15 4. Método de dosagem da ABCP 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 Resistência do cimento aos 28 dias em MPa Resistência à compressão requerida para o concreto aos 28 dias em MPa 50 Curvas de Abrams Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 60 44 41 38 35 32 29 26 40 30 20 10 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 Relação água/cimento Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 16 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.5 Determinar o consumo de materiais 4.5.1 Água – Ca 4.5.2 Cimento – Cc Consumo de água aproximado (ℓ/m³) Dmáx do agregado graúdo (mm) Abatimento (mm) 9,5 19 25 32 38 40 a 60 220 195 190 185 180 60 a 80 225 200 195 190 185 80 a 100 230 205 200 195 190 Cc  Ca a c O consumo de cimento depende diretamente do consumo de água. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 17 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.5.3 Agregados – Cm e Cb • Teor ótimo de agregado graú graúdo; • Dimensão má máxima do agregado graú graúdo; • Módulo de finura da areia; • Teor ótimo de agregado miú miúdo; • Teor de pasta; • Consumo de agregado graú graúdo. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 18 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru Determinaç Determinação do consumo de agregado graú graúdo – Cb Valores de Vb MF 1,8 Dimensão máxima (mm) 9,5 19 25 32 38 0,645 0,770 0,795 0,820 0,845 2,0 0,625 0,750 0,775 0,800 0,825 2,2 0,605 0,730 0,755 0,780 0,805 2,4 0,585 0,710 0,735 0,760 0,785 2,6 0,565 0,690 0,715 0,740 0,765 2,8 0,545 0,670 0,695 0,720 0,745 3,0 0,525 0,650 0,675 0,700 0,725 3,2 0,505 0,630 0,655 0,680 0,705 3,4 0,485 0,610 0,635 0,660 0,685 3,6 0,465 0,590 0,615 0,640 0,665 Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 19 Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4. Método de dosagem da ABCP Cb  Vb  M u Vb = Volume do agregado graú graúdo (brita) seco por m3 de concreto Mu = Massa unitá unitária compactada do agregado graú graúdo (brita) No caso de compor dois agregados graú graúdos: • Crité Critério do menor volume de vazios • Proporcionar as britas de maneira a obter a maior massa unitá unitária compactada Britas Proporção B0 e B1 30% e 70% B1 e B2 50% e 50% B2 e B3 50% e 50% B3 e B4 50% e 50% Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 20 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru Determinaç Determinação do consumo de agregado miú miúdo – Cm C C C  Vm  1   c  b  a   c b a  C m  Vm   m Onde: Vm é o volume de areia Cc é o consumo de cimento Cb é o consumo de brita Ca é o consumo de água Cm é o consumo de areia γc é a massa especí específica do cimento γb é a massa especí específica da brita γa é a massa especí específica da água γm é a massa especí específica da areia Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 21 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.6 Apresentação do traço Cimento : Areia : Brita : água DividemDividem-se todas as parcelas calculadas pelo consumo de cimento, afim de obter um traç traço em funç função direta da quantidade de cimento. Cc C m C b Ca : : : Cc Cc Cc Cc Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 22 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.7 Cuidados e correções que devem ser tomados • Colocação da água deve ser gradativa, até a obtenção da consistência desejada. a  Car  Cai   r   ai  0,1 Onde: Car = consumo de água requerida (em ℓ/m³) Cai = consumo de água inicial (em ℓ/m³) ar = abatimento requerido ai = abatimento inicial em  m3 Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 23 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru • Falta de argamassa: acrescentar areia, mantendo constante a relação a/c; • Excesso de argamassa: acrescentar brita, mantendo constante a relação a/c; • Agregados com alta absorção de água: acrescentar no consumo de água Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 24 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.8 Preparação do concreto 4.8.1 Feito à mão Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 25 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.8.2 Feito na betoneira No caso de se retirar uma amostra para ensaio de abatimento ou para averiguaç averiguação da resistência por meio de ensaio à compressão em corposcorpos-dedeprova, a betoneira deve antes ser imprimada com um traç traço 1 : 2 : 3 : 0,5 para evitar que a argamassa do traç traço definitivo seja desperdiç desperdiçada impregnando as paredes da betoneira, reduzindo assim o teor de argamassa da mistura. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 26 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.8.3 Teste de abatimento Preenchimento em 3 camadas com 25 golpes em cada sem o soquete penetrar penetrar na camada inferior MedeMede-se em 3 pontos e tira a média Ensaio para determinaç determinação da consistência do concreto atravé através do abatimento do tronco de cone Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 27 4. Método de dosagem da ABCP Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 4.8.4 Preenchimento dos corpos-de-prova CP 10x20 CP 15x30 Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 28 5. Exemplo de aplicação Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 5.1 Características dos materiais constituintes • Cimento (CP II EE-32): γc = 3100kg/m³ 3100kg/m³ • Areia: MF = 2,6, Inchamento 30% com 6% de umidade γm = 2650kg/m³ 2650kg/m³ δ = 1470kg/m³ 1470kg/m³ (solta) solta) • Concreto: fck = 25MPa • Brita: Abat. Abat. = 90 ± 10mm γb = 2700kg/m³ 2700kg/m³ Sd = 5,5MPa δ = 1500kg/m³ 1500kg/m³ (compactada) compactada) δ = 1430kg/m³ ³ (B1 solta) 1430kg/m solta) • Proporç Proporção das britas: δ = 1400kg/m³ 1400kg/m³ (B2 solta) solta) B1 = 80% Dmáx = 25mm B2 = 20% Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 29 5. Exemplo de aplicação Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 5.2 Determinação do a/c f c,28  25  1,65  5,5  f c,28  34MPa • Resistência do cimento: 32MPa • Resistência do concreto: 34MPa • Das curvas de Abrams: a/c = 0,475 Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 30 5. Exemplo de aplicação Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 5.3 Determinação do consumo de materiais 5.3.1 Água • Abatimento: 90mm • Dmáx = 25mm Consumo de água = 200ℓ = 200kg 5.3.2 Cimento Cc  Ca 200 kg  Cc   421 3 a c 0, 475 m Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 31 5. Exemplo de aplicação Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 5.3.3 Agregado graúdo - Cb • MF = 2,6 • Dmáx = 25mm Vb = 0,715m³ C b  Vb  M u  C b  0,715  1500  1072 kg m3 Composiç Composição de britas: • Brita 1 → 80% → Cb1 = 0,8 × 1072 = 857,6kg/m³ • Brita 2 → 20% → Cb2 = 0,2 × 1072 = 214,4kg/m³ Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 32 5. Exemplo de aplicação Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 5.3.4 Agregado miúdo - Cm C C C  Vm  1   c  b  a   c b a   421 1072 200  3 Vm  1       0, 268m  3100 2700 1000  Cm  Vm   m  Cm  0, 268  2650  710, 2 kg m3 Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 33 5. Exemplo de aplicação Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 5.4 Apresentação do traço Cc C m C b Ca : : : Cc Cc Cc Cc Neste exemplo, como há há composiç composição de agregados graú graúdos, o traç traço será á apresentado separando os consumos de britas 1 e 2. ser Cimento 1: Areia Brita 1 Brita 2 Água 710, 2 857,6 214, 4 200 : : : 421 421 421 421 1 : 1,69 : 2,04 : 0,51 : 0, 475 Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 34 Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 6. Dosagem em volume • Na dosagem pode ser feita em volume, o cimento é medido em sacos inteiros e a água em recipientes graduados. Desta forma obtemos boa precisão na medidas desses materiais. • Para medir os agregados apó após a sua transformaç transformação em volumes correspondentes a um saco de cimento, o usual é providenciar padiolas. • O volume da caixa deve corresponder ao volume do agregado. • ConsiderandoConsiderando-se que as padiolas são transportadas por dois homens, não convé convém que a massa total ultrapasse 60kg. • Medidas usuais são largura = 35cm e comprimento = 45cm. Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 35 Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 6. Dosagem em volume Areia Unitário 1 saco Volume úmida (kg) (kg) (ℓ) (6%) Materiais 1m³ Cimento 421 1 50 50kg 50kg 1 saco Areia 710,2 1,69 84 57 74A) 2 × (45 × 35 × 24) Brita 1 857,6 2,04 102 71B) 71 2 × (45 × 35 × 23) Brita 2 214,4 0,51 25 18C) 18 2 × (45 × 35 × 11) Água 200 0,475 24 19 19D) 19ℓ A) 84 / 1,47 × 1,3 C) 25 / 1,4 B) 102 / 1,43 D) 24 – [(84 × 1,06) – 84] Padiola (cm) Curso Té Técnico em Edificaç Edificações 36 Walter Luiz Andrade de Oliveira Construçção Civil 2 Materiais de Constru 7. Bibliografia Associaç Associação Brasileira de Normas Té Técnicas. ABNT NBR 12655:2006 Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento Procedimento. Rio de Janeiro. Associaç Associação Brasileira de Normas Té Técnicas. ABNT NBR 6118:2003 Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro. CURTI, R. Propriedades e dosagem do concreto. Mé Método de dosagem da ABCP. FALCÃO BAUER, L. A. (2010). Materiais de construç construção. 5ª 5ª ediç edição, volume 1. Editora Livros Té Técnicos e Cientí Científicos, Rio de Janeiro – RJ. PINHEIRO, L.M.; L.M.; MUZARDO, C.D.; C.D.; SANTOS, S.P. (2004). Estruturas de Concreto – Capí EESC-USP. Capítulo 1. São Carlos, EESC-