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FEV./1991
NB-1346
Execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA
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Procedimento
Origem: Projeto 02:08.10-005/89 CB-2 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:08.10 - Comissão de Estudo de Terminologia Rodoviária NB-1346 - Pavement - Bases or subbases for granulometrically stabilized pavement - Procedure Palavra-chave: Pavimentação
SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Inspeção 6 Aceitação e rejeição
1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente.
3 páginas
Nota: Para tráfego superior a N = 5x10, não devem ser utilizados, como camada de base, os materiais que se enquadram nas faixas granulométricas E e F.
4.2 Equipamentos Para a execução dos serviços descritos nesta Norma, são indicados os seguintes equipamentos: a) usina misturadora com dispositivos para controle das proporções de materiais componentes da mistura, umedecimento e produção de mistura homogênea;
2 Documentos complementares b) veículos basculantes de caçamba metálica; Na aplicação desta Norma é necessário consultar: EB-2103 - Materiais para sub-base ou base de pavimentos estabilizados granulometricamente Especificação TB-372 - Serviços de pavimentação - Terminologia
3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na TB-372.
4 Condições gerais 4.1 Materiais Os materiais utilizados devem atender ao preconizado na EB-2103.
c) distribuidor de agregados capaz de distribuir a mistura sem provocar segregação; d) motoniveladora; e) carro irrigador capaz de distribuir a água uniformemente e sob pressão; f) pulvimisturador; g) grade de discos; h) compactadores,vibratórios ou não, de pneus ou de rodas metálicas, capazes de produzir o grau de compactação e o acabamento especificados; i) compactadores vibratórios portáteis;
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j) régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e 3,00m de comprimento; l) pequenas ferramentas, tais como: pás, garfos, enxadas, rastelos, etc. 4.3 Execução
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4.3.4.9 Estando todo o trecho compactado, deve ser feito o acabamento da superfície com rolo compressor de roda lisa, de pneu ou metálico. 4.3.5 Proteção dos serviços
Proteger a camada acabada contra a ação erosiva das àguas pluviais e do trânsito.
4.3.1 Locação e nivelamento 4.3.6 Abertura ao trânsito
Antes de se iniciar a execução propriamente dita, devem ser efetuados a locação da via e o seu nivelamento. 4.3.2 Serviços preliminares
A camada sobre a qual é executada a sub-base ou base deve estar totalmente concluída e com as declividades estabelecidas no projeto.
O trânsito sobre a camada de sub-base ou base estabilizada deve ser evitado. Quando isto não for possível, deve-se proceder a uma verificação visual da camada, antes de liberá-la para a execução de uma camada posterior.
5 Inspeção A inspeção deve ser realizada nos itens indicados a seguir.
4.3.3 Distribuição da mistura
5.1 Materiais 4.3.3.1 A distribuição da mistura deve ser feita preferencialmente através do distribuidor de agregados, numa espessura tal que, após a compressão, atinja a espessura de projeto. 4.3.3.2 A mistura pode ser ainda distribuída através do seu descarregamento na pista, em forma de pontes ou leiras de dimensões constantes, e o seu espalhamento, feito com motoniveladora. 4.3.3.3 Após o espalhamento, se necessário, proceder à homogeneização da mistura, de forma a obter uma camada solta homogênea. 4.3.4 Compactação e acabamento 4.3.4.1 Antes do início da compactação, determinar o teor de umidade do material. 4.3.4.2 Quando for necessário o umedecimento ou secagem
do material, promover, em seguida, a sua homogeneização.
Antes de se iniciarem os serviços, e sempre que houver mudança na procedência dos materiais, executar os seguintes ensaios: a) ensaio de análise granulométrica; b) ensaio de durabilidade; c) ensaio de abrasão Los Angeles; d) ensaio de limite de liquidez e plasticidade; e) ensaio de índice de suporte Califórnia; f) ensaio de equivalente de areia (desde que necessário). 5.2 Execução 5.2.1 Verificar os piquetes de amarração, antes do início
dos serviços.
4.3.4.3 Verificar a espessura da camada solta e das cotas.
5.2.2 A cada 200m de extensão da camada de sub-base ou
4.3.4.4 A compactação deve ser iniciada pelas bordas da
base, e no mínimo a cada dois dias de trabalho, colher uma amostra na pista para executar:
camada, tomando o cuidado de, nas primeiras passadas, apoiar o compressor, metade nos acostamentos e metade na camada. Quando se dispuser de sarjetas, este procedimento não é necessário. 4.3.4.5 Nos trechos em tangente, a compactação deve prosseguir das duas bordas para o centro, em percursos eqüidistantes do eixo, cobrindo em cada passada metade da faixa coberta na passada anterior.
a) um ensaio de compactação; b) um ensaio de limite de liquidez e plasticidade; c) um ensaio de índice de suporte Califórnia, com corpos-de-prova moldados na umidade ótima e com a energia especificada no projeto. 5.2.3 Verificar a umidade da mistura antes do início da
4.3.4.6 Nos trechos em curva, havendo sobrelevações, a
compactação deve progredir da borda mais baixa para a mais alta, de forma análoga à descrita para os trechos em tangente.
compactação, sempre que se fizer necessário, no mínimo, a cada 100m. 5.2.4 Verificar a espessura e a conformação da camada
solta a cada 20m. 4.3.4.7 No início e no fim de cada jornada de trabalho ou do
trecho, a compactação deve ser executada transversalmente ao eixo. 4.3.4.8 Nos pontos inacessíveis ao rolo compressor, a compactação deve ser feita com rolos vibratórios portáteis.
5.2.5 Verificar o grau de compactação da camada acabada
a cada 100m. No caso de pavimentação urbana, verificar o grau de compactação, a cada 60m, obedecendo sempre à ordem: borda esquerda, eixo,borda direita, eixo, borda esquerda, etc., a 60cm da borda.
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5.2.6 Verificar a espessura final da camada compactada a
GC = grau de compactação
cada 20m. Esta verificação deve ser feita a 60cm das bordas do pavimento e no eixo.
X = média aritmética dos graus de compactação
6 Aceitação e rejeição
S = desvio-padrão
A camada deve atender às seguintes condições:
N = número de valores do grau de compactação
6.1 A largura da plataforma não deve diferir de ± 10cm da largura especificada no projeto.
t0,80 = coeficiente da distribuição de Student (ver Tabela)
6.2 Em qualquer ponto, a espessura não pode diferir de ± 10% da espessura especificada no projeto.
Tabela - Valores do coeficiente da distribuição de Student (t)
6.3 As cotas não podem diferir de ± 2cm das cotas de projeto.
n
t 0,80
6.4 A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder 1,5cm, quando verificada com régua de 3,0m apoiada sobre a camada acabada ou por intermédio de cordéis apoiados sobre piquetes laterais à pista.
32
0,842
30
0,854
25
0,857
20
0,861
18
0,863
15
0,868
12
0,876
10
0,883
9
0,889
8
0,896
7
0,906
6
0,920
6.5 O grau de compactação deve ser de, no mínimo, 100% para a energia de projeto. 6.5.1 Em rodovias, caso a condição de 6.5 não seja
atendida, pode-se aceitar o serviço, admitindo-se uma distribuição “t” com um grau de confiança de 80%.
X - ts ¯ GC Onde: X=
Ý Xi N
S=
Ý ( X - Xi ) 2 N