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Cancer De Colo Uterino:fatores De Risco...

PROJETO DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA - PDF

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CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE TERESINA FACULDADE TECNOLÓGICA DE TERESINA – CET CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER E DO RÉCEM-NASCIDO PROFESSOR (A): RIVALDO LIRA FILHO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: FATORES DE RISCO EM MULHERES ACIMA DE 40 E O PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO E CONTROLE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA TERESINA (PI) OUTUBRO/2012 SOLANGE MARIA LEITE DE SÁ CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: FATORES DE RISCO EM MULHERES ACIMA DE 40 E O PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA NA PREVENÇÃO E CONTROLE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA TERESINA (PI) OUTUBRO/2012 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................03 2.OBJETIVOS DO ESTUDO..................................................................................................05 2.1 Objetivos Gerais.............................................................................................................05 2.2 Objetivos Específicos....................................................................................................05 3. JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO........................................................06 4. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................07 5. METODOLOGIA..............................................................................................................09 5.1 Tipo de Estudo.................................................................................................................09 5.2 Instrumentos e Procedimentos da Coleta de Dados........................................................10 6. CONCLUSÃO....................................................................................................................11 REFERÊNCIAS......................................................................................................................12 1- INTRODUÇÃO Segundo Lopes (2010 p. 45) ”O câncer é uma doença genética cuja iniciação e progressão envolve passos nos quais o DNA acumula uma série de lesões”. Dentre as evidências experimentais que corroboram essa teoria está o fato de que a célula cancerosa é capaz de transmitir suas características fenotípicas para as células-filhas. Se células pré-cancerosas se transformam em células verdadeiramente tumorais e se espalham mais profundamente no colo uterino ou outros órgãos e tecidos, a doença é chamada de câncer de colo uterino ou cervical (vindo da palavra cérvix, outro sinônimo para colo de útero). O câncer cervical está dividido em dois tipos principais, baseados no tipo de célula do qual o câncer se originou: Carcinoma de células escamosas representa de 85% a 90% de todos os casos, Adenocarcinomas - cerca de 10%. A incidência deste câncer permanece alta no Brasil. Estimam-se 20.000 casos novos por ano no país, ocupando o terceiro lugar entre os cânceres mais incidentes no sexo feminino. A mortalidade é a terceira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, com 3.300 óbitos estimados anualmente. Piato (2002 p. 202). O câncer de colo uterino (CCU) constitui um grave problema de saúde que atinge as mulheres em todo o mundo. Os países em desenvolvimento são responsáveis por 80% desses casos, e o Brasil representa uma taxa expressiva desta estatística. A distribuição de novos casos, de acordo com a localização primária, é bem heterogênea entre os estados e capitais brasileiras. As taxas mais elevadas se encontram nas regiões Sul e Sudeste; Norte e Nordeste mostram taxas mais baixas, enquanto a região Centro oeste apresenta taxas intermediárias. Com relação ao CCU, a região Sul apresenta uma incidência de 28/100.000; região Norte, 22/100.000; Centro-oeste, 21/100.000; e Nordeste, 17/100.000 ocorrências (INCA). Estudos realizados sobre mortalidade entre as mulheres demonstram que o CCU, apesar de apresentar queda nas taxas padronizadas de mortalidade, ainda tem lugar de destaque como causa de óbito (INCA). A taxa de mortalidade é elevada nas mais variadas faixas etárias, sendo que o pico de incidência do carcinoma in situ está entre 25 e 40 anos e o carcinoma invasor, entre 48 e 55 anos (WCN, 2000). São considerados fatores de risco de câncer do colo do útero a multiplicidade de parceiros e a história de infecções sexualmente transmitidas (da mulher e de seu parceiro); a idade precoce na primeira relação sexual e a multiparidade. Além desses fatores, estudos epidemiológicos sugerem outros, cujo papel ainda não é conclusivo, tais como tabagismo, alimentação pobre em alguns micronutrientes, principalmente vitamina C, beta caroteno e folato, e o uso de anticoncepcionais. Atualmente, a teoria mais aceita para a explicação do aparecimento do câncer do colo do útero repousa na transmissão sexual. Desde 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a persistência da infecção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV) em altas cargas virais representa o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença. As ações de prevenção primária e detecção precoce podem reduzir a incidência e a mortalidade do câncer em diferentes proporções para alguns tipos de câncer mais comuns. Por exemplo, a incidência do câncer de pulmão pode ser reduzida em até 90% somente com ações de prevenção primária, como o controle do tabagismo. Os cânceres de mama e do colo do útero, por sua vez, são exemplos do impacto positivo da detecção precoce na morbi-mortalidade, conforme verificado em países que organizaram programas efetivos de rastreamento populacional (INTERNATIONAL UNIION AGAINST CANCER, 2004). O papel estratégico das ações de prevenção primária e detecção precoce ilustram a importância da Atenção Básica à Saúde no controle do câncer no país. Este nível de atenção atua em várias dimensões da linha de cuidados para o câncer. Conforme a portaria que instituiu a Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO) a Atenção Básica envolve “ações de caráter individual e coletivo, voltadas para a promoção da saúde e prevenção do câncer, bem como ao diagnóstico precoce e apoio à terapêutica de tumores, aos cuidados paliativos e às ações clínicas para o seguimento de doentes tratados.” (BRASIL, 2005a). Após um período de retrocesso nas políticas de controle do câncer na década de 70, foi criado, nos anos 80, o Programa de Oncologia (Pro-Onco), com o objetivo de retomar o controle da doença. A partir da década de 90, com o processo de estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS), coube ao INCA o papel de agente diretivo das políticas de controle do câncer no país. Em 1998, surgiu o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero (Viva Mulher) e, em 2000, as primeiras iniciativas para o controle do câncer de mama, consolidadas com as diretrizes técnicas nesta área (BRASIL, 2004b). Outras ações como a ampliação dos registros de câncer e a expansão da assistência Oncológica, através dos Centros de Alta Complexidade, foram implementadas nos últimos 10 anos (BRASIL, 2007a). A Portaria nº 2439 do Ministério da Saúde propõe e orienta a organização da Rede de Atenção Oncológica nos Estados, uma estratégia de articulação institucional voltada para superar a fragmentação das ações e garantir maior efetividade e eficiência no controle do câncer. Ela prevê o conjunto de ações necessárias para a atenção integral ao câncer: “Promoção, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento, Reabilitação e Cuidados Paliativos, a serem implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão” (BRASIL, 2005b, p.1). Espera-se contribuir para a sensibilização dos profissionais da Atenção Primária à Saúde quanto ao controle do câncer e, especialmente, no que se refere ao papel fundamental deste nível de atenção na linha de cuidados do câncer de mama e do colo do útero, as neoplasias que mais acometem as mulheres brasileiras. 2- OBJETIVOS DO ESTUDO Tomando como base o objeto deste estudo, que se define em câncer de colo de útero: fatores de risco em mulheres acima de 40 na atenção primária de saúde, definimos para esta pesquisa os seguintes objetivos: 1. Objetivos Gerais Identificar a Influência dos fatores de risco do Câncer do Colo de Útero em mulheres acima de 40 anos e o papel da atenção básica na prevenção e controle. 1.1 Objetivos Específicos: • Planejar e programar as ações de controle do câncer do colo de útero com priorização das ações segundo critérios de risco, vulnerabilidade e desigualdade; • Conhecer as ações de controle do câncer do colo de útero; • Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informação em Saúde (Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB, Siscolo e outros), para planejar, programar e avaliar as ações de controle do câncer do colo de útero; • Realizar ações de controle do câncer do colo de útero, de acordo com este Caderno: promoção, prevenção, rastreamento/detecção precoce, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos; • Conhecer os hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos das famílias assistidas e da comunidade; • Acolher as usuárias de forma humanizada; • Realizar e participar das atividades de educação permanente relativas à saúde da mulher, controle do câncer do colo do útero, DST, entre outras 3. JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO O tema do projeto foi escolhido por consistir em uma patologia de importância e de grande interesse para a sociedade. Justifica-se pela freqüência de casos da doença que acomete as mulheres. Portanto de grande relevância para o meio acadêmico e o mesmo apresenta uma grande demanda de referências bibliográficas disponíveis para a pesquisa. 4. REFERENCIAL TEÓRICO É fato bem conhecido que a mortalidade por câncer do colo do útero é evitável, uma vez que as ações para seu controle contam com tecnologias para o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras, permitindo a cura em 100% dos casos diagnosticados na fase inicial. A evolução do câncer do colo do útero, na maioria dos casos, se dá de forma lenta, passando por fases pré-clínicas detectáveis e curáveis. A incidência por 100.000 mulheres, em nosso país, é muito alta quando comparada a países com um sistema de saúde melhor estruturado. “Para exemplificar podemos comparar a incidência em Recife que é de 83,2 casos e de São Paulo, 35,1 com 16,6 nas Filipinas e 5,7 na Espanha” (OTTO, 2002. p 189). Dentre todos os tipos de câncer, é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura. Seu pico de incidência situa-se entre mulheres de 40 a 60 anos de idade, e apenas uma pequena porcentagem, naquelas com menos de 30 anos. Até alguns anos atrás o pico de freqüência do carcinoma cervical escamoso situava-se entre os 48 e os 55 anos de idade. Na atualidade, provavelmente em decorrência do aumento da incidência do HPV no trato genital baixo, tem-se verificado que as taxas de freqüência do tumor entre as mulheres com idade inferior a quarenta anos vêm aumentando gradualmente (PIATO, 1997. p.545). O câncer de colo uterino (CCU) se inicia no colo do útero da mulher, que é a parte do útero que fica no funda da vagina. O útero é o órgão que envolve o bebe durante a gravidez e ao nascer de parto vaginal, o bebe passa pelo canal central do colo uterino. Esse tipo de câncer costuma apresentar crescimento lento. Durante vários anos, células da superfície do colo do útero se tornam anormais. No inicio, essas anormalidades ainda não se caracteriza como um câncer e são denominadas displasias. Porem algumas dessas alterações ou displasias podem dar inicio a uma série de alterações que podem levar ao aparecimento do câncer de colo de útero (OTTO, 2002.p 160-164). Esse tipo de câncer constitui um grave problema de saúde que atinge as mulheres em todo o mundo. O CCU praticamente inexiste nas mulheres que não iniciaram a atividade sexual, contudo, a possibilidade da doença aumenta com o inicio precoce da atividade sexual, com o numero de parceiros, exposição à doenças sexualmente transmissíveis e o baixo poder aquisitivo( SOARES,2010). “Segundo Freitas (2011): Os fatores de risco são: mulheres de baixo nível socioeconômico, início precoce das atividades sexuais, aumento do número de parceiros sexuais, gravidez precoce, multíparas e prostitutas, etc.” 5- METODOLOGIA 5.1 Tipos de Estudo Será realizada uma pesquisa bibliográfica em que serão utilizadas as bases de dados online LILACS, SCIELO, BDENF. De acordo com Lakatos e Marconi (2006), a pesquisa bibliográfica constitui-se em um levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornal, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo o material já escrito sobre a temática. 5.2 Instrumentos e Procedimentos da Coleta de Dados Inicialmente será realizada uma busca sobre a produção do conhecimento referente ao câncer de colo de útero: fatores de risco em mulheres acima de 40 na atenção primária de saúde, na pretensão de identificar os fatores de risco sobre com relação a esta abordagem Oncológica, referida em periódicos nacionais, através da revisão de literatura. Na busca inicial serão considerados os títulos e os resumos dos artigos para a seleção de prováveis trabalhos de interesse a esta pesquisa, no qual serão destacados os resumos e os textos completos dos artigos, utilizando-se como palavras chave os termos, câncer - colo uterino – fatores de risco – atenção primária de saúde, os quais poderão estar associados ou não. Ao final, após realização do levantamento bibliográfico e seleção dos artigos serão desenvolvidas leituras prévias, seguidas de leituras mais minuciosas e analíticas, no sentido de alcançar os objetivos propostos nesta investigação. A análise dos dados coletados se fundamentará nos estudos sobre o câncer de colo do útero, mas, sobretudo, com base no Instituto Nacional de Câncer (INCA), que comenta a respeito do recente envelhecimento da população, que projeta o crescimento exponencial de idosos, é possível identificar um aumento expressivo na prevalência do câncer, o que demanda dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) imenso esforço para a oferta de atenção adequada aos doentes. Esta perspectiva deixa clara a necessidade de grande investimento na promoção de saúde, na busca da modificação dos padrões de exposição aos fatores de risco para o câncer. Segundo INCA (2006, p.11). 6. CONCLUSÃO A Atenção Primária à Saúde tem papel fundamental no rastreamento dos cânceres de colo do útero e, dentre os múltiplos desafios, destaca-se a permanente necessidade de qualificação e responsabilização dos diversos atores para que se possam garantir a reflexão sobre as práticas e a identificação de falhas e limites a serem corrigidos no processo. As questões ressaltadas quanto ao controle do câncer do colo do útero envolvem desde a necessidade de se ampliar o alcance do rastreamento, mediante acesso facilitado a serviços de qualidade e estratégias educacionais participativas, até a organização da rede para o seguimento adequado das mulheres com exames alterados. A referência para a atenção de média complexidade, com garantia de ações adequadas de diagnóstico e tratamento, tem sido um nó crítico para a organização da linha de cuidado. A dificuldade de articulação entre os níveis de atenção se reflete nos elevados índices de diagnóstico tardio e mortalidade pela doença. Em relação às ações de promoção, é preciso fortalecer o eixo da mobilização social para que os fatores relacionados à ocorrência do câncer de colo do útero possam ser conhecidos e debatidos publicamente. Por um lado, dessa forma, continua sendo um desafio para todos nós, profissionais de saúde, garantir a adesão dessas mulheres ao programa preventivo do câncer do colo uterino. Por outro lado, verifica-se que a grande maioria das mulheres possui conhecimento sobre os exames. Para que as estratégias de controle do câncer se integrem e produzam resultados, é vital também que os profissionais de saúde e gestores conheçam bem o seu papel e atuem com responsabilidade e sensibilidade em cada etapa das ações. A participação dos diversos atores e o engajamento efetivo na produção social da saúde e na qualificação da rede assistencial é condição básica para que possamos começar a mudar a história do controle dos cânceres de colo do útero e de mama no Brasil. REFERÊNCIAS BRASIL. 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