Transcript
Resumo:
CONTRIBUIÇÕES AO GERENCIAMENTO DE CANTEIRO DE OBRAS,
Trata da importância da análise do confronto de fatores gerenciais e
produtivos observados nos
Canteiros de obras, que ainda empregam métodos de trabalhos da construção
civil tradicionais em
Detrimento de outros, em que os métodos de trabalhos e de organização
gerencial e produtiva têm
Incorporado as mais modernas técnicas, enfocando a rapidez, a economia, a
qualidade e a
Segurança, juntamente com a empregabilidade do 5s (organização).
Colaboradores para o feito a organização no canteiro de obra.
Engenheiros
Mestres de obra
Encarregados
Operários setoriais
Onde vário profissional tem acesso para trabalhar, desempenhando sua
função.
Segurança do trabalho esta ligada diretamente com a organização do
canteiro de obra, onde cada material seja ele de uso diário ou estocagem
sejam devidamente colocados em um devido local de fácil acesso.
Trata da importância da análise do confronto de fatores gerenciais e
produtivos observados nos canteiros de obras, que ainda empregam métodos de
trabalhos da construção civil tradicionais em detrimento de outros, em que
os métodos de trabalhos e de organização gerencial e produtiva têm
incorporado as
Mais modernas técnicas, enfocando a rapidez, a economia, a qualidade e
a segurança.
INTRODUÇÃO
O setor de Construção Civil, tradicionalmente, tem praticado a sua
tecnologia baseado no emprego intenso de mão-de-obra não qualificada. Tanto
a fase de elaboração, que envolve confecção de projetos e de orçamentos,
como a fase de produção física, vem desenvolvendo-se com ênfase no baixo
custo, decorrente da referida mão-de-obra desqualificada. Esse procedimento
vem sendo justificado pelo argumento da geração de empregos, supondo que a
modernização reduziria o seu nível. Entretanto, essa
Baixa qualificação promove a informatização do trabalho na forma de
subempregos, como também degrada os níveis salariais.
Esse tipo de mão-de-obra despreparada dificulta a introdução de
tecnologias avançadas, em que se possa ter qualidade, produtividade e
menores custos de desperdício e retrabalho. Por outro lado, a premissa
atual do mercado, impondo qualidade, obras com diversos executantes
especializados, na forma de parcerias ou consórcios, estabelece outras
propostas de trabalho que exigem pessoal de maior qualificação técnica,
capaz de conduzir trabalhos em equipe, impor lideranças, entender amplitude
de procedimentos etc. Os padrões tradicionais, baseados em baixos níveis
tecnológicos, evidenciam que esta tecnologia antiga não é mais adequada e
que proporciona operários sem qualificação, além de arquitetos e
engenheiros com um saber aquém das exigências atuais.
O tão discutido desperdício de materiais e de mão-de-obra, e objeto de
tantos estudos apresentados por Agopyan (1998), pode representar perdas de
25 a 30% do custo da obra.
Desde a década de 90 as construtoras buscam um modelo de indústria
seriado em seus canteiros de obras (CARDOSO, 1997). A questão é que esse
acesso a novas tecnologias é restrito para poucas, pois o investimento é
alto e exige elevados níveis de produção.
Comumente, percebe-se que os programas de qualidade, projetos e
cadernos de encargos das empresas em geral só contemplam o produto acabado,
e não o processo executivo dentro do canteiro. Em última análise, podem-se
identificar como principais problemas: falta de planejamento de médio e
curto prazo; carência de equipamentos; falta de definições de espaços
adequados à armazenagem de diferentes insumos e, consequentemente, sua
deficiência com o transporte e, finalmente, falta de parcerias com os
fornecedores. É imprescindível que haja, por parte da empresa, um
movimento. De constante planejamento, conforme o ritmo alcançado.
A organização de um canteiro de obras é uma das partes mais
importantes do planejamento, resultando em projetos detalhados das locações
e das áreas destinadas a instalações temporárias, que podem variar conforme
a natureza do empreendimento.
Os componentes típicos de um canteiro são: escritórios, oficinas,
estacionamento, almoxarifado, depósitos, centrais de concreto, pátios de
manutenção e, no caso de materiais e equipamentos importados, áreas de
estocagem. Um canteiro de obras bem projetado tem impacto significativo
sobre os custos e a duração da obra.
Sensíveis modificações vêm ocorrendo nos canteiros de obras. A
modernização de técnicas operacionais, a performance de máquinas e
equipamentos, a maior profissionalização e consciência dos trabalhadores,
da equipe técnica e operacional,bem como as inovações que a informática vem
proporcionando, têm impulsionado essas modificações.
Mediante o exposto, pode-se concluir que o produto final deverá ser o
bom andamento da obra e o impacto significativo no custo.
A construção do canteiro de obras é um procedimento que antecede a
execução da obra, variando Conforme o tamanho do empreendimento a ser
construído. As tarefas preliminares para a construção do canteiro incluem o
acesso à água para consumo, como primeira providência, a coleta de esgoto,
(imprescindíveis para a primeira locação física do canteiro de obras), o
barracão de guarda ou contêineres para a guarda de materiais e abrigo dos
operários residentes, o fechamento da obra ou todo o perímetro do terreno
(além de exigência da prefeitura, trata-se ainda de serviço que visa
melhorar a segurança da obra), item fundamental nos dias de hoje, e que
deverá ser permanente é, finalmente, o canteiro de serviço, que após a
construção do barracão ou instalação inicia a preparação do terreno para
receber a locação de paredes.
1. Princípios básicos para a organização do canteiro de obras Segundo
Souza (1993), em um canteiro de obras o objetivo principal é alcançar uma
melhor disposição para o material, mão-de-obra e equipamentos.
Para a organização de um canteiro de obras, alguns princípios básicos
devem ser observados.
Ao se iniciar uma obra, deve-se sempre pensar na organização do
canteiro de obras de Forma a compor uma melhor maneira para os produtos.
Esse cuidado agiliza a obra, e ao mesmo tempo evita perdas, danos ou
extravio de materiais. Nos dias atuais, em que a competitividade é grande,
a procura por novos procedimentos gerenciais, principalmente os de
planejamento de obras, poderão reduzir os custos da empresa a partir de um
melhor aproveitamento dos recursos disponíveis para a produção, bem como
diminuir os investimentos ou o aporte de recursos financeiros mediante
estratégias de obra que não antecipem ou "estoquem serviços", evitando a
mobilização de recursos financeiros na obra antes do necessário.
2. A situação das empresas e as dificuldades na implementação de
sistemas de planejamento em canteiro de obras Conforme a situação das
empresas e as dificuldades na implementação de sistemas de planejamento em
canteiro de obras são comuns em praticamente todo o território nacional, e
é sabido que a maioria das empresas do setor, principalmente as pequenas e
médias, utiliza procedimentos precários para planejamento de sua produção.
Esse quadro é menos grave nas empresas que atuam com construção pesada e
obras industriais, sendo bastante acentuado nas que operam com construção
leve, como as obras de edificações. Alguns fatores contribuem para esse
fato, tais como a falta de tradição e cultura do setor de construção civil
no tratamento do tema gerenciamento/planejamento e a formação deficiente
dos engenheiros civis e arquitetos no assunto. A comprovação para este
fato é a grande procura por cursos de especialização na área de
Gerenciamento na Construção Civil, em que profissionais já formados buscam
complementar a sua formação para atender à realidade do mercado de
trabalho, e as dificuldades que universidades e centros de pesquisas têm
para desenvolver processos e sistemas de planejamento que efetivamente
venham ao encontro das necessidades das empresas, devido ao distanciamento
natural da realidade do canteiro e a descrença em sistemas.
A solução seria não importar sistemas e processos de planejamento de
países mais desenvolvidos, devido à existência de diferenças entre o
processo de produção, além das dificuldades naturais de comunicação devido
à diferença de idiomas.
3. Os caminhos e agentes facilitadores para mudança nas empresas
construtoras Conforme apresentado por Limmer (1997), o principal agente da
mudança é a percepção, por parte das empresas do setor, de que o
planejamento da produção é fator importante para aumentar sua influência na
produção, bem como administrar melhor seus recursos, observando a ótica do
mercado atual.
Com a finalidade de obtenção de sucesso, deve-se observar ou mesmo
seguir algumas recomendações, tais como: entender que o planejamento de um
canteiro de obras é parte de um processo que tem interfaces com outros
processos e sistemas internos da empresa, dentre os quais podem ser
destacados o empreendimento, projetos, suprimentos e produção, capacitação
da equipe técnica da empresa em conceitos, instrumentos e técnicas de
planejamento, via programa de treinamento para que os profissionais de
nível superior da obra saibam analisar relatórios, identificar folgas,
caminhos críticos e entender as seqüenciam propostas nos cronogramas e, até
mesmo, ser incentivado a operar os sistemas.
Recomendam-se, também, evitar a implantação de "pacotes fechados
integrados" que se propõem a resolver todos os problemas de programação de
controle da produção, inclusive os de orçamento e controle de custos, que
são pouco flexíveis no trato da informação, exigindo que a empresa mude sua
forma de ser para se ajustar a ele.
Caso se opte pela implantação dos pacotes fechados, como os que
elaboram orçamento de obras recomendam-se optar por aqueles que sejam
flexíveis no trato da informação, que permitam importar e exportar dados de
um para outros aplicativos ou sistemas.
Outro aspecto recomendável é, sempre que possível, estruturar o
sistema de planejamento como em sistema aberto, desenvolvido por meio de
aplicativos de uso corrente do meio técnico (planilhas eletrônicas,
gerenciadores de projetos e outros), de forma que o sistema possa ser
desenvolvido e adaptado à cultura da empresa, e não o inverso.
Para programação física da obra é de boa prática a utilização de
técnicas de rede de precedência (CPM) e, em obras de edifícios, buscar
a otimização das suas características, em que as atividades se repetem de
pavimento para pavimento ou de trecho para trecho, dentro de uma mesma
seqüência de serviços. Essa característica, se explorada adequadamente,
facilita a geração de modelos em rede.
Finalmente, recomenda-se ainda que o início da implantação ocorra de
forma gradativa, de modo que os sistemas e procedimentos sejam assimilados
sem percalços pela organização, lembrando que o setor está criando cultura
sobre o assunto e, desta forma, algum tempo pode ser necessário para a
devida fixação.
4.. A execução de uma obra é feita segundo um "sistema de produção", o
qual condiciona a disposição dos diferentes componentes no respectivo
canteiro de obras.
No caso da construção civil, o canteiro de obras pode se comparado com
a produção industrial fabril, ser classificado como uma fábrica móvel,
diferindo da fábrica tradicional no sentido que o produto resultante do
processo de produção é único e estacionário, enquanto que os insumos (mão-
de-obra, materiais e equipamentos) é que se deslocam em torno do produto.
Influem na definição do "sistema de produção" da obra as condições do
local onde será instalado o canteiro, bem como as de origem da natureza,
como fatores ambientais (clima, ecologia etc.), constituindo o que se
poderia denominar de componente local Do sistema. Além desse componente, há
o componente de processo, que é função do processo escolhido para realizar
a obra.
Segundo Ferreira (1998), o arranjo de um canteiro de obras inclui-se
como uma das partes mais importantes do planejamento da obra. Este arranjo
resulta em desenhos detalhados das locações e das áreas reservadas às
instalações temporárias, respeitando suas origens, porém objetivando um
mesmo propósito, ou seja, o de fornecer suporte às atividades de
construção.
Outra formulação quanto ao arranjo de um canteiro de obra é tratá-lo
como um problema de otimização, combinatória discreta. Esse arranjo é
delimitado ao problema de um conjunto predeterminado de elementos de
produção, circunscrito a um conjunto de áreas igualmente predeterminadas,
atendendo suas condições e objetivando sua otimização.
Diretrizes para um local bem organizado
NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (Ministério do Trabalho);
NB-1367 (NBR 12284) - ÁREAS DE VIVÊNCIA EM
CANTEIROS DE OBRAS (ABNT).
A "área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de
apoio e execução de uma obra" (NR-18); o conjunto de "áreas destinadas à
execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em
áreas operacionais e áreas de vivência (NB-1367).
1) O que é PCMAT?
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção - PCMAT, é regulamentado pela Norma Regulamentadora 18 (NR 18).
O PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção) é um plano que estabelece condições e diretrizes de Segurança
do Trabalho para obras e atividades relativas à construção civil.
2) Quais são os objetivos do PCMAT?
Garantir, por ações preventivas, a integridade física e a saúde do
trabalhador da construção, funcionários terceirizados, fornecedores,
contratantes, visitantes, etc.; Estabelecer um Sistema de Gestão em
Segurança do Trabalho nos serviços relacionados à construção, através da
definição de atribuições e responsabilidades à equipe que irá administrar a
obra.
3) Em quais obras é necessária a elaboração do PCMAT?
A Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, que contempla a
Norma Regulamentadora nº 18 (NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção), especifica a obrigação da elaboração e
implantação do PCMAT em estabelecimentos (incluindo frente de obra) com 20
trabalhadores (empregados e terceirizados) ou mais.
A falta deste implicará nas penalidades previstas na legislação que poderão
variar de multa até a paralisação das atividades do estabelecimento em
questão.
O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente
habilitado.
O proprietário do estabelecimento e seus contratados são responsáveis pela
implementação do PCMAT.
5) A elaboração do programa se dá pela antecipação dos riscos
inerentes à atividade da construção civil. O PCMAT deve contemplar as
exigências contidas na NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Industriais é
aplicado métodos e técnicas que têm por objetivo o
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos encontrados nesta atividade
laboral.
Organização e limpeza
Organização e Limpeza são as primeiras medidas de segurança do
trabalho para evitar acidentes.
O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente
coletados e removidos, sendo proibida a queima de lixo ou qualquer outro
material no interior do canteiro de obras.
A regra básica é que lugar limpo não é aquele que mais se limpa, e
sim, aquele que menos se suja.
6) A partir deste levantamento, são tomadas providências para eliminar
ou minimizar e controlar estes riscos, através de medidas de proteção
coletivas ou individuais.
É importante que o PCMAT tenha sólida ligação com o PCMSO (Programa de
Controle Médico e Saúde Ocupacional), uma vez que este depende do PCMAT
para sua melhor aplicação.
7) Quem pode elaborar um PCMAT?
De acordo com a NR-18, somente poderá elaborar um PCMAT profissional
legalmente habilitado em Segurança do Trabalho.
Qual o roteiro para elaborar um PCMAT?
A elaboração do PCMAT é realizada em 5 etapas:
1. Análise de projetos
É a verificação dos projetos que serão utilizados para a construção, com o
intuito de conhecer quais serão os métodos construtivos, instalações e
equipamentos que farão parte da
execução da obra.
2. Vistoria do local
A vistoria no local da futura construção serve para complementar a análise
de projetos.
Esta visita fornecerá informações sobre as condições de trabalho que
efetivamente serão encontradas na execução da obra.
3. Reconhecimento e avaliação dos riscos
Nesta etapa são feito o diagnóstico das condições de trabalho encontradas
no local da obra.
Surge, então, a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos, para
melhor adoção das medidas de controle.
4. Elaboração do documento base
É a elaboração do PCMAT propriamente dito. É o momento onde todo o
levantamento anterior é descrito e são especificadas as fases do processo
de produção.
5. Implantação do programa
O processo de implantação do programa deve contemplar:
Desenvolvimento/aprimoramento de projetos e implementação de
medidas de controle;
Adoção de programas de treinamento de pessoal envolvido na obra;
Especificação de equipamentos de proteção individual;
5. Implantação do programa
Avaliação constante dos riscos, com o objetivo de atualizar e aprimorar
sistematicamente o PCMAT; Estabelecimento de métodos para servir como
indicadores de desempenho; Aplicação de auditorias em escritório e em
campo, de modo a verificar a eficiência do gerenciamento do sistema de
Segurança do Trabalho e se esta sendo aplicado 5s.
Elementos do canteiro.
Ligados à produção central de argamassa;
Central de fôrmas;
central de pré-montagem de instalações;
central de esquadrias;
central de pré-moldados.
De apoio à produção.
Almoxarifado de ferramentas;
estoque de conexões;
almoxarifado de empreiteiros;
estoque relativo ao elevador;
estoque de areia;
estoque de esquadrias;
estoque de argamassa intermediária;
estoque de tintas;
silo de argamassa pré-misturada a
estoque de metais;
seco;
estoque de louças;
estoque de cal em sacos;
estoque de barras de aço;
estoque de cimento em sacos;
estoque de compensado para
estoque de argamassa industrializada fôrmas;
em sacos;
estoque de passarela para
estoque de tubos;
concretagem.
TRANSPORTE INTERNO
É preciso pensar no fluxo de materiais pela obra, prevendo os
trajetos feitos pelos carrinhos de mão e giricas (espécie de carrinho que
carrega mais material); quais os serviços que poderão causar conflitos
quando excuta dos simultaneamente; e se o estoque de materiais de
acabamento não será afetado pelo tráfego de pessoas e materiais.
Sistema de transporte com decomposição de movimento na horizontal:
porta-palete; "dumper"; "bob-cat"; na vertical: sarilho; talha; guincho de
coluna; elevador de obras.
Sistema de transporte sem decomposição de movimento gruas: torre fixa;
torre móvel sobre trilhos; torre giratória; torre ascensional; guindastes
sobre rodas ou esteiras; bombas: de argamassa; de concreto.
Apoio técnico administrativo.
Áreas de vivência
escritório do engenheiro e estagiário;
alojamento;
sala de reuniões;
cozinha;
escritório do mestre e técnico;
refeitório;
escritório administrativo;
ambulatório;
recepção/guarita;
sala de treinamento/alfabetização;
chapeira de ponto.
instalações sanitárias;
vestiário;
lavanderia.
Elementos do canteiro
entrada de água;
Outros elementos
entrada de luz;
coleta de esgotos;
portão de materiais;
portão de pessoal;
"stand" de vendas.
De complementação externas à obra
Diretrizes quanto aos elementos ligados à produção
cuidado com interferências com outros fluxos de material;
número de betoneiras é função da demanda da obra por
argamassas (mesmo que a obra só demande uma, é
conveniente ter uma menor para caso de emergências);
prever tablado para estoque dos sacos de aglomerante
necessários para o dia de trabalho;
Central de Armação
localizar o processamento do aço (corte/dobramento/pré-montagem) nas
proximidades do estoque de aço e facilmente acessível quanto ao transporte
vertical;
área da ordem de 50 m²; cobertura seria o ideal, mas é obrigatória apenas
sobre
eventual poli corte.
Central de fôrmas.
Local coberto; área da ordem de 20 m².
Central de pré montagem de instalações local coberto;
área da ordem de 20 m².
Diretrizes quanto aos elementos de apoio à produção
Estoque de areia.
Próximo à betoneira de produção de argamassa; próximo ao
equipamento para transporte vertical;
próximo ao portão de materiais (se possível acessível diretamente
pelo basculamento do caminhão);
evitar contato direto com terreno, prover delimitação quanto às laterais;
evitar carreamento pela chuva e contaminação com terra, entulho e
Outros materiais;
Altura máxima do estoque sobre o terreno da ordem de 1,5 m;
não estocar sobre laje (sobrecarga).
Estoque de argamassa intermediária.
Local fechado, próximo ao acesso de materiais (viabilizar
Descarregamento sob responsabilidade do fornecedor), isento de umidade;
Isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e afastar das paredes do
ambiente;
Procurar induzir política de "primeiro a chegar = primeiro a usar";
Pilhas com no máximo 10 sacos de altura;
área é função da demanda (ordem de grandeza = 20 m²).
Estoques de tubos
local coberto;
local não necessariamente fechado
almoxarifado;
criar "prateleiras" para organização do estoque;
área com ordem de grandeza de (2 x 7) m². Estoques de conexões
LOCAL FECHADO E AREJADO (ALMOXARIFADO). Estoque relativo ao elevador,
tintas e esquadrias local fechado; área da ordem e 20 m².
Estoques de louças
local fechado;
área da ordem de 20 m².
Estoques de metais
local fechado (almoxarifado).
Estoques de barras de aço
Pode ser ao ar livre;
evitar contato com solo (britas + caibros transversais);
delimitar "baias" para diferentes diâmetros;
local próximo ao portão de materiais (no caso da não
existência de grua ou guindaste para transporte horizontal);
nas proximidades do processamento (corte/dobra/pré-
montagem) das barras;
evitar estocagem sobre lajes (sobrecarga);
ordem de grandeza de área: (3 x 13) m².
Estoques de compensados para formas
próximo ao portão de materiais;
próximo ao local de confecção das fôrmas;
evitar contato com solo e umidade (isolar do
chão com caibros; cobrir com lona);
pilhas com no máximo 75 chapas; área da ordem de 20
Diretrizes quanto a outros elementos
Ligações água, energia e esgoto
tentar utilizar as já existentes;
compatibilização com projeto definitivo.
Portões de madeira
largura não menor que 4,40 m;
se possível criar mais de um para melhor acessar diferentes
partes do canteiro;
observar localização do acesso definitivo ao subsolo do
edifício;
procurar posição que não conflite com serviços futuros da obra.
PORTÃO DE PESSOAL
localizar de maneira a ter-se controle sobre o acesso de
pessoal e de maneira a se ter menor risco de acidentes.
TAPUME
Altura da ordem de 2,50 m;
base em alvenaria para evitar degeneração da madeira por
contato com a umidade;
boa aparência ("cartão de visitas" da obra).
Canteiro de obras
Diretrizes quanto às áreas de vivências
NR 18
Alojamento Exigência O alojamento do Canteiro de Obras deve:
Ter área mínima de 4,00m2 por módulo (cama-beliche, armário,
circulação).
Ter no máximo duas camas na vertical (beliche).
Ter lençol, fronha e travesseiro por cama, em condições adequadas de
higiene, e cobertor, quando as condições climáticas o exigirem.
Ter armários duplos, individuais.
Não estar situado em subsolo ou porões das edificações.
Ter portas com fechaduras para garantir a privacidade de seus
usuários, com dimensões mínimas de 0,70m x 2,10m.
Refeitório/ cozinha NR -18 e NB 1367
somente se houver preparo de refeições na obra;
existência de pia; instalações sanitárias para funcionários da cozinha, sem
comunicação direta (mas próximo) da mesma; equipamento de refrigeração.
Capacidade para todos os trabalhadores;
lavatório (interior ou nas proximidades);
local para aquecimento (não confecção) de refeições; não localizar em
subsolo ou porão; não ter comunicação direta com as instalações sanitárias.
Ambulatório NR 18 e NB 1367
necessário se se tiver 50 operários ou mais.
Área de lazer NR - 18
pode-se usar o refeitório.
Instalações Sanitárias NR - 18
1 lavatório, 1 vaso, 1 mictório, para cada 20 operários;
1 chuveiro para cada 10 operários;
local do vaso: área mínima de 1 m²; local do chuveiro: área mínima de 0,80
m².
Vestiário NR - 18
armários individuais com cadeado;
bancos (largura mínima de 30 cm).
Lavanderia NR -18
Exigência A lavanderia do Canteiro de Obras deve:
Possuir tanques individuais ou coletivos em número adequado para lavagem de
roupas, resistentes com revestimento liso, impermeável e de fácil
higienização
Possuir áreas de secagem cobertas e ao ar livre.
5. Resultados na obra
Os resultados trazidos pela implantação de sistemas de qualidade na obra
podem ser
Observados em algumas construtoras e representam movimento que ganha
adeptos a
Cada dia. Os sistemas de qualidade hoje também balizam negociação de
contratos e disciplinam as relações com clientes e fornecedores, bem como a
certificação que também cumpre um papel importante na modernização do
cotidiano das construtoras, criando uma identidade empresarial
relacionada com a criação de um arquivo próprio da empresa, em que a
forma de armazenar e referenciar documentos anteriores de obras
executadas traz ações e procedimentos que possam estabelecer referências
comparativas, conforme defende Picchi (1993).
CANTEIRO DE OBRAS: TERCEIRIZAÇÃO X RECICLAGEM X CUSTOS
1. Terceirização
Atualmente, terceirizar em um canteiro de obras significa delegar um
serviço para uma empresa especializada, com a finalidade de encontrar um
meio de elevar a produtividade e qualidade da produção, garantindo
assim a concretização de prazos e flexibilização na produção, a menores
custos do que se poderia ter com uma equipe própria. Esta conceituação,
porém, apresenta aspectos que devem ser analisados, pois o construtor não
pode apenas pensar em reduzir custos na hora de terceirizar ou
subcontratar, devendo levar em consideração, também, a experiência da
empresa e
sua dinâmica de atuação.
A terceirização caracteriza-se por uma prática comum, mas ainda
existem dificuldades de encontrar prestadoras de serviços com mão-de-obra
especializada, compatível com a técnica e a forma gerencial da empresa
contratante. A busca pela qualidade, com a implementação do PBQP-H e a
disseminação das normas ISO 9001, caracteriza indícios de mudanças que
levam as empresas construtoras a exigirem qualidade das subcontratadas.
Uma boa parte dos custos fixos de uma construtora é transferida para a
terceirização.
Entendendo que a terceirização obtém ganhos de produção, pode também
reduzir os encargos trabalhistas da construtora.
No canteiro de obras, a pressão pela redução de custos trabalhistas
faz com que a construtora pressione o empreiteiro; este faz o mesmo com sua
mão-de-obra, não pagando devidamente os custos trabalhistas, ou passa a
selecionar uma mão-de-obra desqualificada, trazendo conseqüências
indesejáveis, tais como: valorização do profissional diminuída, seguida de
autofagia, desqualificação profissional e o
Desperdício de material.
Quando bem conduzida, a terceirização é mestra na produtividade. Com a
mudança do mercado, juntamente com a nova postura das construtoras, tem-se
a tendência de encontrar subcontratadas que, do ponto de vista da
qualidade, preço e produtividade, atendem melhor e dão garantia de seus
serviços dentro da realidade esperada. É importante desenvolver uma cadeia
de subcontratados desde o projeto até a obra, exigindo uma abordagem Just
in time e integração das competências que são necessárias, não só para
construir, mas também para conceber, desenvolver e atuar.
2. Reciclagem – União do útil ao agradável
Observando-se a problemática do entulho de obra e a possibilidade de
reciclagem agregando valor ao próprio empreendimento, parte significativa
dos materiais que entram numa obra sai, ao final, na forma de lixo,
tais como: mistura de cacos cerâmicos, argamassa, concreto, madeira,
papel, terra etc.
A reciclagem desses resíduos pode ser um negócio lucrativo, já
consolidado em outros países, mas ainda nova no Brasil, em que se procura
eliminar a nociva deposição do entulho no canteiro de obras em locais
comuns, como: rios, valas públicas, aterros sanitários, vias públicas e, ao
mesmo tempo, obtendo-se materiais de construção mais baratos e de boa
qualidade.
Por isso, é imprescindível encontrar soluções para o problema do
entulho, em formas práticas de reciclagem na própria obra, ou em usinas
montadas para esta finalidade.
As estatísticas vêem que a construção civil se constitui em uma das
atividades econômicas que mais produzem entulho e que, por esse motivo, o
canteiro de obras pode se utilizar de entulho gerado por esta obra, como
material de construção na própria obra.
Segundo afirma Zordan (1990), o estudo de soluções práticas que
apontem para a reutilização do entulho, na própria construção civil,
contribui para amenizar o problema urbano dos depósitos clandestinos destes
materiais, proporcionando melhorias do ponto de vista ambiental, e introduz
no mercado um novo material com grande potencialidade de uso.
A reutilização do entulho de construção na própria obra vem possibilitando
também resultados significativos de economia e de gerenciamento. O entulho
gerado pela indústria da construção civil, especificamente o canteiro de
obras, possui particularidades inerentes a condições específicas de cada
obra. O entulho gerado, analisado sob a ótica da reciclagem como material
de construção na própria obra, é composto de duas porções bem distintas,
que são os entulhos não recicláveis e os entulhos recicláveis.
3. Os custos da terceirização e da reciclagem de entulho
Faz parte da cultura administrativa de um canteiro de obras o fato de
que, durante a execução da obra, o entulho gerado a partir de um
determinado instante passa a ser um estorvo, ou seja, um elemento estranho
à obra. Mas, para o uso do entulho como material de construção na obra, não
se faz movimentos com entulhos recicláveis gerados, que são preliminarmente
deixados no próprio compartimento. Além disso,
Proporcionalmente ocupa menos espaço físico do que o que eventualmente
ocuparia no térreo em operação antecedente ao "bota-fora".
Souza (1999) analisa o ciclo de vida de um empreendimento,
correlacionando-o com as perdas.
O surgimento da parcela entulho ocorre nas fases de execução e
utilização de um empreendimento, nunca na fase de concepção. O mesmo é
sempre somado com a perda por material incorporado, presente em todas as
fases. De fato, sabe-se que os materiais presentes no entulho estão
relacionados com o desperdício e são passíveis de reaproveitamento com
técnicas de reciclagem. Desperdícios não computados, assim como entulhos,
podem trazer grandes transtornos aos empreendedores.
Diminuir o desperdício implica consequentemente em reduzir a
quantidade de entulho gerado. Essa meta torna-se uma necessidade no mercado
da construção civil, em que se nota um aumento da competição entre empresas
e maiores exigências dos consumidores de obras de edifício, ainda segundo
Souza (op. cit.).
É importante elucidar que a construção civil é fonte geradora de
entulho em quantidades e variedades múltiplas, em que é impossível
formalizar um critério padrão para definição de uma metodologia universal
no uso do entulho gerado por uma obra.
O entulho que uma obra produz pode ser utilizado e consumido de forma
reciclável, Dentro da própria obra. O uso do entulho como material de
construção em canteiro de obras é de forma preponderante, inevitável e
inadiável, pois de alguma forma, muito esforço há de ser feito no sentido
da conscientização de nossos construtores para o f ato de que todos ganham
com a reciclagem do entulho de obra, principalmente a natureza.
Compatibilização do custo dentro de uma nova forma de organização de
trabalho
– Uma nova ótica de gerenciar práticas de reciclagem na própria obra,
ou em usinas montadas para esta finalidade.
As estatísticas vêem que a construção civil se constitui em uma das
atividades econômicas que mais produzem entulho e que, por esse motivo, o
canteiro de obras pode se utilizar de entulho gerado por esta obra, como
material de construção na própria obra.
Segundo afirma Zordan (1990), o estudo de soluções práticas que
apontem para a reutilização do entulho, na própria construção civil,
contribui para amenizar o problema urbano dos depósitos clandestinos destes
materiais, proporcionando melhorias do ponto de vista ambiental, e introduz
no mercado um novo material com grande potencialidade de uso.
A reutilização do entulho de construção na própria obra vem
possibilitando também resultados ignificativos de economia e de
gerenciamento. O entulho gerado pela indústria da construção civil,
especificamente o canteiro de obras, possui particularidades inerentes a
condições específicas de cada obra. O entulho gerado, analisado sob a ótica
da reciclagem como material de construção na própria obra, é composto de
duas porções bem distintas, que são os entulhos não recicláveis e os
entulhos recicláveis.
1. O novo é uma realidade
Segundo Cardoso (op. cit.), as novas tecnologias estão incorporadas à
realidade corrente, deixando-se de lado o barro e o tijolo, passando-se a
empregar materiais industrializados e elementos arquitetônicos pré-
fabricados, notando-se ainda que, desta maneira, antigas formas de
execuções de obras passaram a fazer parte do passado. Estas novidades fazem
com que os custos sejam reduzidos em até 20% e os prazos de obra em até
30%.
As construtoras começam a adotar um novo processo tecnológico
construtivo, fazendo que a construção não se inicie no canteiro de obra.
Ela atua antes, na indústria, em que estruturas, armações, fôrmas, escadas,
fachadas de prédios, divisões internas, e até banheiros, são fabricados.
2. As novas tecnologias e suas implantações.
A diminuição de custos em canteiro de obras depende da associação de
diferentes sistemas construtivos. Podem-se citar como exemplo, paredes
internas, fabricadas no sistema drywall, acantonadas com gesso e colocadas
em barracas metálicas.
As paredes internas, no sistema drywall, são montadas com facilidade e
são de manutenção fácil: no caso de problemas com as instalações embutidas,
basta cortar o painel, consertar e fechar o corte. Para que isso aconteça é
necessário e imprescindível que o projeto seja bem elaborado. Essas
inovações são hoje empregadas no canteiro de obras brasileiro (RJ e SP, por
exemplo).
Outras novidades são fachadas e varandas pré-moldadas, montadas e
soldadas em apoios de concreto instalados nas lajes. Banheiros e cozinhas
chegam prontos nos canteiros, pois vêm do fornecedor com piso, azulejos,
louças, luminárias, torneiras, boxes, portas, saboneteiras, chuveiro e
sistemas elétrico-hidráulico. A fim de dar uma idéia da produtividade, em
apenas um dia, vinte banheiros ficam prontos, enquanto que, no sistema
convencional, estes serviços demandam meses.
Estas novas atitudes trazem um prazo de execução mais curto,
possibilitando a entrega do imóvel mais cedo do que o esperado. Mas, pelo
mercado, há uma exigência que 50% do valor do imóvel sejam pagos pelo
proprietário até a entrega, o que desestimula a inovação e a redução de
prazos.
3. Uma nova ótica no canteiro
O canteiro de obras do futuro é uma linha de montagem, unindo-se
planejamento e projetos completos, com diversos sistemas e produtos
industrializados.
Neste aspecto, todas essas ações vão levar a uma produção enxuta, que,
como define Hirota (2000), é a denominação de uma nova concepção dos
sistemas de produção.
O desafio é adaptar conceitos e princípios da produção enxuta na
aplicação na indústria da Construção, buscando desta forma melhor
desempenho em seu processo de produção.
A eliminação de desperdícios, a rapidez executiva, a redução de
consideráveis custos e um quadro de operário mais reduzido e enxuto se faz
pertinente para o processo de produção, pois a construção civil é uma
grande fonte de dados e informações que geram grandes novidades e inovações
tecnológicas.
É notório que a elevada competitividade, a busca pela excelência, o
foco no cliente e as transformações nas relações de mercado entre as
empresas são feitos em um contexto em que estão busca de uma melhor
organização, melhor gestão, inovações tecnológicas, menos desperdícios,
melhor emprego dos recursos, maior segurança no trabalho, maior motivação
dos trabalhadores, menor impacto ambiental, menores preços dos produtos
construídos e menores custos de operação ao longo da vida útil, ou seja,
esses pontos constituem o objetivo que deve ser perseguido por todos os
agentes do processo construtivo.
Conclusão
A reestruturação organizacional do canteiro de obras é parte da nova
realidade da
Indústria da construção civil, em que a redução das perdas de material
e o treinamento eficaz da mão-de-obra permitem melhorar a competitividade
das empresas, fator fundamental para sua própria sobrevivência. Sobretudo
em uma conjuntura econômica na qual as técnicas de produção até então
tradicionais dão lugar a novas metodologias que convergem com gestões mais
condizentes com a realidade.
Evidencia-se que nesse processo de renovação há a predominância da
produção nas estratégias das empresas e a busca da eficiência na integração
da empresa, e não mais no posto de trabalho. A integração tem como premissa
uma organização empresarial em que o saber técnico responde de modo ágil às
solicitações.
A gestão deve ser cada vez mais profissional e profissionalizada, os
objetivos claramente estabelecidos, os planos cuidadosamente elaborados; a
execução deve ocorrer em níveis adequados de eficiência operacional e as
avaliações de desempenhos e resultados precisam apontar para a contribuição
efetiva que cada produto, serviço e gasto trazem para a consolidação de um
desenvolvimento econômico saudável da
Empresa, mesmo diante de um histórico brasileiro de insustentabilidade
econômica, em que esta meta se torna um desafio constante.
Esta visão do novo cenário de negócios é válida para empresas de todos
os portes (micro, pequenas, médias e grandes), pois a eficácia empresarial
é requisito básico para a sobrevivência e crescimento das entidades
econômicas, principalmente aquelas cujo lucro de forma perene é seu maior
objetivo social.
Apesar dos empreendimentos imobiliários serem únicos, os processos
necessários para o seu desenvolvimento e gestão são, na prática,
basicamente os mesmos. O importante é que a empresa defina o seu método de
gestão baseado em sua cultura técnica, estágio de organização e recursos
disponíveis, ou seja, vise sempre adequar as possibilidades da empresa à
realidade da obra, em que o tripé homem-equipamento-material deve ser
gerido cada qual com suas habilidades específicas, convergindo para um
aumento real da produtividade.
As empresas da construção civil precisam agregar os valores já tão
elogiados do setor de projetos de obras, no que tange à qualidade das
metodologias empregadas, buscando acompanhar os avanços tecnológicos para
execuções competitivas e rentáveis.
O desafio maior do setor da construção civil é fazer certo logo na
primeira vez, princípio clássico da qualidade. Em outras palavras, é
fundamental que haja eficácia nos procedimentos empregados, isto é, saber
escolher com responsabilidade o caminho certo para alcançar os melhores
resultados e implantá-los com sucesso.
Esta é a conclusão final deste artigo, na esperança de que o binômio
certo-eficaz faça parte do cotidiano das empresas de construção civil
(setor de edificações), para que estas possam despontar como um setor
realmente produtivo, digno da dimensão da perenidade das grandes obras de
engenharia que produzem e da responsabilidade pelas vidas que abrigam.
Fontes de pessoas que contribuirão com este trabalho
1 - Engenheiro Civil, Mestrando em Engenharia Civil pela UFF, professor e
Coordenador do curso de Engenharia Civil da UNISUAM.
2 - Engenheiros Civis, Mestre em Ciências pela PUC - Rio, Doutor em
Ciências pela
COPPE/UFRJ, professor dos cursos de Engenharia Civil da UNISUAM e FTESM.
3 - Engenheiros Industrial Mecânico, Mestre em Engenharia de Produção pela
PUC - Rio,
PhD me Business School pela University of North Carolina,U.N.C., Estados
Unidos,
Professor do curso de Pós-graduação Stricto Sensu da UFF.
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LERIPIO, A. Gerenciamento de Resíduos
Pesquisado em 08.novembro.2005
AGEU CAMARGO
CENTRO UNIVERSITÁRIO IPEP
CURSO DE EDIFICAÇÕES EM EDIFICIO 5º SEMESTRE
DISCIPLINA: GERENCIAMENTO EM CANTEIRO DE OBRA
PROFESSOR: ANDRE
CAMPINAS, MARÇO DE 2011.
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