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Construção De Edifícios - A5 Ce80

Material de apoio

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    December 2018
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CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS AULA 5 PG 1 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Este material é parte integrante da disciplina “Construção de Edifícios” oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente de aprendizagem on-line. AULA 5 PG 2 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Sumário AULA 05 • AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ......................................................................4 Classificação dos agregados .......................................................................................................6 REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................8 AULA 5 PG 3 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS AULA 05 • AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Esta aula tem por objetivo fazer com que o aluno conheça agregados alternativos aos agregados de origem mineral. Qualquer que seja o elemento estrutural a ser construído ou o acabamento a ser feito, eles levarão argamassa ou concreto. Daí o assunto AGREGADOS novamente! Conforme já vimos nas aulas de Materiais de Construção Civil I, os agregados para concreto ou argamassas são partículas granulares quimicamente inertes a princípio. O termo “quimicamente inertes” significa que eles não reagem com a água, o cimento e quaisquer substâncias usadas na mistura do concreto e da argamassa. Ou, pelo menos eles deveriam ser assim! Entretanto, a RAA (reação álcali-agregado) tem sido uma patologia frequente causada por reação química entre componentes minerais presentes em certos agregados e a pasta de cimento Portland. A produção dos agregados está diretamente relacionada aos impactos ambientais. Os agregados minerais são os mais utilizados no Brasil. A atuação das pedreiras constitui uma atividade extrativa de impacto ambiental, em que áreas são desertificadas. A norma NBR 7211:2009 “Agregados para concreto – Especificação” usa a terminologia “agregado miúdo” para caracterizar os fragmentos rochosos com dimensões nominais entre #0,15 mm e #4,75 mm, e “agregado graúdo”, para dimensões nominais superiores a #4,75 mm. São agregados miúdos: a areia e o pedrisco. São agregados graúdos: as britas (pedras P1, P2, P3, P4), as pedras de mão etc. Para que se usa agregados? Por duas razões: baixo custo e elevada resistência mecânica. Os agregados são mais baratos do que os aglomerantes. A elevada resistência mecânica faz dos agregados materiais de enchimento nas misturas de concreto ou argamassa. Eles possuem resistência à abrasão e melhoram o desempenho das argamassas, porque reduzem a retração das pastas de aglomerantes e facilitam a trabalhabilidade. Os agregados ocupam, pelo menos, 70% do concreto. Daí eles dominam as propriedades mecânicas e físicas do concreto estrutural. Por isso a importância do estudo de suas características físicas e mecânicas para o melhor desempenho do concreto, tanto no estado AULA 5 PG 4 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS fresco como no estado endurecido. Acesse a plataforma de estudo para realizar leitura complementar e conheça as principais matérias-primas dos agregados mais usados no Brasil . As rochas de arenitos fornecem agregados permeáveis e friáveis. Esse termo “friável” é muito usado na área de mineração e significa frágil, quebradiço. O seixo rolado não precisa de nenhuma industrialização por meio de britagem ou outros métodos mecânicos de fragmentação, porque eles já são encontrados na natureza em tamanhos pequenos, próprios para serem agregados aos concretos ou argamassas. A areia natural é encontrada em minas, margens de rios e mares, que são resultados da decomposição de rochas, principalmente o granito. O principal componente mineral dessas areias é o quartzo, mas elas podem conter outros minerais, tais como o feldspato e a mica. Acesse a plataforma de estudo para realizar leitura complementar e saiba mais sobre os agregados que são provenientes da decomposição das rochas. Por que é importante saber a formação mineralógica? Porque cada tipo de formação (resfriamento do magma, sedimentação, metamorfose) influencia as propriedades mecânicas dos agregados. Por exemplo, os agregados de rochas magmáticas apresentam maior resistência mecânica que os das demais rochas. Assim, os agregados de granito são mais resistentes do que os agregados calcáreos. O uso de agregados naturais deve-se à facilidade de encontrá-los na natureza. Mas qualquer material que possua a qualidade de “inerte” e tenha boa resistência mecânica e resistência à abrasão, massa específica, módulo de elasticidade, textura superficial pode ser usado como agregado. Tudo vai depender da disponibilidade dos materiais disponíveis nas proximidades da obra. Por exemplo, saibro (mistura de areia e argila), escórias de alto-forno e de aciaria, RCD (resíduos de construção e demolição) e grãos de polipropileno reciclados podem ser usados para AULA 5 PG 5 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS agregados. Classificação dos agregados A Erro! Fonte de referência não encontrada. apresenta, resumidamente, as principais formas de classificação dos agregados usados na Construção Civil. As duas mais importantes são: quanto ao tamanho dos grãos e quanto à massa específica aparente. O tamanho dos grãos é importante para a dosagem dos outros materiais na mistura de concreto. A análise granulométrica fornece a granulometria, que é essencial para estabelecer parâmetros de dosagem de misturas de concreto e argamassas, tais como: os teores de água, de cimento e de aditivos. Acesse a plataforma de estudo para realizar leitura complementar Glanulometria, graduação ou composição granulométrica do agregado é a distribuição percentual dos seus diversos tamanhos de grãos, considerando a quantidade de material, em massa, retido nas peneiras da série normal, usadas no ensaio de granulometria, apresentado na norma NBR 7217:1987. Assim, qualquer material inerte, que tenha forma de grãos definida e classificação granulométrica conforme a norma NBR 7217:1987, pode ser usado como agregado para concreto. Já que os agregados constituem cerca de 70% do volume total da mistura de concreto, a massa específica aparente dos agregados determinarão qual será a massa específica do concreto. É simples: agregados leves vão dar origem a concretos leves; agregados de massa “normal” vão dar origem a concretos de densidade normal; e os agregados pesados vão dar origem a concretos pesados (de elevada densidade). Normalmente a massa específica aparente dos agregados também serve de indicativo das características de desempenho à proteção térmica, acústica ou nuclear do concreto endurecido. AULA 5 PG 6 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Acesse a plataforma de estudo para realizar leitura complementar referente ao "Concreto de agregado leve". AULA 5 PG 7 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13529: “Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas”. Rio de Janeiro, 1995. 8 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14432: “Agregados Determinação do inchamento de agregado miúdo - Método de ensaio”. Rio de Janeiro, 2006. 5 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: “Agregados para concreto - Especificação”. Rio de Janeiro, 2009. 9 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRNM 248: “Agregados Determinação da composição granulométrica”. Rio de Janeiro, 2003. 6 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRNM 49: “Agregado fino Determinação de impurezas orgânicas”. Rio de Janeiro, 2003. 3 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9775: “Agregados Determinação da umidade superficial em agregados miúdos por meio do frasco de Chapman”. Rio de Janeiro, 1987. 3 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRNM 52: “Agregado miúdo Determinação de massa específica e massa específica aparente”. Rio de Janeiro, 2003. 3 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRNM 30: “Agregado miúdo Determinação da absorção de água”. Rio de Janeiro, 2001. 3 p. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 2001. v.1 e v.2. CECHELLA, I. (Ed.). Materiais de Construção Civil. 1 vol. São Paulo: IBRACON; 2005. COELHO, R. T. Contribuição ao estudo da aplicação de materiais alternativos nos compósitos à base de cimento Portland: Uso de grãos de polipropileno reciclado em substituição aos agregados do concreto. 2005. xv p., 150 p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2005. PETRUCCI, E. G. Materiais de construção. 14. ed. Porto Alegre: Globo, 2005. xvi, 435 p. AULA 5 PG 8