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Dicas De Fotografia - Revista Fotomania

Dicas de fotografia retiradas do site www.revistafotomania.com.br. Todos os créditos ao site.

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DICAS DE FOTOGRAFIA WWW.REVISTAFOTOMANIA.COM.BR Câmeras digitais compactas: Qual devo comprar? São muitos os emails que chegam à nossa redação perguntando sobre dicas de quais câmeras digitais compactas comprar. Há um número enorme delas no mercado, de várias marcas e modelos. O fotógrafo Flávio Raphael Barcellos, um de nossos grandes colaboradores, dá dicas importantes de qual máquina comprar! Ele considera as 5 primeiras dicas de suma importância. Vamos a elas: 1) Zoom: Tem que ser ótico, nem pense em comparar zoom digital. Zoom digital não presta para nada, você faz muito melhor dentro do seu computador com um bom editor de imagens (Gimp, por exemplo). Eu sempre desabilito o zoom digital de minhas câmeras compactas, para evitar o uso acidental. 2) Estabilizador de imagem: Existem três tipos, dois óticos e um digital. O digital é lixo da mesma categoria que o zoom digital (faz-se no computador). Os dois tipos de estabilizadores óticos, são os incorporados ao bloco de lentes (o melhor deles) e o incorporado ao sensor (não tão bom, mas melhor que nada). Ambos funcionam com um sistema de micromotores ou contrapesos inerciais e podem estar acoplados ao sistema de orientação da câmera, junto com um sistema que ajuda a prever se o movimento não é intencional (panning). 3) Fabricantes com históricos de câmeras: Evite fabricantes desconhecidos. Pessoalmente costumo preferir os fabricantes com grande histórico na fotografia, como Canon, Nikon, Olympus e Pentax (para citar alguns), depois penso nos que tem histórico de câmeras compactas Panassonic, Sony, Fujifilm e Kodak. Tem muita gente que faz o maior alarde para algumas marcas e nem notam que ela só tem grande aceitação aqui no Brasil, tendo começado com câmeras digitais simplesmente por ser fabricante de sensor. 4) Quantidade de megapíxel (MP) real: Aqui cabe uma ressalva, uma compacta com mais de 10MP não conseguirá ter cores e nitidez suficiente por ponto, para a resolução que ela possui. Isso se deve ao tamanho do sensor, que faz com que os pontos de captura devam ser muito pequenos e dessa forma capturem menos luz (sensor pequeno com alta quantidade de pontos resulta em alta densidade de pontos por unidade de área). Procure por “mito do megapixel” no Google e encontrará diversos artigos sobre isso. Quantidade de MP só melhora a qualidade da foto se o tamanho do sensor e a qualidade do conjunto ótico permitir isso. 5) Várias opções de balanço de brancos: Normalmente deixamos a câmera no modo AWB (authomatic white balance), porém, nem sempre essa é a melhor opção. Já notou como uma foto tirada sob iluminação fluorescente costuma ficar meio esverdeada? Para isso existe o ajuste de balanço de branco (WB) da câmera. As câmeras têm ajuste automático (AWB), luz do sol, nublado, sombra, dois modos de lâmpadas fluorescentes e lâmpada tungstênio, mas algumas possuem o modo customizável (custom) onde você coloca algo branco liso completamente enquadrado, iluminado pela luz desejada, tira uma fotografia e configura a câmera para que use aquela foto como o padrão para o branco. A partir desse ponto, as fotos tiradas com esse balanço de branco terão as cores mais naturais para aquela iluminação. 6) Detector de face: Faz com que a câmera encontre o rosto das pessoas e defina o foco no rosto (onde tem que estar melhor só se ela encontrasse, também, os olhos num retrato), com isso o fotógrafo não precisa se preocupar em fazer o foco e depois re-enquadrar para fazer a composição das pessoas com o fundo. Note que isso não é memorizar o nome das pessoas conforme o anúncio da televisão (não preciso citar a câmera), nem o disparador por sorriso. Esse é apenas a preferência da câmera fazer o foco no rosto das pessoas. 7) Sensor de orientação: Esse é um recurso útil quando se tem programas de apresentação de fotos que interpretam essa informação, gravada nos dados EXIF da foto, para mostras a foto sempre na posição correta. Note que o programa padrão de apresentação de imagens dos sistemas operacionais mais encontrados nos PC não faz isso, ele gira cada imagem depois que o usuário informa para rotacionar usando um algoritmo que pode fazer a foto perder qualidade de resolução. Para câmeras, que possuem esse recurso, você pode pegar as fotos e copiar para um CD a ser apresentado num aparelho de DVD que interprete essa informação (quase todos fazem isso) e as fotos serão apresentadas na posição correta na tela da TV. Algumas câmeras têm opção de ajusta de abertura de diafragma e tempo de exposição controlada manualmente e também possuem os modos de prioridade de abertura e prioridade de tempo. Esses não são recursos fundamentais para quem quer apenas apontar e disparar, mas para aqueles que desejam aprender mais sobre fotografia e ter mais controle sobre a foto é um recurso interessante. Alguns cursos de introdução a arte da fotografia costuma somente pedir que o aluno tenha uma câmera com esses controles. Alem disso, para permitir um maior controle da foto, quase todas as câmeras possuem um ajuste de compensação de exposição, que permite que o fotógrafo interfira na medição de luz que a câmera fez. Diafragma, obturador e ISO. Afinal, para que tudo isso? Um conceito de fotografia que deve ser entendido logo de inicio, pois sem ele bem esclarecido, não se faz fotografia: É o conceito de quantidade de luz. São dois os componentes de uma câmera que servem para controlar a quantidade de luz, um é o diafragma e o outro é o obturador. Obturador é algo presente em câmeras de filme e SLR, as câmeras compactas digitais não tem obturador do jeito tradicional, mas sim um circuito que permite a captura para armazenamento da informação que está sensibilizando o sensor, mas isso é outra história e a explicação de um obturador tradicional é didática. O diafragma regula o tamanho da abertura que deixará passar a luz passar, seria um furo por onde passa menos ou mais luz dependendo do diâmetro do furo. O obturador, nas DSLR, é uma cortina que fica na frente do sensor e que será aberta, permanecendo aberta pelo tempo especificado, no momento em que se aperta o botão disparador (fotógrafo da antiga, chama o momento que se faz a tomada de cena da fotografia de disparo, hoje os fotógrafos novos chamam de clique, influencia do uso de computadores e mouse). Uma mesma sensibilização do sensor (ou do filme) pode ser conseguida aumentando a abertura de diafragma e diminuindo o tempo de exposição ou diminuindo a abertura e aumentando o tempo de exposição. Os dispositivos - diafragma e obturador - são regulados para que cada passo para aumento de um seja equivalente a diminuição do outro em intervalos que se chamam de pontos de EV. Essa característica, onde um ajuste pode ser compensado no outro para manter a mesma quantidade de luz capturada, é chamada de reciprocidade (em filmes existe um conceito chamado de falha de reciprocidade, a regra não vale para tempos muito longos ou muito curtos de exposição). Nas câmeras mais modernas pode-se dividir esse ajuste de ponto de EX, tanto da abertura do diafragma quanto do tempo de exposição (obturador) em frações de pontos (1/2 ou 1/3). Podemos fazer uma analogia com encher um balde de água. A água representa a luz, o ajuste do diafragma a abertura que se dá na torneira e o obturador o controle de tempo que deixamos a água passar. Para encher um mesmo balde podemos deixar a torneira muito aberta por um curto tempo ou deixar a torneira mais fechada por um longo tempo. Com a abertura de diafragma e o tempo de exposição controlamos a quantidade de luz que sensibilizará o meio de captura da imagem. Mas o meio de captura (filme ou sensor) também possui uma característica que é a sensibilidade que ele tem a luz. Nos sensores existe a regulagem da sensibilidade a luz e nos filmes essa é uma característica química do mesmo (se bem que no sensor não se altera a sensibilidade, o circuito tem uma sensibilidade própria, mas podemos amplificar ou reduzir o sinal elétrico para se ter um meio que registre a luz com mais ou menos facilidade, mas isso é outra história). No inicio da fotografia como indústria, começou-se a haver uma certa padronização de sensibilidade de filmes que culminou numa formalização de padrão pelo órgão internacional de padrões ISO (por isso dizemos o ISO do filme), onde os fabricantes de filme fotográfico formalizaram as questões de sensibilidade a luz, para que os fabricantes de câmeras tivessem como fazer equipamentos que não dependiam muito de qual filme estava sendo usado para se ter um mesmo resultado com a mesma regulagem na câmera na mesma luz incidente. Com a fotografia digital, os fabricantes viram que o sensor poderia ser regulado para capturar menos ou mais luz e resolveram ajustar as escalas de sensibilidade ao mesmo padrão usado nos filmes, assim um fotógrafo acostumado com filme não precisaria aprender novamente conceitos para ter os mesmos resultados nos equipamentos digitais. Os filmes são padronizador para que cada próximo ISO equivalha a um ponto de exposição a mais que o anterior, assim um filme ISO 200 representa um ponto de exposição a mais que um filme ISO 100, isso quer dizer que pode-se usar uma velocidade um ponto mais rápida ou um ponto de diafragma mais fechado quando se usa um filme ISO 200 ao invés de ISO 100. O mesmo vale para o ajuste de sensibilidade no sensor, se passarmos de ISO 100 para ISO 200 podemos usar o diafragma mais fechado um ponto ou o obturador mais rápido um ponto. Note que não é meio ou 1/3 de ponto, é um ponto inteiro, mas nada impede que se feche o diafragma 1/3 de ponto e se diminua o tempo 2/3 de ponto (a soma dará um ponto). São valores comuns de ISO para filmes: 25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1600. Os valores muito baixos eram mais comuns no passado (mais ainda existem para equipamento de microfilmagem - está acabando devido a digitalização) e os valores mais altos só apareceram comercialmente depois da década de 1990. Mas nem tudo são flores. Os filmes com maior sensibilidade aprestam uma granulação na imagem, pois os elementos sensíveis a luz devem ser grandes para serem muito sensíveis, isso reduz a definição da imagem (por isso que filmes de microfilmagem de documento são de ISO baixo, para ter maior definição) - é como se um filme de ISO baixo tivesse melhor resolução que um filme de ISO alto. Curiosamente, com os sensores eletrônicos das câmeras digitais, ocorre um fenômeno que atrapalha as imagens em ISO alto, é claro que a resolução do sensor não muda, mas para se amplificar o sinal elétrico provocado pela luz no sensor, acaba-se introduzindo um ruído elétrico que faz com que a imagem perca nitidez e apresente pontos com coloração onde não deveria. A isso se chama ruído. Tem fotógrafos que dizem que grão é bonito e ruído é feio, mas diversos programas de edição tratam o ruído e fazem ele parecer o grão. Note que os sensores digitais de hoje chegam a valores inimagináveis em filme para a sensibilidade e com um rendimento muito superior que um filme de mesma sensibilidade. Isto é, o ruído de que um sensor digital provoca na definição da imagem, por exemplo, em ISO 800, é muito inferior a perda de definição que temos em um filme de mesmo ISO. Isso é mais verdadeiro para câmeras com sensor de tamanho maior, nas câmeras compactas existe outro fator que implica na diminuição de definição, mas isso é outra história. Controlando a quantidade de luz: Abertura x Tempo Uma fotografia se faz com a captura da luz refletida pelos objetos da cena num meio sensível a luz. Para que um fotógrafo possa interferir em como essa luz será capturada, ele tem a disposição, dois ajustes básicos: a abertura do diafragma e o tempo de exposição. Com esses dois ajustes, o fotógrafo faz a fotografia. Esse é o mínimo de conhecimento que um “tirador de fotos” precisa ter para poder se considerar um fotógrafo. As câmeras antigas, normalmente só permitiam o ajuste desses dois controles em unidades que se chamavam pontos. Então quando algum fotógrafo dizia para diminuir um ponto, podia-se diminuir a abertura ou diminuir o tempo que o resultado de luz seria o mesmo. Hoje, as câmeras permitem que se faça esse ajuste na terça parte de um ponto, mas o conceito continua o mesmo. Os ajustes de abertura de diafragma e do tempo de exposição são complementares, isto é, se um deles é aumentado um ponto, para manter a mesma entrada de luz, o outro deve ser diminuído um ponto. Ao se usar o controle manual de abertura de diafragma e tempo de exposição devemos ter em mente os conceitos de medição de luz. A idéia é manter a escala numerada no meio, salvo se desejamos compensar a medição equivocada da luz refletida. Algumas câmeras além do recurso de se controlar manualmente a abertura do diafragma e o tempo de exposição, possuem modos de prioridade de abertura (Av nas Canon, A nas Sony e Nikon) e de tempo de exposição (Tv nas Canon e S nas Sony e Nikon). Note que ao se optar por um modo de prioridade a câmera irá calcular o outro para manter a medição da luz refletida no meio da régua, mas pode-se usar a compensação de luz do mesmo modo. Note que, suar o modo de prioridade de abertura pode fazer com que a velocidade seja baixa demais (dependendo da quantidade de luz no ambiente) e isso pode provocar fotos tremidas, dependendo do comprimento focal da objetiva. O controle da velocidade (tempo de exposição) se faz selecionando um número inteiro que representa o denominador da fração 1/N. Assim, ao escolher a velocidade 500, se está escolhendo o tempo de 1/500 (um quinhentos avos) do segundo. A maioria das câmeras semi-profissionais e profissionais, tem tempos que variam de 30 segundos até 1/4000 segundos. Quando se avança o que se chama um ponto, está se dividindo por dois a quantidade de luz no filme ou sensor (algumas câmeras permitem avanço em meio ou um terço de ponto), os tempos mais comuns são: 30s, 15s, 8s, 4s, 2s, 1s, 2, 4, 8, 15, 30, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000 e 4000 (note que os números inteiros sem a notação “s”, de segundos, são o denominador da fração 1/N segundo). Já a abertura do diafragma é indicada por um número, chamado número f. Esse número é o resultado da relação entre o comprimento focal da objetiva e o diâmetro da abertura do diafragma, ambos em milímetros. Da mesma forma que o tempo de exposição, ao fechar um ponto a abertura do diafragma se está dividindo por dois a quantidade de luz no sensor ou filme, câmeras mais modernas também permitem o ajuste a cada meio ou um terço de ponto. Os números f mais comuns encontrados nas objetivas são: 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22 e 32. Quando uma objetiva permite uma grande abertura-número f pequeno–, são chamadas de objetivas rápidas, por permitirem que se usem tempos pequenos de exposição em condições de baixa luz. O controle do tempo de exposição se faz necessário para as seguintes situações, congelar o movimento ou capturar o movimento. Para congelar o movimento, faz-se necessário usar uma velocidade tão grande quanto o assunto a ser fotografado, por exemplo, para fotografar uma criança brincando, não é recomendado menos que 1/250 segundo, para congelar as asas do beija flor deve-se usar 1/1000 do segundo, parar um carro de formula 1 1/2000 segundo. Quando se deseja registrar o movimento, usam-se velocidades mais baixas, nesse caso pode-se deixar a câmera parada e o assunto, se deslocando, fica borrado ou acompanhar o movimento deixando o fundo borrado (borrado não é desfocado nem tremido), fazendo o chamado panning. Para usuário de câmeras compactas com controle manual, pode ser complicado perceber o controle de abertura do diafragma como algo além da compensação da luz para o tempo de exposição escolhido. As dimensões físicas da lente impedem o controle de foco seletivo, com o desfoque do que está ao fundo ou atém mesmo a frente do assunto, que as grandes aberturas do diafragma proporcionam. Praticamente, toda câmera compacta trabalha com a distância hiperfocal, pois o efeito de desfoque é um atributo da abertura física –em milímetros- da objetiva e não da relação entra o comprimento focal e essa abertura. O número f pequeno das câmeras compactas se deve não a uma abertura grande, mas a relação entre dois comprimentos pequenos. Numa objetiva de grandes dimensões físicas o número f pequeno se deve a uma abertura de diafragma –em milímetros– grande. Dessa forma, quando se deseja destacar o elemento que está em foco, se deve usar grandes aberturas, fazendo com que o fundo fique fora de foco, isso é muito usado em fotos de modelos. Quando se faz uma foto de uma paisagem, recomenda-se usar uma abertura pequena (número f grande) para que tudo esteja em foco, a chamada distância hiperfocal. Fonte: http://sobre-fotografar.blogspot.com Acerte na exposição O ajuste manual ainda é a melhor opção para quem deseja dominar a fotografia. A principal função do obturador em uma câmera fotográfica é controlar o tempo de exposição do filme ou sensor fotográfico à luz. Basicamente, a exposição obtida é o resultado da quantidade de luz que passa pela abertura do diafragma durante o tempo em que o obturador permanece aberto. Os obturadores mais comuns são os de plano focal, que funcionam através de um sistema de cortinas que se abrem e fecham progressivamente, de acordo com a velocidade de disparo, determinada manualmente pelo fotógrafo ou automaticamente pela câmera. Assim, é através das regulagens de abertura e velocidade – pelos controles de diafragma e obturador – que conseguimos obter maior domínio sobre os resultados visuais, técnicos e artísticos em nossos registros fotográficos. Ao contrário da retina humana, que se ajusta de forma quase instantânea, a fim de corrigir as diferenças de intensidade de iluminação na mais variadas situações, a câmera fotográfica deve ser ajustada para cada situação específica. Isso significa que, ao se deparar com uma área de muita luz e outra com sombras em uma mesma cena, você terá que optar por registrar os detalhes de uma ou outra, ou então fazer uma regulagem média que permita registrar o máximo de informações tanto das baixas como das altas luzes. Uma alternativa seria, ainda, apelar para uma fonte de luz auxiliar, como um flash, de modo a amenizar a diferença excessiva de iluminação. Embora geralmente as câmeras mais modernas consigam fazer leituras acertadas de luz nas cenas, elas são programadas para fornecer resultados padronizados. Isso significa que, para atingir resultados diferenciados, muitas vezes será necessário apelar para os controles manuais de exposição. Pode parecer um pouco assustador de início, mas é justamente aí que residea graça da fotografia. Na praia, tome cuidado ao fotografar próximo à areia, pois o reflexo demasiado da luz pode confundir o fotômetro da câmera e subexpor a foto. A imagem menor, abaixo, ilustra essa situação. Para evitar este problema, faça a medição em alguma área de tons médios e depois recomponha a cena para fotografar. Fotômetro manual (ao lado), utilizado quando o fotógrafo necessita medir a luz com bastante precisão. Para “borrar” o movimento da água (acima), utilize velocidades menores de obturador. 13 Dicas de Composição Fotográfica Fundamentais que deveria conhecer Fotografia de Lali Masriera 1) Identifique o centro da imagem: Toda fotografia tem um centro de interesse. Este deve ser óbvio e identificado para qualquer pessoa que coloque os olhos na foto. Isso não quer dizer que o centro de interesse, seja o “objeto” localizado no centro da fotografia. Esta é a primeira regra para uma boa composição e a mais importante, pense e decida antes de disparar sua câmera e o que você realmente irá retratar. Foco nele! 2) Preencha o enquadramento (Fill the frame): Caso você queira contar “algo” em uma foto, preencha a maior parte deste espaço com este “algo”, convertendo-o no centro da atenção. É comum que ao retratar, você queira incluir todos os elementos presentes em sua fotografia, não caia nesta tentação, isso só fará que seu “objeto” focado perca força. Fotografia de Nuno Cardoso 3) Apóie nas linhas: As linhas são elementos importantes nas artes visuais e são responsáveis pelos contornos e formas. São através das linhas que dirigimos o olhar do espectador, de um lado para o outro da foto. As linhas horizontais, verticais e diagonais são elementos compositivos que aportam significado as imagens. Há também outro tipo de linhas, que são especiais, as são as convergentes. São linhas paralelas que acabam devido ao efeito da distância, convergindo-se em um mesmo ponto. 4) Trabalhe o fluxo: O fluxo é o modo em que o olhar do espectador “viaja” de uma lado ao outro na fotografia, mediante o uso das linhas. O fluxo cria a ilusão de movimento (ou ausência dele). As linhas diagonais são consideradas mais dinâmicas, enquanto as horizontais e verticais são mais estáticas. Um equilíbrio cuidadoso entre os elementos estáticos e dinâmicos darão um sentido global de movimento as suas fotografias. 5) Brinque com a direção: A direção é similar ao fluxo e também cria a sensação de movimento. A direção na fotografia se pode criar de várias maneiras, por exemplo: uma pessoa parada na faixa de pedestre com a intenção de cruzar a rua. Mesmo que ela esteja estática, sem movimentos de braços e pernas, pode transmitir a sensação de movimento. Isso porque podemos imaginar que no segundo depois, ela estará cruzando a rua. Da mesma maneira que apenas a frente de um carro apareça na parte esquerda da fotografia, sabemos que a parte traseira aparecerá um segundo depois na parte direita da mesma. Fotografia de Cherry 6) Os elementos repetidos: A repetição de certos elementos, bexigas e pássaros voando por exemplo, dão o sentido de relação de distintas partes de uma imagem. Um bando de pássaros pode estar se movimentando em grupo no céu, definindo formas interessantes no ar e agregando informação sobre direção na fotografia. Em outra ocasião, pode estar aportando fatores psicológicos, como o sentido de união e companheirismo. 7) As cores sempre dizem algo: Existem dois tipos de cores, as quentes e frias. O vermelho, laranja e amarelos fazem parte da gama quente. As cores azul, verde e violeta fazem parte do grupo frio. As cores têm uma importância determinante na composição. Não se esqueça de prestar atenção ao contraste, que se define pela diferença de luminosidade entre as partes mais claras e escuras de sua fotografia. 8) Três elementos: Parece existir uma percepção para os números ímpares nas fotografias, em especial para os grupos de três elementos. Um único elemento pode transmitir solidão, com dois a fotografia pode ficar equilibrada demais e estática, e quatro elementos podem ficar difíceis de serem distribuídos. Três elementos é um número que intuitivamente é escolhido por fotógrafos como centro de interesse para uma imagem. 9) A regra dos terços: Consiste em dividir a imagem em três terços imaginários, horizontais e verticais. Os quatro pontos de intersecção destas linhas, fixam os pontos adequados para situar o ponto (s) de interesse na fotografia, distanciado-se do centro da fotografia. 10) O espaço negativo: Se consideram os espaços negativos, os grandes espaços vazios, normalmente branco ou preto dentro de uma fotografia, e geralmente situados nas laterais. O afastamento do elemento central da imagem, preenchendo o resto da fotografia com um espaço vazio, nos transmite a informação adicional de solidão, isolamento o calma à imagem. 11) 3D- Frente e fundo: O conteúdo da frente e do fundo da imagem a ser retratada são importantes e ajudam nas composições de cores e linhas. Graças a abertura do diafragma, é possível controlar a profundidade de campo, que é que define a nitidez, ressaltando o ponto de interesse na foto. 12) Molduras naturais: Existem elementos que podem ajudar a colocar uma moldura em sua fotografia. Alguns destes elementos ficam claros em determinadas fotos, tampando parte da imagem e direcionando a atenção para o centro do elemento desejado. É comum a utilização de batentes de portas, janelas, árvores, pedras, etc. 13) As curvas em “S”: As curvas em “s” ajudam bastante a compor sua fotografia e adicionar um toque de sensualidade, movimento e a direcionar a mirada do espectador. São elementos visuais presentes em estradas, caminhos, rios... Fotografia de Swanksalot Cor e contraste As cores ajudam a transmitir sentimentos e sensações, e podem ser importantes aliadas na hora de compor o clima em suas fotos. Além da luz, um dos principais recursos à disposição dos fotógrafos para trabalhar em suas imagens é a relação entre as cores e os tons das cenas e objetos. As cores podem ser utilizadas para acrescentar dramaticidade à uma imagem. Ou, então, para transmitir uma sensação de calma. Podem transmitir sensação de intensidade e, ainda, servir para destacar algum elemento ou parte de uma cena. Assim, podemos afirmar que as cores carregam um aspecto emocional, influenciando o “clima” da foto e o modo como a interpretamos. Para obter maior impacto visual em seus registros, procure explorar cores mais fortes e contrastantes, o que ajuda a atrair e a reter o olhar das pessoas. As cores e os tons podem ajudar a “dar o clima” em suas fotos, como nessa imagem, obtida durante o nascer do sol. Na próxima página, podemos visualizar como o ângulo e a temperatura da luz varia de acordo com as horas do dia. As fotos foram produzidas em uma mesma data e local. Como utilizar o Balanço de Brancos de sua câmera Nossos olhos são um equipamento que se adapta relativamente bem as condições de iluminação. Tirando casos de penumbra (baixa quantidade de luz) ou iluminação com luz monocromática (lâmpadas coloridas), eles se adaptam e conseguimos ver as cores refletidas pelos objetos com bastante precisão. Diferentemente dos nossos olhos, tanto os filmes fotográficos quanto os sensores das câmeras digitais não tem a versatilidade de captar corretamente as cores. Os filmes são fabricados para um tipo de luz (existem filmes para se usar em luz do dia, outros para iluminação incandescente, etc). Ao se usar um tipo de filme – produzido para um tipo de luz – sob outra fonte de luz os fotógrafos usavam filtros para compensar essa diferença na iluminação e conseguir que as cores estivessem de acordo com a realidade. Nosso foco, no blog, é a fotografia digital, então paramos de falar de filme aqui e veremos como fazer para se conseguir que as cores de nossas fotos sejam mais próximas do que estamos vendo. É claro que fotógrafos acostumados com filme podem continuar com seus filtros inclusive nas câmeras digitais, mas é sempre bom saber que elas possuem regulagens que permitem se especificar o balanço de branco para cada foto que será feita (seira como cada fotograma pudesse ser regulado para o balanço de branco correto). Para o iniciante em fotografia, essa informação é útil no sentido de propiciar que ele entenda a possibilidade de fazer uma foto melhor quando as condições de luz não permitem que as cores fiquem próximas do que estamos vendo. A maioria das câmeras digitais possui um modo automático de balanço de branco (AWB – Automatic White Balance) e quase todo mundo nunca pensa em usar outro modo que não seja esse. Realmente com esse modo ativado, as câmeras atuais conseguem fazer os ajustes das cores para quase todas as condições de iluminação. O problema esta nesse quase todas as vezes, em alguns casos só são conseguidas “cores lavadas” e imagens sem vida. Normalmente as câmeras compactas mais básicas possuem 6 modos de ajuste de balanço de branco (além do AWB): flash, sol, sombra, nublado, lâmpada fluorescente e lâmpada incandescente. Câmeras mais avançadas costumam ter o ajuste manual de balanço de branco (explicado mais adiante). Além disso, algumas câmeras mais modernas costumam ter mais modos para vários tipos de lâmpadas fluorescentes (dois ou três no máximo). É simples usar os modos de ajuste do balanço de branco, basta selecionar o tipo correto, de acordo com a iluminação do local, se o objeto a ser fotografado está no sol, selecionamos esse tipo, se estiver sol mas nosso objeto está na sombra, selecionamos esse modo e assim por diante. Experimente e veja os resultados, faça fotos usando modos diferentes e veja se as cores não parecem mais vivas e reais tirando aquele aspecto de “cor lavada”. É muito comum quando fotografamos no modo automático (AWB) e fazemos uma foto com iluminação fluorescente da foto ficar esverdeada, mude para um dos modos de ajuste de iluminação fluorescente e veja como o resultado será melhor. Como dito acima, algumas câmeras permitem que seja feita a configuração manual do ajuste de balanço de branco. Essa configuração consiste em informar para a câmera o que ela deve considerar como sendo o branco para aquela fonte de luz. Isso pode ser feito de duas formas, dependendo do tipo de câmera. Algumas pedem para você tirar a foto de algo branco, completamente enquadrado (pode usar uma folha de papel branca), e depois selecionar essa imagem para que a câmera faça a regulagem, essa é a forma mais comum nas câmeras semi-profissionais, pois permitem que o fotógrafo tenha várias imagens fotografadas dentro de um ambiente grande e possa refazer a configuração sem precisar enquadrar novamente o objeto. As câmeras compactas, normalmente, não fazem esse ajuste com imagens armazenadas, você deve fazer nova captura toda vez que precisar alterar o ajuste. Pode-se usar o recurso de ajuste manual de balanço de branco quando as condições de iluminação não permitem se usar os ajustes padronizados ou quando se deseja maior precisão no resultado do ajuste. Algumas câmeras, inclusive compactas, permitem que o ajuste do balanço de branco seja feito selecionando a temperatura de cor da luz que está iluminando os objetos. Temperatura de cor é o fundamento físico por trás do balanço de branco. Primeiramente, temperatura de cor não tem nada a ver com a lâmpada emitir calor ou não. Ao aquecermos qualquer material, após certa temperatura, esse material começa a emitir luz visível em determinadas cores. A temperatura de cor foi padronizada como sendo a temperatura que um bloco negro de tungstênio (material do filamento das lâmpadas incandescentes) está quando começa a emitir a mesma luz que a fonte de luz a ser aferida. A escala começa no vermelho e chega no violeta e a temperatura é medida em Kelvin (K). Exemplos, a temperatura de cor da luz do sol do meio dia é de aproximadamente 5500K (cinco mil e quinhentos kelvins), a luz de uma vela tem temperatura de cor de aproximadamente 1400K. Imagem feita com diferentes temperaturas de cores. Dicas: Entendendo a luz! A descrição no dicionário para fotografia é: Ciência e arte de obter imagens duradouras pela ação da luz. A etimologia da palavra de origem grega “fotografia”, Phos (luz), grafis (desenhar/escrever), já destaca a importância da luz neste processo. A maneira que a luz atua sobre um corpo, sobre um objeto em particular, dependerá das propriedades físicas que apresente cada fonte de luz. As características de cada luz definirão a maneira que as superfícies serão afetadas por específicas fontes de luz. Existem as luzes “duras” que criam sombras fortes acentua as texturas e que são fáceis de controlar. Há também as luzes “suaves”, que criam sombras mais brandas e difíceis de serem controladas. Qualidade da cor: Define a cor representada desde uma fonte de luz em particular. Esta propriedade é conhecida como “temperatura da luz”. É derivada das cores emitidas quando “esquentamos” um objeto por meio de uma escala de temperaturas. A temperatura e qualidade de uma cor é medida na escala Kelvin. Fontes: A luz de uma vela, por exemplo, é de 1200k, uma lâmpada pequena incandescente é de 2700K, um amanhecer é de 3200K e a luz de um flash é de 5600K, valores pré determinados por convenção. Referimos-nos as cores como “quentes”, aquelas de temperaturas baixas, indo do amarelolaranja. As altas temperaturas denominadas “frias” correspondem às cores que ficam entre o branco-azul. É exatamente por isso que as câmeras possuem o ajuste de Balanço de Brancos. Luz Natural: A luz natural é a luz do sol. Pode estar presente em interiores através de janelas, portas e clarabóias. Este tipo de iluminação serve de grande inspiração criativa para os fotógrafos. Outro exemplo de luz natural é o fogo, difícil de ser controlado em ensaios fotográficos. Luz Artificial: Este tipo de luz é criado pela eletricidade. Por exemplo, a luz de um flash, que se assemelha bastante a intensidade e qualidades da luz criada pelo sol. 5 Dicas para dominar o seu “Estabilizador de Imagens” O que seriam as siglas em suas objetivas Nikon “VR” (Vibration Reduction) e “IS” (Image Stabilizer) nas Canon? Seguem abaixo cinco valiosas dicas para que definitivamente possa controlar e usufruir da melhor maneira desta tecnologia. Como funciona O funcionamento do estabilizador de imagens de suas objetivas é muito simples. Existe um componente que detecta o movimento da câmera e trata de corrigi-lo para que a imagem se estabilize antes de chegar ao sensor, evitando que sua fotografia fique tremida. Uma vez detectado o “ruído”, o estabilizador trabalha de duas maneiras: - Ótica: Há várias lentes corretivas situadas em sua objetiva que ajustam a incidência da luz, que esta a caminho do sensor. É o sistema mais caro, porém o mais efetivo e esta presente nas lentes Nikon, Canon, Tamron, Panasonic e Leica. - Mecânica: O movimento detectado é comunicado ao corpo da câmera, que imediatamente movimenta o sensor para efetuar a correção necessária. Trata-se de um sistema mais barato e que se encontra no corpo e não nas lentes. Funciona, porém sua eficácia não se compara ao sistema de correção ótico. É utilizado pelas marcas Sony, Olympus, Casio e Fuji. 1) Use somente quando necessite: Cada vez mais comum nas objetivas das grandes marcas, o sistema de estabilização de imagem não é efetivo em todas as fotografias, exatamente por isso, não é necessário que o deixe ativado por todo o período que esteja fotografando. Se utiliza um tempo de exposição inferior a 1/500s, o sistema de estabilização de imagens não aportará nada as suas fotografias e só gastará a sua bateria. 2) Regule-o no modo correto, Normal ou Ativo: Há estas duas maneiras para regular o seu estabilizador de imagem nas objetivas mais modernas. O modo “Normal” é apropriados para movimento aleatórios, como os movimentos produzidos com a câmera em mãos. O modo “Ativo” é recomendado quando pretender fotografar de dentro de um veículo em movimento, ou de alguma plataforma deslizante por exemplo. Este modo permitirá que seu sistema de estabilização seja mais efetivo na correção dos movimentos. 3) Desligue o sistema quando utilize tripés: A regra mais conhecida de todas apresentadas neste artigo. O tripé executa esta função de estabilização de imagens perfeitamente, e ainda economiza a sua bateria. 4) Leia o manual de sua objetiva: Esta é uma atividade básica a ser realizada! O manual de sua lente seguramente te ensinará a melhor maneira de manipulá-la e certamente descobrirá novas dicas sobre seu funcionamento. 5) Pratique, pratique e pratique! O conhecimento pleno e total de seu equipamento só será alcançado através da prática. Só assim você poderá descobrir e aprender quando utilizará o sistema estabilizador de suas objetivas. Formatos: RAW x JPEG, qual escolher? O que é arquivo RAW? - É um arquivo de armazenamento de imagem que necessita de um programa (de fácil obtenção) para ser utilizado, como o Adobe Photoshop. - Armazena até 8 bits por cor (vermelho, verde e azul). A maioria das câmeras reflex armazena 12 bits por cor. - É um formato que não necessita ser comprimido (uma câmera de 8 megapíxels produzirá um arquivo de 8MB) - Captura toda a informação do sensor ótico sem perda alguma. - Permite mostrar as zonas claras e com sombras nas fotos. - Possui um menor contraste. - É menos nítido. - Não se pode imprimir diretamente da câmera sem antes passar por um programa de pós produção. - Serve somente como leitura, as alterações feitas são gravadas em outro arquivo. O que é arquivo JPEG? - É um formato padrão, lido por qualquer programa fotográfico. - Utiliza 8 bits por cor. - Pode ser comprimido. - Ocupa menos espaço ( uma foto em JPEG com uma câmera de 8 megapíxels, ocupa um espaço entre 1 e 3 MB). - É mais nítido e tem mais contraste. - Se pode alterar, mas a cada mudança feita perde-se informação da imagem. - Se pode imprimir diretamente da câmera, compartir ou publicar em uma página web. Fotografando em JPEG: Ao fotografar em JPEG, o software interno da câmera recorre a informação disponibilizada pelo sensor e a processa antes de ser armazenada. Se perde cor e resolução, podendo existir mais “ruídos” nas fotos. O algoritmo DTC divide as imagens em blocos, normalmente em 8x8 pixels, e determina qual deles pode ser descartado de acordo com a informação menos perceptiva. Para disparos contínuos, o formato JPEG é mais rápido e eficiente que o RAW, pois demora menos tempo para ser processado e armazenado no cartão de memória. Fotografando em RAW: Quando se fotografa em RAW, a câmera não realizará pós produção alguma, se limitará apenas em armazenar a informação na memória. Em RAW é possível obter um maior controle sobre o aspecto das imagens, podendo corrigir falhas na exposição, por exemplo. Para poder corrigir estes aspectos necessita-se de programas de pós produção para converter os arquivos de RAW para JPEG ou TIFF. Alguns itens poderão ser regulados como o balanço de brancos, exposição, contraste, saturação e calibração dos distintos canais de cores, sem perda de informação. Qual formato eleger? Devido às diferenças entre os formatos JPEG e RAW, se produzirá informações em que se deve escolher qual deles se deve trabalhar. Se o problema é espaço, eleja o JPEG que permite armazenar de duas a três vezes mais. É o formato para quem necessita de rápida resposta na hora de baixar ou enviar fotografias. Caso necessite de mais qualidade em suas fotografias e necessita passar-las para o papel, o formato RAW tem de ser o escolhido. Neste formato não há perda de informações das imagens captadas pelas câmeras. Gaivota em JPEG Gaivota em RAW Grão e ruído são as mesmas coisas? Imagem da direita com ruído. Entendendo o que é grão na fotografia analógica: Grão aparece por estar ali, faz parte do filme não tem como retirar. Na tecnologia que se chegou para a fotografia analógica (a única, que de forma purista pode ter esse nome – fotografia), não se fez nada de diferente para aumentar a sensibilidade à luz do material fotossensível, além de aumentar o tamanho do grão espalhado na emulsão – grão fino resulta em baixa sensibilidade e grão grosso alta sensibilidade. Poderiam ter pesquisado outros materiais que tivessem grande sensibilidade mesmo em grãos finos, mas isso não foi feito com muito entusiasmo pelos fabricantes de filmes (e cromo) para a fotografia. Até existem materiais mais sensíveis a luz que os usados nos filmes, mas utilizá- los implicaria em se mudar toda a tecnologia da infra-estrutura de serviços de revelação e, talvez, ampliação - outras máquinas operando com outros produtos químicos - complicando para o mercado entender os custos e embarcar na nova tecnologia, mesmo com o ganho de qualidade no resultado final. Entendendo o que é ruído na fotografia digital: Ruído é provocado pela amplificação do ganho de sinal nas células fotorreceptoras do sensor. Com o avanço da tecnologia ele vem, cada vez mais, diminuindo e, imagino, um dia será praticamente eliminado ou só aparecerá para valores extremamente altos de sensibilidade (isso já é praticamente realidade - Nikon D3S chegando a ISO 102400 em sensor de 12 megapixel full-frame 35mm, em 12800 praticamente não se percebe ruído). Para se amplificar o sinal tem-se que aumentar a corrente elétrica e isso faz com que, devido a proximidade dos circuitos, o campo magnético induzido pela corrente elétrica num fotorreceptor provoque interferência nos fotorreceptores adjacentes. Por isso que uma câmera com sensor menor e muito megapixel (muitos fotorreceptores) é mais propensa ao ruído que uma câmera com sensor maior e o mesmo número de megapixel – densidade alta de megapixel por cm² da superfície do sensor. A densidade alta de pixel também trás outras coisas que prejudicam a imagem capturada por um sensor pequeno com muito megapixel, além do ruído, mas isso é outra história. É bom notar que a falta de nitidez que o ruído do sensor de uma câmera DSLR de hoje em ISO 800 é infinitamente menor que a falta de nitidez do grão de um filme de ISO 800, mesmo um filme de alta qualidade. Lembrando que o ruído digital pode ser tratado digitalmente de forma a ficar parecido com o grão de tipos específicos de filmes, caso se ache interessante ter esse efeito. Outros olhos para a questão de grão ser bonito e ruido ser feio Eu aprendi com Meilir Page-Jones, no livro "What Every Programmer Should Know About Object-Oriented Designs", que os programadores (válido em várias áreas de atividades - se não em todas), podem divididos entre os Revolucionários, os Reacionários e os Evolucionários. É claro que ele falou isso contextualizando na evolução das linguagens de programação, mas eu vou tratar da mesma coisa relacionando com a fotografia analógica versus a fotografia digital. Os revolucionários vêem a fotografia digital como o máximo e que nada do que se faz hoje era possível no tempo da fotografia analógica. Não percebem que a fotografia digital tenta reproduzir tudo de bom que a fotografia tradicional fez (e ainda faz), não notam que seus maravilhosos editores de imagens reproduzem o que um bom técnico de laboratório fazia (um fotógrafo de ontem se não soubesse fazer as coisas no laboratório ele mesmo dependia desse técnico para que a sua foto tivesse o impacto que ele imaginou – o que seria de Bach sem o tocador de fole para alimentar o órgão com ar?). Não lembram, não aprenderam ou fazem questão de esquecer a fotografia tradicional. Não nego que a fotografia digital trouxe alguns benefícios e facilidades, mas ela tem como base a fotografia tradicional (analógica, de filme). Os reacionários tendem a dizer que a fotografia digital não presta e que não é fotografia (se for na raiz da palavra não é mesmo, mas isso é outra história). Valorizam tudo da fotografia tradicional até as coisas que eram vistas como muito ruins e indesejadas (grão, por exemplo) quando só se tinha a fotografia tradicional. Dizem que ruído é feio e grão é bonito, grão só passou a ser considerado bonito há pouco tempo (tive professores que abominavam o grão - ISO400 era péssimo para se fazer ampliação maior que 10x15, pois o grão - aparece muito em 20x30). A maioria dos reacionários pode nem ter vivido e sentido na pela os problemas que um fotógrafo passava e podem não saber o que era a fotografia na época das imagens que eles enaltecem hoje como muito belas. Outro exemplo disso é a baixa profundidade de campo de certas aberturas em certas lentes, isso já foi ruim e indesejado. Uma foto boa tinha a profundidade de campo maximizada para que tudo parecesse em foco. Os evolucionários pegam o bom dos dois mundos, alguns acham grão feio e ruído também, outros pegam o ruído e tratam digitalmente (com cuidado para não exagerar) para que ele pareça o grão que acham bonito. São os revolucionários que trazem as idéias novas, mas são os evolucionários que tiram bom proveito dela, construindo o mundo. Foram evolucionários os fotógrafos que passaram a usar o controle de foco seletivo que a baixa profundidade de campo, das grandes aberturas, proporciona como forma de dar destaque a algo na composição, aproveitando algo que era visto como defeito para fazer algo bom. Fonte: http://sobre-fotografar.blogspot.com Dicas básicas sobre especificações de lentes Quais são as características presentes nas especificações de uma lente? Primeiramente temos que uma lente pode ser fixa ou zoom, as fixas tem o comprimento focal fixo e as zoom tem comprimento focal variável. AS lentes de comprimento focal fixo tem apenas um número com a unidade mm (milímetros) especificada, ex. 50Mm 28mm, 200mm. As lentes objetivas com comprimento focal variável têm dois números na especificação o menor comprimento focal e o maior comprimento focal, ex. 18-55mm, 70-200mm, 10-22mm. Depois disso temos a abertura máxima que o diafragma da lente pode abrir, o diafragma é como se fosse a torneira que deixa passar a luz numa certa quantidade. Toda lente tem uma abertura máxima que pode ser alcançada pelo diafragma, quando menor o número que indica a abertura, mais luz passa e pode-se usar menos tempo de exposição para se ter a mesma foto (por isso as lentes com grande abertura de diafragma são chamadas de lentes rápidas). Além disso, uma grande abertura permite que se faça fundo desfocado (controle de foco seletivo). As lentes zoom (de comprimento focal variável), mais baratas, costumam ter dois números para indicar a abertura máxima, ex. f/3.5-5.6 (ou 1/3.5-5.6 depende do fabricante), o primeiro número é a abertura máxima para o menor comprimento focal e o segundo é a abertura máxima para o maior comprimento focal (em comprimentos focais intermediários pode se ter outros valores, intermediários, de abertura máxima). Lentes zoom com abertura máxima fixa costumam ser muito mais caras. Uma objetiva pode ou não ter um sistema de estabilizador de imagens, aqui a “sopa de letrinhas” fica interminável esse sistema de estabilizador ótico na lente é indicado pelas letras IS na Canon, OS na Sigma e VR na Nikon. Alguns sistemas de câmeras podem ter lentes com motor para autofoco, é o caso só Sistema EOS da Canon, nesse sistema temos dois tipos de motor de foco que podem equipar as lentes, o motor comum e o motor USM, esse último é mais rápido e silencioso. A Sigma que faz lentes para a Canon e vários outros fabricantes adotou as letras HSM para o seu sistema com motor rápido e silencioso. A Nikon começou colocando o motor de foco no corpo das câmeras, mas atualmente as câmeras DSLR mais básicas, não possuem motor no corpo e as lentes passaram a ser equipadas com motor. Além disso, existe uma infinidade de letrinhas que podem aparecer numa especificação de uma lente, coisas como a característica ótica das lentes, se servem apenas para corpo de câmera com sensor menor que um fotograma de filme (APS-C nas Canon e DX nas Nikon), ou se servem para todas as câmeras do sistema. Tripé ou monopé? Avalie as vantagens e desvantagens na hora da compra A diferença é obvia, está na quantidade de pernas de cada equipamento. Mas os dois servem para a mesma coisa? A resposta é não! Separamos algumas diferenças básicas de cada equipamento, de acordo com a sua necessidade: Tripé O Tripé com suas três pernas permite um tempo indeterminado de “espera” para realização de seu trabalho e possibilita ajustes mais precisos. Porém, seu peso e o fato de estar regulado e apoiado em suas três pernas, não é recomendado para situações que requerem velocidade de locomoção. Fotografias noturnas: É uma ocasião onde a velocidade do obturador é baixa, isto é, um mínimo movimento e, a fotografia acaba tremida. Com o tripé é possível acionar o disparador automático, melhorando ainda mais a qualidade de sua foto. Fotografia de esportes: Geralmente são utilizadas lentes “teles” que pesam bastante e limitam a mobilidade do fotógrafo. Com o tripé é possível seguir o movimento do objeto/pessoa a ser retratado, e obter ainda mais a estabilidade desejada. Fotografia de natureza: Seu uso é recomendado simplesmente por todo o tempo que você terá que esperar pela “inusitada” pose do animal. Isso poderá levar horas! Fotografia macro: O uso do tripé é recomendado pelo fato de ter que estar bem próximo do objeto a ser fotografado. É de grande ajuda na hora de buscar o foco e nitidez, difíceis de serem encontrados com tão pouca profundidade de campo. Monopé Destacamos que o Monopé pode ser utilizado para que se tenha maior estabilidade em momentos em que se requer mais agilidade para clicar. Por ser mais leve e menor, é recomendado para viagens e trabalhos onde não há muito espaço para o equipamento. Sua utilização é muito freqüente na captação de imagens em esportes que requerem grande mobilidade por parte do fotógrafo, como o futebol e o surf por exemplo. No mundo dos fotógrafos paparazzis também tem grande valor por ser menor e mais leve, possibilitando uma grande liberdade de movimentos. O monopé dá a liberdade para um maior tempo de exposição em sua foto, garantia de uma foto menos tremida, de quando tirada com a máquina nas mãos. Porém, em grandes períodos de exposição, o tripé é indispensável! Quatro dicas para melhorar as sua fotografias de entardeceres Fotografia de Síria Giovenardi 1) Escolha o dia correto: Em alguns lugares por exemplo, o melhor dia para fotografar o por do sol é quando se faz muito calor. Isto porque o céu esta claro e quase sem nuvens e portanto, os raios de sol estão com sua máxima intensidade. Então, da próxima vez que verificar que a temperatura esteja subindo, agarre seu tripé e prepare-se! 2) Balanço de brancos correto: Regule seu balanço de brancos com a luz de um dia ensolarado, assim preservará as melhores cores. Se utiliza o balance de brancos em um dia nublado e com sombras, seu azul do céu não sairá tão intenso. Se o céu não esta tão azul assim, utilize um balance mais cálido, para maximizar as cores laranjas e amarelas. 3) Misture exposições: Esta é uma técnica bastante utilizada. Coloque sua câmera em um tripé e tire duas fotografias. Na primeira, regule sua exposição para o céu e nuvens, na segunda para todo o resto. No seu editor de foto, misture as duas exposições. O resultado será a ampliação de tonalidade de suas cores. 4) Vistas panorâmicas: Tire quatro ou cinco fotografias do por sol e junte sequencialmente todas depois. Para a fotografia panorâmica, coloque sua câmera em foco manual, para que seu ponto de enfoque não se altere entre as imagens. É recomendado utilizar teleobjetivas ao invés de uma lente angular, isto deixará mais fácil o seu trabalho na hora de unir as imagens e que saiam menos distorcidas Dicas: Como tirar fotos através da janelinha do avião Quem nunca tentou tirar uma foto através da janelinha do avião, que atire a primeira pedra! Captar este momento e eternizá-lo em uma fotografia parece tarefa fácil, mas não é. A Fotomania selecionou alguns truques para que você possa obter sucesso, na sua próxima empreitada. 1) Focar o infinito: Caso sua câmera tenha foco manual, utilize e foque o infinito. O problema das janelinhas de avião, é que ao aproximar sua maquina da janela, ela acaba enfocando ao vidro e sua paisagem de fundo fica desfocada. 2) Não apóie a máquina na janela: O que acontece neste caso, é que ao apoiar a máquina, quase sempre na tentativa de eliminar os reflexos, sua máquina capta a pequenas vibrações do avião. O resultado disso, é que a sua foto tem grandes chances de sair tremida. 3) Ajuste a velocidade de obturação: Se não há luz suficiente, ajuste sua máquina para um valor rápido. Será a garantia para que a sua foto não saia estremecida. 4) Nunca use o flash: Com certeza só sairá o reflexo da luz do flash, refletido no vidro da janela. 5) Pós produção: Claro que depende muito do gosto de cada um, porém, as fotos tiradas do alto geralmente saem azuladas. A Importância da utilização dos Filtros. Segue aqui mais uma dica da Fotomania para os fotógrafos que utilizam de câmeras Reflex e querem melhorar o seu rendimento na hora de tirar boas fotos: Os filtros! São de suma importância e não podem faltar na bolsa! Há três tipo de filtros que são imprescindíveis e podem ser acoplados as suas objetivas. São eles o Filtro UV, Filtro DN e Filtro Polarizador. Filtro UV: Utilizado para proteger a sua lente contra riscos, arranhões, pó... Não afeta o resultado final da imagem retratada, na verdade, nem se nota que o leva posto. Filtro DN (Densidade Neutra) : Permitem reduzir a intensidade de luz, sem alterar as cores ou o contraste. A utilização deste filtro permite “jogar” com a profundidade de campo em condições com muita luz, ou com o tempo de exposição maior que o normal. Isso porque este tipo de filtro permite que chegue menos luz ao sensor ótico da câmera, que conseqüentemente, dará a liberdade de usar velocidades de obturação menores, ou aberturas de diafragma maiores. Filtro Polarizador: Este filtro altera diretamente o resultado da imagem, pois por ele passa apenas a luz polarizada (reflexos e refrações do sol, água, vidro...). Com isso, elimina-se efeitos externos, realçando as cores das plantas e escurecendo o azul do céu. O que os reflexos podem fazer pela sua foto ShotsbyJay.com A Fotomania já deu dicas sobre a utilização de filtros que anulam os efeitos dos reflexos na fotografia. Agora vai a dica para que utilize dos mesmos reflexos na composição de suas fotos. Água, vidro, metais e muitos outros elementos podem ser aproveitados para criar uma foto inusitada e diferente. Confira abaixo alguns exemplos desta técnica: Fotografia de Jesslee Cuizon Fotografia de Luc Viatour Fotografia de Loop_oh Fotografia de Idreamofdaylight Fotografia de Alaskan Dude Sete dicas para tirar fotos bacanas em um dia com neblina 1) Não adianta tentar colocar todo o seu conhecimento na tentativa de dissimular a neblina, ou tentar controlar os níveis de cores luminosas e contraste. Jogue com isso e aproveite deste belo fenômeno da natureza para tirar fotos inusitadas. Tony Stutterd 2) A neblina pode se vista como uma grande caixa de luz, que dispersa os raios e suaviza a luz. Esta dispersão não se produz sobre nenhuma superfície e sim sobre milhares de partículas em suspensão, que resultam em uma luz menos intensa, em menos campo visual e perda de nitidez. O contraste e a saturação das cores também diminuem consideravelmente. 3) Aproveite os feixes de luz que ocasionalmente estão presentes nesta situação, formados desde postes de luz posicionados em meio da neblina na escuridão, ou um pequeno feixe de luz que se adentra pelas copas das árvores em um bosque, por exemplo. Procure se afastar e tirar a fotografia a certa distância. Jogue com ele como normalmente se faz com as linhas de composição. 4) Abuse das sombras, que são muito frequentes nesta ocasião acentuando o contorno dos objetos. O efeito se da porque a neblina reduz o contraste da parte interior dos objetos. Os elementos contra à luz ganham bastante protagonismo neste momento. 5) A visibilidade costuma ser bem inferior a dos dias normais, consequentemente, há a perda de profundidade de campo. Lembre que não é questão de foco, então utilize deste artifício a seu favor. 6) Para alcançar resultados espetaculares, tente tirar a foto desde fora da neblina e não de dentro dela. Dê alguns passos atrás ou tente encontrar um local mais alto para realizar a fotografia. Funciona bastante em fotografias de paisagens de montanhas, vales... 7) A exposição de luz é um detalhe muito importante nesta situação. A neblina tem a capacidade de “enganar” a sua máquina na medição da luz neste momento ( a quantidade de luz disponível, é superior a real). Procure utilizar o modo manual e faça provas de campo. Fonte: http://www.dzoom.org.es/ Oito conselhos para que sua bateria dure mais Já aconteceu e com certeza voltará a acontecer. Quem nunca ficou sem bateria no momento exato de tirar uma fotografia importante, ou até mesmo na hora de captar aquele flagrante inusitado?! Segue abaixo oito conselhos da Fotomania para que sua bateria dure mais e não deixe você na mão. 1) Evite apagar e ligar a câmera continuamente: Ligar a câmera exige bastante da bateria , isso porque o processo de inicialização do sistema requer bastante energia, ainda mais se sua câmera tem a lente retrátil. Se for usar a câmera seguidamente, não a desligue. 2) Utilize o LCD menos possível: O monitor de LCD das câmeras são os que mais necessitam de bateria. Há câmeras com a opção do botão desligar, acione sempre que não for fotografar. 3) Evite usar a câmera como álbum de fotos: A exemplo do conselho anterior, evite utilizar o monitor de sua câmera para a exposição das fotos já retiradas. Lembre-se da grande quantidade de energia consumida que o LCD exige. 4) Não misture vários tipos de baterias: Usar vários tipos de baterias simultaneamente na sua câmera como alcalinas, Íon Lítio, NI-MH e etc. Podem reduzir a duração de cada uma e diminuir a capacidade de recarga das mesmas. 5) Não troque a bateria até que esteja vazia: Trocar a bateria antes que esteja completamente esgotada, diminuirá a capacidade de recarga e a vida útil de sua bateria. 6) Desligue o Flash : Se não vai utilizá-lo, apague! Evite deixar a câmera no modo automático, ele detecta áreas escuras e aciona o flash, muitas vezes desnecessariamente. 7) Desligue o modo “redutor de olhos vermelhos” : Ao utilizar o flash para fotografar pessoas, desligue este aplicativo. O flash solta várias “explosões” de luzes anteriores ao flash principal, com isso há o fechamento das pupilas, que é o que faz que não apareçam os olhos vermelhos. 8) Em casa, câmera na tomada : Quando estiver em casa descarregando as fotos para o computador ou visualizando as fotografias na televisão, deixe sua câmera ligada na tomada. Economize sua bateria. Efeitos interessantes com flash Panning em NY: Fotografia de Bryan Veloso Aqui estão três ideias fáceis de aprender e usar. A primeira faz um efeito interessante para quem gosta de fotografar carros. A segunda é muito boa para fotografar flores. A terceira deve ser experimentada por todos, pois dá um maior destaque, fazendo o primeiro plano ficar iluminado em fotos de contra luz. 1) Congelar movimento do "panning" de faróis (lanternas) de carros: Usa-se o flash em segunda cortina e velocidade lenta ( sem acompanhar o movimento do carro junto com o disparo). A velocidade lenta do obturador vai deixar o risco das lanternas do carro na parde traseira e o flash em segunda cortina vai dar destaque ao carro no final do movimento. Erro comum: Não usar o flash em segunda cortina faz com que o carro pareça estar de marcha ré. Certo. Flash em segunda cortina 1/15 seg. f3.5 Errado. Flash em primeira cortina 1/6 seg. f /5.6 2) Fazer fundo escuro nas fotos de flores: Obturador na velocidade de sincronismo X-sync (nas Canon SLR de entrada 1/200 segundo), fecha-se bastante o diafragma. O sensor de distância TTL, vai fazer o flash disparar rápido e com pouca intensidade, além disso, a velocidade de sincronismo não permitirá que a luz do fundo chegue no sensor. Se usar modo de sincronismo rápido com flash externo pode aumentar a velocidade fazendo o fundo ficar mais escuro ainda. Erro comum: fechar pouco o diafragma ou usar velocidade mais lenta que a de sincronismo. Bom. Flash em 1/200 seg e f/32 Ruim. Flash em 1/200 seg. f/22 3) Flash de preenchimento: Usar o flash para dar destaque no primeiro plano quando o fundo está muito iluminado, costuma-se diminuir a potência do flash e usar difusor para evitar a luz muito dura (sombras acentuadas). Se quiser juntar esse efeito com o desenfoque de fundo é preciso sincronismo rápido. Erro comum: alta potência do flash causando estouro de branco no rosto (se for foto de modelo). Com flash 1/250 seg. f/5.6 (*) Sem flash 1/320 seg. f/5.6 Fonte: Flávio RB / http://sobre-fotografar.blogspot.com Modelo: Rudy Trindade (*) A hora azul : O momento mágico do dia Fotografia de Miguel Michán Nem todos os amantes da fotografia conhecem o que é a “hora azul”. Trata-se do momento em que a luz do dia proporciona as melhores condições de luz para as fotografias noturnas. Este intervalo de tempo costuma acontecer no entardecer, 30 minutos antes e 30 depois do sol se por. Durante este período, o céu muda de tonalidade de cor progressivamente até chegar ao tom de um azul profundo, excelente para ressaltar objetos e paisagens nas fotografias. Recomendações: - Utilização de tripés e disparador automático, para evitar que a foto saia tremida. - Trabalhe com a câmera no formato RAW, para que possa ter um maior controle sobre o balance de brancos. - Atenção ao tempo de exposição, a câmera pode obter uma leitura errada da luz; fique atento para a correção e evite a sobre exposição de luz das zonas mais claras. Confira abaixo algumas fotografias tiradas na hora azul: Fotografia de Manfred S. Rocker Fotografia de Zis Zas Fotografia de Manfred S. Rocker Fotografia Digital: 40 dicas para melhorar as suas imagens Acompanhe logo abaixo, dez das primeiras 40 dicas que colocaremos nos próximos dias: 1) Na hora de escolher uma câmera, pense qual será sua utilização. Se quiser imprimir as fotos, opte por uma câmera com resolução de, no mínimo, 2 megapixels (as melhores amadoras chegam a 5 MP). Se for usar as fotos apenas para a Web, a resolução pode ser mais baixa. 2) Não se deixe enganar pelo zoom: o que vale é o zoom ótico, por isso procure saber o quanto ele aproxima. O zoom digital é útil em determinadas circunstâncias, mas lembre-se que sua aproximação envolve perda de qualidade. 3) Invista em memória extra. Geralmente, as câmeras vêm acompanhadas de um cartão “pequeno”. Gaste um pouco mais para adquirir um cartão de no mínimo 64 MB para não ter que se preocupar com falta de espaço. 4) Os cartões mais usados: são dos padrões CompactFlash e SmartMedia, além dos Memory Stick, da Sony, Secure Digital e MMC. O CompactFlash já existe em capacidades muito maiores do que os demais e costuma ser mais barato. 5) Algumas câmeras aceitam lentes, ou conversores, como grande-angulares e teles. Se o uso desses acessórios interessarem, procure saber quais modelos os aceitam e que lentes compatíveis existem no mercado. 6) Algumas digitais têm entrada para flash externo (que são melhores que os embutidos) e muitas permitem o ajuste manual de compensação de exposição. Fique atento a esses detalhes se quiser um equipamento de primeira! 7) Fotografar com pouca luz ou com zoom muito grande fica bem mais fácil com o uso de um tripé. Como as câmeras digitais costumam ser muito leves, vale colocar um peso (como a sua bolsa) no centro do tripé para estabilizá-lo. 8) Na fotografia digital, a bateria costuma acabar muito antes do “filme”. Compre pelo menos uma extra. As melhores são as de NiMH. Opte por elas mesmo que a câmera use pilhas comuns. 9) Algumas baterias são carregadas na própria câmera, através de um adaptador AC. Esse tipo de bateria demora bem mais para carregar do que as que possuem um carregador separado e impedem a utilização da câmera. 10) Para economizar bateria, evite usar o monitor LCD, que gasta muita energia, e use o visor ótico (se a câmera tiver um). O flash também deve ser evitado ou substituído pelo externo, com bateria própria. 11) Tome cuidado com o calor e a umidade excessivos. As digitais são mais sensíveis que as tradicionais. Em lugares muito frios, o problema é a duração reduzida da bateria. Aquecê-la dentro do casaco ajuda. 12) Procure uma câmera que tenha buffer, que permite tirar fotografias durante o processamento da foto anterior (geralmente as câmeras digitais exigem um intervalo de tempo entre um clique e outro). 13) Para evitar o atraso entre o apertar o botão e a captura da foto, muitas câmeras podem ser pré-focalizadas com um leve toque no disparador. Mantenha-o pressionado e termine de apertar só na hora exata. 14) As câmeras geralmente têm ajuste automático e manual de flash, exposição e sensibilidade (ISO). Não se prenda ao automático. Teste diversas situações, com diferentes ajustes. Afinal, você não gasta filme! 15) Algumas câmeras têm monitores LCD giratórios ou articulados que permitem sua utilização em ângulos pouco convencionais. Se a sua for uma delas, experimente tirar fotos do alto ou próximo ao chão. 16) Outra vantagem do monitor LCD é o enquadramento exato. Nos visores óticos das câmeras amadoras o enquadramento é apenas aproximado e detalhes como foco e luminosidade são desprezados. 17) O visor LCD também serve para ver as fotos que você tirou. Algumas câmeras ainda mostram informações sobre a foto e têm recurso de zoom para ampliar detalhes da imagem, ótimo para verificar se ela está em foco ou não. 18) Se você quiser conferir os ajustes usados para tirar determinada foto, verifique se o programa de gerenciamento que veio com ela permite a visualização das informações EXIF no computador. 19) As câmeras vêm com um software para transferência das fotos para o micro; além de duas opções de cabos: serial e USB. Se o seu PC tiver entrada USB, nem tente transferir as fotos pela (leeeenta) porta serial. 20) A melhor opção na hora da transferência são os leitores de cartão de memória, vendidos separadamente. Não tem nada mais rápido e simples de usar e ainda economizam a bateria da câmera! 21) As digitais a nível profissional, conhecidas como DSLRs, estão cada vez mais baratas (ou menos caras). Já é possível encontrar modelos de 6 MP a partir de US$ 1,4 mil nos Estados Unidos. 22) Ao partir para uma DSLR, no entanto, é bom lembrar que as lentes são vendidas separadamente e chegam a custar mais do que a câmera. É coisa para profissional ou para quem leva o hobby a sério. 23) Chegou a hora de editar as fotos! O programa mais usado pelos profissionais é o Photoshop (http://www.adobe.com.br), mas alternativas como o PaintShop Pro (http://www.jasc.com) e o PhotoShop Elements são bem mais acessíveis. 24) Não acertou no enquadramento? Siga o exemplo acima e corte a foto com a aproximação que desejar, mas sem deixar que ela perca sua qualidade. Se decidir enfatizar apenas um detalhe, uma câmera com resolução maior faz diferença. 25) Um jeito simples de conferir se a qualidade foi alterada: na hora do corte, a foto tem que diminuir ou permanecer do mesmo tamanho. Para não errar, não estipule a resolução da imagem e veja se o valor final ficará muito abaixo do original. 26) Caso a dimensão da imagem aumente na hora do corte, significa que o programa inventou pixels através de uma técnica chamada interpolação para atingir a resolução recomendada. A qualidade, obviamente, não será a mesma (a foto fica pixelada). 27) Para cortar as imagens segundo o padrão da fotografia convencional, estipule as dimensões para sua foto em 10×15 cm. Lembre-se de que sempre é possível imprimir em outros tamanhos e proporções (o popular 3x4cm, por exemplo). 28) Você também consegue melhorar bastante as tonalidades de sua fotografia com a ferramenta Levels, mesmo usando apenas o modo automático. Outra ferramenta para melhorar a tonalidade e a claridade é o brightness/contrast. 29) As funções de remoção de olhos vermelhos dos softwares nem sempre funcionam bem. Use com cuidado e em casos realmente necessários. O melhor é prevenir com o redutor de olhos vermelhos da câmera ou, se possível, um flash externo. 30) Uma das opções de renderização é a ferramenta Lens Flare, que permite colocar luz em certos locais. 31) Fotos desfocadas podem melhorar um pouco usando as funções sharpen e unsharp mask. Essas funções tornam as fotos mais definidas. Mas não abuse desse recurso ou suas fotos vão ficar pixeladas. Para desfocá-las, use o Gaussian Blur. 32) Além do sharpen, existem diversos outros filtros que produzem efeitos especiais em suas fotos. O ideal é tirar um tempo para testá-los um a um, criando efeitos como distorção e mosaico. Também é possível baixar mais filtros pela Web. 33) Alguns softwares aceitam a definição de “ações”, conjuntos de procedimentos automatizados para se obter determinado efeito. Elas também podem ser baixadas na Internet: basta fazer uma busca por “Photoshop actions”, por exemplo. 34) Evite o formato JPEG enquanto estiver trabalhando as fotos, pois cada vez que salvá-las estará perdendo um pouco de detalhe, já que a compressão usada degrada a imagem. Prefira os formatos TIFF ou PSD durante a edição, pois são considerados “lossless”, ou sem perda. Depois da edição, salve sua imagem como um arquivo JPEG e compressão média ou alta (mas nunca máxima, que não vale à pena). Este arquivo produz fotos com boa resolução com um tamanho relativamente pequeno e pouca perda, além de ser ideal para a Internet. 35) Imprimir em casa não é uma opção barata. Procure laboratórios de sua confiança que garantem impressão com qualidade fotográfica a preços razoáveis. 36) Se quiser imprimir em casa, procure ter uma impressora de alta resolução e com seis cores de tinta, melhores que os de quatro. Os modelos com visor digital e entrada para cartão digital, que dispensam o computador, já começam a chegar ao Brasil. 37) Outro detalhe importante é a qualidade do papel fotográfico. O ideal seria testar alguns dos melhores fabricantes para ver qual se adapta melhor à sua impressora ou usar o papel da mesma marca da impressora, de compatibilidade garantida. 38) Organize álbuns digitais. Algumas opções são os sites Flikr (http://www.flçickr.com), Yahoo! Fotos (http://br.photos.yahoo.com) eFotos, além dos fotologs (crie uma conta em um serviço de blog ou em sites como Fotolog.net). 39) O que aparece na sua tela não é necessariamente o que os seus amigos verão nas deles e muito menos o que sairá na impressão. Para calibrar o monitor, siga as instruções em http://www.emanuelmarques.com/conteudos/calibr-monitor.html 40) Guarde um CD de back-up das fotos originais sempre atualizado, de preferência em outro endereço físico. Falhas de hardware são mais comuns do que pensamos e suas recordações digitais provavelmente são insubstituíveis. Fonte: Enio Leite FOCUS ESCOLA DE FOTOGRAFIA www.focusfoto.com.br www.escolafocus.net Dez dicas sobre cartões de memória A seguir alguns conselhos úteis: 01 – Formate o cartão na câmera – Formate sempre o cartão na câmera e nunca pelo computador. Isso facilita o alinhamento do cartão com a câmera. 02 – Preste atenção na quantidade de fotos que cabem em seu cartão – Imagens podem ser corrompidas quando você tenta fotografar com um cartão de memória cheio. Isso se torna mais importante quando estamos usando cartões de baixa capacidade em uma câmera de grande resolução. 03 – Use softwares de Recuperação – se formatar um cartão acidentalmente ou apagar uma imagem, a possibilidade de recuperação do trabalho perdido é muito grande. Após a formatação do cartão, retire-o da câmera e use um software de recuperação de imagens. 04 – Organize seus cartões – no caso de fotógrafos profissionais que se utilizam de vários cartões de memória em um trabalho, o ideal é que se tenha um sistema para diferenciar os cartões cheios dos vazios. Isso vai de encontro ao indicado no ítem 02, para não correr o risco de danificar alguma imagem. 05 – Utilize um leitor de cartão – São mais práticos e mais rápidos. Sem falar que você não desperdiça carga de bateria da câmera para transferir as fotos e se a bateria acaba no meio da transferência existe o perigo de corromper os arquivos. 06 – Não apague fotos na câmera – prefira cartões de alta capacidade e deixe para apagar fotos no computador, após a transferência dos arquivos. Isso economiza tempo durante a sessão fotográfica. 07 – Não retire o cartão da câmera muito cedo – é importante não tirar o cartão da câmera enquanto a luz vermelha de leitura estiver acesa. Espere todos os processos de gravação e leitura estarem terminados. 08 – Não entre em pânico – se o seu cartão de memória se molhar, não entre em desespero. As memórias flash são de estado sólido e sem partes móveis. Certifique-se que a memória está bem seca antes de colocar em qualquer aparelho eletrônico. 09 – Backup primeiro – se as fotos são importantes para você, ou um trabalho profissional, certifique-se de apagar as imagens do cartão apenas depois de fazer múltiplos backups. 10 – Nunca compre o ultimo lançamento de cartão de memória – São muito caros e podem não ser 100% seguros. Espere mais um pouco, enquanto o fabricante ajusta e afina a tecnologia do seu produto. Regra Sunny 16: Como fotografar a Lua Fotografia da Lua por Flávio Barcellos Todos gostam de ver a lua cheia no céu e melhor ainda é poder fazer uma bela fotografia dela, mas ai você prepara a câmera aponta para a lua ajusta o zoom para fazer aquela aproximação e o que consegue é uma grande mancha branca, todos os detalhes as crateras e todo o resto que até podemos ver a olho nu? Esse texto, infelizmente não serve de dica para todos os tipos de câmeras, ele é destinado a câmeras que possuem um modo manual de ajuste de tempo de exposição e de abertura de diafragma. Mais tarde pretendo escrever outro com dicas para quem possui uma câmera com ajuste automático e os famosos modos de cena, não faço isso agora por não ter uma variedade grande de câmeras a minha disposição para fazer os testes além da próxima lua cheia ainda demorar um pouco (no momento em que escrevo). O que é preciso para fazer a foto: 1) A câmera (é claro), com ajusta manual e ao menos um temporizador para que não se trema caso a velocidade indicada seja baixa; 2) Um tripé ou um bom ponto de apoio para a câmera. Algumas dicas para fazer fotos no tripé ou num ponto de apoio bem estável: 1) Desative o sistema de estabilizador de imagens, se tiver como, pois a câmera vai estar parada e pode acionar o sistema fazendo a imagem parecer tremida justamente devido a isso (algum movimento de nuvens, o vento numa árvore ou algum pássaro ou morcego passando pode enganar o sistema da câmera). 2) Utilize um sistema de disparo remoto, pode ser um cabo, o controle remoto sem fio (algumas câmeras possuem), ou aquele temporizador de 2 segundos que não serve para agente sair nas fotos de grupo. Faz-se isso para evitar que o acionamento do botão disparador cause tremor na imagem. 3) Se você utiliza uma SLR, use o sistema de trava de espelho. Com o acionamento remoto ele exige que se acione o disparador duas vezes, umas para levantar o espelho e outra para abrir o obturador, mas no temporizador de 2 segundos o seu acionamento é automático, em 1 segundo a câmera levanta o espelho e depois aciona o obturador. 4) Se sua câmera tiver algum modo de trava de foco, mesmo que se tenha que passar para o foco manual use-o, isso evitará que a câmera faça o foco automático no temporizador. Novamente, numa SLR, se for usar foco manual faça o ajuste de dioptria antes de fazer o foco, pois se você usa óculos e estiver fazendo o foco sem eles terá problemas para acertar o foco, muitas SLR tem sistema de trava de foco, mas é mais fácil fazer o foco automático e depois desligar o controle de autofoco (normalmente na lente). Se por acaso for fazer a foto na mão terá que usar a velocidade de obturador mais alta, mesmo com os sistemas de estabilizador de imagens pode ser interessante usar uma velocidade de obturador igual ao inverso do comprimento focal equivalente utilizado, essa questão da velocidade tem uma longa explicação e não cabe aqui ficar explicando isso, afinal queremos apenas fotografar a lua e depois saber o porque dos ajustes indicados. Recomendo fortemente o uso de um tripé, principalmente se você utilizar uma câmeras superzoom que pode chegar até o equivalente a 800mm de comprimento focal. Finalmente vamos aos ajustes, estou considerando a foto com a câmera num tripé ou em superfície estável. Primeiramente, ajuste o ISO para o mais baixo que sua câmera permitir, para a maioria das DSLR esse valor é 100, as Nikon de entrada é 200 e muitas suporzoom tem ISO 80 como o menor. O uso do menor ISO serve justamente para se ter o menor nível de ruido para a sua foto, isso aumenta a nitidez. Depois ajuste a velocidade de exposição para o inverso do valor do ISO ou o mais próximo desse valor que sua câmera possua. Se seu ajuste for ISO 100, as câmeras costumam ter velocidade 1/100 se o ISO menor for 80 use 1/80 no tempo de exposição. Agora vem o “truque”, da famosa regra Sunny 16. Quem é do tempo de fotografia com filme deve lembrar-se de uma tabelinha presente nas caixas de filmes, se você comprar um filme ISO 100, lá tinha a informação para usar tempo de exposição 1/100 (ou 1/125, algumas câmeras não tinha ajuste da terça parte de um ponto de EV para o tempo ou diafragma – isso é outra longa história), a fazer o seguinte ajuste de abertura de diafragma: 1) Luz do sol direta na areia ou na neve (sombras duras e bem definidas), usar abertura f/16; 2) Luz do sol moderada (sombras levemente definidas), usar abertura f/11; 3) Nublado suave (sombras pouco definidas), aberturas f/8; 4) Nublado forte (sem definição de sombras), abertura 5) Por do sol ou tempestade a vista, abertura f/4; f/5.6; O que isso tem a ver com a luz que está na lua? Exatamente, qual a luz que está batendo na lua cheia? Sol forte direto em areia (ou algo parecido com areia). Então para fotografar a lua e ter um bom resultado, deve-se usar a velocidade de exposição igual ao inverso do ISO utilizado (isso vale para filme gente) e colocar a aberturista do diafragma em f/16. Pronto simples assim. Faça uma foto e veja se ficou claro ou escuro e pode diminuir ou aumentar o tempo de exposição (existem pequenas variações no ajuste de ISO ou na precisão do tempo de exposição das câmeras. Um problema que você pode enfrentar é sua câmera não ter abertura de diafragma f/16, ela termina em f/8. Como o diafragma está dois pontos mais aberto (de f/16 se passa para f/11 e depois para f/8, dois pontos), diminua o tempo de exposição dois pontos (note que não são dois terços de ponto),. Se o tempo de exposição seria 1/100 (supondo ISO 100), você deve usar 1/400 do segundo (um ponto passaria para 1/200 e o segundo ponto para 1/400) no tempo de exposição, isso é a regra de reciprocidade entre o tempo de exposição e a abertura do diafragma. Cada ponto a mais dobra a quantidade de luz e cada ponto a menso divide por dois a quantidade de luz, mas isso é outra história. Espero que tenham gostado e boas fotos na próxima lua cheia. Fotografia da Lua por Flávio Barcellos Difusor caseiro: simples e funcional Segue mais uma dica de um de nossos colaboradores, Flávio Barcellos. O difusor serve para espalhar a luz fazendo com que o flash não gere sombras marcadas, bom para fazer retratos. Fábio construiu um difusor para câmera compacta, utilizando apenas um copinho de plástico de café! Acompanhe abaixo as explicações passo a passo de como construir um difusor: 1) É preciso um copo plástico de cafezinho, tesoura, e claro, uma câmera compacta. 2) Pegue o copo e faça um corte do lado. 3) Recorte o fundo do copo. 4) Neste caso foi necessário retirar um pedaço da lateral do copo para que pudesse ser colocado na posição. Acompanhe agora alguns exemplos de fotos com e sem o difusor: Foto com o difusor Foto sem o difusor Foto com o difusor Foto sem o difusor Foto com o difusor Foto sem o difusor Dicas para uma boa fotografia panorâmica Pôr do sol em Saxony/Alemanha por André Karwath Aka Essas dicas são para fazer as fotos e montar a panorâmica colando várias fotos. Várias câmeras compactas possuem um assistente de panorama e algumas, mais modernas, fazem a panorâmica "clicando" e arrastando. Quem tem uma câmera que não possui assistente de panoramas (as DSLR não tem isso) pode desocobrir que fazer aqueles panoramas lindos que vemos para vender em lojas de decoração (para colocar na sala) são bem fáceis de fazer, basta um pouco de paciência e alguns cuidados. Vamos as dicas: 1) Use um tripé, de qualidade, que não vá tremer, desalinhar e que permita o movimento do eixo sem tirar a câmera do nível, é possível fazer panoramas na mão, mas pode dar mais trabalho para colar as imagens e terá menor área completamente alinhada. 2) Coloque a câmera em nível (existe até nível para colocar na sapata de flash se sua câmera tiver), se precisar apontar para cima ou para baixo a imagem sairá arredondada, mas fica bonita, ou precisará um programa para corrigir a deformação (a imagem é muito pesada em panoramas grandes precisa de muito memória no computador); 3) Faça as fotos com uma área de interseção grande, eu uso quase 50% de interseção, mas tem programas (plugins para panoramas de editores de imagens caros e famosos) que reclamam de mais de 30% de interseção nas imagens e não conseguem fazer a montagem; 4) Nunca use modo automático de medição de luz, fotometre no manual para a principal área da imagem (o ponto de maior interesse da foto) e deixe nessa exposição independente de haver uma área muito escura ou muito clara (pode até deixar um ponto a menos ou a mais na área principal, caso haja uma outra área importante clara ou escura; 5) Nunca use um polarizador, a menos que saiba o que está fazendo e gire para acertar o ângulo de polarização a cada disparo (dá muito trabalho fazer isso) 6) Como normalmente fazemos panoramas de paisagens, prefira trabalhar com diafragma mais fechado (compense no tempo de exposição) pois terá mais profundidade de campo; 7) Pode usar a câmera na vertical (posição retrato), é até melhor, isso dará mais área na vertical não deixando o panorama muito fininho e longo, mas complica para a interseção de imagens e obriga a fazer muito mais fotos. 8) Já que a câmera está no tripé, se tiver um cabo disparador use, pois evita desalinhar a câmera ao acionar o botão disparador nela. Filtros Bokeh: Simples e divertidos! “Bokeh” significa borrado em japonês, e é resultado daqueles pequenos pontinhos ou hexágonos na parte desfocada da imagem que ocorrem devido a diferença da quantidade de luzes. É possível aproveitá-las e personalizar suas fotografias com efeitos bastante divertidos em fotografias noturnas. Há o “kit” profissional, digamos assim, que pode ser encontrado na internet e custa aproximadamente U$ 25 (contém 21 filtros diferentes), mas você também pode abusar de sua criatividade e fazer o seu próprio Bokeh. Vamos lá! Como fazer o seu Bokeh: • Utilize uma lente clara, com abertura maior que f 2. • Corte um pedaço de cartolina preta, do tamanho da objetiva que irá utilizar. A idéia é que se encaixe dentro do anel da objetiva. • Para fazer o furo do desenho escolhido, lembre-se que o tamanho dele deve ser calculado: Divida a distância focal pela maior abertura, assim saberá o tamanho do buraco a ser feito. Ex: 50mm 1.8, o desenho deve ter no máximo 27mm. • Utilize o foco manual. Acompanhe fotografias feitas com estes filtros: abaixo algumas Fonte: http://photojojo.com/store/awesomeness/bokeh-Kit/ 3 Importantes dicas para fotografar paisagens 3 Importantes dicas para fotografar paisagens Fotografias de um lindo por do sol, de uma praia paradisíaca, de um maravilhoso campo florido e todas com a mesma “cara”. Já parou para analisar porque as vezes as fotografias de paisagens acabam saindo praticamente iguais? Acompanhe as dicas abaixo e veja como é possível melhorar as suas fotografias! 1) Aumente a sensação de profundidade: Quando fotografamos, estamos transladando uma imagem em três dimensões, para um universo com apenas duas dimensões. Ao situar alguns elementos em primeiro plano e outros ao fundo da fotografia, faz com que acrescentemos informações extras ao nosso subconsciente, aumentando a realidade da terceira dimensão. Sem dúvida, o aumento desta sensação de profundidade fará com que a composição da fotografia se torne mais interessante. Fotografia de Carpetaloca 2) Capture a atenção: Por um lado, a posição natural dos objetos em primeiro plano, na parte inferior da fotografia, ou ao lado desta, e a proximidade do enquadramento do elemento pelo outro lado, faz com que este objeto capte a atenção do espectador ao ver a fotografia pela primeira vez. O nível de detalhe oferecido pelo tamanho do objeto oferece um interesse adicional a imagem e a própria paisagem, que acaba por diferenciar sua fotografia das clássicas e “chapadas” que se vê por aí. Fotografia de Amaro Poncela 3) Ajude a direcionar o olhar: Em geral, os elementos introduzidos em primeiro plano em suas fotografias de paisagens ajudam a definir o “caminho” visual, o direcionamento do olhar de seu espectador ao contemplar a sua fotografia. O posicionamento destes elementos podem ademais traçar linhas, reais ou imaginárias, que trabalham a seu favor em duas frentes: o de direcionar o olhar, e de potencializar a sensação de profundidade, dotando a foto da tridimensionalidade falada acima. Fotografia de Cristinephotos Outono: Ótima estação para fotografar! Fotografia de Haru Oficialmente já estamos no outono, uma estação recheada de incríveis cores e paisagens para serem exploradas nas fotografias. Confira algumas dicas! 1) Faça fotos no amanhecer e entardecer: Esta é uma hora em que os ângulos de incidência dos raios solares nas folhas penduradas nas árvores, destacam os tons amarelados e avermelhados, característicos nesta época. 2) Combinação de cores: Abuse da composição de cores misturando vários vegetais. Há uma enorme diversidade quanto aos tons de amarelo e vermelho. Outra opção, é trabalhar apenas com uma cor e suas pequenas nuances causadas pela deterioração das folhas ao tempo. 3) Detalhes: No pense apenas em fotografar paisagens. Fotografias em modo Macro também podem oferecer detalhes belos e surpreendentes. 4) Diferentes ângulos: Prove ângulos diferentes e fuja da mesmice com a clássica foto de paisagem. Desde o alto, de cima pra baixo e vice-versa, deite-se ao solo.... Abuse de sua criatividade! 5) Mudanças do dia: Caso esteja familiarizado com o cenário que será fotografado, observe as mudanças ao redor. É comum que as árvores percam as folhas rapidamente no decorrer dos dias, portanto, fique atento para não perder as incríveis tonalidades das cores nas folhas ainda presas nas árvores. 6) Resumindo: Folhas! São o grande diferencial da estação, porém não precisam estar presas aos galhos das árvores. Busque-as no chão, em cima de pedras, a margem de algum rio, sobre um telhado... 7) Busque a água: As árvores próximas aos rios e lagos oferecem sempre uma linda paisagem para ser fotografada. O reflexo das árvores e folhas na água é incrível nesta época intensificando ainda mais as cores e paisagem ao redor. 8) Balanço de brancos: Fotografe no modo RAW e ajuste o balanço de brancos para o modo nublado, assim conseguirá cores mais intensas. 9) Filtro polarizador: Além de realçar as cores das plantas, os filtros eliminam os reflexos de água e superfícies metálicas, assim como ajudará a acabar com a umidade acumulada nas folhas. Fotografia de Haru Fotografia de Kamoda fotografia de Love Child Kioto Fotografia de Autan 10 Dicas para fotografar “teias de aranha” O tema não é o mais buscado, na verdade é bem exótico, porém os resultados fotográficos alcançados podem ser surpreendentes. Acompanhe as 10 dicas abaixo, para fotografar teias de aranha! 1) Faça fotos pela manhã: Além da luz da manhã, considerada uma das melhores junto a dos entardeceres para se fotografar, o vento neste horário do dia é sempre menor. Com o vento, a teia pode-se mover e fazer com que a fotografia saia tremida. 2) Respeite a natureza: Fotografe exclusivamente a sua cena e procure deixar o entorno a sua volta, da mesma maneira que você encontrou. 3) Busque um fundo escuro: Quanto mais escuro o seu fundo, maior será a probabilidade de ver sua teia de aranha, graças ao contraste obtido. 4) Ajuste a profundidade de campo: Tente utilizar a menor profundidade de campo possível. Isso permitirá deixar o fundo desfocado, atraindo a atenção para o tema retratado, a teia de aranha. 5) Faça as fotos de frente: É possível fazer as fotografias de vários ângulos, porém as frontais serão aquelas que alcançarão a maior visibilidade, já que o fundo sairá desfocado e servirá para aumentar o contraste da teia, que sairá completamente focada em sua imagem. 6) Use o foco manual: Para este tipo de fotografia, um dos principais problemas pode ser a dificuldade de encontrar o foco. Isso porque o sistema auto-foco de sua câmera encontrará grande dificuldade para focar a teia, já que a superfície não é sólida. 7) Utilize um tripé: A melhor maneira para que sua foto não saia tremida, é utilizar um tripé. Outro bom motivo, é que a teia pode estar posicionada em uma posição incomoda para o fotógrafo e com o tripé, o trabalho ficará menos árduo. 8) Aproveite as gotas de orvalho: Aquelas diminutas gotas de orvalho que ficam pegadas as teias de aranha dão volume e reflexos bem interessantes às suas fotografias. Este é outro bom motivo para se fotografar pela manhã, onde a umidade do ar é maior e propicia a formação destas gotas. 9) Enquadre a fotografia: Este é um conselho básico de composição. Se assegure de que a teia de aranha ocupe a maior parte de sua foto. Isso ajudará ao espectador de sua fotografia, que tenha a certeza exata do que voce fotografou. 10) Experimente o Flash: Por mais que tenha luz suficiente para realizar a sua fotografia, experimente utilizar o flash. A luz artificial do aparelho ajudará a criar reflexos interessantes, ressaltando a textura e as gotas de orvalho. 10 Dicas para fotografar “pets” 1) Deixe seu equipamento preparado: Geralmente quando o fotógrafo é contratado para fotografar pets, o tempo de atuação é bem limitado, já que o animal se cansa rapidamente. Exatamente por isso, que seu material tem que estar pronto para sair disparando e capturando os inusitados momentos do pet. 3) Roteirize a sua sessão fotográfica: É uma dica complementar a anterior, que ajudará você a aproveitar o tempo junto ao mascote, antes que ele se canse. Pense nas fotografias que gostaria de fazer, faça uma lista e procure seguir até o final. 4) Deixe o animal cômodo: Converse com os donos do animal antes de realizar o seu trabalho. Procure saber que tipo de brinquedos pode levar para distraí-lo, como em geral se comporta com pessoas estranhas e se possível, peça aos donos que estejam no local no momento da sessão fotográfica. 4) Descubra a personalidade do animal: Pode parecer besteira, mas não é. Os animais em geral são muito expressivos. Os olhos e orelhas podem transmitir muita informação sobre o comportamento do animal. Procure observá-lo antes de iniciar o seu trabalho e assim, conseguirá tirar proveito de suas melhores “poses”. 5) Utilize a luz natural: Se pode utilizar da luz natural, faça! As fotografias feitas com esta luz simplificam o uso do equipamento, fazendo com que o fotógrafo tenha sua atenção dedicada toda ao pet. Tome cuidado para que a luz não incida diretamente no animal, para que não crie sombras indesejáveis. As fotos feitas na sombra sempre são as melhores. 5) Evite usa o flash: O flash pode deixar o animal incomodado e agitado. 6) Procure focar os olhos: Como em qualquer outro tema fotográfico, enfocar os olhos resulta sempre ser uma boa prática. Caso isso não aconteça, certamente irá gerar desconforto ao espectador, a não ser que sua sessão seja especificamente sobre a língua ou focinho do animal, por exemplo. 9) Prove com sua tele: A teleobjetiva acaba criando uma zona de conforto para que possa realizar seu trabalho sem que aborreça o mascote. Pode acontecer também que seu material fotográfico crie curiosidade no animal, que provavelmente se aproximará fazendo com que perca o foco, ou o enquadramento. 10) Posicione-se a sua altura: Em geral as fotografias são tiradas de pé, da altura de nosso olhos, de cima para baixo. Procure agachar a mesma altura do animal, aumentando a sensação de proximidade com o seu modelo. 11) Tenha paciência: Sua sessão será muito parecida com a de bebês e crianças pequenas. Geralmente são modelos indóceis e impacientes. Seja rápido e capture os melhores flagras, antes que perca a sua paciência. Vá preparado psicologicamente para este trabalho! Dicas para fotografar um arco-íris Fotografia de Rafael Vives/Valencia - Espanha • Falta pouco para o final do inverno e chegada das estações mais chuvosas, que mescladas as frequentes aparições do sol, formam as condições perfeitas para um arco-íris, nosso “objeto” a ser fotografado em questão. • Seguem algumas dicas para se aproveitar esta rara oportunidade e conseguir uma fotografia perfeita: • Para que se veja melhor as cores do arco-íris, o ideal é que se tenha um fundo escuro como nuvens escuras, paredes, montanhas ou um céu acinzentado. • Use filtros polarizadores de forma moderada para escurecer o azul do céu, em excesso, pode fazer com que o arco-íris desapareça. • Faça uso de um tripé para manter a câmera fixa, já que estará utilizando velocidades de obturação baixas. Neste momento o sensor de sua câmera necessitará de mais luz por mais tempo, pelo menos 1/60s. • Escolha uma abertura de diafragma pequena (menos que f4), para que a luz passe por um furo pequeno e seu foco seja o mais amplo possível. Fazendo isso ganhará mais profundidade de campo. • Para a sua composição fotográfica utilize da “regra dos terços”. Busque na linha do horizonte o ponto em que o arco-íris se apóia no chão e o afaste do centro da imagem. • Caso seja necessário, use o zoom óptico de sua câmera para recortar o arco-íris. Dicas sobre Macrofotografia Muitos fotógrafos não gostam de fotografar somente o que os outros normalmente enxergam no dia-a-dia. Eles vão além à busca de detalhes, procurando compor com formas e cores, imagens que escapam da maneira convencional de observação e interpretação. E a macrofotografia é uma prática ideal para desvendar esse maravilhoso mundo que é a fotografia de aproximação. A macro fotografia é, portanto, a técnica de fotografar à curta distância, ampliando o assunto com o auxílio de equipamentos fabricados especialmente para essa finalidade, como lentes close-up, tubos e foles de extensão e as famosas objetivas “macro”, cujo poder de aproximação alcança em certos casos, a taxa de 1:1, o que significa dizer que obteríamos uma imagem de tamanho igual ao do objeto fotografado. A câmera A câmera mais recomendável para se fazer macrofotos é a DSLR,, pois este tipo de câmera permite trocar as lentes e usar a objetiva macro ou uma lente close-up (de aproximação). Esta última, por sinal, é muito utilizada por fotógrafos iniciantes e por aqueles que têm poder aquisitivo mais baixo. O filme (câmeras analógicas) Para aqueles que ainda usam filmes, um dos mais adequados para fazer macro fotografia é o cromo (slide) de baixa a média sensibilidade, como por exemplo, o de ISO 64 e ISO 100. Filmes negativos também podem ser usados e são até mais baratos que o cromo. A sensibilidade destes filmes também deve ser baixa, pois dá melhor contraste e nitidez à imagem. Isso, no entanto, não invalida o uso de filmes de maior sensibilidade como os de ISO 200, mas normalmente apresenta granulação na fotografia ao ser ampliada. A focalização Para focalizar, o método mais eficiente é por aproximação em relação ao assunto a ser fotografado. No início, dá um pouco de trabalho encontrar o foco. Uma mesa “estática”, um tripé ou monopé facilitam a focagem, pois mantêm a câmera imóvel. Quando se utiliza uma mesa “estativa” é bom usar um cabo disparador para evitar movimentar a câmera quando se aperta o disparador. Com a câmera na mão, quando se deseja fotografar insetos vivos no campo, é aconselhável usar um flash comum ou um ring-flash que fornece uma iluminação uniforme à curta distância sem produzir sombras. Profundidade de campo Em macro fotografia a profundidade de campo é muito importante e depende da objetiva e do grau de ampliação do objeto a ser fotografado. Quanto maior a aproximação, menor é a profundidade de campo. Um dos “macetes” é utilizar diafragmas bem fechados (f/16, f/22 ou f/32). Fundo É aconselhável preencher todo o quadro do visor com o tema a ser fotografado para evitar que sobre espaço na foto e apareçam outros detalhes. Se o fundo for muito disperso e estiver atrapalhando, recomendase utilizar um fundo neutro como, por exemplo, uma folha de cartolina colocada atrás do objeto a ser fotografado. Estas informações não esgotam o assunto. Outros detalhes podem ser obtidos em livros, revistas e sites que tratam exclusivamente de macro fotografia. Texto e Fotos: Francisco LOPES Filho 7 Dicas para fotografar flores Finalmente chegou a primavera! Para muitos a principal estação do ano para fotografar, porque não dizer também, que se trata da época em que mais cores se encontram espalhadas pelas ruas das cidades e campos, com a explosão de milhares de tonalidades de árvores e flores a disposição de todos. Confira 7 importantes dicas para aproveitar melhor a primavera! 1 - Fotografe nas primeiras horas do dia As primeiras horas da manhã oferecem as melhores condições para se fotografar as flores, principalmente pela luz mais branda que determina sombras mais suaves em suas fotografias. O segundo fator existente nesta hora é o orvalho, que permanece nas pétalas das flores devido a umidade da noite anterior proporcionando um efeito muito bacana de ser registrado. 2 - Evite as horas centrais do dia As horas centrais do dia entre as 12h e 16h são as piores para este tipo de fotografia. A luz provoca sombras duras e excessivo contraste entre luzes e sombras, que normalmente não favorecem as fotografias de flores. Existe também o fator de que devido ao calor intenso, é possível que encontre a determinados tipos de flores, cujo as pétalas para se proteger, se fecham deixando-a murchinha. 3 - Utilize de ISOS baixos Use o ISO mais baixo que as condições de luz te permita. O nível de ruído nos sensores digitais é maior quando selecionado um ISO de valor mais alto. Tente fazer a exposição da foto de acordo com a abertura e tempo de exposição. 4 - Use de uma objetiva Macro A utilização desta objetiva é sempre bem-vinda para se fotografar flores. Caso não tenha dinheiro para desembolsar na compra de uma, as lentes “close-up lens”, ou se preferir lentes de aproximação, que são tipos de filtros que quando colocados na ponta de sua objetiva, aumentam o objeto que será fotografado alcançando quase que o mesmo resultado de uma lente deste modelo. 5 - Use um tripé O uso de um tripé facilitará bastante a sua vida, quando utilize de ISOS baixos para exposições maiores. Evitará que as fotografias saem tremidas, claro que, quando as condições climáticas sejam favoráveis. Para a fotografia macro existem tripés em que se é possível remover a barra central, que facilita bastante a vida do fotógrafo nestes momentos. 6 - Ajuste a profundidade de campo Não é necessário que todas as suas fotografias de flores saiam nítidas. Se esta fotografando em macro, bastará apenas que uma parte de sua flor saia nítida, e pode ser a parte de uma pétala, estigma, anteras... 7 - Deixe o fundo desfocado Para este tipo de fotografia é muito importante a utilização correta dos fundos. Busque fundos simples, “brinque” com a abertura do diafragma e com a distancia focal para conseguir uma boa profundidade de campo que permita eliminar qualquer distração do fundo. Fotografias de Almendrafly Confira 8 dicas para introduzir seu filho na fotografia! São vários os exemplos de grandes fotógrafos que iniciaram na fotografia quando crianças. Acompanhe oito dicas para introduzir aos pequenos neste maravilhoso mundo repleto de descobertas! 1) Se há interesse pelo tema, apóie! É comum à quase todas as crianças terem a curiosidade de tocar e mexer em objetos desconhecidos, ainda mais se for um de seus pais que o esteja manejando. O maior medo é deixar que o pequeno toque sua câmera e que algo de ruim possa acontecer. Neste primeiro contato, deixe que seu filho mate a curiosidade observando e tocando sua câmera junto a você. 2) Compre uma câmera para ele Este é o segundo passo a ser dado e que fará com que desperte ainda mais o interesse dele pela fotografia. Hoje em dia o preço de um máquina compacta é bem acessível, pode ser comprada de segunda mão e possui ajustes bem mais fáceis de serem operados que uma reflex. Sem dúvida, esta é melhor opção para que seu filho comece a dar asas a sua criatividade e se apegue ainda mais a fotografia. Fotografia de Aurelio Pina 3) Cuidados com o equipamento Uma das vantagens de que disponham de seu próprio equipamento, é o fato de que aprendam a cuidar de seu novo “brinquedo”. Neste momento, os pais têm a oportunidade de ensinar-lhes a operar e quais cuidados os pequenos devem ter antes e depois do seu uso. 4) Adapte as configurações da câmera a sua idade e habilidades O modo automático, no início, pode ser o melhor ajuste neste primeiro contato da criança com a câmera. Deixe as dicas técnicas para quando eles estiverem adaptados e familiarizados com o equipamento. 5) Liberdade para brincar com a câmera Não espera nada de especial em suas primeiras fotografias. Provavelmente encontrem dificuldades para trabalhar com o enquadramento. O fato é que se são pequenos, a câmera não passará de um mero brinquedo que usará para imitar ao seu pai. No começo, deixe que disparem à vontade e principalmente que se divirtam! Fotografia de Ana Paula Barrios 6) Revise as fotos com eles O processo de aprendizagem fotográfica começa neste momento. Ao ver e revisar as imagens com seu filho, pergunte a ele o que achou da fotografia, o que havia visto naquele momento... Assim, conseguirá atrair a sua atenção e ele descobrirá que o assunto vai mais além do simples fato de imitar você. 7) Mostre as melhores fotos Quando revisar as fotos com ele, peça que escolha a fotografia que mais gostou e que mais tenha chamado a atenção. Deixe que faça uma seleção com base em seus próprios critérios e imprima alguma fotografia para que coloque em algum lugar visível, como um porta-retratos em seu quarto ou pegada com ímã na porta da geladeira... Isso servirá para que ele lembre aquele momento e tenha vontade de buscar a câmera para novas fotografias. 8) Facilite os mecanismos de aprendizagem Com o tempo, a criança terá mais interesse pelo tema e cabe ao pai facilitá-lo livros, levá-la a exposições e galerias para que veja outros exemplos fotográficos e se aprofunde ainda mais no incrível mundo da fotografia. Livros com temáticas da natureza são sempre bem aceitos pelas maiorias das crianças. Retratos: Confira alguns importantes conselhos para realizar uma boa fotografia fotografia de Alvaro Laiz Sem dúvida é um dos temas mais frequentes e mais belos da fotografia. Captar este momento e imortalizá-lo em suas fotografia, faz deste ofício um dos mais prazerosos para aquele que se dedica a esta profissão ou hobby. Desconhecidos pelas ruas, seus familiares, amigos e até seus animais de estimação, podem servir de modelos fotográficos para seus incríveis retratos. Acompanhe algumas dicas logo abaixo: Foco nos olhos: Os olhos são um verdadeiro ímã para esta situação fotográfica e exatamente por isso, devem ocupar o papel principal em nossos retratos. É possível também que a intenção do fotógrafo seja o retrato de outras partes do rosto para um determinado ensaio, com a boca, por exemplo, mas em geral, foque nos olhos! Esta é uma situação que trabalhará com pouca profundidade de campo e baixos índices de foco. Uma fotografia com olhos impactantes causarão um efeito impactante! Fotografia de Gevokyan Utilize de um fundo simples: Quando falamos de retratos, sempre voltamos nossa atenção para as pessoas. Procure que seu modelo sobre-saia sempre ao fundo, portanto, evite fundos que possam distrair ao expectador, quanto mais simples, melhor. Utilize aberturas reduzidas. Evite que haja linhas muito definidas que cortem seu modelo em duas ou três partes. Tire-o do centro!: Não é necessário que seu modelo esteja situado no centro de sua fotografia. Procure buscar os extremos e não se esqueça da regra dos três terços, procure situar algum elemento como olhos ou boca na moldura de seu retrato. Fotografia de Rasmus Mogensen Recorte com o enquadramento: Não é preciso que sua fotografia seja milimetricamente recortada pelo seu enquadramento, as vezes, o recorte feito em sua imagem, como por exemplo, efetuado logo acima dos olhos de seu modelo, deixando o restante da cabeça de fora da imagem, acaba por reforçar e acentuar o seu olhar. Fotografia de István Kerekes Aproxime, chegue mais perto! Lembre-se que uma boa fotografia de retrato é aquela feita mais próxima possível do ser que será fotografado. Para isso, é necessário que entre e participe de seu mundo. Procure usar roupas que não chamem a atenção, seja apenas mais um rosto na multidão e seja discreto. Não esqueça que o quanto mais perto chegar, mais detalhe conseguirá captar e imortalizá-lo em sua fotografia. Evite a luz direta: Com uma luz forte direcionada no rosto de seu modelo, naturalmente ele fechará os olhos e você perderá o mais importante na fotografia de retrato: o olhar! É bem provável também, que ele contraia os músculos de sua face e ressalte a marcas de expressão indesejáveis. Fotografia de István Kerekes Dispare sem medo de errar: Uma das grandes vantagens da fotografia digital é a facilidade de poder disparar a vontade, sem custo de revelação algum. Aproveite deste fator e dispare sua câmera sem medo de ser feliz. Lembre-se que sempre há a possibilidade de retocar a sua imagem com algum programa de pós produção, se for o caso. Animais também? Sim. As regras assinaladas acima também servem para os animais! Fotografia de Alimentos: Confira dicas importantes sobre esse tema! Quem nunca escutou o ditado de que um bom prato de comida começa a ser desfrutado com os olhos? Hoje em dia já há vários restaurantes que utilizam de fotografias em seus cardápios, ilustrando os seus mais diversificados pratos de comida, sem falar do tradicional uso desse tipo de imagens nos livros de receitas culinárias. Para elaborar esse tipo de fotografia, que, diga-se de passagem, não é tarefa fácil, separamos algumas dicas importantes para facilitar a vida do fotógrafo que deseja ampliar suas opções ou se especializar nesse tema fotográfico. Confira! Iluminação: Basicamente a fotografia de alimentos é considerada uma fotografia de natureza morta, que retrata a seres inanimados, no nosso caso, alimentos em geral. Sendo assim, a iluminação é um dos principais fatores nesse tipo de fotografia. Em seu ensaio procure montar o seu “estúdio” próximo de uma janela, ou algum local que possa utilizar da luz natural, que dará aos seus alimentos a sensação de frescor. Utilize também a luz artificial de um flash, que rebatida sobre alguma parede (refletor), equilibrará as luzes e sombras. Contexto: Outro fator muito importante na fotografia de alimentos é o uso de elementos secundários que servem para dar um toque especial em sua composição final. Qualquer objeto fora de lugar criará ruídos em sua imagem e distrairá o olhar de seu espectador para o que é mais importante, o seu alimento! Rapidez: Alguns alimentos permitem ao fotógrafo que leve mais tempo no momento de realizar o seu trabalho, porém, na maioria dos casos, são necessárias velocidade e agilidade imediata. Os alimentos cozidos perdem a cor e a composição se tardam muito tempo expostos ao ar e podem aparentar menos apetitosos em pouco minutos. A melhor maneira de evitar esse tipo de problema é estar ciente previamente qual alimento será trabalhado e sacá-lo em cena apenas na hora “H”. Estilo: Como em toda a fotografia, essa também é necessário buscar e encontrar um estilo próprio de fotografar. O equilíbrio de cores, formas, linhas e dos elementos secundários decorativos, dará a sua fotografia o estilo que busca. Não se esqueça de conferir as milhares de publicações já existentes no mercado, servirá para preparar e aprofundar ainda mais o seu olhar. Melhore a cena! Um artifício muito utilizado pelos fotógrafos é o uso de azeite vegetal para dar brilho aos alimentos. Com a ajuda de um pincel, de uma untada em seus alimentos antes de realizar o seu ensaio. Macro: O uso de objetivas macro nesse tema também é comum. Explorar os detalhes de seus alimentos ressaltando suas fibras e gomos, resultarão em imagens com um toque mais artístico. Vapor: O vapor emitido pelos alimentos recém cozinhados criam um efeito magnífico em sua imagem aumentando ainda mais a “fome” de seu espectador. Um truque para quando se esfrie a comida sem que ainda o fotógrafo não tenha tido tempo de captar esse momento, é umedecer pequenas “bolinhas” de algodão em água fervente e posicioná-las por trás dos alimentos. Técnicas de Composição: Espaço negativo e positivo Uma das recomendações básicas feitas aos fotógrafos iniciantes ao começarem na fotografia é o preenchimento do negativo com o objeto a ser retratado. Mas para toda regra há uma exceção, e nesse caso, chama-se “espaço negativo/positivo”. Essa técnica de composição fotográfica consiste em equilibrar o espaço negativo e o positivo em sua imagem, isso é, a parte da fotografia sem informação (negativa) com o assunto retratado (positiva). Utilizando desse artifício, o fotógrafo reforça o tema retratado já que mantém o fundo uniforme e sem elemento algum que possa distrair ao espectador, como se se utiliza o zoom da câmera para evidenciar algum detalhe importante. A técnica do espaço negativo/positivo é bastante usada para transmitir informações adicionais como solidão, isolamento ou calma. Confira algumas imagens feitas com essa técnica! “Bean Bag”, você sabe para que serve? Apresentamos nesse artigo um utensílio fácil de ser elaborado e que resolve em muitos casos, a falta de um tripé. Trata-se do “Bean Bag”, que na tradução literal significa “bolsa de feijão”. Imagine um saco de tecido, recheado de algum material que possa ser moldado e que possa dar firmeza ao seu equipamento...esse é o objeto em questão, fácil de ser fabricado e que ajudará a você a sacar boas fotografias sem a ajuda de um tripé profissional. Para utilizá-lo, basta com que o apóie sobre alguma superfície como um muro, uma mesa, um carro, uma pedra e até mesmo no chão. Escolhido o local, basta que firme sua máquina em cima da bolsa. Como o material de seu interior é moldável, sua câmera ficara apoiada firmemente e ajudará muito para que as suas imagens não saiam tremidas. Como fazer um? Para se fabricar um “bean bag”, pegue um pedaço de tecido resistente, linha e agulha, e o material de preenchimento que poderá ser: arroz, areia, pedrinhas de aquário... • 1º passo: Corte dois pedaços iguais do tecido como tamanho aproximado de 20cm x 20cm. • 2º passo: Costure 3 lados do tecido, deixando apenas uma ponta aberta para que se possa introduzir o recheio. • 3º passo: Para fechar o saco há diferentes maneiras – Amarre a ponta com uma fita ou acrescente à abertura algo mais elaborado como um zíper, velcro ou até botões. • 4º passo: Recheie o seu “Bean Bag” e boas fotos! Dicas: Como limpar o sensor de sua câmera fotográfica Não se trata de uma tarefa difícil, mas sim, delicada. Há algumas maneiras de realizar essa operação bastante frequente nas câmeras com objetivas intercambiáveis. Veja como proceder e evitar que suas imagens percam qualidade. Primeiramente, verifique se o sensor de sua câmera necessita de limpeza. Como se realiza isso? É necessário um céu azul e sem nuvens. Ajuste o diafragma de sua câmera para o maior numero f, foque no infinito e faça várias fotos. Ao verificar o céu fotografado em seu monitor, verifique se há os tais dos pontos negros citados anteriormente. Pontos negros que indicam sujeira no sensor. Para a limpeza, fará falta a bombinha de ar conhecida popularmente como “fuc – fuc”. Como limpar: Cuidados especiais 1) Utilize uma bateria completamente carregada. Em algumas câmeras não é possível a abertura do espelho sem que o nível da bateria esteja completamente completo. Tenha certeza disso! 2) 2. Não utilize o modo "Bulb". As câmeras tem um modo que bloqueia o espelho e evita que o mesmo se abra durante a operação de limpeza. O modo Bulb permite que o sensor fique ativo e consequentemente que o seu campo magnético também. Isso atrairá ainda mais pó para o seu sensor. 3) 3. Prove a bombinha antes de usá-la. Comprove que não tenha nenhum líquido ou talco em seu interior. 4) 4. Aponte a câmera sempre para baixo! Evite que entre mais pó em seu sensor. Como efetuar a limpeza: 1) Verifique o manual, caso ainda não saiba como ativar o bloqueio do espelho. Retire a objetiva e aponte a câmera para baixo. 2) Ative o modo de limpeza do sensor. Uma vez ativado, efetue um disparo para que o espelho se levante abrindo o obturador e liberando o sensor. 3) Retire a tampa da câmera e comece o trabalho com a bombinha de ar. Não deixe que a ponta da bombinha toque o sensor. 4) Ao terminar de soprar com a bombinha, coloque a tampa novamente para que o sensor fique protegido. 5) Limpeza finalizada? Abaixe o espelho! Normalmente, o espelho se abaixa automaticamente assim que se desligue a câmera. 6) Realize o teste anterior e verifique se a limpeza foi efetuada com sucesso. 16 Dicas para fotografar shows por Marília Lia Fotografar shows e espetáculos faz parte da lista de qualquer fotógrafo, seja ele profissional ou amador. Marília Lia, fotógrafa profissional e especialista em fotografar estes tipos de eventos, deu algumas dicas importantes para que você possa desfrutar melhor destes momentos e ter para sempre registrado, da melhor maneira, estes incríveis acontecimentos. 1- Chegue mais cedo. Pegue a passagem de som e conheça a dinâmica dos músicos e das músicas para poder tirar mais proveito de detalhes importantes que acontecem durante o espetáculo. 2- Converse com o iluminador se for sua primeira vez na casa. Caso ele faça ajustes de iluminação durante a passagem de som, faça testes com exposições variando velocidade, abertura de diafragma, ISO, temperatura de cor, ângulos e etc. 3- Nunca use flash para shows e espetáculos. As casas e organizadores não permitem . Mesmo com permissão, o flash “mata” toda a iluminação de palco e atrapalha o público e os músicos. 4- Se for possível, faça uma visita antecipada caso não conheça a casa ou ambiente. Você definirá a melhor lente a ser usada em relação ao tamanho e distâncias do espaço e do palco. Se não possuir a lente ideal, terá tempo para pedir emprestado a um amigo ou alugá-la. 5- Alguns espetáculos não permitem fotografias. Nesse caso, converse com os responsáveis e tente uma liberação para você. 6- Tenha em mente os pontos estratégicos de onde fotografará. Antes do show conheça a arquitetura do ambiente, a extensão da platéia e palco. Circule por onde irá caminhar durante o show. Conheça os degraus, corredores e áreas livres para não perder tempo buscando melhores ângulos durante o espetáculo. Lembre-se que as áreas de circulação estarão escuras. 7- Leve pelo menos duas objetivas diferentes e explore o maior número de ângulos e composições possíveis. Uma tele para detalhes e uma angular para as gerais. Quanto mais clara a lente melhor, pois terá maior abertura de diafragma. 8- Use velocidade alta na maioria dos casos. Em um show é grande a dinâmica na iluminação e no movimento dos músicos. Procure usar abertura grande de diafragma, velocidade alta de obturador e ISO sensível, acima de 800. 9- Faça fotos individuais dos músicos em seus melhores momentos. Aproveite para fazer fotos “fechadas” em cada um, quando a iluminação estiver favorável. É aí que é importante você conhecer a dinâmica das músicas. 10- Explore o assunto. Observe e clique também detalhes dos instrumentos e faça “gerais” do palco em diversas ocasiões do show para pegar cenas e luzes variadas. 11- Explore as contra-luzes da iluminação do palco, tanto para fotos gerais quanto para detalhes. Em shows em locais menores a iluminação costuma ser só frontal. 12- Agache-se quando estiver próximo ao palco e nos corredores para não atrapalhar a platéia. As laterais do palco são mais tranquilas. 13- Para espetáculos de música clássica o ruído que a câmera faz durante o clique incomoda a platéia e os músicos. Procure fotografar aproveitando os sons dos instrumentos durante a apresentação. 14- Procure usar roupas escuras para não chamar tanta atenção quando estiver próximo ao palco. 15- Não corra o risco de ser furtado. Se não tiver alguém que possa tomar conta de seu case/mochila com suas lentes, vá preparado para carregá-las com você em cases apropriados. 16- Na pós produção edite e escolha algumas fotos “P&B”. Muitas imagens têm mais beleza e “dizem” muito mais em preto e branco. Como configurar a sua câmera para realizar fotografias P&B Fotografia de Elliott Erwitt Não tenho muito gosto para ficar horas na frente do computador editando fotografias. Se for para fazer uma configuração básica (script do editor) em um processo automatizado, prefiro fazer as configurações na própria câmera e já ter uma saída em arquivo do jeito que gosto. Configurar a câmera para fazer as fotos P&B tem vantagens e desvantagens. Na lista das desvantagens, a que mais me preocupa é não ter uma versão colorida da imagem para poder ver e aproveitar. Se a câmera tiver opção de fotografar em RAW e JPEG simultaneamente como algumas compactas ( que oferecem as duas versões), isso deixa de ser problema. Como principal vantagem de se fazer um P&B na própria câmera, vejo o fato de não precisar ficar horas aprendendo a editar uma imagem colorida (RGB), para que ela fique com um P&B de boa qualidade. Muitos programas de edição têm “plug-ins” específicos para isso, porém demandam um tempo extra de aprendizado. Uma conversão na própria câmera certamente é feita antes de um processo que mistura o mosaico RBG do sensor (*) para gerar um arquivo final RGB (quem fotografa em RAW faz esse e outros processos no computador em vez de fazê-lo no processador da câmera. É claro que a mistura do mosaico vai ocorrer, mas não será feita da mesma forma que o processo para se agrupar os pixels individuais de cada cor (filtros na superfície do sensor) em um único pixel RBG (quem edita uma imagem JPEG colorida. Para fazer uma imagem P&B, costuma-se usar uma técnica de separar cada canal de cor RBG e tratá-los individualmente de forma a se ter um melhor resultado). Um fotógrafo experiente em filme P&B pode aproveitar essa facilidade da conversão interna na câmera para poder usar todos os filtros óticos na frente da lente, não tendo assim que aprender um monte de coisas do processo de edição na pós-produção. Outra vantagem da conversão na própria câmera, principalmente em DSLR (compactas avançadas também costumam ter), é poder simular o uso dos filtros coloridos, que podem (continuam podendo, como dito) ser colocados na lente para acentuar ou suavizar determinados tons de cinza, para certas cores da cena. É claro que isso pode ser feito no computador, mas, para que um iniciante contasse com um resultado imediato, o aprendizado dos conceitos seria facilitado sem a necessidade de ler um monte de informações para compreender como editar suas fotografias. O mundo ideal para se fazer uma fotografia P&B digital seria aquele no qual as câmeras tivessem um sensor específico interno para o P&B. Esse sensor teria um mosaico de pontos com filtro que só deixam passar uma das cores primárias RGB para cada ponto (é comum ter mais pontos de captura para o verde – R – que para o azul – B – e o vermelho – R). Na verdade eu gostaria de possuir uma câmera digital na qual pudesse trocar o sensor, retirando-o para cor e colocando-o para P&B, dependendo do que desejo fazer. Penso que um sensor especializado faria fotografias P&B com mais nuances de cinza, como nos bons filmes, do que em uma conversão. Por se tratar da tecnologia da fotografia digital, não se prenda aos detalhes técnicos tentando entendê-los de imediato. Comece lendo o manual da sua câmera e tente, sempre, explorar ao máximo tudo o que ela pode lhe oferecer. Bom estudo e boas fotos. (*) Cada fabricante de sensor tem a sua forma de geometria do mosaico RGB, alguns colocando um pixel de contraste e outros deixando mais pixels verdes que azuis e vermelhos (com base na fisiologia do olho humano). Também existe um tipo de sensor – Foveon – construído em camadas, que funciona da mesma forma que os filmes fotográficos coloridos. Efeito Zooming: Você sabe o que é? Com certeza você já viu uma fotografia em que a imagem aparece seguida de uma espécie de “raio de luz”, transportando o espectador para dentro ou para fora da imagem. Esse efeito, fácil de ser realizado, é conhecido como “Zooming” e, qualquer fotógrafo com uma câmera e uma lente zoom esta apto a exercê-lo. Acompanhe algumas dicas para a realização desse efeito e divirta-se em suas tentativas! O efeito “Zooming” consiste em realizar uma fotografia com um tempo de exposição alto e com o diafragma suficientemente fechado. Nesse período, em que o obturador estiver aberto, varie a distância focal de sua lente. Procure realizar esse movimento de curtas para as longas distâncias focais. Fotografia de Espion. o Para evitar que sua fotografia fique tremida, utilize de um tripé. o Busque cenas onde a luz é escassa. Tenha em conta que o tempo de exposição será prolongado e o excesso de luz pode queimar a sua fotografia. Recomenda-se também o uso de filtros de densidade neutra. o Faróis de carros, semáforos, luzes de natal e lâmpadas, são excelentes para realizar essa prática. o Caso queira um movimento mais progressivo, mova o zoom de sua objetiva vagarosamente. Se procurar por um efeito mais fugaz, mova o zoom rapidamente. o Tente realizar esse efeito com o auxílio de flashes; proporcionará resultados interessantes. o Caso não tenha uma lente zoom, ou se sua câmera não permite modificar a distância focal, é possível fazer o Zooming caminhando com a câmera no momento da fotografia. Vale lembrar, que o resultado não será o mesmo do que praticado com uma lente desse gênero. Fotografia de GoGoJingo. Fotografia de Jim Goldstein. Fotografia de Tony V. Fotografia de Yucatan. Dicas básicas para fotografar silhuetas! Fotografia de Vera Kratochvil - Canon EOS 5D Mark II / Velocidade 1/250 / f5.6 / ISO 100 / Df 300mm Um pôr-do-sol, um beijo apaixonado entre um casal ou a gravidez da futura mamãe. Todos os temas citados ganham um encanto especial na fotografia de silhueta. O que seria a silhueta? Na fotografia, a silhueta é a área escura de uma fotografia feita contra uma fonte de luz e, tem como características definidas a falta de textura e a pouca noção de profundidade. Dependendo da intensidade da fonte de luz, no caso pouca, as cores ganharão tons acinzentados e menos negros. Com uma luz poderosa, a tendência é a que as cores ganhem tons brilhantes ao fundo. Fotografia de Jiri Hodan - Nikon D5100 / f 18 / ISO 6400 / Df 50mm Confira algumas dicas sobre o tema e melhore a sua fotografia de silhueta: • Escolha, formas definidas e procure prestar atenção aos detalhes externos ao objeto/pessoa fotografada. • Lembre-se, que a imagem de uma silhueta pode transmitir emoções como, drama, felicidade, suspense, tristeza, entre outros sentimentos. • A silhueta por si própria, fortalece o ponto de vista e de concentração do espectador e, tudo que esta ao redor, perde força. • Desligue, o flash de sua câmera! Utilizar o flash nesse tipo de fotografia preencherá e dará volume ao objeto/pessoa fotografado e, realizará o processo contrário para esse tipo de fotografia. • Use, a sua fonte de luz sempre ao fundo e não diante do objeto/pessoa, que será fotografado. • Com a câmera em modo automático, use de ISO baixo e estabeleça o foco. Não esqueça que existe a compensação de luz automática e isso fará com que perca o contraste desejado. No modo manual, controle bem o ISO e a velocidade. Valores altos deixarão a fotografia, como um todo, muito escura e, valores muito baixos, deixarão a imagem superexposta. Use a velocidade acima do valor pedido pelo fotômetro. • Retoque, as imagens em seu editor de fotografia alterando os valores de contraste, caso seja necessário. Fotografia de Gustavo Azeredo - Canon EOS-1D / Velocidade 1/125 / ISO 100 / f 22 / 70mm ATENÇÃO Todos os textos foram retirados do site (www.revistafotomania.com.br). Compilação sem fins lucrativos. Venda proibida.